O autor defende a ideia de que:
O autor defende a ideia de que:
Quando se conversa, deve-se evitar as
frases feitas que são verdadeiras chapas.
Exemplos: em um enterro, dizer “que não
se morre senão uma vez”, que “basta estar
vivo para morrer”, que “o morto é feliz porque deixou de sofrer”, que “Deus sabe o
que faz e escreve certo por linhas tortas” ou
que “as grandes dores são mudas”. Quando se visita um doente, não há necessidade de levar no bolso sentenças desse jaez:
“a saúde é a maior das fortunas”, “somos
nós que pagamos pelos excessos de nossos
pais” ou “a ciência, que tudo pode, ainda
não encontrou remédio para os pequenos
males”. Em todos os setores das atividades
sociais, há frases no mesmo estilo e que
convém deixar ao cuidado do Conselheiro
Acácio que nelas se esmerou.
(Marcelino de Carvalho, Guia de Boas Maneiras)
A
deve-se evitar frases clichês, mas pode-se
confiar em quem se esmera em frases delicadas.
B
em visita a um doente, embora não haja
necessidade, uma frase amável já conhecida conforta mais.
C
para sair do universo de frases feitas, é recomendável sentenciar adotando o estilo
do Conselheiro Acácio.
D
infelizmente o Conselheiro Acácio não
previu frases para todos os setores das
atividades sociais.
E
deve-se poupar o próximo de exemplos
do repertório de lugares comuns.