Questõessobre História da América Latina

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PUC - RJ 2018, PUC - RJ 2018 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, História da América Latina

Sobre a conquista e a ocupação da América pelos espanhóis, no século XVI, podemos afirmar que este processo

A
contribuiu para o crescimento demográfico da população indígena, concentrada nas regiões de extração de ouro e prata.
B
propiciou o domínio político e econômico dos criollos que detinham o monopólio do comércio com a metrópole.
C
conduziu ao início do monopólio das Companhias de Comércio sobre a circulação de mercadorias e desestimulou a economia da metrópole.
D
levou à submissão das populações indígenas através dos sistemas de encomienda e mita que os reduzia à servidão permanente ou temporária.
E
impôs a assinatura de tratados que regulamentavam as formas de convivência entre os indígenas e os conquistadores espanhóis.
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FAMEMA 2016 - História - História da América Latina

    A instabilidade social e política do Terceiro Mundo era evidente para os EUA, protetores do status quo global, que a identificavam com o comunismo soviético. Quase desde o início da Guerra Fria, os EUA partiram para combater esse perigo por todos os meios, desde a ajuda econômica e a propaganda ideológica até a guerra maior, passando pela subversão militar oficial e não oficial.

                                                                 (Eric Hobsbawm. Era dos extremos, 1995. Adaptado.)



Durante as décadas de 1960 e 1970, setores sociais de países da América Latina combateram “esse perigo” por meio de

A
guerrilhas financiadas pelo governo soviético, que promoveram a implantação de regimes comunistas em boa parte do continente.
B
governos populistas, que se legitimaram em eleições fraudulentas e adotaram medidas modernizantes ao romper relações com os EUA.
C
empréstimos oriundos da União Europeia, que visaram à melhoria das condições sociais nos países mais pobres do continente.
D
golpes que estabeleceram ditaduras militares e privaram os cidadãos de parte de seus direitos, às vezes com apoio explícito dos EUA.
E
campanhas publicitárias que mostraram os progressos dos países do bloco socialista e criticaram o modelo econômico estadunidense.
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IF-RS 2016 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, História da América Latina

Assinale a alternativa que melhor caracteriza as causas da independência das colônias latino-americanas.

A
A independência das colônias latino-americanas insere-se no processo de enfraquecimento das metrópoles ibéricas face ao crescimento industrial da Inglaterra e França e o crescimento, por parte das elites latino-americanas, da insatisfação com o modelo de exploração colonial.
B
A independência das colônias latino-americanas insere-se no processo de enfraquecimento das metrópoles ibéricas face ao crescimento industrial da Inglaterra e Holanda e o crescimento, por parte das elites latino-americanas, da insatisfação com o modelo de industrialização imposto pelos ibéricos.
C
A independência das colônias latino-americanas teve como exclusiva causa a insatisfação desta região com o modelo de industrialização imposto pelos ibéricos.
D
A independência das colônias latino-americanas teve como única causa o enfraquecimento das metrópoles ibéricas face ao crescimento industrial da Inglaterra e França.
E
A independência das colônias latino-americanas insere-se no contexto do Renascimento Cultural, onde a valorização do antropocentrismo proporcionou à sociedade uma concepção descentralizada da política, levando à perda de poder por parte das metrópoles ibéricas e, consequente, consolidação do poder na América nas mãos das elites industriais.
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Univap 2016 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, História da América Latina

No século XVI, um debate entre dois religiosos europeus indicava duas maneiras de compreender os indígenas das Américas. Um desses religiosos defendia a “guerra justa” contra os gentios; já, o outro defendia a pacificação e a evangelização dos ameríndios. Foram eles, respectivamente:

A
Pedro Fernandes Sardinha e Manoel da Nóbrega.
B
Juan Ginés de Sepúlveda e Bartolomeu de Las Casas.
C
Eduardo Viveiros de Castro e Philippe Descola.
D
José de Anchieta e Antônio Raposo Tavares.
E
Pero Magalhães Gândavo e Américo Vespúcio.
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IF Sul - MG 2017 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, História da América Latina

Observe o quadro abaixo: 

Abolição da Escravidão:
Equador                       1821 
Chile                             1823
México                         1829
Bolívia                         1831
Império Britânico     1833
Uruguai                   1842
Argentina                 1843
Estados Unidos        1865
Cuba                         1886
Brasil                           1888

Fonte: VAINFAS, Ronaldo e outros. História. São Paulo: Saraiva, 2013, v. 2, p. 192, modificado.

Levando em conta as informações indicadas no quadro acima, com a cronologia da abolição da escravidão em diversos países nos anos oitocentos, e considerando ainda a história geral do processo abolicionista ao longo dos séculos XIX e XX, compreende-se que:

A
países com forte presença de escravidão retardaram seus processos abolicionistas no século XIX.
B
pressões inglesas foram decisivas na abolição da escravidão nos Estados Unidos.
C
Uruguai, Bolívia e Cuba deveram seus processos abolicionistas à ideologia bolivariana de suas elites antiescravistas.
D
o Brasil foi o último país do mundo a abolir a escravidão.
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EINSTEIN 2017 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, História da América Latina

“O véu já foi rasgado, já vimos a luz, e querem nos devolver às trevas: romperam-se os grilhões, já fomos livres, e nossos inimigos pretendem novamente nos escravizar [...] Eu desejo, mais do que qualquer outro, ver formar-se na América a maior nação do mundo, menos por sua extensão e riqueza do que por sua liberdade e glória. [...]


O texto é parte da Carta da Jamaica, escrita por Bolívar em 1815. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o contexto no qual foi escrita e as ideias que a inspiraram:

A
Aproveitando a conjuntura europeia transformada pelo Bloqueio Continental e pela derrota da Espanha frente aos ingleses, Bolívar e outros líderes latino-americanos reuniram-se na atual Colômbia e dirigiram exércitos inspirados pelas ideias nativistas e indigenistas contra as tropas espanholas.
B
Motivados pela expansão napoleônica, os “Libertadores da América” aproveitaram o enfraquecimento dos laços coloniais com a Espanha, governada por José Bonaparte, e o fortalecimento da Inglaterra, para realizar guerras de independência inspiradas por ideias liberais e socialistas. 
C
 Com a derrota de Napoleão e a volta de Fernando VII ao poder, a Espanha desenvolveu forte ofensiva militar contra as forças independentistas hispano-americanas. Movido por ideais iluministas e unitaristas, Bolívar liderou o vitorioso movimento de independência de regiões correspondentes hoje à Colômbia, Venezuela e Bolívia.
D
Reafirmando a independência da Colômbia e da Bolívia, conquistadas em 1810, e questionadas pelo Congresso de Viena depois da derrota de Napoleão, Bolívar liderou novamente exércitos compostos por criollos e indígenas para libertar a Venezuela, orientado por ideais nacionalistas e iluministas.
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IF-RS 2018 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, História da América Latina

Entre 1791 e 1804, uma das colônias francesas no Novo Mundo, Saint Domingue (Haiti), passou por um processo marcado pela reação contra a dominação de uma elite branca que resultou na sua independência e na abolição da escravidão.


Sobre este fato, é correto afirmar.

I - A chegada de Napoleão Bonaparte ao poder foi um grande estímulo aos revoltosos, pois o novo governo da França aboliu definitivamente a escravidão em todos os domínios franceses nas Américas (1802).

II - A eliminação dos dominadores brancos e o protagonismo de escravos, libertos e quilombolas foi motivo de grande preocupação entre as sociedades escravistas das Américas. Temia-se a “haitinização”, ou seja, que a revolta se espalhasse e colocasse em xeque a manutenção da instituição escravista em toda a região.

III - A Revolução do Haiti foi um dos inúmeros casos nas Américas em que o rompimento do domínio colonial esteve associado à abolição da escravidão.

IV - Após unir-se aos revolucionários, entre 1794 e 1802, o liberto François Dominique Toussaint (“Toussaint L’Ouverture”) foi a principal autoridade da ilha. Depois da sua captura e deportação para a França, o exescravo Jean-Jacques Dessalines assumiu a liderança dos revoltosos que proclamaram a Independência do Haiti em 1804.


Quais estão corretas?

A
I e II.
B
I e III.
C
II e III.
D
II e IV.
E
I, II, III e IV.
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UFC 2010 - História - Guerra Fria e as ditaduras militares, História da América Latina

As ditaduras na América- Latina, entre as quais se inclui a do Brasil, foi apoiada:

A
por Cuba.
B
pela França.
C
pela União Soviética.
D
pelos Estados Unidos.
E
pelos países asiáticos. 
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UFC 2020 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, História do Brasil, História da América Latina, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

No Brasil, a opção em discutir a abolição da escravatura, pela via da lei, buscava evitar o modelo de revolução ocorrido no(a):

A
Haiti.
B
França.
C
Paraguai.
D
Colômbia.
E
Estados Unidos.
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CÁSPER LÍBERO 2012 - História - República Autoritária : 1964- 1984, Guerra Fria e as ditaduras militares, História do Brasil, História da América Latina

O recurso do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, reconhecido como responsável por praticar torturas no período do regime militar, foi negado por unanimidade pela 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo nesta terça-feira (14). O coronel Brilhante Ustra comandou o Doi-Codi (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna), em São Paulo, no período de 29 de setembro de 1970 a 23 de janeiro de 1974. Em 1972 Maria Teles, o marido, Cesar Teles e a irmã Crimeia foram presos e torturados no Doi-Codi. Os filhos do casal também ficaram em poder dos militares. (Jornal do Brasil on-line, 21/10/2012). A notícia acima e os fatos a que ela se refere permitem a identificação de uma característica não só da ditadura militar vigente no Brasil durante a década de 1970, mas também da ditadura que vigorou em países como Chile e Argentina, a saber:

A
a extensa participação de agentes do governo em práticas criminosas que o próprio Estado acobertava.
B
o incentivo que tais regimes promoviam para que cidadãos comuns denunciassem abusos cometidos por seus agentes.
C
a prática efetiva da guarda, pelo Estado, de filhos de presos políticos, que seriam tutelados até que seus pais terminassem de cumprir suas detenções.
D
a legalização jurídica da tortura, vista como instrumento técnico imprescindível à extração de informações acerca de condutas criminais.
E
o combate à tortura realizado pelas instâncias jurídicas desses países durante a vigência de tais regimes, estabelecendo conflitos de jurisdição entre poderes nacionais.
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CÁSPER LÍBERO 2012 - História - História da América Latina, América Latina na segunda metade do século XX: revoluções, transformações e permanências




A foto reproduzida ao lado, feita pelo fotógrafo cubano Alberto Korda, em 1960, retrata em primeiro plano o líder revolucionário Ernesto “Che” Guevara. Pode-se dizer que tal imagem:

A
integrou o esforço do regime cubano por converter Guevara em um herói oficial da Revolução, à frente de Fidel Castro.
B
é puramente jornalística, relacionada às primeiras tentativas de criação de uma imprensa livre em Cuba.
C
documenta uma falsificação, pois, em 1960, Guevara já tinha sido morto por forças militares norte-americanas.
D
tornou-se conhecida em escala mundial apenas após sua apropriação por uma grande empresa de moda, que a utilizou para fins mercadológicos.
E
converteu-se, uma vez adaptada, em um símbolo de utopias políticas revolucionárias da segunda metade do século XX.
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FAMEMA 2018 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, História da América Latina, Civilizações Pré-Colombianas: Maias, Aztecas e Incas

   A varíola cruzou pela primeira vez o oceano Atlântico, chegando, especificamente, à ilha Hispaniola no final de 1518 ou início de 1519. Durante os quatro séculos seguintes, a doença desempenhou um papel tão essencial quanto a pólvora no avanço do imperialismo branco do ultramar – um papel talvez até mais importante, pois os indígenas acabaram voltando o mosquete, e depois o rifle, contra os invasores, mas a varíola pouquíssimas vezes lutou do lado dos primeiros habitantes.


                                 (Alfred W. Crosby. Imperialismo ecológico: a expansão biológica da Europa, 900-1900, 2011. Adaptado.)


Depreende-se do excerto que

A
o uso de armas de fogo foi o fator principal da vitória dos ameríndios sobre os europeus.
B
a vulnerabilidade dos europeus decorreu da tecnologia bélica dos ameríndios.
C
o controle sobre o avanço da varíola trazida pelos europeus fortaleceu os ameríndios.
D
a suscetibilidade dos ameríndios a novas doenças facilitou o domínio dos europeus.
E
a passividade dos ameríndios diante da conquista europeia consolidou a colonização.
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UECE 2012 - História - Construção dos Estados Liberais na América Hispânica : século XIX, História da América Latina

“Entre 1838 e 1901, a U. S. Navy realizou 12 (doze) viagens para a América Latina, as quais foram documentadas pelos comandantes dos navios, por meio de narrativas, relatos e diários de viagens. Esse aparato discursivo teve ampla circulação entre a Europa e as Américas, especialmente entre as associações científicas e academias militares.”

JUNQUEIRA, Mary A. Ciência, técnica e as expedições da marinha de guerra norte-americana, U.S. Navy, em direção à América Latina (1838- 1901). In: Varia História. v.23 n.38. Belo Horizonte jul./dez. 2007. p. 334-349.


Segundo a autora, as viagens da Marinha Americana à América Latina

A
puderam estabelecer redes de relações e intercâmbios variados, em um mundo que se tornava mais e mais interconectado.
B
tiveram interesses vários, sobretudo para propor a criação de narrativas e romances sobre a América Latina.
C
criaram associações científicas e academias militares em diferentes localidades da América Latina.
D
foram atividades isoladas e, apesar da repercussão inicial, o interesse americano nas viagens continuou no decorrer do século XX.
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UECE 2012 - História - História da América Latina, América Latina na segunda metade do século XX: revoluções, transformações e permanências

Augusto Pinochet ascendeu ao poder no Chile, por meio de um golpe de estado. Dirigiu o país autoritariamente de 1973 até 1990. Seus opositores foram arbitrariamente presos, torturados e muitas pessoas ainda hoje estão desaparecidas, dentre elas, militantes dos partidos comunista, socialista e democrata cristão, bem como acadêmicos, artistas, religiosos, estudantes, operários, etc. Sobre Pinochet é correto afirmar-se que

A
ao afastar-se do poder, foi severamente punido e processado pelos delitos cometidos, graças à atuação da política de reconciliação nacional chilena e à Convenção Internacional pelos Direitos Humanos.
B
em março de 1990, conseguiu salvo conduto para terminar os seus dias exilado na Espanha, mas manteve um status de chefe de estado e, ao mesmo tempo, comandante supremo no Chile.
C
foi preso e processado em Londres em 1998, por representantes da Anistia Internacional e outras organizações, acusado por violações dos direitos humanos, crimes contra a humanidade, conspiração e tortura.
D
foi morto no Palácio da Moeda, pouco antes de cair nas mãos do Exército que conduziu o governo no período de transição da ditadura para a democracia.
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IF-GO 2012 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil, História da América Latina

“Os ibéricos trouxeram para a América sua própria concepção de mundo. (...) Os hábitos e costumes dos indígenas foram vistos e julgados a partir da visão de mundo do europeu, por isso foram considerados como inferiores e expressão da infrahumanidade, e assim, destinados por natureza a servir os seus novos senhores”.

Adaptação de (ZEA, Leopoldo. 12 de Octubre de 1492¿Descubrimiento o Encubrimiento? In: ZEA, Leopoldo. El Desubrimiento de América y su sentido Actual. México: Tierra Firme, 1989. Adaptado)

Com base nas afirmações de Leopoldo Zea, assinale a alternativa correta.

A
A visão cultural-religiosa dos espanhóis e portugueses pouco influenciou nas relações de trabalho na América colonial espanhola.
B
Os indígenas das terras portuguesas tiveram, desde o início da colonização, tratamento diferenciado, pois no Brasil os índios nunca foram escravos. O trabalho escravo era totalmente feito por negros vindos da África.
C
Negros e índios tiveram o mesmo destino na América portuguesa. Ambos foram vistos como seres inferiores e por isso escravizados oficialmente até 1888.
D
A visão religiosa cristã dos espanhóis e portugueses justificou a exploração dos indígenas. A concepção cultural-religiosa dos indígenas, que foi tida como selvagem, justificou sua subjugação ao modelo de mundo europeu, impondo-lhes o trabalho forçado em um sistema de produção que lhes era completamente alheio.
E
Não havia diferença entre o escravismo na antiguidade e o escravismo colonial no Brasil, pois, historicamente, o modo de produção escravista e capitalista não tinha diferença.
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Unimontes - MG 2018 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, História da América Latina

Leia o texto a seguir:

“As temperaturas glaciais do campo aberto alternavam-se com os calores infernais do fundo da montanha. Os índios entravam nas profundidades, e ordinariamente eram retirados mortos ou com cabeças e pernas quebradas, e nos engenhos todo o dia se machucam. Os mitayos retiravam o minério com a ponta de uma barra e o carregavam nas costas, por escadas, à luz de uma vela [...]. A mita era uma máquina de triturar índios. O emprego do mercúrio para a extração de prata por amálgama envenenava tanto ou mais do que os gases tóxicos do ventre da terra. Fazia cair o cabelo, os dentes e provocava tremores incontroláveis.” Fonte: GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. RJ: Paz e Terra, 1989, p. 52.

Sobre o trabalho compulsório na América Espanhola, pode-se afirmar que:

A
A mita era uma forma de trabalho trazida exclusivamente pelos espanhóis, tornando-se um modelo de trabalho escravo que passou a ser amplamente utilizado por outras metrópoles em suas respectivas colônias.
B
A mita era uma forma de exploração empregada na América Espanhola e consistia no direito da Coroa de utilizar o trabalho forçado dos nativos e, em troca, os espanhóis deveriam proporcionar uma educação cristã aos indígenas.
C
A mita era um trabalho compulsório realizado próximo às comunidades indígenas, logo, apesar de ser um trabalho extremamente insalubre, proporcionou forte integração entre colonizados e colonizadores.
D
A mita, também conhecida como repartimiento, era um regime de trabalho forçado no qual os nativos recebiam baixa remuneração, que os obrigava a permanecer nas minas, apesar das péssimas condições de trabalho.
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UFPR 2019 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil, História da América Latina, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Considere o texto abaixo:


A emancipação fora conseguida num contexto de violência generalizada, que causara a morte de centenas de milhares de pessoas, em especial na Colômbia, na Venezuela, no México e no Haiti. Os países que sofreram menos baixas foram Brasil, Equador, Paraguai e os da América Central. Os sofrimentos da população foram agravados pelos deslocamentos, como o “êxodo oriental” no Uruguai em 1811 e a fuga em massa dos partidários da independência do Chile, que tiveram de emigrar de Concepción para Santiago em 1817.


(DEL POZO, José. História da América Latina e do Caribe: dos processos de independência aos dias atuais. Trad. Ricardo Rosenbusch. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2009, p. 41.)


Considerando as informações do trecho acima, os conhecimentos sobre o contexto histórico e os aspectos sociais e políticos da independência dos países latino-americanos e do Caribe, é correto afirmar: 

A
As políticas liberais que surgiram na década de 1850, no processo de consolidação das independências, favoreceram a aquisição de terras pelas comunidades indígenas.
B
Líderes políticos como Bolívar e Bernardo O’Higgins, entre outros, passaram a apoiar a independência do Brasil em 1822, e, sobretudo, incentivaram a instauração do regime monárquico
C
A participação das mulheres nos processos de independência assumiu somente o papel atribuído a elas nesse tipo de conflito, como o de preparar comida para as tropas e cuidar dos feridos.
D
Com o fim dos conflitos, os países emancipados da região saldaram as pesadas dívidas que contraíram com os bancos ingleses
E
Somente Cuba e Porto Rico não se emanciparam, permanecendo como colônias espanholas até 1898.
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FAMEMA 2019 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, História da América Latina

Observe as obras que representaram, posteriormente aos fatos, os processos de independência da Venezuela e do Brasil.

Nessas representações, pode-se observar

A
o caráter elitista dos movimentos emancipatórios.
B
a influência das ideias liberais vindas da Europa.
C
o uso de tropas coloniais com participação popular.
D
o exemplo da independência norte-americana.
E
a negociação diplomática com as metrópoles.
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Esamc 2014 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo, História da América Latina, Civilizações Pré-Colombianas: Maias, Aztecas e Incas

Os fragmentos abaixo tratam da conquista europeia sobre a América. Leia-os para responder a questão.


Nunca fizemos mal algum ao homem branco; não queremos isso... Desejamos ser amigos do homem branco... Os búfalos estão diminuindo depressa. Os antílopes, que eram muitos há poucos anos, agora são poucos. Quando morrerem todos, ficaremos famintos; vamos querer algo para comer e seremos obrigados a ir ao forte. Seus jovens não devem atirar em nós; em toda parte onde nos veem, atiram e [por isto] atiramos neles.
(Carta do chefe cheyenneTonkahaska (Touro Alto) ao general do exército dos EUA Winfield Scott Hancock, de 1866. In____BROWN, Dee. Enterrem meu coração na curva do rio. SP: Melhoramentos, 1970, p. 113.)


Não só para Cortez, como também para os demais conquistadores cronistas espanhóis, a razão da vitória sobre os mexicas era muito clara: haviam triunfado porque eram cristãos e seguiam o único e verdadeiro Deus. A guerra de conquista foi uma guerra religiosa em que Deus venceu o demônio adorado pelos indígenas. Além disso, os espanhóis atribuíram seu triunfo à superioridade da cultura europeia sobre a mesoamericana. Eles eram pessoas melhores e, por isso, mereciam dominar os mexicas.
(MORAIS, Marcus Vinícius de. Hernán Cortez – civilizador ou genocida? SP: Contexto, 2011, p. 126.)


De acordo com o conteúdo dos fragmentos, podemos identificar sua ideia principal na seguinte alternativa:

A
A religião cristã, mais evoluída, e a superioridade militar dos europeus, além da falta de organização política e da ausência de padrões religiosos dos americanos, garantiram sua conquista sobre a América.
B
A violência dos nativos do Norte e a recusa dos do Centro da América em aceitar o verdadeiro Deus, podem ser apontadas como justificativas para a conquista europeia sobre o Continente.
C
Independente da região onde tenha acontecido o contato e de quem fossem os europeus, podemos notar o desrespeito à cultura dos nativos americanos por parte dos conquistadores.
D
A associação entre os nativos das várias partes do Continente americano na luta contra o domínio europeu acabou por exigir dos conquistadores uma ação militar mais violenta, levando à sua vitória.
E
Apesar de aparentemente violenta, a conquista dos europeus sobre a América apresentou um caráter fundamentalmente cultural, por meio da agregação dos nativos a seus padrões.
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IF-BA 2012 - História - Construção dos Estados Liberais na América Hispânica : século XIX, História da América Latina



Publicado em 1865 como propaganda da guerra do Paraguai, o cartaz acima reflete a defesa do conflito por membros da elite intelectual, que apresentava, entre outros, o argumento de que o presidente do Paraguai, Solano Lopes

A
ameaçou a soberania brasileira ao tentar incorporar territórios na região nordeste do país.
B
criou a Confederação do Prata, aliando-se à Argentina e ao Uruguai contra os interesses econômicos do Brasil.
C
rompeu as relações comerciais com o Brasil, prejudicando a exportação brasileira, que dependia do mercado paraguaio.
D
invadiu e conquistou áreas territoriais brasileiras na região do Mato Grosso, para garantir a construção do Grande Paraguai.
E
estabeleceu regras para assegurar a livre navegação na bacia do Prata, que prejudicavam o monopólio brasileiro na região.