Questõessobre Platão e o Mundo das Ideias
Se os filósofos não forem reis nas cidades ou se
os que hoje são chamados reis e soberanos não forem
filósofos genuínos e capazes e se, numa mesma pessoa,
não coincidirem poder político e filosofia e não for barrada
agora, sob coerção, a caminhada das diversas naturezas
que, em separado buscam uma dessas duas metas, não
é possível, caro Glaucon, que haja para as cidades uma
trégua de males e, penso, nem para o gênero humano.
PLATÃO. A República. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
A tese apresentada pressupõe a necessidade do
conhecimento verdadeiro para a
Leia o texto a seguir.
Quando o artista [demiurgo] trabalha em sua
obra, a vista dirigida para o que sempre se conserva igual a si mesmo, e lhe transmite a forma e
a virtude desse modelo, é natural que seja belo
tudo o que ele realiza. Porém, se ele se fixa no
que devém e toma como modelo algo sujeito ao
nascimento, nada belo poderá criar. [. . . ] Ora,
se este mundo é belo e for bom seu construtor,
sem dúvida nenhuma este fixará a vista no modelo eterno.
PLATÃO. Timeu. 28 a7-10; 29 a2-3. Trad. Carlos A. Nunes.
Belém: UFPA, 1977. p. 46-47.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a filosofia de Platão, assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir.
Quando o artista [demiurgo] trabalha em sua obra, a vista dirigida para o que sempre se conserva igual a si mesmo, e lhe transmite a forma e a virtude desse modelo, é natural que seja belo tudo o que ele realiza. Porém, se ele se fixa no que devém e toma como modelo algo sujeito ao nascimento, nada belo poderá criar. [. . . ] Ora, se este mundo é belo e for bom seu construtor, sem dúvida nenhuma este fixará a vista no modelo eterno.
PLATÃO. Timeu. 28 a7-10; 29 a2-3. Trad. Carlos A. Nunes. Belém: UFPA, 1977. p. 46-47.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a filosofia de Platão, assinale a alternativa correta.
“Supõe então uma linha cortada em duas partes desiguais; corta novamente cada um dos segmentos a mesma proporção, o da espécie visível e o da inteligível; e obterás, no mundo visível, segundo a sua claridade ou obscuridade relativa, uma secção, a das imagens. [...] Na parte anterior, a alma, servindo-se, como se fossem imagens, dos objectos que então eram imitados, é forçada a investigar a partir de hipóteses, sem poder caminhar para o princípio, mas para a conclusão; ao passo que, na outra parte, a que conduz ao princípio absoluto, parte da hipótese, e, dispensando as imagens que havia no outro, faz caminho só com o auxílio das ideias” Fonte:Platão, A República, Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2012, p. 311.
Ao apresentar uma proposta dualista da realidade, o trecho apresentado acaba por descreditar certo tipo de conhecimento que o autor pensa ser insuficiente para a compreensão da verdade. Com isso, descreve um processo que vai do grau mais inferior ao mais elevado de conhecimento. Quanto ao assunto, analise as afirmativas abaixo.
I.A princípio temos contato com o que é apresentado pelos sentidos, e, por fim, conhecemos as Ideias com auxílio da razão.
II.O conhecimento parte do abandono do que propõe a multiplicidade das coisas rumo ao que é idêntico a si mesmo.
III.As impressões e as opiniões que delas advêm devem ser deixadas de lado, bem como o conhecimento das Ideias eternas.
IV.O conhecimento das Ideias é encontrado na multiplicidade das coisas que são percebidas sensivelmente.
Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que indica as afirmativas CORRETAS quanto ao conhecimento, segundo o passo citado a partir d ́A República de Platão.
“Supõe então uma linha cortada em duas partes desiguais; corta novamente cada um dos segmentos a mesma proporção, o da espécie visível e o da inteligível; e obterás, no mundo visível, segundo a sua claridade ou obscuridade relativa, uma secção, a das imagens. [...] Na parte anterior, a alma, servindo-se, como se fossem imagens, dos objectos que então eram imitados, é forçada a investigar a partir de hipóteses, sem poder caminhar para o princípio, mas para a conclusão; ao passo que, na outra parte, a que conduz ao princípio absoluto, parte da hipótese, e, dispensando as imagens que havia no outro, faz caminho só com o auxílio das ideias” Fonte:Platão, A República, Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2012, p. 311.
Ao apresentar uma proposta dualista da realidade, o trecho apresentado acaba por descreditar certo tipo de conhecimento que o autor pensa ser insuficiente para a compreensão da verdade. Com isso, descreve um processo que vai do grau mais inferior ao mais elevado de conhecimento. Quanto ao assunto, analise as afirmativas abaixo.
I.A princípio temos contato com o que é apresentado pelos sentidos, e, por fim, conhecemos as Ideias com auxílio da razão.
II.O conhecimento parte do abandono do que propõe a multiplicidade das coisas rumo ao que é idêntico a si mesmo.
III.As impressões e as opiniões que delas advêm devem ser deixadas de lado, bem como o conhecimento das Ideias eternas.
IV.O conhecimento das Ideias é encontrado na multiplicidade das coisas que são percebidas sensivelmente.
Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que indica as afirmativas CORRETAS quanto ao conhecimento, segundo o passo citado a partir d ́A República de Platão.
Leia, abaixo, uma passagem do diálogo de
Platão, intitulado Fédon, em que Sócrates expõe a
Símias sua teoria da verdade:
“SÓCRATES – Quando é que a alma atinge a
verdade? Temos de um lado que, quando ela deseja
investigar com a ajuda do corpo qualquer questão
que seja, o corpo, é claro, a engana radicalmente.
SÍMIAS – Dizes uma verdade.
SÓCRATES – Não é, pois, no ato de raciocinar, e não
de outro modo, que a alma apreende, em parte, a
realidade de um ser?
SÍMIAS – Sim”.
PLATÃO. Fédon, 65b-c. Tradução de Jorge Paleikat e João
da Cruz Costa. São Paulo: Abril Cultural, 1972. Coleção Os
Pensadores.
Com base nessa passagem do diálogo, é correto
afirmar que
Leia o texto a seguir sobre a Filosofia e a Ética.
Toda a obra de Platão tem um profundo
sentido ético. Três poderiam ser os eixos
centrais, que comandam a ética platônica:
primeiro, a justiça na ordem individual e
social; segundo, a transcendência do Bem;
terceiro, as virtudes humanas e a ordem
política presididas pela justiça.
PEGORARO, Olinto. Ética dos maiores mestres através da
história. Petrópolis: Vozes, 2006, p. 25-26. (Adaptado).
O autor acima demarca alguns pontos singulares dos temas centrais da ética de Platão. Sobre esse
assunto, é CORRETO afirmar que
Em determinado momento do diálogo de Hípias Menor, de Platão, Sócrates declara que encontrou dificuldade para
responder à pergunta “qual o critério para reconheceres o que é belo e o que é feio?”. De acordo com Platão, a
dificuldade está em que:
Platão, como se sabe, escreveu tragédias e
manifestou, na sua obra mais importante, A
República, o apreço pelos rapsodos e poetas.
As figuras abaixo são um fragmento da obra do cartunista Maurício de Souza em
que aborda ludicamente o Mito da Caverna de Platão. Acerca do referido mito,
analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa correta.
I- Apesar da “distância histórica” da obra de Platão (427-347 a.C), a mesma
continua exercendo influência nos dias de hoje devido aos temas que
suscita, relacionados à liberdade, alienação, ceticismo, dentre outros.
II- No Mito da Caverna, Platão demonstra, alegoricamente, a dualidade da
existência humana, o conflito entre realidade e aparência.
III- O papel do filósofo no Mito da Caverna é desmistificar as diversas
construções da “realidade”.
IV- Para Platão, a condição de quem vive nas sombras é digna da compaixão do
filósofo.
Platão rejeitou a ironia socrática por considerá-la
inadequada para a construção do discurso filosófico
na forma dos diálogos.
O seguinte excerto encerra o mito da caverna,
de Platão:
“E agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar
exatamente essa alegoria ao que dissemos
anteriormente. Devemos assimilar o mundo que
apreendemos pela vista à estada na prisão, a luz do
fogo que ilumina a caverna à ação do Sol. Quanto à
subida e à contemplação do que há no alto,
considera que se trata da ascensão da alma até o
lugar inteligível, e não te enganarás sobre minha
esperança, já que desejas conhecê-la. Deus sabe se
há alguma possibilidade de que ela seja fundada
sobre a verdade. Em todo o caso, eis o que me
aparece tal como me aparece; nos últimos limites do
mundo inteligível aparece-me a ideia do Bem, que
se percebe com dificuldade, mas que não se pode
ver sem concluir que ela é a causa de tudo o que há
de reto e de belo”
PLATÃO. A República (514a-517c):
Disponível em:
http://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/203.pdf
Considerando o pensamento platônico, assinale com
V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) As virtudes humanas podem ser
adquiridas facilmente por todos os
indivíduos, cabendo aos filósofos a missão
político-pedagógica de ensinar-lhes o
caminho, através da dialética socrática.
( ) Para Platão, a virtude resulta do trabalho
reflexivo da razão: o bem é, portanto,
atingido pelo esforço do conhecimento,
pela busca da sabedoria.
( ) Seguindo a tradição sofista, Platão
propunha que o verdadeiro é tudo que
pode ser provado e defendido pelo esforço
da razão, afastando-se do domínio da
mera opinião – doxa.
( ) No pensamento platônico, o processo de
descobrimento da verdade é representado
por um movimento de libertação de um
mundo de realidades parciais e ilusórias.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
O seguinte excerto encerra o mito da caverna, de Platão:
“E agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar exatamente essa alegoria ao que dissemos anteriormente. Devemos assimilar o mundo que apreendemos pela vista à estada na prisão, a luz do fogo que ilumina a caverna à ação do Sol. Quanto à subida e à contemplação do que há no alto, considera que se trata da ascensão da alma até o lugar inteligível, e não te enganarás sobre minha esperança, já que desejas conhecê-la. Deus sabe se há alguma possibilidade de que ela seja fundada sobre a verdade. Em todo o caso, eis o que me aparece tal como me aparece; nos últimos limites do mundo inteligível aparece-me a ideia do Bem, que se percebe com dificuldade, mas que não se pode ver sem concluir que ela é a causa de tudo o que há de reto e de belo”
PLATÃO. A República (514a-517c): Disponível em: http://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/203.pdf
Considerando o pensamento platônico, assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) As virtudes humanas podem ser adquiridas facilmente por todos os indivíduos, cabendo aos filósofos a missão político-pedagógica de ensinar-lhes o caminho, através da dialética socrática.
( ) Para Platão, a virtude resulta do trabalho reflexivo da razão: o bem é, portanto, atingido pelo esforço do conhecimento, pela busca da sabedoria.
( ) Seguindo a tradição sofista, Platão propunha que o verdadeiro é tudo que pode ser provado e defendido pelo esforço da razão, afastando-se do domínio da mera opinião – doxa.
( ) No pensamento platônico, o processo de descobrimento da verdade é representado por um movimento de libertação de um mundo de realidades parciais e ilusórias.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
“Então, considera o que segue (...). O que me parece é que, se existe algo belo além do
Belo em si, só poderá ser belo por participar desse Belo em si. O mesmo admito de tudo
mais. Admites essa espécie de causa?”
PLATÃO, Fédon, 100 c. Belém: Ed. UFPA, 2011.
Sobre o excerto acima, considere as seguintes afirmações:
I. A hipótese platônica das Ideias (ou hipótese das Formas) compreende a Ideia como causa
do ser das coisas.
II. “Participação” é o modo pelo qual a Ideia dá causa às coisas.
III. O Belo corresponde à Forma; a coisa bela é a Ideia.IV. A teoria ou hipótese das Ideias distingue entre entidades supratemporais que são em si
mesmas, frente a entidades que não são por si mesmas e estão submetidas ao devir. As
primeiras são causa do ser das últimas.
Sobre as afirmações acima, assiale a alternativa CORRETA.
Platão é considerado um filósofo fundamental para a filosofia ocidental. Ele propôs a chamada teoria das ideias
para explicar a realidade das coisas. Nesse sentido, a teoria das ideias afirma:
O trecho abaixo revela alguns aspectos da noção de justiça em Platão:
A missão do verdadeiro Estado não é tornar o mais feliz possível a classe dominante da população, uma vez que
tal Estado deve velar pela felicidade de todos, e isto depende de que cada indivíduo cumpra o melhor possível a
sua função específica, e somente ela (JAEGER, Werner. A Paideia. São Paulo: Martins Fontes, 1995, p. 807).
Nesse Estado, proposto por Platão, quem eram aqueles destinados a governar e realizar a justiça na Polis?
O trecho abaixo revela alguns aspectos da noção de justiça em Platão:
A missão do verdadeiro Estado não é tornar o mais feliz possível a classe dominante da população, uma vez que tal Estado deve velar pela felicidade de todos, e isto depende de que cada indivíduo cumpra o melhor possível a sua função específica, e somente ela (JAEGER, Werner. A Paideia. São Paulo: Martins Fontes, 1995, p. 807).
Nesse Estado, proposto por Platão, quem eram aqueles destinados a governar e realizar a justiça na Polis?
Considerando a história contada por Platão no livro VII da República, mais conhecida como Mito da Caverna,
podemos deduzir que:
Considerando a história contada por Platão no livro VII da República, mais conhecida como Mito da Caverna,
podemos deduzir que:
Considerando a história contada por Platão no livro VII da República, mais conhecida como Mito da Caverna,
podemos deduzir que:
Considerando a história contada por Platão no livro VII da República, mais conhecida como Mito da Caverna,
podemos deduzir que:
As figuras abaixo são um fragmento da obra do cartunista Maurício de Souza em
que aborda ludicamente o Mito da Caverna de Platão. Acerca do referido mito,
analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa correta.
I- Apesar da “distância histórica” da obra de Platão (427-347 a.C), a mesma
continua exercendo influência nos dias de hoje devido aos temas que
suscita, relacionados à liberdade, alienação, ceticismo, dentre outros.
II- No Mito da Caverna, Platão demonstra, alegoricamente, a dualidade da
existência humana, o conflito entre realidade e aparência.
III- O papel do filósofo no Mito da Caverna é desmistificar as diversas
construções da “realidade”.
IV- Para Platão, a condição de quem vive nas sombras é digna da compaixão do
filósofo.
Com base na tirinha, no texto II e nos conhecimentos
sobre a ética e a política em Platão, assinale a alternativa correta.
(Disponível em:<http://xicosa.blogfolha.uol.com.br/files/2014/02/AngeliIdeologia.gif>