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Foram encontradas 144 questões
50ade0a5-df
Esamc 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia mais uma vez o fragmento: “O final da coluna dele é irônico: ‘Ora, que besteira. Por que não fui logo ao Google ou à Wikipédia? Neles tem ‘dérbi’ à vontade, e com o sentido que você quiser’.


Se, para Castro, o dicionário Aurélio oferece um conhecimento mais completo e correto da língua portuguesa, também para ele, Wikipédia e Google:

Texto para a questão.



A
serviriam ao conhecimento de termos novos na língua portuguesa, especialmente aqueles emprestados do inglês.
B
deveriam substituir dicionários, pouco consultados hoje pelas novas gerações, como o Aurélio.
C
enriqueceriam o idioma com pesquisas que mostram as palavras que agora, após a internet, fazem parte do português.
D
empobreceriam a língua portuguesa, já que os melhores sites estão não em português, mas em inglês.
E
representariam um desserviço à língua portuguesa, contaminando-a com novas palavras e sentidos.
50a7319a-df
Esamc 2015 - Português - Interpretação de Textos, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.

No trecho “Em 2009, aprenda um um novo idioma. Português, por exemplo”, há predomínio da função:

Texto para a questão.



A
fática;
B
referencial;
C
metalinguística;
D
conativa;
E
emotiva.
5099c392-df
Esamc 2015 - Português - Interpretação de Textos, Adjetivos, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em “O brilhante Ruy Castro erra pelo menos três vezes (imaginem os outros!)”, o uso do adjetivo “brilhante” é:

Da arte de citar
SÍRIO POSSENTI


     No texto, chamado ‘Com o sentido que você quiser’, publicado na Folha de S. Paulo de 25/04/2012, Ruy Castro estranha o emprego de ‘dérbi’ para designar embates como Guarani X Ponte Preta e cita uma série de dicionários que não anotam a acepção relativa a confrontos futebolísticos.
     Cita o Aurélio, que informa que dérbi é a “mais importante e tradicional carreira inglesa, disputada em Epsom pela primeira vez no século 18, e que veio a dar o nome ao primeiro clube de corrida de cavalos do Brasil, no RJ, depois incorporado ao Jóquei Clube”. Não há referências ao futebol, o que o deixou tranquilo.
     Para mostrar que aqueles jornalistas estão mesmo errados, consultou também o Webster’s Dictionary, cujas informações traduz: “1. Corrida de cavalos em Epsom, Inglaterra, patrocinada pelo 12º conde de Derby em 1780, daí o nome. Por extensão, corrida de cachorros (sic). 2. Chapéu-coco. 3. Um certo tipo de sapato com fivela para homens”. Ruy não lamenta os sentidos 2 e 3, nem explica suas razões.
     O final da coluna dele é irônico: “Ora, que besteira. Por que não fui logo ao Google ou à Wikipédia? Neles tem ‘dérbi’ à vontade, e com o sentido que você quiser” (anote-se a ocorrência de ‘tem’, embora a questão seja outra).
     O brilhante Ruy Castro erra pelo menos três vezes (imaginem os outros!): a) não se chateia com o fato de ‘dérbi’ signifi car chapéu-coco ou um tipo de sapato, mas acha estapafúrdio que designe uma partida de futebol; b) diz que se pode atribuir à palavra o sentido que se quiser; c) não consultou outros dicionários (ou não contou ao leitor o que eles dizem).
     Começo pelo final, que cobre as outras questões. Consultar outras fontes pode ser revelador. Vamos lá.
     O Houaiss informa que dérbi é um “jogo, partida ou competição esportiva de grande destaque (como o Derby de Epsom, na Inglaterra)”. Como se vê, ele não o restringe ao turfe; só menciona o evento ‘original’ entre parênteses.
     O Petit Larousse (traduzo) diz que é um “encontro esportivo entre equipes vizinhas” (como Ponte e Guarani, portanto). Segundo o Petit Robert, é um “encontro de futebol entre duas cidades vizinhas”.
     O McMillan anota: “um jogo entre dois times da mesma cidade” (nada de cavalos, como se vê) e o YOURDictionary repete a mesma informação (ou será o contrário?).
     Finalmente, o Diccionario de La Lengua Española (da Real Academia) informa que dérby é um “encontro, geralmente futebolístico, entre duas equipes cujos torcedores mantêm permanente rivalidade”. De novo, nada de cavalos. E prioriza claramente o futebol!
     Gostaria muito de conseguir entender outras coisas (que dérbi não significa só corridas de cavalos está mais do que claro; já entendi). Uma: por que será que dérbi significa chapéu-coco e um tipo de sapato com fivela para homens? Meu faro diz que eram peças usadas para ir aos dérbis.
    Pergunta: por que Ruy Castro teve a má sorte de só conhecer dicionários que, casualmente, não citam o sentido relativo a encontros futebolísticos?
     Outra pergunta: por que Ruy Castro estranha os sentidos analógicos (no caso, a extensão de uma disputa turfística para uma futebolística), que são uma das principais características das línguas humanas? Será que ele pensa, por exemplo, que uma pessoa doce vem coberta de açúcar?
    Finalmente, queria entender como Ruy Castro consegue não entender que, se todo mundo emprega ‘dérbi’ para falar de certos jogos de futebol e os dicionários que ele consultou não registram o fato, o problema deve ser dos dicionários.
(Ciência Hoje, 24/04/2015. Disponível em http://cienciahoje.uol.com.br/ colunas/palavreado/da-arte-de-citar, acesso em 02/09/2015. Adaptado.)
A
literal;
B
irônico;
C
pleonástico;
D
incorreto;
E
anafórico.
50a34cb7-df
Esamc 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O título do artigo, “Da arte de citar”, sugere um texto que tratará:

Da arte de citar
SÍRIO POSSENTI


     No texto, chamado ‘Com o sentido que você quiser’, publicado na Folha de S. Paulo de 25/04/2012, Ruy Castro estranha o emprego de ‘dérbi’ para designar embates como Guarani X Ponte Preta e cita uma série de dicionários que não anotam a acepção relativa a confrontos futebolísticos.
     Cita o Aurélio, que informa que dérbi é a “mais importante e tradicional carreira inglesa, disputada em Epsom pela primeira vez no século 18, e que veio a dar o nome ao primeiro clube de corrida de cavalos do Brasil, no RJ, depois incorporado ao Jóquei Clube”. Não há referências ao futebol, o que o deixou tranquilo.
     Para mostrar que aqueles jornalistas estão mesmo errados, consultou também o Webster’s Dictionary, cujas informações traduz: “1. Corrida de cavalos em Epsom, Inglaterra, patrocinada pelo 12º conde de Derby em 1780, daí o nome. Por extensão, corrida de cachorros (sic). 2. Chapéu-coco. 3. Um certo tipo de sapato com fivela para homens”. Ruy não lamenta os sentidos 2 e 3, nem explica suas razões.
     O final da coluna dele é irônico: “Ora, que besteira. Por que não fui logo ao Google ou à Wikipédia? Neles tem ‘dérbi’ à vontade, e com o sentido que você quiser” (anote-se a ocorrência de ‘tem’, embora a questão seja outra).
     O brilhante Ruy Castro erra pelo menos três vezes (imaginem os outros!): a) não se chateia com o fato de ‘dérbi’ signifi car chapéu-coco ou um tipo de sapato, mas acha estapafúrdio que designe uma partida de futebol; b) diz que se pode atribuir à palavra o sentido que se quiser; c) não consultou outros dicionários (ou não contou ao leitor o que eles dizem).
     Começo pelo final, que cobre as outras questões. Consultar outras fontes pode ser revelador. Vamos lá.
     O Houaiss informa que dérbi é um “jogo, partida ou competição esportiva de grande destaque (como o Derby de Epsom, na Inglaterra)”. Como se vê, ele não o restringe ao turfe; só menciona o evento ‘original’ entre parênteses.
     O Petit Larousse (traduzo) diz que é um “encontro esportivo entre equipes vizinhas” (como Ponte e Guarani, portanto). Segundo o Petit Robert, é um “encontro de futebol entre duas cidades vizinhas”.
     O McMillan anota: “um jogo entre dois times da mesma cidade” (nada de cavalos, como se vê) e o YOURDictionary repete a mesma informação (ou será o contrário?).
     Finalmente, o Diccionario de La Lengua Española (da Real Academia) informa que dérby é um “encontro, geralmente futebolístico, entre duas equipes cujos torcedores mantêm permanente rivalidade”. De novo, nada de cavalos. E prioriza claramente o futebol!
     Gostaria muito de conseguir entender outras coisas (que dérbi não significa só corridas de cavalos está mais do que claro; já entendi). Uma: por que será que dérbi significa chapéu-coco e um tipo de sapato com fivela para homens? Meu faro diz que eram peças usadas para ir aos dérbis.
    Pergunta: por que Ruy Castro teve a má sorte de só conhecer dicionários que, casualmente, não citam o sentido relativo a encontros futebolísticos?
     Outra pergunta: por que Ruy Castro estranha os sentidos analógicos (no caso, a extensão de uma disputa turfística para uma futebolística), que são uma das principais características das línguas humanas? Será que ele pensa, por exemplo, que uma pessoa doce vem coberta de açúcar?
    Finalmente, queria entender como Ruy Castro consegue não entender que, se todo mundo emprega ‘dérbi’ para falar de certos jogos de futebol e os dicionários que ele consultou não registram o fato, o problema deve ser dos dicionários.
(Ciência Hoje, 24/04/2015. Disponível em http://cienciahoje.uol.com.br/ colunas/palavreado/da-arte-de-citar, acesso em 02/09/2015. Adaptado.)
A
de como se fazem citações de modo adequado e belo.
B
do equívoco de se fazerem citações com palavras desconhecidas.
C
de artes da linguagem em geral, como a escrita.
D
da melhor maneira de citar sobre os mais diversos assuntos.
E
dos meios de se atingir o público com belas citações.
509fea69-df
Esamc 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Finalmente, queria entender como Ruy Castro consegue não entender que, se todo mundo emprega ‘dérbi’ para falar de certos jogos de futebol e os dicionários que ele consultou não registram o fato, o problema deve ser dos dicionários.


A partir da conclusão de Sírio Possenti, pode-se inferir que os dicionários:

Da arte de citar
SÍRIO POSSENTI


     No texto, chamado ‘Com o sentido que você quiser’, publicado na Folha de S. Paulo de 25/04/2012, Ruy Castro estranha o emprego de ‘dérbi’ para designar embates como Guarani X Ponte Preta e cita uma série de dicionários que não anotam a acepção relativa a confrontos futebolísticos.
     Cita o Aurélio, que informa que dérbi é a “mais importante e tradicional carreira inglesa, disputada em Epsom pela primeira vez no século 18, e que veio a dar o nome ao primeiro clube de corrida de cavalos do Brasil, no RJ, depois incorporado ao Jóquei Clube”. Não há referências ao futebol, o que o deixou tranquilo.
     Para mostrar que aqueles jornalistas estão mesmo errados, consultou também o Webster’s Dictionary, cujas informações traduz: “1. Corrida de cavalos em Epsom, Inglaterra, patrocinada pelo 12º conde de Derby em 1780, daí o nome. Por extensão, corrida de cachorros (sic). 2. Chapéu-coco. 3. Um certo tipo de sapato com fivela para homens”. Ruy não lamenta os sentidos 2 e 3, nem explica suas razões.
     O final da coluna dele é irônico: “Ora, que besteira. Por que não fui logo ao Google ou à Wikipédia? Neles tem ‘dérbi’ à vontade, e com o sentido que você quiser” (anote-se a ocorrência de ‘tem’, embora a questão seja outra).
     O brilhante Ruy Castro erra pelo menos três vezes (imaginem os outros!): a) não se chateia com o fato de ‘dérbi’ signifi car chapéu-coco ou um tipo de sapato, mas acha estapafúrdio que designe uma partida de futebol; b) diz que se pode atribuir à palavra o sentido que se quiser; c) não consultou outros dicionários (ou não contou ao leitor o que eles dizem).
     Começo pelo final, que cobre as outras questões. Consultar outras fontes pode ser revelador. Vamos lá.
     O Houaiss informa que dérbi é um “jogo, partida ou competição esportiva de grande destaque (como o Derby de Epsom, na Inglaterra)”. Como se vê, ele não o restringe ao turfe; só menciona o evento ‘original’ entre parênteses.
     O Petit Larousse (traduzo) diz que é um “encontro esportivo entre equipes vizinhas” (como Ponte e Guarani, portanto). Segundo o Petit Robert, é um “encontro de futebol entre duas cidades vizinhas”.
     O McMillan anota: “um jogo entre dois times da mesma cidade” (nada de cavalos, como se vê) e o YOURDictionary repete a mesma informação (ou será o contrário?).
     Finalmente, o Diccionario de La Lengua Española (da Real Academia) informa que dérby é um “encontro, geralmente futebolístico, entre duas equipes cujos torcedores mantêm permanente rivalidade”. De novo, nada de cavalos. E prioriza claramente o futebol!
     Gostaria muito de conseguir entender outras coisas (que dérbi não significa só corridas de cavalos está mais do que claro; já entendi). Uma: por que será que dérbi significa chapéu-coco e um tipo de sapato com fivela para homens? Meu faro diz que eram peças usadas para ir aos dérbis.
    Pergunta: por que Ruy Castro teve a má sorte de só conhecer dicionários que, casualmente, não citam o sentido relativo a encontros futebolísticos?
     Outra pergunta: por que Ruy Castro estranha os sentidos analógicos (no caso, a extensão de uma disputa turfística para uma futebolística), que são uma das principais características das línguas humanas? Será que ele pensa, por exemplo, que uma pessoa doce vem coberta de açúcar?
    Finalmente, queria entender como Ruy Castro consegue não entender que, se todo mundo emprega ‘dérbi’ para falar de certos jogos de futebol e os dicionários que ele consultou não registram o fato, o problema deve ser dos dicionários.
(Ciência Hoje, 24/04/2015. Disponível em http://cienciahoje.uol.com.br/ colunas/palavreado/da-arte-de-citar, acesso em 02/09/2015. Adaptado.)
A
definem a palavra que pode ou não fazer parte de uma língua;
B
apresentam apenas os sentidos mais corretos de uma determinada palavra;
C
registram alguns sentidos de algumas palavras;
D
ensinam as regras para se escrever corretamente uma língua;
E
mostram os sentidos mais corriqueiros das palavras de uma língua.
509cd753-df
Esamc 2015 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

“Outra pergunta: por que Ruy Castro estranha os sentidos analógicos (no caso, a extensão de uma disputa turfística para uma futebolística), que são uma das principais características das línguas humanas? Será que ele pensa, por exemplo, que uma pessoa doce vem coberta de açúcar?”


Sírio Possenti sugere que Ruy Castro não compreende uma figura de linguagem muito comum na língua, trata-se:

Da arte de citar
SÍRIO POSSENTI


     No texto, chamado ‘Com o sentido que você quiser’, publicado na Folha de S. Paulo de 25/04/2012, Ruy Castro estranha o emprego de ‘dérbi’ para designar embates como Guarani X Ponte Preta e cita uma série de dicionários que não anotam a acepção relativa a confrontos futebolísticos.
     Cita o Aurélio, que informa que dérbi é a “mais importante e tradicional carreira inglesa, disputada em Epsom pela primeira vez no século 18, e que veio a dar o nome ao primeiro clube de corrida de cavalos do Brasil, no RJ, depois incorporado ao Jóquei Clube”. Não há referências ao futebol, o que o deixou tranquilo.
     Para mostrar que aqueles jornalistas estão mesmo errados, consultou também o Webster’s Dictionary, cujas informações traduz: “1. Corrida de cavalos em Epsom, Inglaterra, patrocinada pelo 12º conde de Derby em 1780, daí o nome. Por extensão, corrida de cachorros (sic). 2. Chapéu-coco. 3. Um certo tipo de sapato com fivela para homens”. Ruy não lamenta os sentidos 2 e 3, nem explica suas razões.
     O final da coluna dele é irônico: “Ora, que besteira. Por que não fui logo ao Google ou à Wikipédia? Neles tem ‘dérbi’ à vontade, e com o sentido que você quiser” (anote-se a ocorrência de ‘tem’, embora a questão seja outra).
     O brilhante Ruy Castro erra pelo menos três vezes (imaginem os outros!): a) não se chateia com o fato de ‘dérbi’ signifi car chapéu-coco ou um tipo de sapato, mas acha estapafúrdio que designe uma partida de futebol; b) diz que se pode atribuir à palavra o sentido que se quiser; c) não consultou outros dicionários (ou não contou ao leitor o que eles dizem).
     Começo pelo final, que cobre as outras questões. Consultar outras fontes pode ser revelador. Vamos lá.
     O Houaiss informa que dérbi é um “jogo, partida ou competição esportiva de grande destaque (como o Derby de Epsom, na Inglaterra)”. Como se vê, ele não o restringe ao turfe; só menciona o evento ‘original’ entre parênteses.
     O Petit Larousse (traduzo) diz que é um “encontro esportivo entre equipes vizinhas” (como Ponte e Guarani, portanto). Segundo o Petit Robert, é um “encontro de futebol entre duas cidades vizinhas”.
     O McMillan anota: “um jogo entre dois times da mesma cidade” (nada de cavalos, como se vê) e o YOURDictionary repete a mesma informação (ou será o contrário?).
     Finalmente, o Diccionario de La Lengua Española (da Real Academia) informa que dérby é um “encontro, geralmente futebolístico, entre duas equipes cujos torcedores mantêm permanente rivalidade”. De novo, nada de cavalos. E prioriza claramente o futebol!
     Gostaria muito de conseguir entender outras coisas (que dérbi não significa só corridas de cavalos está mais do que claro; já entendi). Uma: por que será que dérbi significa chapéu-coco e um tipo de sapato com fivela para homens? Meu faro diz que eram peças usadas para ir aos dérbis.
    Pergunta: por que Ruy Castro teve a má sorte de só conhecer dicionários que, casualmente, não citam o sentido relativo a encontros futebolísticos?
     Outra pergunta: por que Ruy Castro estranha os sentidos analógicos (no caso, a extensão de uma disputa turfística para uma futebolística), que são uma das principais características das línguas humanas? Será que ele pensa, por exemplo, que uma pessoa doce vem coberta de açúcar?
    Finalmente, queria entender como Ruy Castro consegue não entender que, se todo mundo emprega ‘dérbi’ para falar de certos jogos de futebol e os dicionários que ele consultou não registram o fato, o problema deve ser dos dicionários.
(Ciência Hoje, 24/04/2015. Disponível em http://cienciahoje.uol.com.br/ colunas/palavreado/da-arte-de-citar, acesso em 02/09/2015. Adaptado.)
A
da anáfora;
B
do paradoxo;
C
da metáfora;
D
da antítese;
E
da aliteração.
5096d843-df
Esamc 2015 - Português - Interpretação de Textos, Parênteses, Uso das aspas, Pontuação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“Neles tem ‘dérbi’ à vontade, e com o sentido que você quiser” (anote-se a ocorrência de ‘tem’, embora a questão seja outra). Assinale a alternativa que complete corretamente a afi rmação sobre o trecho do texto de Sírio Possenti:


O uso de __(1)__ tem como função marcar um comentário de Sírio Possenti. Este sugere que haveria __(2)__ em Ruy Castro devido ao uso __(3)__ do verbo “ter” no mesmo texto em que critica o uso corriqueiro da expressão “dérbi”.

Da arte de citar
SÍRIO POSSENTI


     No texto, chamado ‘Com o sentido que você quiser’, publicado na Folha de S. Paulo de 25/04/2012, Ruy Castro estranha o emprego de ‘dérbi’ para designar embates como Guarani X Ponte Preta e cita uma série de dicionários que não anotam a acepção relativa a confrontos futebolísticos.
     Cita o Aurélio, que informa que dérbi é a “mais importante e tradicional carreira inglesa, disputada em Epsom pela primeira vez no século 18, e que veio a dar o nome ao primeiro clube de corrida de cavalos do Brasil, no RJ, depois incorporado ao Jóquei Clube”. Não há referências ao futebol, o que o deixou tranquilo.
     Para mostrar que aqueles jornalistas estão mesmo errados, consultou também o Webster’s Dictionary, cujas informações traduz: “1. Corrida de cavalos em Epsom, Inglaterra, patrocinada pelo 12º conde de Derby em 1780, daí o nome. Por extensão, corrida de cachorros (sic). 2. Chapéu-coco. 3. Um certo tipo de sapato com fivela para homens”. Ruy não lamenta os sentidos 2 e 3, nem explica suas razões.
     O final da coluna dele é irônico: “Ora, que besteira. Por que não fui logo ao Google ou à Wikipédia? Neles tem ‘dérbi’ à vontade, e com o sentido que você quiser” (anote-se a ocorrência de ‘tem’, embora a questão seja outra).
     O brilhante Ruy Castro erra pelo menos três vezes (imaginem os outros!): a) não se chateia com o fato de ‘dérbi’ signifi car chapéu-coco ou um tipo de sapato, mas acha estapafúrdio que designe uma partida de futebol; b) diz que se pode atribuir à palavra o sentido que se quiser; c) não consultou outros dicionários (ou não contou ao leitor o que eles dizem).
     Começo pelo final, que cobre as outras questões. Consultar outras fontes pode ser revelador. Vamos lá.
     O Houaiss informa que dérbi é um “jogo, partida ou competição esportiva de grande destaque (como o Derby de Epsom, na Inglaterra)”. Como se vê, ele não o restringe ao turfe; só menciona o evento ‘original’ entre parênteses.
     O Petit Larousse (traduzo) diz que é um “encontro esportivo entre equipes vizinhas” (como Ponte e Guarani, portanto). Segundo o Petit Robert, é um “encontro de futebol entre duas cidades vizinhas”.
     O McMillan anota: “um jogo entre dois times da mesma cidade” (nada de cavalos, como se vê) e o YOURDictionary repete a mesma informação (ou será o contrário?).
     Finalmente, o Diccionario de La Lengua Española (da Real Academia) informa que dérby é um “encontro, geralmente futebolístico, entre duas equipes cujos torcedores mantêm permanente rivalidade”. De novo, nada de cavalos. E prioriza claramente o futebol!
     Gostaria muito de conseguir entender outras coisas (que dérbi não significa só corridas de cavalos está mais do que claro; já entendi). Uma: por que será que dérbi significa chapéu-coco e um tipo de sapato com fivela para homens? Meu faro diz que eram peças usadas para ir aos dérbis.
    Pergunta: por que Ruy Castro teve a má sorte de só conhecer dicionários que, casualmente, não citam o sentido relativo a encontros futebolísticos?
     Outra pergunta: por que Ruy Castro estranha os sentidos analógicos (no caso, a extensão de uma disputa turfística para uma futebolística), que são uma das principais características das línguas humanas? Será que ele pensa, por exemplo, que uma pessoa doce vem coberta de açúcar?
    Finalmente, queria entender como Ruy Castro consegue não entender que, se todo mundo emprega ‘dérbi’ para falar de certos jogos de futebol e os dicionários que ele consultou não registram o fato, o problema deve ser dos dicionários.
(Ciência Hoje, 24/04/2015. Disponível em http://cienciahoje.uol.com.br/ colunas/palavreado/da-arte-de-citar, acesso em 02/09/2015. Adaptado.)
A
1. aspas; 2. uma contradição; 3. incorreto.
B
1. parênteses; 2. um erro; 3. oral.
C
1. aspas; 2. uma citação; 3. descontextualizado.
D
1. parênteses; 2. uma incoerência; 3. uso informal.
E
1. parênteses; 2. um truísmo; 3. pleonástico.
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Esamc 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação à opinião de Ruy Castro, Sírio Possenti:

Da arte de citar
SÍRIO POSSENTI


     No texto, chamado ‘Com o sentido que você quiser’, publicado na Folha de S. Paulo de 25/04/2012, Ruy Castro estranha o emprego de ‘dérbi’ para designar embates como Guarani X Ponte Preta e cita uma série de dicionários que não anotam a acepção relativa a confrontos futebolísticos.
     Cita o Aurélio, que informa que dérbi é a “mais importante e tradicional carreira inglesa, disputada em Epsom pela primeira vez no século 18, e que veio a dar o nome ao primeiro clube de corrida de cavalos do Brasil, no RJ, depois incorporado ao Jóquei Clube”. Não há referências ao futebol, o que o deixou tranquilo.
     Para mostrar que aqueles jornalistas estão mesmo errados, consultou também o Webster’s Dictionary, cujas informações traduz: “1. Corrida de cavalos em Epsom, Inglaterra, patrocinada pelo 12º conde de Derby em 1780, daí o nome. Por extensão, corrida de cachorros (sic). 2. Chapéu-coco. 3. Um certo tipo de sapato com fivela para homens”. Ruy não lamenta os sentidos 2 e 3, nem explica suas razões.
     O final da coluna dele é irônico: “Ora, que besteira. Por que não fui logo ao Google ou à Wikipédia? Neles tem ‘dérbi’ à vontade, e com o sentido que você quiser” (anote-se a ocorrência de ‘tem’, embora a questão seja outra).
     O brilhante Ruy Castro erra pelo menos três vezes (imaginem os outros!): a) não se chateia com o fato de ‘dérbi’ signifi car chapéu-coco ou um tipo de sapato, mas acha estapafúrdio que designe uma partida de futebol; b) diz que se pode atribuir à palavra o sentido que se quiser; c) não consultou outros dicionários (ou não contou ao leitor o que eles dizem).
     Começo pelo final, que cobre as outras questões. Consultar outras fontes pode ser revelador. Vamos lá.
     O Houaiss informa que dérbi é um “jogo, partida ou competição esportiva de grande destaque (como o Derby de Epsom, na Inglaterra)”. Como se vê, ele não o restringe ao turfe; só menciona o evento ‘original’ entre parênteses.
     O Petit Larousse (traduzo) diz que é um “encontro esportivo entre equipes vizinhas” (como Ponte e Guarani, portanto). Segundo o Petit Robert, é um “encontro de futebol entre duas cidades vizinhas”.
     O McMillan anota: “um jogo entre dois times da mesma cidade” (nada de cavalos, como se vê) e o YOURDictionary repete a mesma informação (ou será o contrário?).
     Finalmente, o Diccionario de La Lengua Española (da Real Academia) informa que dérby é um “encontro, geralmente futebolístico, entre duas equipes cujos torcedores mantêm permanente rivalidade”. De novo, nada de cavalos. E prioriza claramente o futebol!
     Gostaria muito de conseguir entender outras coisas (que dérbi não significa só corridas de cavalos está mais do que claro; já entendi). Uma: por que será que dérbi significa chapéu-coco e um tipo de sapato com fivela para homens? Meu faro diz que eram peças usadas para ir aos dérbis.
    Pergunta: por que Ruy Castro teve a má sorte de só conhecer dicionários que, casualmente, não citam o sentido relativo a encontros futebolísticos?
     Outra pergunta: por que Ruy Castro estranha os sentidos analógicos (no caso, a extensão de uma disputa turfística para uma futebolística), que são uma das principais características das línguas humanas? Será que ele pensa, por exemplo, que uma pessoa doce vem coberta de açúcar?
    Finalmente, queria entender como Ruy Castro consegue não entender que, se todo mundo emprega ‘dérbi’ para falar de certos jogos de futebol e os dicionários que ele consultou não registram o fato, o problema deve ser dos dicionários.
(Ciência Hoje, 24/04/2015. Disponível em http://cienciahoje.uol.com.br/ colunas/palavreado/da-arte-de-citar, acesso em 02/09/2015. Adaptado.)
A
Discorda, uma vez que considera seus argumentos não convincentes.
B
Concorda, pois considera que o problema é contraditório.
C
Concorda com a hipótese, mas discorda dos argumentos apresentados.
D
Discorda em partes, tendo em vista que elogia o autor.
E
Concorda, porque considera que o problema principal não foi abordado.
5093b946-df
Esamc 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Para defender seu ponto de vista, e derrubar o de Ruy Castro, Possenti tem por estratégia argumentativa:

Da arte de citar
SÍRIO POSSENTI


     No texto, chamado ‘Com o sentido que você quiser’, publicado na Folha de S. Paulo de 25/04/2012, Ruy Castro estranha o emprego de ‘dérbi’ para designar embates como Guarani X Ponte Preta e cita uma série de dicionários que não anotam a acepção relativa a confrontos futebolísticos.
     Cita o Aurélio, que informa que dérbi é a “mais importante e tradicional carreira inglesa, disputada em Epsom pela primeira vez no século 18, e que veio a dar o nome ao primeiro clube de corrida de cavalos do Brasil, no RJ, depois incorporado ao Jóquei Clube”. Não há referências ao futebol, o que o deixou tranquilo.
     Para mostrar que aqueles jornalistas estão mesmo errados, consultou também o Webster’s Dictionary, cujas informações traduz: “1. Corrida de cavalos em Epsom, Inglaterra, patrocinada pelo 12º conde de Derby em 1780, daí o nome. Por extensão, corrida de cachorros (sic). 2. Chapéu-coco. 3. Um certo tipo de sapato com fivela para homens”. Ruy não lamenta os sentidos 2 e 3, nem explica suas razões.
     O final da coluna dele é irônico: “Ora, que besteira. Por que não fui logo ao Google ou à Wikipédia? Neles tem ‘dérbi’ à vontade, e com o sentido que você quiser” (anote-se a ocorrência de ‘tem’, embora a questão seja outra).
     O brilhante Ruy Castro erra pelo menos três vezes (imaginem os outros!): a) não se chateia com o fato de ‘dérbi’ signifi car chapéu-coco ou um tipo de sapato, mas acha estapafúrdio que designe uma partida de futebol; b) diz que se pode atribuir à palavra o sentido que se quiser; c) não consultou outros dicionários (ou não contou ao leitor o que eles dizem).
     Começo pelo final, que cobre as outras questões. Consultar outras fontes pode ser revelador. Vamos lá.
     O Houaiss informa que dérbi é um “jogo, partida ou competição esportiva de grande destaque (como o Derby de Epsom, na Inglaterra)”. Como se vê, ele não o restringe ao turfe; só menciona o evento ‘original’ entre parênteses.
     O Petit Larousse (traduzo) diz que é um “encontro esportivo entre equipes vizinhas” (como Ponte e Guarani, portanto). Segundo o Petit Robert, é um “encontro de futebol entre duas cidades vizinhas”.
     O McMillan anota: “um jogo entre dois times da mesma cidade” (nada de cavalos, como se vê) e o YOURDictionary repete a mesma informação (ou será o contrário?).
     Finalmente, o Diccionario de La Lengua Española (da Real Academia) informa que dérby é um “encontro, geralmente futebolístico, entre duas equipes cujos torcedores mantêm permanente rivalidade”. De novo, nada de cavalos. E prioriza claramente o futebol!
     Gostaria muito de conseguir entender outras coisas (que dérbi não significa só corridas de cavalos está mais do que claro; já entendi). Uma: por que será que dérbi significa chapéu-coco e um tipo de sapato com fivela para homens? Meu faro diz que eram peças usadas para ir aos dérbis.
    Pergunta: por que Ruy Castro teve a má sorte de só conhecer dicionários que, casualmente, não citam o sentido relativo a encontros futebolísticos?
     Outra pergunta: por que Ruy Castro estranha os sentidos analógicos (no caso, a extensão de uma disputa turfística para uma futebolística), que são uma das principais características das línguas humanas? Será que ele pensa, por exemplo, que uma pessoa doce vem coberta de açúcar?
    Finalmente, queria entender como Ruy Castro consegue não entender que, se todo mundo emprega ‘dérbi’ para falar de certos jogos de futebol e os dicionários que ele consultou não registram o fato, o problema deve ser dos dicionários.
(Ciência Hoje, 24/04/2015. Disponível em http://cienciahoje.uol.com.br/ colunas/palavreado/da-arte-de-citar, acesso em 02/09/2015. Adaptado.)
A
desqualificar Ruy Castro, enfatizando com ironias seu desconhecimento linguístico.
B
seguir Ruy Castro, citando dicionários com definições correlatas ao uso local de ‘dérbi’.
C
reverenciar Ruy Castro, chamando-o de “brilhante” mesmo quando está triplamente errado.
D
questionar Ruy Castro, dirigindo-lhe perguntas indiretas, como se fossem aos leitores.
E
desconsiderar Ruy Castro, centrando sua discussão em expressões do futebol e do jóquei.
77e1b16e-de
Esamc 2015 - Física - Fundamentos da Cinemática, Cinemática, Movimento Retilíneo Uniforme

Um motorista precisa ir de São Paulo a Campinas, pela rodovia dos Bandeirantes, para fazer uma entrega. No primeiro trecho da viagem, entre São Paulo e Jundiaí (50 km), por conta de obras para aumento das faixas de rolagem, a velocidade média do veículo foi de 50 km/h. No segundo trecho, de Jundiaí a Campinas (40km), ele conseguiu desenvolver a máxima velocidade da estrada, que é de 120 km/h. Qual é, aproximadamente, a velocidade média total da viagem, em km/h, entre São Paulo e Campinas?

A
68
B
85
C
90
D
100
E
110
77daa394-de
Esamc 2015 - Física - Dinâmica, Colisão

É possível que a cancela do pedágio não se levante para um veículo e o motorista precise pará-lo. Numa situação assim, a luz vermelha se acende, indicando que a cancela não abrirá e que o motorista deve iniciar a frenagem logo em seguida. Supondo que o tempo de reação do condutor seja de 0,5s e considerando as normas de segurança, além da máxima desaceleração de módulo 5m/s2, qual seria a mínima distância, em m, entre a cancela e o sensor do pedágio para que não haja colisão entre o veículo e a cancela?

Texto para a questão.


Segurança nas Pistas Automáticas


Para evitar acidentes e colisões nas praças de pedágio, os usuários das pistas automáticas devem estar atentos a algumas regras de segurança:

- Respeite o limite de velocidade máxima de 40 km/h ao passar pelo pedágio.

- Mantenha distância de pelo menos 30 metros do veículo que está a sua frente.

- Na entrada e passagem pela pista automática, mantenha velocidade constante e dentro dos limites definidos.

- Fique atento em relação a veículos pesados ou em alta velocidade na passagem pela pista automática, esses veículos podem ter capacidade de frenagem inferior à do seu veículo.

- Caso a cancela não abra, aguarde as orientações de um funcionário da concessionária e mantenha o pisca alerta do seu veículo ligado até o atendimento.

(Adaptado de http://www.artesp.sp.gov.br/ rodovias-uso-correto-seguro-pistas-automaticas.html)
A
2
B
5
C
10
D
15
E
20
77d5a273-de
Esamc 2015 - Física - Fundamentos da Cinemática, Movimento Retilíneo Uniformemente Variado, Cinemática

O chamado “pedágio eletrônico” tem como principal finalidade reduzir o tempo gasto pelos motoristas para passarem por uma praça de pedágio. O dispositivo eletrônico – tag – instalado no para brisas troca um sinal com a cabine de pedágio para que a cancela seja levantada, evitando a parada do veículo e filas para pagamento. Se a rodovia por onde o veículo trafega tiver velocidade máxima de 110 km/h (aproximadamente 30 m/s), qual a mínima distância, em m, onde se deve colocar uma placa indicando a redução de velocidade, supondo que a máxima desaceleração a que o veículo pode ser submetido tem módulo de 5m/s2?


Considere 40 km/h aproximadamente igual a 10 m/s.

Texto para a questão.


Segurança nas Pistas Automáticas


Para evitar acidentes e colisões nas praças de pedágio, os usuários das pistas automáticas devem estar atentos a algumas regras de segurança:

- Respeite o limite de velocidade máxima de 40 km/h ao passar pelo pedágio.

- Mantenha distância de pelo menos 30 metros do veículo que está a sua frente.

- Na entrada e passagem pela pista automática, mantenha velocidade constante e dentro dos limites definidos.

- Fique atento em relação a veículos pesados ou em alta velocidade na passagem pela pista automática, esses veículos podem ter capacidade de frenagem inferior à do seu veículo.

- Caso a cancela não abra, aguarde as orientações de um funcionário da concessionária e mantenha o pisca alerta do seu veículo ligado até o atendimento.

(Adaptado de http://www.artesp.sp.gov.br/ rodovias-uso-correto-seguro-pistas-automaticas.html)
A
2
B
40
C
80
D
160
E
1600
77de3ef6-de
Esamc 2015 - Física - Fundamentos da Cinemática, Movimento Retilíneo Uniformemente Variado, Cinemática

A velocidade máxima dos veículos pesados numa rodovia é sempre inferior a dos veículos leves, como indicado pela imagem ao lado. O fato de possuírem maior massa deixa-os com uma “capacidade de frenagem inferior” à dos veículos leves, como consta no texto da Artesp – Agência Reguladora dos Transportes de São Paulo. Considerando as velocidades máximas indicadas na placa, qual deve ser, aproximadamente, o máximo valor da desaceleração, em módulo, dos veículos pesados, para que parem na mesma distância percorrida pelos leves?


(dado: máxima desaceleração dos veículos leves tem módulo de 5m/s2)



(Adaptado de http://www.denatran.gov.br/ download/resolucoes/resolucao_contran_340_10.pdf)

Texto para a questão.


Segurança nas Pistas Automáticas


Para evitar acidentes e colisões nas praças de pedágio, os usuários das pistas automáticas devem estar atentos a algumas regras de segurança:

- Respeite o limite de velocidade máxima de 40 km/h ao passar pelo pedágio.

- Mantenha distância de pelo menos 30 metros do veículo que está a sua frente.

- Na entrada e passagem pela pista automática, mantenha velocidade constante e dentro dos limites definidos.

- Fique atento em relação a veículos pesados ou em alta velocidade na passagem pela pista automática, esses veículos podem ter capacidade de frenagem inferior à do seu veículo.

- Caso a cancela não abra, aguarde as orientações de um funcionário da concessionária e mantenha o pisca alerta do seu veículo ligado até o atendimento.

(Adaptado de http://www.artesp.sp.gov.br/ rodovias-uso-correto-seguro-pistas-automaticas.html)
A
3,0
B
3,5
C
4,0
D
4,5
E
5,0
77d26476-de
Esamc 2015 - Física - Resistores e Potência Elétrica, Eletricidade

 Leia o texto abaixo, publicado na Agência Nacional de Energia Elétrica, sobre o sistema de bandeiras tarifárias, em vigor desde janeiro de 2015:


O que são bandeiras tarifárias?

    É o sistema que sinaliza aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. O funcionamento é simples: as cores das bandeiras (verde, amarela ou vermelha) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade. Com as bandeiras, a conta de luz fica mais transparente e o consumidor tem a melhor informação para usar a energia elétrica de forma mais consciente.


As três bandeiras – as mesmas cores dos semáforos - indicam o seguinte:

  • Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;

  • Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,025 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;

  • Bandeira vermelha: condições mais custosas de geração. A tarifa sobre x acréscimo de R$ 0,055 para cada quilowatt-hora kWh consumidos.
(Adaptado de http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=758)


Com as altas temperaturas do verão brasileiro, o uso de aparelhos de ar condicionado aumentou excessivamente nesse último ano. Um aparelho para refrigerar uma sala de estar consome 2000W e representou o valor de R$ 109,20 na conta de uma residência em 30 dias do mês de março desse ano, em que foi adotada a bandeira vermelha. Se a bandeira não fosse adotada, qual seria, em reais, a economia na conta de luz, considerando-se uma tarifa média de R$ 0,40/kWh? 

A
0,05
B
8,00
C
13,20
D
96,00
E
110,00
77cdf736-de
Esamc 2015 - Biologia - A química da vida, Moléculas, células e tecidos

Leia a notícia abaixo, que relaciona açúcar e vitaminas, para a próxima questão:


    Uma verdadeira batalha está sendo travada contra o açúcar. A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê reduzir a quantidade do consumo desse ingrediente pela metade. Até agora, ele poderia corresponder a 10% das calorias ingeridas. Na nova orientação, esse número cai para 5%. De anos para cá, pesquisas concluíram que a gordura não é a principal vilã da alimentação e responsável pela obesidade. Na verdade, a gordura pode ser benéfica, e ela é necessária para a síntese de diversas vitaminas e minerais. O que causa a obesidade e outras doenças é, na verdade, o excesso de calorias, geralmente vindo do açúcar que consumimos. Além disso, o açúcar dilui e anula a ação dessas vitaminas, fibras e minerais.
(vilamulher.com.br, acesso em 03/03/2015

As vitaminas, tema de constates debates, são substâncias nutrientes, absolutamente essenciais, por atuarem no organismo como:

A
precursoras de hormônios.
B
co-fatores enzimáticos.
C
estimulantes do apetite.
D
fonte de energia.
E
enzimas celulares.
77cab58f-de
Esamc 2015 - Biologia - A química da vida, Moléculas, células e tecidos

Leia a notícia abaixo, que relaciona açúcar e vitaminas, para a próxima questão:


    Uma verdadeira batalha está sendo travada contra o açúcar. A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê reduzir a quantidade do consumo desse ingrediente pela metade. Até agora, ele poderia corresponder a 10% das calorias ingeridas. Na nova orientação, esse número cai para 5%. De anos para cá, pesquisas concluíram que a gordura não é a principal vilã da alimentação e responsável pela obesidade. Na verdade, a gordura pode ser benéfica, e ela é necessária para a síntese de diversas vitaminas e minerais. O que causa a obesidade e outras doenças é, na verdade, o excesso de calorias, geralmente vindo do açúcar que consumimos. Além disso, o açúcar dilui e anula a ação dessas vitaminas, fibras e minerais.
(vilamulher.com.br, acesso em 03/03/2015

O excesso de açúcar na alimentação preocupa a classe médica uma vez que pode se relacionar a:

A
obesidade e câncer de mama;
B
diabete e obesidade;
C
anemia falciforme e diabete;
D
nanismo e câncer de pele;
E
cegueira noturna e anemia ferropriva.
77c77b29-de
Esamc 2015 - Biologia - Problemas ambientais e medidas de conservação, Ecologia e ciências ambientais

Leia o excerto abaixo:

Espécies exóticas, não nativas ou introduzidas são aquelas que vivem fora da sua distribuição natural, em locais onde seria impossível encontrá-las sem a interferência humana. Praticamente todos os ecossistemas com os quais o homem mantém contato regular contêm seres vivos que foram transportados por ele. Uma espécie passa a ser considerada nociva (também chamada de peste e praga) quando causa um desequilíbrio no meio ambiente, prejudica a saúde humana ou leva a perdas econômicas.
(revistaescola.com.br, acesso 18/02/2015)


A introdução de uma espécie exótica, com sucesso, em um ecossistema, se dá principalmente porque esta espécie passa a ocupar:

A
um habitat novo, não explorado por outra espécie.
B
um nível trófico maior em uma cadeia alimentar.
C
um nicho ecológico não ocupado por uma espécie nativa.
D
uma resistência do meio, aumentando sua capacidade biótica.
E
um nível trófico menor que as outras espécies da cadeia alimentar.
77bc640c-de
Esamc 2015 - Química - Química Orgânica, Relações da Química com as Tecnologias, a Sociedade e o Meio Ambiente, Propriedades Físicas dos Compostos Orgânicos: Polaridade das Ligações e Moléculas, Forças Intermoleculares, Ponto de Fusão e Ponto de Ebulição, Solubilização das Substâncias Orgânicas.

Os chamados “xampus 2 em 1” prometem conferir aos cabelos limpeza e hidratação simultaneamente. O detalhe é que este tipo de cosmético não pode ser produzido pela simples mistura de um xampu com um condicionador. Se assim fosse feito, o produto não conseguiria retirar a sujeira do cabelo. As figuras abaixo mostram as estruturas de um surfactante aniônico, utilizado na produção de xampus, e de um surfactante catiônico, utilizado na produção de condicionadores.



A mistura de produtos utilizados na fabricação de xampus e condicionadores é ineficiente para a produção do “xampu 2 em 1” devido:

A
à formação de ligações de hidrogênio entre os surfactantes e a água.
B
a uma forte interação iônica entre as moléculas dos diferentes surfactantes.
C
a uma reação de polimerização entre as moléculas dos diferentes surfactantes.
D
à formação de uma mistura apolar que não se dissolveria em água.
E
à formação de micelas que dissolveriam toda a gordura presente no cabelo.
77c439a2-de
Esamc 2015 - Biologia - Hereditariedade e diversidade da vida, Introdução à genética: 1ª e 2ª leis de Mendel

Leia o trecho abaixo, retirado da página de Dráuzio Varela:


    Intolerância à lactose é o nome que se dá à incapacidade parcial ou completa de digerir o açúcar existente no leite e seus derivados. Ela ocorre quando o organismo não produz, ou produz em quantidade insuficiente, uma enzima digestiva chamada lactase, que quebra e decompõe a lactose, ou seja, o açúcar do leite.


     Como consequência, essa substância chega ao intestino grosso inalterada. Ali, ela se acumula e é fermentada por bactérias que fabricam ácido lático e gases, promovem maior retenção de água e o aparecimento de diarreias e cólicas.”
(http://drauziovarella.com.br/letras/l/intolerancia-a-lactose)



Sabe-se que a intolerância a lactose pode ser geneticamente transmitida. mitida. Assim, pais normais podem ter filhos, de ambos os sexos, com a mesma intensidade da referida doença. Indique nas alternativas abaixo, qual a probabilidade de o casal ter um filho, de sexo masculino, e que apresente a doença como a sua irmã:



A
Zero
B
50%
C
25%
D
12,5%
E
6,25%
77bfd368-de
Esamc 2015 - Biologia - Vírus e bactérias, Identidade dos seres vivos

Leia a notícia abaixo:


Em meio a um surto de sarampo que atinge o estado da Califórnia, nos Estados Unidos, o médico Charles Goodman colocou um aviso claro em sua sala de espera e no Facebook: seu consultório não vai mais atender crianças cujos pais são contrários à vacinação.


"Pais que escolhem não dar vacinas de sarampo não estão apenas colocando seus filhos em risco, mas também estão colocando outras crianças em risco - especialmente crianças em minha sala de espera", disse o pediatra de Los Angeles.
(G1.globo.com - 30.01.2015)


A preocupação do médico de Los Angeles decorre do fato de que:

A
O vírus do sarampo pode, através das crianças não vacinadas e doentes, ficar no ar do consultório durante vários meses, causando risco a outras crianças.
B
O vírus do sarampo, transmitido pelo ar, pode afetar crianças que frequentam o consultório e que estão momentaneamente fragilizadas imunologicamente.
C
A bactéria do sarampo, através das crianças doentes, pode contaminar o ar do consultório e colocar em risco crianças e adultos, mesmo que vacinados.
D
Erroneamente, para ele, o vírus do sarampo não pode sofrer grandes alterações ao longo do tempo; por isso, os pais deveriam vacinar seus filhos.
E
O sarampo é desenvolvido por uma bactéria transmitida pelo ar; desta forma, a vacinação, defendida pelo médico é válida, mesmo em épocas de não epidemia da doença.