Questõessobre Histórico

1
1
Foram encontradas 67 questões
ac9327ad-57
ENEM 2021 - Geografia - Industrialização, Indústria brasileira, Histórico

    Nos setores mais altamente desenvolvidos da sociedade contemporânea, o transplante de necessidades sociais para individuais é de tal modo eficaz que a diferença entre elas parece puramente teórica. As criaturas se reconhecem em suas mercadorias; encontram sua alma em seu automóvel, casa em patamares, utensílios de cozinha.

MARCUSE, H. A ideologia da sociedade industrial: o homem unidimensional.
Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

O texto indica que, no capitalismo, a satisfação dos desejos pessoais é influenciada por

A
políticas estatais de divulgação.
B
incentivos controlados de consumo.
C
prescrições coletivas de organização.
D
mecanismos subjetivos de identificação.
E
repressões racionalizadas do narcisismo.
e4ec00bb-0b
UECE 2021 - Geografia - Industrialização, Histórico

Os avanços tecnológicos e industriais, ocorridos durante o século XX, trouxeram mudanças significativas na relação entre os homens, e entre o homem e a natureza. Considerando o resultado dessas transformações, assinale a afirmação verdadeira.

A
Na década de 1970, o ambientalismo se disseminou pelo mundo, surgindo grupos influentes de ativistas, como o Greenpeace e o WWF.
B
Desenvolveram-se movimentos antiambientalistas contrários ao avanço da tecnologia e favoráveis a uma vida menos industrializada.
C
Apesar do apelo popular do tema, organismos internacionais como a ONU não desenvolveram ações para a proteção do meio ambiente.
D
O desenvolvimento das preocupações sobre o meio ambiente não impactou as atividades de nenhuma das grandes empresas mundiais.
cc5914d9-03
UEA 2018 - Geografia - Industrialização, Histórico

A Segunda Revolução Industrial, ao longo da segunda metade do século XIX, apresentou um marco que determinou os novos paradigmas do sistema socioeconômico capitalista. Esse marco foi

A
a difusão do meio técnico-científico-informacional.
B
a acumulação primitiva de capitais.
C
a disseminação do trabalho assalariado.
D
a utilização do petróleo e da eletricidade.
E
a expansão das multinacionais e dos monopólios.
6803a9b6-7c
ENEM 2020 - Geografia - Industrialização, Histórico

Com a retração do binômio taylorismo/fordismo, vem ocorrendo uma redução do proletariado industrial, fabril, tradicional, manual, estável e especializado, herdeiro da era da indústria verticalizada do tipo taylorista e fordista. Esse proletariado vem diminuindo com a reestruturação produtiva do capital, dando lugar a formas mais desregulamentadas de trabalho, reduzindo fortemente o conjunto de trabalhadores estáveis por meio de empregos formais.

ANTUNES, R. O caracol e sua concha: ensaio sobre a nova morfologia do trabalho.
São Paulo: Boitempo, 2005.

Uma nova característica dos trabalhadores requerida pelas mudanças apresentadas no texto é o(a)

A
formação em nível superior.
B
registro em organização sindical.
C
experiência profissional comprovada.
D
flexibilidade no exercício da ocupação.
E
obediência às normas de segurança laboral.
61ec8c0d-76
UNIVESP 2017 - Geografia - Industrialização, Histórico

Dentre os problemas físicos aos quais os trabalhadores estão expostos, alguns dos que mais chamam a atenção são as Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT). Com o advento da Revolução Industrial, as novas funções exercidas pelos trabalhadores estavam em desacordo com as suas capacidades físicas. As inovações tecnológicas, por sua vez, agravaram esse quadro, principalmente com o surgimento de um modelo de produção denominado Fordismo.

O Fordismo se caracteriza pela

A
automação total do trabalho, deixando para os robôs as tarefas extenuantes e repetitivas.
B
adoção de horários flexíveis para os trabalhadores e ausência de estoque inicial.
C
valorização da criatividade dos operários e de sua saúde física e mental.
D
especialização do trabalhador, que ficou responsável pela realização de poucas e repetidas tarefas.
E
existência de células de trabalho, do uso do Kanban e de equipes responsáveis por todo o processo de produção.
539dc12a-dc
FAMEMA 2016 - Geografia - Industrialização, Histórico

    Nassau Senior, economista de renome, passou por Manchester em 1837, e assim descreveu o que viu: “Num lugar encontramos toda uma rua seguindo o curso de um canal, porque dessa forma era possível conseguir porões mais profundos, sem o custo de escavações, porões destinados não ao armazenamento de mercadorias ou de lixo, mas à residência de seres humanos. Nenhuma das casas dessa rua esteve isenta do cólera”.

    A média de vida era determinada pelo lugar onde se morava – segundo o relatório do Dr. P. H. Holland, que realizou uma investigação num subúrbio de Manchester, em 1844. “Quando verificamos ser a taxa de mortalidade quatro vezes maior em algumas ruas do que em outras, e duas vezes maior em grupos de ruas do que em outros, não podemos deixar de concluir que multidões de nossos irmãos, centenas de vizinhos próximos, são anualmente destruídos por falta das precauções mais simples”.

(Leo Huberman. História da riqueza do homem, 1986. Adaptado.)


O relatório alude

A
aos efeitos sociais da industrialização, com a formação de bairros operários onde as condições de habitação e higiene eram precárias.
B
às causas das epidemias nas áreas rurais da Inglaterra, devido à concentração dos camponeses em aldeias sob condições degradantes.
C
aos ideais do socialismo científico, que formulava críticas à organização industrial da produção, mas não oferecia meios práticos de mudança.
D
aos resultados do planejamento urbano das metrópoles, cujo objetivo principal foi integrar socialmente a população trabalhadora das periferias.
E
aos motivos da distribuição de renda na economia britânica, devido ao aumento da massa salarial e da produtividade proporcionada pelas fábricas.
3ccb0418-b5
IF Sul - MG 2017 - Geografia - Industrialização, Histórico

O modo de produção industrial “flexível” que substituiu o modo de produção Fordista recebeu o nome de Toyotismo, porque começou a ser desenvolvido na fábrica da Toyota Motor. O Toyotismo constitui-se em um novo modelo de produção econômica que utiliza equipamentos tecnologicamente mais avançados, evita o desperdício e promove novas relações de trabalho nas fábricas.

Assinale a alternativa que corresponde ao Toyotismo:

A
A prática da terceirização da mão de obra menos qualificada a fim de obter economia no pagamento dos salários e aumento dos lucros.
B
A produção de carros em série, com a criação de grandes estoques, tornando-os mais baratos ao consumo.
C
Adoção da esteira rolante, divisão do trabalho e repetição das tarefas no ritmo das máquinas.
D
Alienação do trabalho, uma vez que o operário não conhece todo o processo de produção.
ebf05739-dc
FAMEMA 2017 - Geografia - Industrialização, Histórico

No século XIX, o movimento mais amplo é a Revolução Industrial, cuja força-motora é a Grã-Bretanha, que passa a ocupar, sem o menor esforço, o lugar da Espanha e de Portugal na América do Sul, tanto para escoar seus produtos industriais como para controlar os circuitos comerciais. Os novos Estados endividam-se para comprar as maravilhas da indústria inglesa e os ingleses contentam-se em fazer negócios. Em Cuba, as companhias norte-americanas apropriam- -se das terras açucareiras. Pouco depois, as planícies da América Central são atacadas: está nascendo o império bananeiro, controlado por Boston.

                                                  (Marc Ferro. Histórias das colonizações, 1996. Adaptado.)

O excerto alude

A
à crise da política colonialista de Portugal e Espanha, marcada pelo liberalismo, diante do triunfo de práticas mercantilistas.
B
ao pioneirismo industrial da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos, financiado pelos lucros do monopólio sobre suas colônias sul-americanas.
C
ao imperialismo britânico e estadunidense na América Latina, baseado nas relações mercantis e na intervenção militar.
D
à política de boa vizinhança estadunidense, responsável por sua hegemonia econômica na América Latina em prejuízo dos países ibéricos.
E
ao processo de emancipação das Américas Espanhola e Portuguesa, com a intervenção militar britânica e estadunidense no continente.
ce28a9b3-b8
UECE 2012 - Geografia - Industrialização, Histórico

“Hoje é evidente que a Era de Ouro pertenceu essencialmente aos países capitalistas desenvolvidos (...).”

HOBSBAWN, Eric. Era dos extremos: o breve século XX;
1914-1991. São Paulo, Companhia das Letras, 2a Edição
1995.

A afirmação feita por um dos maiores intelectuais do nosso tempo refere-se ao período que se inicia após a Segunda Guerra Mundial e se estende até o final do século XX. Considerando esta janela na linha do tempo, analise as afirmações sobre as características do capitalismo.

I. Neste espaço temporal houve uma reestruturação do capitalismo, notada a partir do avanço da globalização e da internacionalização da economia.

II. A industrialização neste período proporcionou o aumento gradual do campesinato, esvaziando as cidades e aumentando o número de pessoas no campo, fortalecendo a agroindústria.

III. O processo de produção inicialmente baseado no fordismo levou a sociedade a uma padronização da tecnologia e ao consumo de forma global.

Está correto o que se afirma apenas em

A
I.
B
II e III.
C
II.
D
I e III.
3ab859d3-b2
FATEC 2018 - Geografia - Industrialização, Histórico

Leia o texto.


Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial (FEM), escreveu, em artigo publicado na “Foreign Affairs”, que:


A 1a revolução industrial usou água e vapor para mecanizar a produção entre o meio do século XVIII e o meio do século XIX.


A 2a revolução industrial usou a eletricidade para criar produção em massa a partir do meio do século XIX.


A 3a revolução industrial usou os eletrônicos e a tecnologia da informação para automatizar a produção na segunda metade do século XX.


Agora, no século XXI, a 4a revolução industrial é caracterizada pela fusão de tecnologias entre as esferas física, digital e biológica.


https://tinyurl.com/y72sm8v5> Acesso em: 17.09.2018. Adaptado.


De acordo com a tendência expressa no texto, a última revolução industrial citada pelo autor caracteriza-se por

A
redes aéreas de comunicação e pela intensifiação do uso do fordismo.
B
viagens interespaciais e pelo grande emprego de carvão mineral.
C
cabeamento telegráfico submarino e pela adoção do taylorismo.
D
computadores a válvula e pela utilização de linhas de produção.
E
internet móvel e pela inteligência artificial.
3a678242-b2
FATEC 2018 - Geografia - Industrialização, Histórico

Leia o texto.

Muitas invenções e descobertas dessa fase foram fruto de pesquisas científicas sistemáticas realizadas em laboratórios de universidades ou de indústrias. Os empresários passaram a investir no trabalho dos cientistas, buscando inventos que gerassem lucros.

A indústria química, por exemplo, benefiiou-se dessa aproximação, o que resultou na produção de fibras sintéticas, inseticidas, celuloide [...], borracha vulcanizada [...], corantes artificiais, adubos, explosivos [...], entre outros.

DOMINGUES, Joelza Esther. História em Documento. Imagem e texto. 8. 2ªed. São Paulo: FTD, 2013. p.192.

O texto descreve a relação entre ciência e indústria característica da

A
Revolução Agrícola Brasileira (séc. XVI).
B
Revolução Agrícola Europeia (séc. XII–XIII).
C
Primeira Revolução Industrial (séc. XVIII).
D
Segunda Revolução Industrial (séc. XIX–XX).
E
Terceira Revolução Industrial (séc. XXI).
e02073d0-f4
UEG 2019 - Geografia - Industrialização, Histórico

Um bom exemplo de como a indústria estimulou a urbanização pode ser verificado na própria Inglaterra do século XIX. Em 1800, apenas 25% da população desse país era urbana. Um século depois, com o crescimento da industrialização, 75% dos ingleses já moravam nas cidades. Esse processo se reproduziu mundialmente; em alguns países de forma imediata, e em outros tardiamente.

ALBUQUERQUE, Maria Adailza Martins. Geografia sociedade e cotidiano: fundamentos, volume I, 3. ed. São Paulo: Escala Educacional, 2013, p. 256.

Sobre essa relação entre industrialização e urbanização, tem se que:

A
após a Segunda Guerra Mundial acentuou-se o processo de desconcentração industrial, quando as indústrias abandonaram áreas tradicionais nas grandes cidades e deslocaram-se para outras localidades.
B
a produção em larga escala resultante do processo de industrialização permitiu a expansão das atividades agrícolas e uma maior distribuição da população urbana para o espaço rural.
C
os primeiros núcleos urbanos surgiram em virtude da instalação de pequenas indústrias, denominadas manufaturas, que necessitavam de grande quantidade de mão de obra para a produção.
D
o período relativo à industrialização dos países desenvolvidos que ocorreu após a Segunda Guerra Mundial, chamado Industrialização tardia ou retardatária, não impactou na urbanização desses países.
E
durante a Segunda Revolução Industrial, várias cidades industriais surgiram próximas às regiões carboníferas na Inglaterra, Alemanha, Rússia, França e Polônia.
2c879b3c-ea
UFPEL 2019 - Geografia - Industrialização, Histórico

Analise a imagem a seguir.

https://thumbs.dreamstime.com/br

    A imagem acima representa as quatro revoluções industriais que o mundo conhece. Analise as assertivas a seguir:
1. Se caracteriza por um conjunto de tecnologias que permitem a fusão do mundo físico, digital e biológico.
2. Se concentra na energia mecânica e nos motores a vapor. Iniciou-se no final do século XVIII sendo a mecanização da indústria têxtil um dos casos mais conhecidos.
3. Com o advento da tecnologia de informação, a informatização (computadores mainframe, computadores pessoais e a internet) entram na fábrica para automatizar tarefas mecânicas e repetitivas. Isso começa a ocorrer no século passado, a partir dos anos 1970, existindo até hoje.
4. Se caracteriza pela eletrificação da fábrica, pela utilização dos métodos científicos de produção culminando com a fábrica de produção em massa, cujo exemplo mais famoso é linha de montagem de Henry Ford em 1913.

A ordem cronológica que corresponde às Revoluções Industriais de acordo com os acontecimentos é

A
1, 2, 3 e 4.
B
2, 3, 4 e 1.
C
2, 4, 3 e 1.
D
3, 4, 2 e 1.
E
3, 2, 1 e 4
c9a8cf0d-ba
UERJ 2011 - Geografia - Industrialização, Indústria brasileira, Histórico

O município de Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro, dedica-se à moda íntima, sendo um dos quatro projetos-pilotos priorizados pelo Sebrae para servir de modelo ao desenvolvimento de iniciativas semelhantes no país.

O núcleo de Nova Friburgo, que emprega diretamente cerca de 20.000 pessoas, surgiu a partir de pequenas iniciativas de produção. Hoje, são 800 empreendimentos, agora gradativamente envolvidos em ações solidárias de mútuo desenvolvimento. Alguns deles estão reunidos em quatro consórcios exportadores.

Adaptado de http://revistapegn.globo.com

Os padrões de localização industrial vêm se alterando desde o início da Revolução Industrial, à medida que novas tecnologias e formas de gestão são desenvolvidas.

A reportagem acima exemplifica um padrão atual de localização industrial denominado:

A
Arranjo Produtivo Local
B
Zona Econômica Especial
C
Distrito Central de Negócios
D
Plataforma de Exportação Industrial
6cec7667-eb
CÁSPER LÍBERO 2009 - Geografia - Industrialização, Histórico

“Nos anos 20, Henry Ford fabricava mais de dois milhões de automóveis por ano, cada um idêntico nos mínimos detalhes ao anterior e ao próximo da linha de montagem. Certa vez, Ford comentou ironicamente que seus clientes podiam escolher qualquer cor que quisessem para seu modelo T, contanto que fosse preto. Este princípio de produtos padronizados fabricados em massa definiu a regra para a industrialização, por mais de meio século” (Jeremy Rifkin, O fim dos empregos: o declínio dos níveis dos empregos e a redução da força global de trabalho). Sobre o conceito de fordismo, é correto afirmar:

A partir da leitura do texto “De volta à condição proletária”, de Ruy Braga e Marco Aurélio Santana, responda à questão.


“Berço histórico do chamado ‘novo sindicalismo’ brasileiro, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC comemorou 50 anos de existência no último dia 12 de maio. É praticamente impossível lembrar dessa efeméride sem associá-la àquele movimento grevista do ano de 1978 que renovou o cenário político brasileiro catalisando o fim da ditadura e impulsionando a luta pela redemocratização do país por meio, principalmente, da criação do Partido dos Trabalhadores (PT) – e, posteriormente, da Central Única dos Trabalhadores (CUT). (…) Amalgamada pelo desenvolvimento industrial acelerado, pelo despotismo fabril, por condições de trabalho degradantes, pelo autoritarismo estatal e por intensos fluxos migratórios, essa ‘nova’ classe trabalhadora fordista, periférica, do ABC paulista não tardaria a contradizer os prognósticos sociológicos do início dos anos 1970. Em vez de politicamente ‘passiva’, pois carente de ‘tradições’ organizativas, ela seria militante e rebelde. (…) Contudo, como indicava a filósofa Simone Weil, ‘a condição operária muda continuamente’ (…)
As razões para o desmanche da classe mobilizada e o retorno a uma condição proletária indiferenciada são conhecidas e enlaçam processos econômicos, políticos e simbólicos. Indo do geral ao particular, parece-nos que a mundialização capitalista, tendo os mercados financeiros à frente, responde por parte substantiva dos motivos que geraram essa realidade. Nos países capitalistas avançados, após a longa transição dos anos 1970, a entrada em cena de quantidades desmedidas de capitais financeiros – na forma de fundos de pensão, fundos mútuos, seguros e fundos hedge – reconfigurou o modelo de desenvolvimento fordista que vigorava até então. Resultante da desregulamentação dos mercados de capitais e da contraonfesiva política neoliberal, somadas ao desenvolvimento das tecnologias da informação, um novo regime de acumulação financeirizado emergiu para restabelecer a lucratividade da empresas. (…)
No Brasil, a década de 1990 foi marcada por essas características. As transformações produtivas incrementaram o desemprego e degradaram o ambiente laboral, desestruturando ainda mais nosso mercado de trabalho. O aumento da concorrência entre os trabalhadores foi acompanhado pela multiplicação das formas, até então atípicas, de contratação de trabalho. (…)
Uma imagem capaz de ilustrar com nitidez o especial significado das transformações do mundo do trabalho no Brasil contemporâneo talvez seja a da ocupação que mais cresceu em termos numéricos nos anos recentes: os operários de telemarketing. Amalgamado pelos investimentos no setor de serviços, pelas privatizações, pelas tercerizações, pela rotatividade, pela informatização e pela financeirização das empresas, esse ‘infoproletariado’, carente de tradições organizativas e, portanto, despolitizado e com baixa aparição coletiva na cena pública, é a verdadeira antítese da classe mobilizada das greves de 1978”.
“De volta à condição proletária”, Ruy Braga e Marco Aurélio Santana, Revista Cult, ano 12, número 139. Texto adaptado.
A
Trata-se de um modelo de produção que, comparado à produção em massa, combina novas técnicas gerenciais e utiliza metade dos recursos humanos e materiais, com base no princípio justin-time.
B
Trata-se de uma forma específica de organização do processo de trabalho industrial que aprimorou os princípios tayloristas e introduziu novos, segundo o qual a concepção e o ritmo de produção escapam ao controle do trabalhador, que executa tarefas pré-definidas de modo repetitivo.
C
Trata-se de um modelo de produção apoiado no trabalho de equipe polivalente e concebido para extrair o máximo da capacidade elaborativa de todas as pessoas envolvidas no processo de produção do automóvel.
D
Trata-se de um modelo de engenharia cooperativa baseado na ideia de que a projeção de uma nova mercadoria depende do trabalho conjunto, sintonizado e articulado de todos os trabalhadores, durante todas as etapas: projeto, produção, distribuição, marketing e vendas.
E
Trata-se de um modelo apoiado no princípio clássico taylorista de administração científica que suprime a tradicional hierarquia gerencial pelo trabalho em equipes polivalentes, situadas diretamente na produção.
63e532b8-e3
UEM 2013, UEM 2013, UEM 2013 - Geografia - Industrialização, Histórico

A introdução da máquina nas fábricas esteve relacionada à perda de saberes herdados socialmente pelos trabalhadores.

Com a Revolução Industrial (século XVIII), os artesãos sofreram um processo de transformação das suas condições de trabalho, com a perda de conhecimentos tradicionais e a submissão à rígida disciplina da fábrica. Nesse novo ambiente, eles “só precisariam aprender a operar a máquina” (Texto adaptado de LORENSETTI, Everaldo. O surgimento da Sociologia. In: LORENSETTI, Everaldo et al. Sociologia: ensino médio. Curitiba: SEED-PR, 2006, p. 27). Com base nessa afirmação, assinale o que for correto.  
C
Certo
E
Errado
63e86f1c-e3
UEM 2013, UEM 2013, UEM 2013 - Geografia - Industrialização, Histórico

O avanço tecnológico da Revolução Industrial foi um processo que trouxe prejuízos humanos.

Com a Revolução Industrial (século XVIII), os artesãos sofreram um processo de transformação das suas condições de trabalho, com a perda de conhecimentos tradicionais e a submissão à rígida disciplina da fábrica. Nesse novo ambiente, eles “só precisariam aprender a operar a máquina” (Texto adaptado de LORENSETTI, Everaldo. O surgimento da Sociologia. In: LORENSETTI, Everaldo et al. Sociologia: ensino médio. Curitiba: SEED-PR, 2006, p. 27). Com base nessa afirmação, assinale o que for correto.  
C
Certo
E
Errado
63e0f9c8-e3
UEM 2013, UEM 2013, UEM 2013 - Geografia - Industrialização, Histórico

As inovações tecnológicas do período da Revolução Industrial levaram ao desenvolvimento intelectual dos trabalhadores das fábricas.

Com a Revolução Industrial (século XVIII), os artesãos sofreram um processo de transformação das suas condições de trabalho, com a perda de conhecimentos tradicionais e a submissão à rígida disciplina da fábrica. Nesse novo ambiente, eles “só precisariam aprender a operar a máquina” (Texto adaptado de LORENSETTI, Everaldo. O surgimento da Sociologia. In: LORENSETTI, Everaldo et al. Sociologia: ensino médio. Curitiba: SEED-PR, 2006, p. 27). Com base nessa afirmação, assinale o que for correto.  
C
Certo
E
Errado
dea101e4-de
UFSM 2016 - Geografia - Industrialização, Histórico

Relacione as informações na coluna à esquerda com os períodos da revolução industrial na coluna da direita.

1 → A expansão comercial e a ampliação da economia de mercado permitiram que a Europa acumulasse capital, que foi empregado em investimentos e mecanização da produção. A utilização do carvão e das máquinas a vapor impulsionou as indústrias têxtil, naval e siderúrgica.


2 → Atividades como a informática, a química fina, a biotecnologia e a pesquisa espacial foram criadas ou ampliadas. Os avanços tecnológicos proporcionaram precisão, rapidez de informações e facilidade de comunicação, provocando transformações no sistema capitalista.


3 → Novas invenções como geladeira, telefone, lâmpada elétrica, rádio, computador se sucederam, e grandes modificações ocorreram nas condições de vida das pessoas, na velocidade e qualidade dos transportes. Essas inovações influenciaram a aceleração do contato entre culturas e reorganização do espaço capitalista.


( ) Primeira revolução industrial.


( ) Segunda revolução industrial.


( ) Terceira revolução industrial.

A
2 – 3 – 1.
B
3 – 2 – 1.
C
1 – 2 – 3.
D
1 – 3 – 2.
E
2 – 1 – 3.
a30cc33d-e4
UFCG 2009 - Geografia - Industrialização, Histórico

Acerca da Revolução Industrial e dos impactos na produção do espaço geográfico, é INCORRETO afirmar que as imagens ao lado representam:


(MAGNOLI, Demétrio; ARAÚJO, Regina. Geografia. A construção do mundo. São Paulo: Moderna, 2005, p. 14) 

A
A sedução do novo e a ideia de progresso permeando o pensamento europeu, contribuindo, assim, para a mudança no espaço urbano com a chegada das fábricas.
B
As novas invenções que se impõem no cotidiano das pessoas com um ritmo cada vez mais rápido, alterando a relação campo-cidade.
C
O espaço e o tempo controlados pela natureza e pelas estações climáticas, contribuindo para que as indústrias se localizassem cada vez mais próximas dos rios.
D
A emergência de novos bairros residenciais, a exemplo dos bairros operários, que congregavam os trabalhadores perto das fábricas.
E
O rompimento com as antigas formas de uso do espaço para viver e morar, em que os limites eram traçados, muitas vezes, pela própria natureza.