“De fato, a corrupção é nociva, e, se não
diminuísse o bem, não seria nociva. Portanto, ou a
corrupção nada prejudica – o que não é aceitável –
ou todas as coisas que se corrompem são privadas
de algum bem. Isto não admite dúvida. Se, porém,
fossem privadas de todo o bem, deixariam
inteiramente de existir. [...]. Logo, enquanto
existem, são boas. Portanto, todas as coisas que
existem são boas, e aquele mal que eu procurava
não é uma substância, pois, se fosse substância,
seria um bem”.
HIPPONA, Agostinho. Confissões. Coleção “Os Pensadores”.
Livro VII, cap. XII, 1983. – Texto adaptado.
Sobre a questão do mal em Santo Agostinho, considere as seguintes afirmações:
I. O mal não existe sem o bem.
II. O mal diminui o bem, e vice-versa.
III. O mal absoluto pode existir.
É correto o que se afirma em
“De fato, a corrupção é nociva, e, se não
diminuísse o bem, não seria nociva. Portanto, ou a
corrupção nada prejudica – o que não é aceitável –
ou todas as coisas que se corrompem são privadas
de algum bem. Isto não admite dúvida. Se, porém,
fossem privadas de todo o bem, deixariam
inteiramente de existir. [...]. Logo, enquanto
existem, são boas. Portanto, todas as coisas que
existem são boas, e aquele mal que eu procurava
não é uma substância, pois, se fosse substância,
seria um bem”.
HIPPONA, Agostinho. Confissões. Coleção “Os Pensadores”.
Livro VII, cap. XII, 1983. – Texto adaptado.
Sobre a questão do mal em Santo Agostinho, considere as seguintes afirmações:
I. O mal não existe sem o bem.
II. O mal diminui o bem, e vice-versa.
III. O mal absoluto pode existir.
É correto o que se afirma em
A
I e III apenas.
B
I e II apenas.
C
II e III apenas.
D
I, II e III.