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Esamc 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Relacionando a frase publicitária para o dicionário Aurélio (“Em 2009, aprenda um novo idioma. Português, por exemplo. ”) com a discussão levantada pelo artigo de Sírio Possenti, temos:


I. A propaganda corresponde à noção de Ruy Castro, que é criticada por Possenti, de que dicionários possuem autoridade sobre a língua.
II. Para Possenti, dicionários internacionais devem ser consultados para se obter o sentido de uma palavra; na publicidade, o Aurélio tem os sentidos novos de uma palavra.
III. Para Ruy Castro e a publicidade, dicionários como o Aurélio trazem os sentidos corretos das palavras, os quais seriam desconhecidos da maior parte das pessoas.
IV. Possenti e Castro demonstram a pouca relevância dos dicionários para a língua; já a publicidade quer vender a ideia de que o Aurélio tem o registro oficial da língua portuguesa.


Estão corretas as frases:

Texto para a questão.



A
I e II
B
II e III
C
I e III
D
II e IV
E
III e IV
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Esamc 2015 - Português - Interpretação de Textos, Adjetivos, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em “O brilhante Ruy Castro erra pelo menos três vezes (imaginem os outros!)”, o uso do adjetivo “brilhante” é:

Da arte de citar
SÍRIO POSSENTI


     No texto, chamado ‘Com o sentido que você quiser’, publicado na Folha de S. Paulo de 25/04/2012, Ruy Castro estranha o emprego de ‘dérbi’ para designar embates como Guarani X Ponte Preta e cita uma série de dicionários que não anotam a acepção relativa a confrontos futebolísticos.
     Cita o Aurélio, que informa que dérbi é a “mais importante e tradicional carreira inglesa, disputada em Epsom pela primeira vez no século 18, e que veio a dar o nome ao primeiro clube de corrida de cavalos do Brasil, no RJ, depois incorporado ao Jóquei Clube”. Não há referências ao futebol, o que o deixou tranquilo.
     Para mostrar que aqueles jornalistas estão mesmo errados, consultou também o Webster’s Dictionary, cujas informações traduz: “1. Corrida de cavalos em Epsom, Inglaterra, patrocinada pelo 12º conde de Derby em 1780, daí o nome. Por extensão, corrida de cachorros (sic). 2. Chapéu-coco. 3. Um certo tipo de sapato com fivela para homens”. Ruy não lamenta os sentidos 2 e 3, nem explica suas razões.
     O final da coluna dele é irônico: “Ora, que besteira. Por que não fui logo ao Google ou à Wikipédia? Neles tem ‘dérbi’ à vontade, e com o sentido que você quiser” (anote-se a ocorrência de ‘tem’, embora a questão seja outra).
     O brilhante Ruy Castro erra pelo menos três vezes (imaginem os outros!): a) não se chateia com o fato de ‘dérbi’ signifi car chapéu-coco ou um tipo de sapato, mas acha estapafúrdio que designe uma partida de futebol; b) diz que se pode atribuir à palavra o sentido que se quiser; c) não consultou outros dicionários (ou não contou ao leitor o que eles dizem).
     Começo pelo final, que cobre as outras questões. Consultar outras fontes pode ser revelador. Vamos lá.
     O Houaiss informa que dérbi é um “jogo, partida ou competição esportiva de grande destaque (como o Derby de Epsom, na Inglaterra)”. Como se vê, ele não o restringe ao turfe; só menciona o evento ‘original’ entre parênteses.
     O Petit Larousse (traduzo) diz que é um “encontro esportivo entre equipes vizinhas” (como Ponte e Guarani, portanto). Segundo o Petit Robert, é um “encontro de futebol entre duas cidades vizinhas”.
     O McMillan anota: “um jogo entre dois times da mesma cidade” (nada de cavalos, como se vê) e o YOURDictionary repete a mesma informação (ou será o contrário?).
     Finalmente, o Diccionario de La Lengua Española (da Real Academia) informa que dérby é um “encontro, geralmente futebolístico, entre duas equipes cujos torcedores mantêm permanente rivalidade”. De novo, nada de cavalos. E prioriza claramente o futebol!
     Gostaria muito de conseguir entender outras coisas (que dérbi não significa só corridas de cavalos está mais do que claro; já entendi). Uma: por que será que dérbi significa chapéu-coco e um tipo de sapato com fivela para homens? Meu faro diz que eram peças usadas para ir aos dérbis.
    Pergunta: por que Ruy Castro teve a má sorte de só conhecer dicionários que, casualmente, não citam o sentido relativo a encontros futebolísticos?
     Outra pergunta: por que Ruy Castro estranha os sentidos analógicos (no caso, a extensão de uma disputa turfística para uma futebolística), que são uma das principais características das línguas humanas? Será que ele pensa, por exemplo, que uma pessoa doce vem coberta de açúcar?
    Finalmente, queria entender como Ruy Castro consegue não entender que, se todo mundo emprega ‘dérbi’ para falar de certos jogos de futebol e os dicionários que ele consultou não registram o fato, o problema deve ser dos dicionários.
(Ciência Hoje, 24/04/2015. Disponível em http://cienciahoje.uol.com.br/ colunas/palavreado/da-arte-de-citar, acesso em 02/09/2015. Adaptado.)
A
literal;
B
irônico;
C
pleonástico;
D
incorreto;
E
anafórico.
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Esamc 2015 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

“Outra pergunta: por que Ruy Castro estranha os sentidos analógicos (no caso, a extensão de uma disputa turfística para uma futebolística), que são uma das principais características das línguas humanas? Será que ele pensa, por exemplo, que uma pessoa doce vem coberta de açúcar?”


Sírio Possenti sugere que Ruy Castro não compreende uma figura de linguagem muito comum na língua, trata-se:

Da arte de citar
SÍRIO POSSENTI


     No texto, chamado ‘Com o sentido que você quiser’, publicado na Folha de S. Paulo de 25/04/2012, Ruy Castro estranha o emprego de ‘dérbi’ para designar embates como Guarani X Ponte Preta e cita uma série de dicionários que não anotam a acepção relativa a confrontos futebolísticos.
     Cita o Aurélio, que informa que dérbi é a “mais importante e tradicional carreira inglesa, disputada em Epsom pela primeira vez no século 18, e que veio a dar o nome ao primeiro clube de corrida de cavalos do Brasil, no RJ, depois incorporado ao Jóquei Clube”. Não há referências ao futebol, o que o deixou tranquilo.
     Para mostrar que aqueles jornalistas estão mesmo errados, consultou também o Webster’s Dictionary, cujas informações traduz: “1. Corrida de cavalos em Epsom, Inglaterra, patrocinada pelo 12º conde de Derby em 1780, daí o nome. Por extensão, corrida de cachorros (sic). 2. Chapéu-coco. 3. Um certo tipo de sapato com fivela para homens”. Ruy não lamenta os sentidos 2 e 3, nem explica suas razões.
     O final da coluna dele é irônico: “Ora, que besteira. Por que não fui logo ao Google ou à Wikipédia? Neles tem ‘dérbi’ à vontade, e com o sentido que você quiser” (anote-se a ocorrência de ‘tem’, embora a questão seja outra).
     O brilhante Ruy Castro erra pelo menos três vezes (imaginem os outros!): a) não se chateia com o fato de ‘dérbi’ signifi car chapéu-coco ou um tipo de sapato, mas acha estapafúrdio que designe uma partida de futebol; b) diz que se pode atribuir à palavra o sentido que se quiser; c) não consultou outros dicionários (ou não contou ao leitor o que eles dizem).
     Começo pelo final, que cobre as outras questões. Consultar outras fontes pode ser revelador. Vamos lá.
     O Houaiss informa que dérbi é um “jogo, partida ou competição esportiva de grande destaque (como o Derby de Epsom, na Inglaterra)”. Como se vê, ele não o restringe ao turfe; só menciona o evento ‘original’ entre parênteses.
     O Petit Larousse (traduzo) diz que é um “encontro esportivo entre equipes vizinhas” (como Ponte e Guarani, portanto). Segundo o Petit Robert, é um “encontro de futebol entre duas cidades vizinhas”.
     O McMillan anota: “um jogo entre dois times da mesma cidade” (nada de cavalos, como se vê) e o YOURDictionary repete a mesma informação (ou será o contrário?).
     Finalmente, o Diccionario de La Lengua Española (da Real Academia) informa que dérby é um “encontro, geralmente futebolístico, entre duas equipes cujos torcedores mantêm permanente rivalidade”. De novo, nada de cavalos. E prioriza claramente o futebol!
     Gostaria muito de conseguir entender outras coisas (que dérbi não significa só corridas de cavalos está mais do que claro; já entendi). Uma: por que será que dérbi significa chapéu-coco e um tipo de sapato com fivela para homens? Meu faro diz que eram peças usadas para ir aos dérbis.
    Pergunta: por que Ruy Castro teve a má sorte de só conhecer dicionários que, casualmente, não citam o sentido relativo a encontros futebolísticos?
     Outra pergunta: por que Ruy Castro estranha os sentidos analógicos (no caso, a extensão de uma disputa turfística para uma futebolística), que são uma das principais características das línguas humanas? Será que ele pensa, por exemplo, que uma pessoa doce vem coberta de açúcar?
    Finalmente, queria entender como Ruy Castro consegue não entender que, se todo mundo emprega ‘dérbi’ para falar de certos jogos de futebol e os dicionários que ele consultou não registram o fato, o problema deve ser dos dicionários.
(Ciência Hoje, 24/04/2015. Disponível em http://cienciahoje.uol.com.br/ colunas/palavreado/da-arte-de-citar, acesso em 02/09/2015. Adaptado.)
A
da anáfora;
B
do paradoxo;
C
da metáfora;
D
da antítese;
E
da aliteração.
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Esamc 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Finalmente, queria entender como Ruy Castro consegue não entender que, se todo mundo emprega ‘dérbi’ para falar de certos jogos de futebol e os dicionários que ele consultou não registram o fato, o problema deve ser dos dicionários.


A partir da conclusão de Sírio Possenti, pode-se inferir que os dicionários:

Da arte de citar
SÍRIO POSSENTI


     No texto, chamado ‘Com o sentido que você quiser’, publicado na Folha de S. Paulo de 25/04/2012, Ruy Castro estranha o emprego de ‘dérbi’ para designar embates como Guarani X Ponte Preta e cita uma série de dicionários que não anotam a acepção relativa a confrontos futebolísticos.
     Cita o Aurélio, que informa que dérbi é a “mais importante e tradicional carreira inglesa, disputada em Epsom pela primeira vez no século 18, e que veio a dar o nome ao primeiro clube de corrida de cavalos do Brasil, no RJ, depois incorporado ao Jóquei Clube”. Não há referências ao futebol, o que o deixou tranquilo.
     Para mostrar que aqueles jornalistas estão mesmo errados, consultou também o Webster’s Dictionary, cujas informações traduz: “1. Corrida de cavalos em Epsom, Inglaterra, patrocinada pelo 12º conde de Derby em 1780, daí o nome. Por extensão, corrida de cachorros (sic). 2. Chapéu-coco. 3. Um certo tipo de sapato com fivela para homens”. Ruy não lamenta os sentidos 2 e 3, nem explica suas razões.
     O final da coluna dele é irônico: “Ora, que besteira. Por que não fui logo ao Google ou à Wikipédia? Neles tem ‘dérbi’ à vontade, e com o sentido que você quiser” (anote-se a ocorrência de ‘tem’, embora a questão seja outra).
     O brilhante Ruy Castro erra pelo menos três vezes (imaginem os outros!): a) não se chateia com o fato de ‘dérbi’ signifi car chapéu-coco ou um tipo de sapato, mas acha estapafúrdio que designe uma partida de futebol; b) diz que se pode atribuir à palavra o sentido que se quiser; c) não consultou outros dicionários (ou não contou ao leitor o que eles dizem).
     Começo pelo final, que cobre as outras questões. Consultar outras fontes pode ser revelador. Vamos lá.
     O Houaiss informa que dérbi é um “jogo, partida ou competição esportiva de grande destaque (como o Derby de Epsom, na Inglaterra)”. Como se vê, ele não o restringe ao turfe; só menciona o evento ‘original’ entre parênteses.
     O Petit Larousse (traduzo) diz que é um “encontro esportivo entre equipes vizinhas” (como Ponte e Guarani, portanto). Segundo o Petit Robert, é um “encontro de futebol entre duas cidades vizinhas”.
     O McMillan anota: “um jogo entre dois times da mesma cidade” (nada de cavalos, como se vê) e o YOURDictionary repete a mesma informação (ou será o contrário?).
     Finalmente, o Diccionario de La Lengua Española (da Real Academia) informa que dérby é um “encontro, geralmente futebolístico, entre duas equipes cujos torcedores mantêm permanente rivalidade”. De novo, nada de cavalos. E prioriza claramente o futebol!
     Gostaria muito de conseguir entender outras coisas (que dérbi não significa só corridas de cavalos está mais do que claro; já entendi). Uma: por que será que dérbi significa chapéu-coco e um tipo de sapato com fivela para homens? Meu faro diz que eram peças usadas para ir aos dérbis.
    Pergunta: por que Ruy Castro teve a má sorte de só conhecer dicionários que, casualmente, não citam o sentido relativo a encontros futebolísticos?
     Outra pergunta: por que Ruy Castro estranha os sentidos analógicos (no caso, a extensão de uma disputa turfística para uma futebolística), que são uma das principais características das línguas humanas? Será que ele pensa, por exemplo, que uma pessoa doce vem coberta de açúcar?
    Finalmente, queria entender como Ruy Castro consegue não entender que, se todo mundo emprega ‘dérbi’ para falar de certos jogos de futebol e os dicionários que ele consultou não registram o fato, o problema deve ser dos dicionários.
(Ciência Hoje, 24/04/2015. Disponível em http://cienciahoje.uol.com.br/ colunas/palavreado/da-arte-de-citar, acesso em 02/09/2015. Adaptado.)
A
definem a palavra que pode ou não fazer parte de uma língua;
B
apresentam apenas os sentidos mais corretos de uma determinada palavra;
C
registram alguns sentidos de algumas palavras;
D
ensinam as regras para se escrever corretamente uma língua;
E
mostram os sentidos mais corriqueiros das palavras de uma língua.
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Esamc 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O título do artigo, “Da arte de citar”, sugere um texto que tratará:

Da arte de citar
SÍRIO POSSENTI


     No texto, chamado ‘Com o sentido que você quiser’, publicado na Folha de S. Paulo de 25/04/2012, Ruy Castro estranha o emprego de ‘dérbi’ para designar embates como Guarani X Ponte Preta e cita uma série de dicionários que não anotam a acepção relativa a confrontos futebolísticos.
     Cita o Aurélio, que informa que dérbi é a “mais importante e tradicional carreira inglesa, disputada em Epsom pela primeira vez no século 18, e que veio a dar o nome ao primeiro clube de corrida de cavalos do Brasil, no RJ, depois incorporado ao Jóquei Clube”. Não há referências ao futebol, o que o deixou tranquilo.
     Para mostrar que aqueles jornalistas estão mesmo errados, consultou também o Webster’s Dictionary, cujas informações traduz: “1. Corrida de cavalos em Epsom, Inglaterra, patrocinada pelo 12º conde de Derby em 1780, daí o nome. Por extensão, corrida de cachorros (sic). 2. Chapéu-coco. 3. Um certo tipo de sapato com fivela para homens”. Ruy não lamenta os sentidos 2 e 3, nem explica suas razões.
     O final da coluna dele é irônico: “Ora, que besteira. Por que não fui logo ao Google ou à Wikipédia? Neles tem ‘dérbi’ à vontade, e com o sentido que você quiser” (anote-se a ocorrência de ‘tem’, embora a questão seja outra).
     O brilhante Ruy Castro erra pelo menos três vezes (imaginem os outros!): a) não se chateia com o fato de ‘dérbi’ signifi car chapéu-coco ou um tipo de sapato, mas acha estapafúrdio que designe uma partida de futebol; b) diz que se pode atribuir à palavra o sentido que se quiser; c) não consultou outros dicionários (ou não contou ao leitor o que eles dizem).
     Começo pelo final, que cobre as outras questões. Consultar outras fontes pode ser revelador. Vamos lá.
     O Houaiss informa que dérbi é um “jogo, partida ou competição esportiva de grande destaque (como o Derby de Epsom, na Inglaterra)”. Como se vê, ele não o restringe ao turfe; só menciona o evento ‘original’ entre parênteses.
     O Petit Larousse (traduzo) diz que é um “encontro esportivo entre equipes vizinhas” (como Ponte e Guarani, portanto). Segundo o Petit Robert, é um “encontro de futebol entre duas cidades vizinhas”.
     O McMillan anota: “um jogo entre dois times da mesma cidade” (nada de cavalos, como se vê) e o YOURDictionary repete a mesma informação (ou será o contrário?).
     Finalmente, o Diccionario de La Lengua Española (da Real Academia) informa que dérby é um “encontro, geralmente futebolístico, entre duas equipes cujos torcedores mantêm permanente rivalidade”. De novo, nada de cavalos. E prioriza claramente o futebol!
     Gostaria muito de conseguir entender outras coisas (que dérbi não significa só corridas de cavalos está mais do que claro; já entendi). Uma: por que será que dérbi significa chapéu-coco e um tipo de sapato com fivela para homens? Meu faro diz que eram peças usadas para ir aos dérbis.
    Pergunta: por que Ruy Castro teve a má sorte de só conhecer dicionários que, casualmente, não citam o sentido relativo a encontros futebolísticos?
     Outra pergunta: por que Ruy Castro estranha os sentidos analógicos (no caso, a extensão de uma disputa turfística para uma futebolística), que são uma das principais características das línguas humanas? Será que ele pensa, por exemplo, que uma pessoa doce vem coberta de açúcar?
    Finalmente, queria entender como Ruy Castro consegue não entender que, se todo mundo emprega ‘dérbi’ para falar de certos jogos de futebol e os dicionários que ele consultou não registram o fato, o problema deve ser dos dicionários.
(Ciência Hoje, 24/04/2015. Disponível em http://cienciahoje.uol.com.br/ colunas/palavreado/da-arte-de-citar, acesso em 02/09/2015. Adaptado.)
A
de como se fazem citações de modo adequado e belo.
B
do equívoco de se fazerem citações com palavras desconhecidas.
C
de artes da linguagem em geral, como a escrita.
D
da melhor maneira de citar sobre os mais diversos assuntos.
E
dos meios de se atingir o público com belas citações.
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Esamc 2015 - Português - Interpretação de Textos, Parênteses, Uso das aspas, Pontuação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“Neles tem ‘dérbi’ à vontade, e com o sentido que você quiser” (anote-se a ocorrência de ‘tem’, embora a questão seja outra). Assinale a alternativa que complete corretamente a afi rmação sobre o trecho do texto de Sírio Possenti:


O uso de __(1)__ tem como função marcar um comentário de Sírio Possenti. Este sugere que haveria __(2)__ em Ruy Castro devido ao uso __(3)__ do verbo “ter” no mesmo texto em que critica o uso corriqueiro da expressão “dérbi”.

Da arte de citar
SÍRIO POSSENTI


     No texto, chamado ‘Com o sentido que você quiser’, publicado na Folha de S. Paulo de 25/04/2012, Ruy Castro estranha o emprego de ‘dérbi’ para designar embates como Guarani X Ponte Preta e cita uma série de dicionários que não anotam a acepção relativa a confrontos futebolísticos.
     Cita o Aurélio, que informa que dérbi é a “mais importante e tradicional carreira inglesa, disputada em Epsom pela primeira vez no século 18, e que veio a dar o nome ao primeiro clube de corrida de cavalos do Brasil, no RJ, depois incorporado ao Jóquei Clube”. Não há referências ao futebol, o que o deixou tranquilo.
     Para mostrar que aqueles jornalistas estão mesmo errados, consultou também o Webster’s Dictionary, cujas informações traduz: “1. Corrida de cavalos em Epsom, Inglaterra, patrocinada pelo 12º conde de Derby em 1780, daí o nome. Por extensão, corrida de cachorros (sic). 2. Chapéu-coco. 3. Um certo tipo de sapato com fivela para homens”. Ruy não lamenta os sentidos 2 e 3, nem explica suas razões.
     O final da coluna dele é irônico: “Ora, que besteira. Por que não fui logo ao Google ou à Wikipédia? Neles tem ‘dérbi’ à vontade, e com o sentido que você quiser” (anote-se a ocorrência de ‘tem’, embora a questão seja outra).
     O brilhante Ruy Castro erra pelo menos três vezes (imaginem os outros!): a) não se chateia com o fato de ‘dérbi’ signifi car chapéu-coco ou um tipo de sapato, mas acha estapafúrdio que designe uma partida de futebol; b) diz que se pode atribuir à palavra o sentido que se quiser; c) não consultou outros dicionários (ou não contou ao leitor o que eles dizem).
     Começo pelo final, que cobre as outras questões. Consultar outras fontes pode ser revelador. Vamos lá.
     O Houaiss informa que dérbi é um “jogo, partida ou competição esportiva de grande destaque (como o Derby de Epsom, na Inglaterra)”. Como se vê, ele não o restringe ao turfe; só menciona o evento ‘original’ entre parênteses.
     O Petit Larousse (traduzo) diz que é um “encontro esportivo entre equipes vizinhas” (como Ponte e Guarani, portanto). Segundo o Petit Robert, é um “encontro de futebol entre duas cidades vizinhas”.
     O McMillan anota: “um jogo entre dois times da mesma cidade” (nada de cavalos, como se vê) e o YOURDictionary repete a mesma informação (ou será o contrário?).
     Finalmente, o Diccionario de La Lengua Española (da Real Academia) informa que dérby é um “encontro, geralmente futebolístico, entre duas equipes cujos torcedores mantêm permanente rivalidade”. De novo, nada de cavalos. E prioriza claramente o futebol!
     Gostaria muito de conseguir entender outras coisas (que dérbi não significa só corridas de cavalos está mais do que claro; já entendi). Uma: por que será que dérbi significa chapéu-coco e um tipo de sapato com fivela para homens? Meu faro diz que eram peças usadas para ir aos dérbis.
    Pergunta: por que Ruy Castro teve a má sorte de só conhecer dicionários que, casualmente, não citam o sentido relativo a encontros futebolísticos?
     Outra pergunta: por que Ruy Castro estranha os sentidos analógicos (no caso, a extensão de uma disputa turfística para uma futebolística), que são uma das principais características das línguas humanas? Será que ele pensa, por exemplo, que uma pessoa doce vem coberta de açúcar?
    Finalmente, queria entender como Ruy Castro consegue não entender que, se todo mundo emprega ‘dérbi’ para falar de certos jogos de futebol e os dicionários que ele consultou não registram o fato, o problema deve ser dos dicionários.
(Ciência Hoje, 24/04/2015. Disponível em http://cienciahoje.uol.com.br/ colunas/palavreado/da-arte-de-citar, acesso em 02/09/2015. Adaptado.)
A
1. aspas; 2. uma contradição; 3. incorreto.
B
1. parênteses; 2. um erro; 3. oral.
C
1. aspas; 2. uma citação; 3. descontextualizado.
D
1. parênteses; 2. uma incoerência; 3. uso informal.
E
1. parênteses; 2. um truísmo; 3. pleonástico.
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Esamc 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação à opinião de Ruy Castro, Sírio Possenti:

Da arte de citar
SÍRIO POSSENTI


     No texto, chamado ‘Com o sentido que você quiser’, publicado na Folha de S. Paulo de 25/04/2012, Ruy Castro estranha o emprego de ‘dérbi’ para designar embates como Guarani X Ponte Preta e cita uma série de dicionários que não anotam a acepção relativa a confrontos futebolísticos.
     Cita o Aurélio, que informa que dérbi é a “mais importante e tradicional carreira inglesa, disputada em Epsom pela primeira vez no século 18, e que veio a dar o nome ao primeiro clube de corrida de cavalos do Brasil, no RJ, depois incorporado ao Jóquei Clube”. Não há referências ao futebol, o que o deixou tranquilo.
     Para mostrar que aqueles jornalistas estão mesmo errados, consultou também o Webster’s Dictionary, cujas informações traduz: “1. Corrida de cavalos em Epsom, Inglaterra, patrocinada pelo 12º conde de Derby em 1780, daí o nome. Por extensão, corrida de cachorros (sic). 2. Chapéu-coco. 3. Um certo tipo de sapato com fivela para homens”. Ruy não lamenta os sentidos 2 e 3, nem explica suas razões.
     O final da coluna dele é irônico: “Ora, que besteira. Por que não fui logo ao Google ou à Wikipédia? Neles tem ‘dérbi’ à vontade, e com o sentido que você quiser” (anote-se a ocorrência de ‘tem’, embora a questão seja outra).
     O brilhante Ruy Castro erra pelo menos três vezes (imaginem os outros!): a) não se chateia com o fato de ‘dérbi’ signifi car chapéu-coco ou um tipo de sapato, mas acha estapafúrdio que designe uma partida de futebol; b) diz que se pode atribuir à palavra o sentido que se quiser; c) não consultou outros dicionários (ou não contou ao leitor o que eles dizem).
     Começo pelo final, que cobre as outras questões. Consultar outras fontes pode ser revelador. Vamos lá.
     O Houaiss informa que dérbi é um “jogo, partida ou competição esportiva de grande destaque (como o Derby de Epsom, na Inglaterra)”. Como se vê, ele não o restringe ao turfe; só menciona o evento ‘original’ entre parênteses.
     O Petit Larousse (traduzo) diz que é um “encontro esportivo entre equipes vizinhas” (como Ponte e Guarani, portanto). Segundo o Petit Robert, é um “encontro de futebol entre duas cidades vizinhas”.
     O McMillan anota: “um jogo entre dois times da mesma cidade” (nada de cavalos, como se vê) e o YOURDictionary repete a mesma informação (ou será o contrário?).
     Finalmente, o Diccionario de La Lengua Española (da Real Academia) informa que dérby é um “encontro, geralmente futebolístico, entre duas equipes cujos torcedores mantêm permanente rivalidade”. De novo, nada de cavalos. E prioriza claramente o futebol!
     Gostaria muito de conseguir entender outras coisas (que dérbi não significa só corridas de cavalos está mais do que claro; já entendi). Uma: por que será que dérbi significa chapéu-coco e um tipo de sapato com fivela para homens? Meu faro diz que eram peças usadas para ir aos dérbis.
    Pergunta: por que Ruy Castro teve a má sorte de só conhecer dicionários que, casualmente, não citam o sentido relativo a encontros futebolísticos?
     Outra pergunta: por que Ruy Castro estranha os sentidos analógicos (no caso, a extensão de uma disputa turfística para uma futebolística), que são uma das principais características das línguas humanas? Será que ele pensa, por exemplo, que uma pessoa doce vem coberta de açúcar?
    Finalmente, queria entender como Ruy Castro consegue não entender que, se todo mundo emprega ‘dérbi’ para falar de certos jogos de futebol e os dicionários que ele consultou não registram o fato, o problema deve ser dos dicionários.
(Ciência Hoje, 24/04/2015. Disponível em http://cienciahoje.uol.com.br/ colunas/palavreado/da-arte-de-citar, acesso em 02/09/2015. Adaptado.)
A
Discorda, uma vez que considera seus argumentos não convincentes.
B
Concorda, pois considera que o problema é contraditório.
C
Concorda com a hipótese, mas discorda dos argumentos apresentados.
D
Discorda em partes, tendo em vista que elogia o autor.
E
Concorda, porque considera que o problema principal não foi abordado.
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Esamc 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Para defender seu ponto de vista, e derrubar o de Ruy Castro, Possenti tem por estratégia argumentativa:

Da arte de citar
SÍRIO POSSENTI


     No texto, chamado ‘Com o sentido que você quiser’, publicado na Folha de S. Paulo de 25/04/2012, Ruy Castro estranha o emprego de ‘dérbi’ para designar embates como Guarani X Ponte Preta e cita uma série de dicionários que não anotam a acepção relativa a confrontos futebolísticos.
     Cita o Aurélio, que informa que dérbi é a “mais importante e tradicional carreira inglesa, disputada em Epsom pela primeira vez no século 18, e que veio a dar o nome ao primeiro clube de corrida de cavalos do Brasil, no RJ, depois incorporado ao Jóquei Clube”. Não há referências ao futebol, o que o deixou tranquilo.
     Para mostrar que aqueles jornalistas estão mesmo errados, consultou também o Webster’s Dictionary, cujas informações traduz: “1. Corrida de cavalos em Epsom, Inglaterra, patrocinada pelo 12º conde de Derby em 1780, daí o nome. Por extensão, corrida de cachorros (sic). 2. Chapéu-coco. 3. Um certo tipo de sapato com fivela para homens”. Ruy não lamenta os sentidos 2 e 3, nem explica suas razões.
     O final da coluna dele é irônico: “Ora, que besteira. Por que não fui logo ao Google ou à Wikipédia? Neles tem ‘dérbi’ à vontade, e com o sentido que você quiser” (anote-se a ocorrência de ‘tem’, embora a questão seja outra).
     O brilhante Ruy Castro erra pelo menos três vezes (imaginem os outros!): a) não se chateia com o fato de ‘dérbi’ signifi car chapéu-coco ou um tipo de sapato, mas acha estapafúrdio que designe uma partida de futebol; b) diz que se pode atribuir à palavra o sentido que se quiser; c) não consultou outros dicionários (ou não contou ao leitor o que eles dizem).
     Começo pelo final, que cobre as outras questões. Consultar outras fontes pode ser revelador. Vamos lá.
     O Houaiss informa que dérbi é um “jogo, partida ou competição esportiva de grande destaque (como o Derby de Epsom, na Inglaterra)”. Como se vê, ele não o restringe ao turfe; só menciona o evento ‘original’ entre parênteses.
     O Petit Larousse (traduzo) diz que é um “encontro esportivo entre equipes vizinhas” (como Ponte e Guarani, portanto). Segundo o Petit Robert, é um “encontro de futebol entre duas cidades vizinhas”.
     O McMillan anota: “um jogo entre dois times da mesma cidade” (nada de cavalos, como se vê) e o YOURDictionary repete a mesma informação (ou será o contrário?).
     Finalmente, o Diccionario de La Lengua Española (da Real Academia) informa que dérby é um “encontro, geralmente futebolístico, entre duas equipes cujos torcedores mantêm permanente rivalidade”. De novo, nada de cavalos. E prioriza claramente o futebol!
     Gostaria muito de conseguir entender outras coisas (que dérbi não significa só corridas de cavalos está mais do que claro; já entendi). Uma: por que será que dérbi significa chapéu-coco e um tipo de sapato com fivela para homens? Meu faro diz que eram peças usadas para ir aos dérbis.
    Pergunta: por que Ruy Castro teve a má sorte de só conhecer dicionários que, casualmente, não citam o sentido relativo a encontros futebolísticos?
     Outra pergunta: por que Ruy Castro estranha os sentidos analógicos (no caso, a extensão de uma disputa turfística para uma futebolística), que são uma das principais características das línguas humanas? Será que ele pensa, por exemplo, que uma pessoa doce vem coberta de açúcar?
    Finalmente, queria entender como Ruy Castro consegue não entender que, se todo mundo emprega ‘dérbi’ para falar de certos jogos de futebol e os dicionários que ele consultou não registram o fato, o problema deve ser dos dicionários.
(Ciência Hoje, 24/04/2015. Disponível em http://cienciahoje.uol.com.br/ colunas/palavreado/da-arte-de-citar, acesso em 02/09/2015. Adaptado.)
A
desqualificar Ruy Castro, enfatizando com ironias seu desconhecimento linguístico.
B
seguir Ruy Castro, citando dicionários com definições correlatas ao uso local de ‘dérbi’.
C
reverenciar Ruy Castro, chamando-o de “brilhante” mesmo quando está triplamente errado.
D
questionar Ruy Castro, dirigindo-lhe perguntas indiretas, como se fossem aos leitores.
E
desconsiderar Ruy Castro, centrando sua discussão em expressões do futebol e do jóquei.
c27ff16e-f2
Esamc 2018 - Física - Dinâmica, Colisão

Acidentes prejudicam o trânsito em rodovias, ocasionando aumento no tempo de viagem para os veículos. Imagine um automóvel que se desloca entre Campinas e São Paulo pela Rodovia Anhanguera, cujo limite de velocidade é de 100 km/h. De Campinas a Jundiaí, ele trafega no limite de velocidade permitido, por meia hora, até se deparar com o trânsito parado, consequência de uma colisão entre dois caminhões. O carro permanece parado durante 15 minutos e, logo após, desloca-se a 30 km/h durante 20 minutos, para, só então, completar os 40 km restantes do trajeto, novamente no limite de velocidade. Calcule a velocidade média total do veículo nessa viagem.

A
30 km/h.
B
42 km/h.
C
54 km/h.
D
68 km/h.
E
93 km/h.
c27c357b-f2
Esamc 2018 - Física - Gravitação Universal, Força Gravitacional e Satélites

Suponha que ocorra um problema durante a viagem da sonda até o Sol e ela fique parada no espaço num ponto que a mantenha em equilíbrio estável (devido às atrações gravitacionais da Terra e do Sol). Admita que a massa do Sol seja 360 mil vezes a massa da Terra. Assinale a alternativa que contém a proporção entre a distância da sonda ao Sol e da sonda à Terra.

O texto a seguir será utilizado como base para responder à questão.



    [...] a NASA lançou com sucesso na base de Cabo Canaveral (Flórida) o foguete Delta IV Heavy, que carrega a sonda Parker Solar Probe. A missão terá o desafio de ser o equipamento enviado por humanos que mais próximo chegará do Sol [a pouco mais de 6 milhões de km de distância], para coletar novas informações sobre a estrela do Sistema Solar. [...]

   Em 1958, o astrofísico [Eugene Parker] publicou um artigo com as primeiras investigações a respeito de um fenômeno que ficaria conhecido como vento solar: em sua pesquisa, Parker estudou o comportamento da emissão de partículas e de eletromagnetismo que “escapa” da coroa solar, região conhecida como a “atmosfera externa” do Sol, onde as temperaturas são superiores à própria superfície solar (que tem temperatura de cerca de 6.000ºC). Ao longo de seu trabalho, o cientista analisou a interação da expansão da coroa solar e de sua relação com os planetas. [...]

   Sua massa (Sol) — de cerca de 330 mil vezes a da Terra — corresponde a 99,86% da massa do Sistema Solar. O apelido de Astro Rei não é mera força de expressão. Essa esfera gigante é composta, basicamente por Hidrogênio e Hélio, sendo que 3/4 de seu total é reservado ao primeiro elemento. Menos de 2% de sua composição consiste em elementos pesados, como oxigênio e carbono.

(NASA lança com sucesso sonda que irá explorar o Sol nos próximos anos. Publicado em: 12 ago. 2018. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/ noticia/2018/08/nasa-lanca-com-sucesso-sonda-que-ira-explorar-o-sol-nos-proximos-anos.html.

Acesso em: 23 ago. 2018, às 14h50.)

A
60
B
600
C
180.000
D
360.000
E
149.600.000
c26289bc-f2
Esamc 2018 - Biologia - Sistema Esquelético e Muscular Humano, Identidade dos seres vivos

No corpo humano, há dois tipos básicos de fibra muscular estriada esquelética, geneticamente determinadas no organismo: as fibras brancas, ou glicolíticas, e as fibras vermelhas, ou oxidativas.


O quadro abaixo demonstra estas diferenciações:


Suponha que um clube de atletismo esteja em busca de atletas para provas de 50 metros de corrida e também de maratonistas. Deverão ser selecionados para cada modalidade, respectivamente, atletas que apresentam:

A
fibras vermelhas e fibras brancas, embora ambas tenham potência inicial e ação duradoura, com grande consumo de oxigênio no início e fermentação no final do processo.
B
fibras vermelhas e fibras brancas, haja vista que as brancas, menos potentes, facilitam o início de uma corrida curta e as vermelhas mantêm a contração por longos períodos.
C
fibras vermelhas e fibras brancas, haja vista que em corridas curtas a liberação de energia se dá pela via glicolítica e, nas longas, pelo consumo de oxigênio.
D
fibras brancas e fibras vermelhas, haja vista que em corridas curtas a liberação de energia se dá pela via glicolítica e nas longas, pelo consumo de oxigênio.
E
fibras brancas e fibras vermelhas, haja vista que em corridas curtas a liberação de energia se dá pela via glicolítica e, nas longas, pela fermentação.
c2666e8e-f2
Esamc 2018 - Biologia - Evolução biológica, Origem e evolução da vida

Evolução é adaptação dos seres ao meio. Isso não implica organismos perfeitos, mas que sobrevivam em determinado meio, com suas características próprias e distintas de outros meios.


Observe a figura abaixo:


Os cactos são vegetais que predominam em ambientes áridos e semiáridos, como na Caatinga no Brasil. Para tanto, suas principais e mais típicas adaptações em relação a este meio são:

A
espinhos nos caules, favorecido pelo solo ácido e seco, o que evita o herbivorismo do meio.
B
a presença de raízes profundas, que garantem a absorção hídrica, para compensar a irregularidade das chuvas.
C
desenvolvimento de tecidos condutores de seiva mais eficientes, pro- duto da irregularidade de chuvas ao longo do ano.
D
plantas com espinhos que reduzem a perda de água por transpiração, seleção em função da irregularidade das chuvas ao longo do ano.
E
plantas com sementes e frutos reduzidos, facilitando sua dispersão no meio, para compensar a irregularidade das chuvas ao longo do ano.
c272f78a-f2
Esamc 2018 - Física - Física Térmica - Termologia, Temperatura e Escalas Termométricas

Utilizando o valor da temperatura da superfície solar, indicado no excerto acima, assinale a alternativa que contém os valores referentes nas escalas Fahrenheit e Kelvin, respectivamente

O texto a seguir será utilizado como base para responder à questão.



    [...] a NASA lançou com sucesso na base de Cabo Canaveral (Flórida) o foguete Delta IV Heavy, que carrega a sonda Parker Solar Probe. A missão terá o desafio de ser o equipamento enviado por humanos que mais próximo chegará do Sol [a pouco mais de 6 milhões de km de distância], para coletar novas informações sobre a estrela do Sistema Solar. [...]

   Em 1958, o astrofísico [Eugene Parker] publicou um artigo com as primeiras investigações a respeito de um fenômeno que ficaria conhecido como vento solar: em sua pesquisa, Parker estudou o comportamento da emissão de partículas e de eletromagnetismo que “escapa” da coroa solar, região conhecida como a “atmosfera externa” do Sol, onde as temperaturas são superiores à própria superfície solar (que tem temperatura de cerca de 6.000ºC). Ao longo de seu trabalho, o cientista analisou a interação da expansão da coroa solar e de sua relação com os planetas. [...]

   Sua massa (Sol) — de cerca de 330 mil vezes a da Terra — corresponde a 99,86% da massa do Sistema Solar. O apelido de Astro Rei não é mera força de expressão. Essa esfera gigante é composta, basicamente por Hidrogênio e Hélio, sendo que 3/4 de seu total é reservado ao primeiro elemento. Menos de 2% de sua composição consiste em elementos pesados, como oxigênio e carbono.

(NASA lança com sucesso sonda que irá explorar o Sol nos próximos anos. Publicado em: 12 ago. 2018. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/ noticia/2018/08/nasa-lanca-com-sucesso-sonda-que-ira-explorar-o-sol-nos-proximos-anos.html.

Acesso em: 23 ago. 2018, às 14h50.)

A
1.638.000 e 10.832
B
6.273 e 1.638.000
C
6.273 e 10.832
D
10.832 e 6.273
E
6.000 e 10.832
c2783002-f2
Esamc 2018 - Física - Fundamentos da Cinemática, Cinemática, Movimento Retilíneo Uniforme

Supondo que a distância entre o Sol e a Terra é de, aproximadamente, 150 milhões de km, e que a Parker tenha viajado em linha reta até o Sol, com a maior velocidade possível, de 700 mil km/h, assinale a alternativa que indique quanto tempo, aproximadamente, ela demorará para chegar ao ponto de maior aproximação.

O texto a seguir será utilizado como base para responder à questão.



    [...] a NASA lançou com sucesso na base de Cabo Canaveral (Flórida) o foguete Delta IV Heavy, que carrega a sonda Parker Solar Probe. A missão terá o desafio de ser o equipamento enviado por humanos que mais próximo chegará do Sol [a pouco mais de 6 milhões de km de distância], para coletar novas informações sobre a estrela do Sistema Solar. [...]

   Em 1958, o astrofísico [Eugene Parker] publicou um artigo com as primeiras investigações a respeito de um fenômeno que ficaria conhecido como vento solar: em sua pesquisa, Parker estudou o comportamento da emissão de partículas e de eletromagnetismo que “escapa” da coroa solar, região conhecida como a “atmosfera externa” do Sol, onde as temperaturas são superiores à própria superfície solar (que tem temperatura de cerca de 6.000ºC). Ao longo de seu trabalho, o cientista analisou a interação da expansão da coroa solar e de sua relação com os planetas. [...]

   Sua massa (Sol) — de cerca de 330 mil vezes a da Terra — corresponde a 99,86% da massa do Sistema Solar. O apelido de Astro Rei não é mera força de expressão. Essa esfera gigante é composta, basicamente por Hidrogênio e Hélio, sendo que 3/4 de seu total é reservado ao primeiro elemento. Menos de 2% de sua composição consiste em elementos pesados, como oxigênio e carbono.

(NASA lança com sucesso sonda que irá explorar o Sol nos próximos anos. Publicado em: 12 ago. 2018. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/ noticia/2018/08/nasa-lanca-com-sucesso-sonda-que-ira-explorar-o-sol-nos-proximos-anos.html.

Acesso em: 23 ago. 2018, às 14h50.)

A
21 h.
B
22 h.
C
210 h.
D
220 h.
E
2100 h.
c26f5b1c-f2
Esamc 2018 - Física - Queda Livre, Cinemática

No dia 14 de agosto, parte da Ponte Morandi, em Gênova, na Itália, desabou, e a maior parte dos seus destroços caiu sobre o córrego Polcevera. Se a parte inferior da ponte ficava a 50 m de altura do córrego, e supondo que os fragmentos desse desabamento tenham despencado em queda livre, determine a velocidade aproximada com que os fragmentos da parte inferior da estrutura chegaram às águas do Polcevera.

Dado g = 10 m/s2 .

A
5 m/s.
B
10 m/s.
C
30 m/s.
D
50 m/s.
E
1000 m/s.
c25edabb-f2
Esamc 2018 - Biologia - Problemas ambientais e medidas de conservação, Ecologia e ciências ambientais

Leia o excerto:

A Monsanto, fabricante de produtos químicos, viu escalar o número de processos contra ela desde que foi condenada, no início do mês, a pagar indenização a um homem com câncer terminal.
(Processos contra Monsanto disparam após empresa ser condenada a indenizar americano com câncer. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ ultimas-noticias/bbc/2018/08/23/processos-contra-monsanto-disparam-aposempresa-ser-condenada-a-indenizar-americano-com-cancer.htm?cmpid=copiaecola.
Publicado em: 23 ago. 2018. Acesso em: 25 ago 2018, às 17h30.)

O efeito danoso dos agrotóxicos no organismo dos seres humanos se dá pelo fato de ele:

A
ser biodegradável, liberando mais resíduos tóxicos que se acumulam nos produtores da cadeia trófica.
B
ser bioacumulativo, aumentando sua concentração nos seres vivos ao longo da cadeia trófica.
C
ser bioacumulativo, aumentando sua concentração nos produtores da cadeia trófica.
D
não sofrer decomposição, prejudicando diretamente a absorção de sais pelos produtores.
E
atuar no controle de fungos e bactérias no meio, diminuindo a capacidade de reciclagem dos nutrientes.
c26a9931-f2
Esamc 2018 - Biologia - Ecologia e ciências ambientais, Dinâmica de populações

O gráfico abaixo representa o crescimento de uma população natural. A curva 1, chamada de Potencial Biótico, representa a população que cresce ilimitadamente sem a ação do meio. Entretanto, as populações estão sujeitas a fatores que limitam seu crescimento pleno, chamados de “resistência do meio”. Assim, o crescimento real é indicado pela curva 2.



A área A representa a “resistência do meio” sobre a população natural e pode ser explicada:

A
pela ação de fatores bióticos, como disponibilidade de água, nutrientes, e de fatores abióticos, como a predação e a competição.
B
pela ação de fatores bióticos como a predação, parasitismo, e de fatores abióticos, como competição interespecífica.
C
pela ação de fatores abióticos como a predação, parasitismo, e de fatores bióticos, como a disponibilidade de água e território.
D
como o conjunto de fatores ambientais que limitam o crescimento da população, proporcionais à densidade populacional.
E
como o conjunto de fatores ambientais que limitam o crescimento da população e inversamente proporcional à densidade populacional.
c2438861-f2
Esamc 2018 - Química - Transformações Químicas e Energia, Eletroquímica: Oxirredução, Potenciais Padrão de Redução, Pilha, Eletrólise e Leis de Faraday.

Um dos utensílios mais encontrados nas casas dos brasileiros, a panela de alumínio, vem causando polêmica entre pesquisadores. Estudos recentes têm demonstrado que, durante o cozimento, o alumínio metálico da panela é transferido na forma iônica para o alimento. Embora os cientistas estejam longe de um consenso sobre a quantidade desse elemento que é transferida, alguns vêm demonstrando preocupação pelo fato de o alumínio ser tóxico em grandes quantidades.


A transferência do alumínio da panela para o alimento envolve a:

A
redução de Al a Al3+.
B
oxidação de Al3+ a Al.
C
redução de Al a Al3- .
D
oxidação de Al a Al3+.
E
redução de Al3+ a Al.
c250b46c-f2
Esamc 2018 - Química - Química Orgânica, Principais Funções Orgânicas: Hidrocarbonetos: Alcano, Alceno, Alcino, Alcadieno, Ciclos Alcano e Alceno, Aromáticos. Haletos.

De acordo com o texto, a molécula de HPA está representada em:

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Estudo conclui que compostos cancerígenos do churrasco fazem mal também a quem não come

     Um novo estudo publicado na revista científica Environmental Science & Technology afirma que churrasco não faz mal só a quem come a carne. [...] há na fumaça quantidades significativas de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA). Esse tipo de substância tem ligação direta com diversos tipos de câncer. Sabe-se também que a carne assada em um churrasco, exposta à fumaça, tem quantidades altas de HPA por conta de uma reação química entre a gordura e a fumaça.

    Conduzido por pesquisadores de duas universidades da China, Universidade de Jinan e Universidade de Pequim, o estudo trouxe informações importantes sobre como o HPA entra no organismo humano durante um churrasco.
   
   Os pesquisadores colocaram 20 homens com idades entre 22 e 25 anos em um churrasco que durou cerca de 2 horas e meia.[...]

   Com dados coletados da urina dos participantes antes e depois do evento, os cientistas concluíram o seguinte: [...] os que comeram a carne tiveram maior elevação nos níveis do agente cancerígeno HPA [...], a pele é a segunda rota de absorção do HPA, superando a inalação de fumaça.

    Dessa forma, se uma pessoa participa de um churrasco e fica diretamente exposta à fumaça por meio de sua pele, ela está sujeita a absorver o preocupante HPA, mesmo sem comer a carne. [...].
(Estudo conclui que compostos cancerígenos do churrasco fazem mal também a quem não come. Publicado em 24 mai. 2018.
Disponível em: https://bit.ly/2nU7TcJ
Acesso em 22 ago. 2018, às 22h40)
A

B

C

D

E

c2479685-f2
Esamc 2018 - Química - Relações da Química com as Tecnologias, a Sociedade e o Meio Ambiente

Em trabalho recentemente publicado na revista Science Advances, um grupo de cientistas parece ter entendido melhor as condições necessárias para o surgimento de vida em um planeta. Utilizando como ponto de partida as reações que teriam acontecido no Planeta Terra há bilhões de anos, os pesquisadores incidiram radiação ultravioleta em soluções aquosas contendo ânions como HS e SO32– na presença de HCN. A figura abaixo apresenta um resumo das reações observadas pelos pesquisadores nesse experimento.



Considerando as informações apresentadas, é possível afirmar que o surgimento de vida em um planeta estaria associado à incidência de:

A
radiação eletromagnética para transformar moléculas de carbono dissolvidas em água.
B
radiação eletromagnética para transformar íons inorgânicos fundidos.
C
radiação eletromagnética para fundir compostos inorgânicos insolúveis em água.
D
radioatividade para transformar moléculas orgânicas dissolvidas em água.
E
radioatividade para fundir moléculas de carbono insolúveis em água.