Questõessobre Provas da Existência Divina: Ontologia, Cosmologia e Teleologia

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UECE 2019 - Filosofia - Provas da Existência Divina: Ontologia, Cosmologia e Teleologia, A Experiência do Sagrado

“De fato, a corrupção é nociva, e, se não diminuísse o bem, não seria nociva. Portanto, ou a corrupção nada prejudica – o que não é aceitável – ou todas as coisas que se corrompem são privadas de algum bem. Isto não admite dúvida. Se, porém, fossem privadas de todo o bem, deixariam inteiramente de existir. [...]. Logo, enquanto existem, são boas. Portanto, todas as coisas que existem são boas, e aquele mal que eu procurava não é uma substância, pois, se fosse substância, seria um bem”.


HIPPONA, Agostinho. Confissões. Coleção “Os Pensadores”.
Livro VII, cap. XII, 1983. – Texto adaptado.


Sobre a questão do mal em Santo Agostinho, considere as seguintes afirmações:


I. O mal não existe sem o bem.
II. O mal diminui o bem, e vice-versa.
III. O mal absoluto pode existir.


É correto o que se afirma em

A
I e III apenas.
B
I e II apenas.
C
II e III apenas.
D
I, II e III.
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UNICENTRO 2017 - Filosofia - Provas da Existência Divina: Ontologia, Cosmologia e Teleologia, A Experiência do Sagrado

Princípio por meio do qual o indivíduo moderno coloca a si mesmo no centro dos interesses e decisões. Às certezas da fé contrapõe-se a capacidade de livre exame. Até na religião, os adeptos da Reforma defendem o acesso direto ao texto bíblico, dando a cada um o direito de interpretá-lo. Essas características sintetizam valores expressos:

A
Pelo humanismo.
B
Pelo antropocentrismo.
C
Pelo criacionismo.
D
Pela teoria da predestinação.
E
Pelo relativismo.
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UNICENTRO 2017 - Filosofia - Provas da Existência Divina: Ontologia, Cosmologia e Teleologia, A Experiência do Sagrado

O nome patrística decorre do trabalho dos padres da Igreja que, desde o século II de nossa era, elaboraram o pensamento cristão. Assinale a alternativa que apresenta, de forma CORRETA, um representante dessa filosofia.

A
Tomás de Aquino
B
Roger Bacon
C
Averróis
D
Agostinho de Hipona
E
Giordano Bruno
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CESMAC 2015 - Filosofia - Provas da Existência Divina: Ontologia, Cosmologia e Teleologia, A Experiência do Sagrado

A influência da Igreja Católica foi dominante em todas as áreas. Um dos seus teóricos mais conhecido, Santo Agostinho, defendia:

A
o relativismo cultural que incentivava a existência de diferentes maneiras de se exercer a crença em Deus.
B
as ideias de Aristóteles fundadas no Realismo e na mitologia existente na Grécia.
C
o fim do monoteísmo, com adoção de uma religião que aceitasse a multiplicidade de credos e afirmasse a liberdade de expressão.
D
as reflexões de Platão, que são fundamentais para uma parte significativa do pensamento católico.
E
a crença no pecado original, sem, contudo, aceitar a predestinação e a onipotência divina.
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UEM 2010 - Filosofia - Provas da Existência Divina: Ontologia, Cosmologia e Teleologia, A Experiência do Sagrado

Santo Agostinho acreditava que a verdadeira felicidade consiste em se distanciar dos prazeres mundanos para poder encontrar a beatitude na união com Deus.

O tema felicidade aparece na história da Filosofia em muitos momentos, sendo objeto de reflexão em sistemas filosóficos, os quais lhe atribuem concepções diferentes. Com relação à afirmação acima, assinale o que for correto
C
Certo
E
Errado
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UEM 2010 - Filosofia - Provas da Existência Divina: Ontologia, Cosmologia e Teleologia, A Experiência do Sagrado

No cristianismo, a importância da amizade como fenômeno humano primário declina na literatura filosófica. O conceito mais amplo passa a ser o de caritas, conforme definido por Santo Agostinho, isto é, o amor pelo meu semelhante em Deus.

A amizade, chamada de filia pelos gregos, é definida por Nicola Abbagnano (Dicionário de Filosofia) como, em geral, a comunhão entre duas ou mais pessoas ligadas por atitudes concordantes e por afetos positivos. O conceito de amizade recebe, porém, variações conotativas no decorrer da história da Filosofia. Com base nessa afirmação, assinale o que for correto
C
Certo
E
Errado
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UNIOESTE 2019 - Filosofia - Provas da Existência Divina: Ontologia, Cosmologia e Teleologia, A Experiência do Sagrado

“(...) Em primeiro lugar, como ninguém pode amar uma coisa de todo ignorada, deve- -se examinar com diligência de que natureza é o amor dos estudantes, entendendo-se por estudantes os que ainda não sabem, mas desejam saber. Naqueles casos em que a palavra estudo não é usual, podem existir amores de ouvido: como quando o ânimo se acende em desejo de ver e de gozar devido à fama de alguma beleza, porque possui uma noção genérica das belezas corpóreas pelo fato de ter visto muitas delas, e existe no interior dele algo que aprova o que no exterior é cobiçado. Quando isto acontece, o amor não é paixão de uma coisa ignorada, pois já conhece seu gênero. Quando amamos um varão bondoso, cujo rosto nunca vimos, amamo-lo pela notícia das virtudes que conhecemos na própria verdade”


SANTO AGOSTINHO, De Trinitade, livro 10.


A partir do texto de Santo Agostinho, assinale a alternativa CORRETA.

A
Amamos porque desconhecemos; se conhecemos, não amamos.
B
Em primeiro lugar, não existe amor entre os estudantes.
C
O amor desconhece o seu gênero porque somos livres.
D
Basicamente, os amores de ouvido são superiores.
E
Aquilo que amamos não é de todo ignorado.
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UFU-MG 2010, UFU-MG 2010, UFU-MG 2010 - Filosofia - Provas da Existência Divina: Ontologia, Cosmologia e Teleologia, A Experiência do Sagrado

A filosofia de Agostinho (354 – 430) é estreitamente devedora do platonismo cristão milanês: foi nas traduções de Mário Vitorino que leu os textos de Plotino e de Porfírio, cujo espiritualismo devia aproximá-lo do cristianismo. Ouvindo sermões de Ambrósio, influenciados por Plotino, que Agostinho venceu suas últimas resistências (de tornar-se cristão).


PEPIN, Jean. Santo Agostinho e a patrística ocidental. In: CHÂTELET, François (org.) A Filosofia medieval. Rio de Janeiro Zahar Editores: 1983, p. 77.



Apesar de ter sido influenciado pela filosofia de Platão, por meio dos escritos de Plotino, o pensamento de Agostinho apresenta muitas diferenças se comparado ao pensamento de Platão. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma dessas diferenças.

A
Para Agostinho, é possível ao ser humano obter o conhecimento verdadeiro, enquanto, para Platão, a verdade a respeito do mundo é inacessível ao ser humano.
B
Para Platão, a verdadeira realidade encontra-se no mundo das Ideias, enquanto para Agostinho não existe nenhuma realidade além do mundo natural em que vivemos.
C
Para Agostinho, a alma é imortal, enquanto para Platão a alma não é imortal, já que é apenas a forma do corpo.
D
Para Platão, o conhecimento é, na verdade, reminiscência, a alma reconhece as Ideias que ela contemplou antes de nascer; Agostinho diz que o conhecimento é resultado da Iluminação divina, a centelha de Deus que existe em cada um.
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ENEM 2018 - Filosofia - Provas da Existência Divina: Ontologia, Cosmologia e Teleologia, A Experiência do Sagrado

Desde que tenhamos compreendido o significado da palavra “Deus”, sabemos, de imediato, que Deus existe. Com efeito, essa palavra designa uma coisa de tal ordem que não podemos conceber nada que lhe seja maior. Ora, o que existe na realidade e no pensamento é maior do que o que existe apenas no pensamento. Donde se segue que o objeto designado pela palavra “Deus”, que existe no pensamento, desde que se entenda essa palavra, também existe na realidade. Por conseguinte, a existência de Deus é evidente.

TOMÁS DE AQUINO. Suma teológica. Rio de Janeiro: Loyola, 2002.


O texto apresenta uma elaboração teórica de Tomás de Aquino caracterizada por

A
reiterar a ortodoxia religiosa contra os heréticos.
B
sustentar racionalmente doutrina alicerçada na fé.
C
explicar as virtudes teologais pela demonstração.
D
flexibilizar a interpretação oficial dos textos sagrados.
E
justificar pragmaticamente crença livre de dogmas.
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UNESP 2013 - Filosofia - Provas da Existência Divina: Ontologia, Cosmologia e Teleologia, A Experiência do Sagrado


Os fatos descritos na reportagem são compatíveis filosoficamente com uma concepção

"Religião sempre foi um negócio lucrativo." Assim começa uma reportagem da revista americana Forbes sobre os milionários bispos fundadores das maiores igrejas evangélicas do Brasil. A revista fez um ranking com os líderes mais ricos. No topo da lista, está o bispo Edir Macedo, que tem uma fortuna estimada em R$ 2 bilhões, segundo a revista. Em seguida, vem Valdemiro Santiago, com R$ 400 milhões; Silas Malafaia, com R$ 300 milhões; R. R. Soares, com R$ 250 milhões, e Estevan Hernandes Filho e a bispa Sônia, com R$ 120 milhões juntos. A Forbes também destaca o crescimento dos evangélicos no Brasil – de 15,4% para 22,2% da população na última década –, em detrimento dos católicos. Hoje, os católicos romanos somam 64,6% da população, ou 123 milhões de brasileiros. Os evangélicos, por sua vez, já somam 42 milhões, em uma população total de 191 milhões de pessoas.
A
teológico-protestante, baseada na valorização do sacrifício pessoal e da prosperidade material.
B
kantiana, que preconiza a possibilidade de se atingir a maioridade intelectual.
C
cartesiana, que pressupõe a existência de Deus como condição essencial para o conhecimento racional.
D
dialético-materialista, baseada na necessidade de superação do trabalho alienado.
E
teológico-católica, defensora da caridade e idealizadora de virtudes associadas à pobreza.
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ENEM 2012 - Filosofia - Provas da Existência Divina: Ontologia, Cosmologia e Teleologia, A Experiência do Sagrado

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Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolveram teses para explicar a origem do universo, a partir de uma explicação racional. As teses de Anaxímenes, filósofo grego antigo, e de Basílio, filósofo medieval, têm em comum na sua fundamentação teorias que

A
eram baseadas nas ciências da natureza.
B
refutavam as teorias de filósofos da religião.
C
tinham origem nos mitos das civilizações antigas.
D
postulavam um princípio originário para o mundo.
E
defendiam que Deus é o princípio de todas as coisas.
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ENEM 2008 - Filosofia - Provas da Existência Divina: Ontologia, Cosmologia e Teleologia, A Experiência do Sagrado

Existe uma regra religiosa, aceita pelos praticantes do judaísmo e do islamismo, que proíbe o consumo de carne de porco. Estabelecida na Antiguidade, quando os judeus viviam em regiões áridas, foi adotada, séculos depois, por árabes islamizados, que também eram povos do deserto.
Essa regra pode ser entendida como

A
uma demonstração de que o islamismo é um ramo do judaísmo tradicional.
B
um indício de que a carne de porco era rejeitada em toda a Ásia.
C
uma certeza de que do judaísmo surgiu o islamismo.
D
uma prova de que a carne do porco era largamente consumida fora das regiões áridas.
E
uma crença antiga de que o porco é um animal impuro.