Questõesde EINSTEIN 2017

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Foram encontradas 94 questões
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EINSTEIN 2017 - Biologia - Introdução aos estudos das Plantas, Identidade dos seres vivos

Hormônios vegetais agem em diversas fases do desenvolvimento das angiospermas. A figura a seguir ilustra algumas dessas fases, e o quadro abaixo da figura registra, em diferentes cores, as fases em que atuam quatro hormônios, representados pelos algarismos I, II, III e IV.


• Assinale a alternativa que identifica corretamente os hormônios vegetais representados pelos algarismos I, II, III e IV.

A

Hormônio I Hormônio II Hormônio III Hormônio IV

Ácido abscísico Etileno Auxina Citocinina

B

Hormônio I Hormônio II Hormônio III Hormônio IV

Auxina Giberelina Etileno Citocinina

C

Hormônio I Hormônio II Hormônio III Hormônio IV

Citocinina Giberelina Auxina Ácido abscísico

D

Hormônio I Hormônio II Hormônio III Hormônio IV

Giberelina Auxina Citocinina Etileno

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EINSTEIN 2017 - Física - Dinâmica, Leis de Newton, Grandezas e Unidades, Conteúdos Básicos

• Um caminhão tanque, estacionado sobre um piso plano e horizontal, tem massa de 12 toneladas quando o tanque transportador, internamente cilíndrico, de raio interno 1m, está totalmente vazio. Quando esse tanque está completamente cheio de combustível, ele fica submetido a uma reação normal do solo de 309.600N. Com base nessas informações e nas contidas no gráfico, referentes ao combustível transportado, determine o comprimento interno do tanque cilíndrico, em unidades do SI. Suponha invariável a densidade do combustível em função da temperatura.


A
8
B
10
C
12
D
15
2e80ef74-db
EINSTEIN 2017 - Física - Dinâmica, Leis de Newton

• Uma bailarina de massa 50kg encontra-se apoiada em um dos pés num dos extremos de uma viga retangular de madeira cuja distribuição da massa de 100kg é homogênea. A outra extremidade da viga encontra-se ligada a um cabo de aço inextensível, de massa desprezível e que faz parte de um sistema de polias, conforme a figura. Sabendo que o sistema encontra-se em equilíbrio estático, determine, em unidades do SI, a massa M que está suspensa pelo sistema de polias.



A
125
B
600
C
1000
D
2500
2e78122b-db
EINSTEIN 2017 - Física - Oscilação e Ondas, Ondas e Propriedades Ondulatórias, Acústica

• Definimos o intervalo (i) entre dois sons, como sendo o quociente entre suas frequências, i=f2/f1. Quando i=1, dizemos que os sons estão em uníssono; quando i=2, dizemos que o intervalo corresponde a uma oitava acima; quando i=0,5, temos um intervalo correspondente a uma oitava abaixo. Considere uma onda sonora de comprimento de onda igual a 5cm, propagando-se no ar com velocidade de 340m/s. Determine a frequência do som, em hertz, que corresponde a uma oitava abaixo da frequência dessa onda.


A
340
B
3400
C
6800
D
13600
2e579d7f-db
EINSTEIN 2017 - Biologia - Níveis de organização da vida, Ecologia e ciências ambientais

• Vários fatores podem contribuir, direta e indiretamente, para a distribuição do número de espécies apresentada no gráfico, exceto

A
oferta de alimento.
B
luminosidade.
C
clima.
D
taxa de oxigênio no ar.
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EINSTEIN 2017 - Biologia - Platelmintos e Nematódeos, Identidade dos seres vivos, Protistas e algas

• A tirinha apresenta uma medida profilática adotada contra uma série de doenças parasitárias. Assinale a alternativa que contém exemplos de doenças cuja a prevenção inclui a orientação da tirinha.

A
ascaridíase, cisticercose e amebíase.
B
amarelão, elefantíase e leishmaniose.
C
giardíase, cólera e febre amarela.
D
esquistossomose, enterobiose e tripanossomíase.
2e5e35d8-db
EINSTEIN 2017 - Biologia - Vertebrados, Identidade dos seres vivos

Os peixes cartilaginosos são animais ureotélicos, uma vez que produzem ureia como excreta nitrogenada. Entretanto, os rins desses peixes reabsorvem a ureia em vez de eliminá-la na urina, como fazem os mamíferos. Dessa forma, a concentração de ureia no sangue de tubarões e raias chega a ser 100 vezes maior que a observada no sangue de mamíferos. Isso explica o fato de os fluídos corporais desses peixes serem ligeiramente mais concentrados que a própria água do mar. Assim, é correto afirmar que os peixes cartilaginosos

A
reutilizam a ureia retida no corpo para fabricar novos aminoácidos e, por isso, requerem menos alimentos proteicos que os mamíferos.
B
convertem a ureia retida no corpo em ácido úrico, um tipo de excreta mais facilmente eliminado em ambientes aquáticos.
C
por osmose, ganham água do meio e, para evitar o excesso de água em seus fluidos corporais, os rins a eliminam pela urina.
D
por osmose, perdem água para o meio, e têm que dispor de mecanismos fisiológicos que evitem a desidratação no ambiente marinho. 
2e6760f4-db
EINSTEIN 2017 - Biologia - Hereditariedade e diversidade da vida, Introdução à genética: 1ª e 2ª leis de Mendel

A fenilcetonúria, também conhecida como PKU, é uma doença genética humana caracterizada pela incapacidade de metabolizar o aminoácido fenilalanina. Como consequência, há acúmulo de fenilalanina no organismo, o que interfere negativamente no desenvolvimento cerebral e provoca deficiência intelectual. É um tipo de distúrbio que afeta crianças de ambos os sexos, que, na maioria das vezes, nascem de pais normais. O diagnóstico, quando realizado precocemente pelo teste do pezinho, é útil para se estabelecer uma dieta planejada que previne a deficiência intelectual. Considerando essas informações, pode-se inferir que os fenilcetonúricos

A
são heterozigotos e devem seguir uma dieta com algumas restrições lipídicas. 
B
são homozigotos e devem seguir uma dieta com algumas restrições proteicas.
C
podem ser heterozigotos ou homozigotos e sua dieta deve ser rica em proteínas.
D
podem ser heterozigotos ou homozigotos e devem evitar proteínas e lipídios.
4f20c31e-d8
EINSTEIN 2017 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ainda na matéria Conselho não cassa registro por quebra de sigilo médico, tanto no início do terceiro parágrafo como no início do quarto, estão elípticas, respectivamente, as expressões

Conselho não cassa registro por quebra de sigilo médico

Cláudia Colucci

10 fev. 2017 – 2h00 de São Paulo


    Nos últimos quatro anos, nenhum médico teve seu registro profissional cassado no Estado de São Paulo por quebra de sigilo médico. 

    Segundo o Cremesp (conselho médico paulista), de 2012 a 2016, foram registrados 379 processos éticos por essa razão – 87 já julgados.

    Desses, 39 foram inocentados e 48, julgados culpados. A maioria (26) recebeu penas confidenciais e 22, públicas.

    As primeiras são advertências e censuras sigilosas (só o médico fica sabendo). Já as públicas envolvem publicação na imprensa oficial e a suspensão do exercício profissional por até 30 dias.

     No mesmo período, 26 médicos foram cassados em primeira instância pelo Cremesp por diferentes motivos. Cabe recurso das decisões no Conselho Federal de Medicina.

    Para Mauro Aranha, presidente do Cremesp, o fato de não ter havido nenhuma cassação por quebra de sigilo não significa que essa seja um infração menos grave.

    “É uma infração ética muito importante. Mas a pena depende de uma série de contextos, por exemplo, o dano provocado ao paciente, se o médico cometeu o ato de forma proposital ou se foi negligente e do seu histórico ético no conselho”, explica.

  Se a pessoa usar a quebra de sigilo para conseguir algum benefício (dinheiro, por exemplo), o ato é considerado gravíssimo.

    Aranha não comenta sobre as duas sindicâncias abertas para apurar o envolvimento de médicos na divulgação de dados de Marisa Letícia Lula da Silva e de mensagens de ódio em redes sociais (o processo é sigiloso).

    Mas conforme apurou a Folha com conselheiros, a tendência é que os médicos acusados recebam, no mínimo, uma censura pública.

    Na opinião de Aranha, é preciso que os médicos repensem seus papéis nas redes sociais. “Elas convidam a pessoa a responder de forma instantânea, intempestiva. O médico não tem que ser um santo, mas o ato médico exige prudência.”


MÍDIAS SOCIAIS

    A violação do sigilo médico em mídias sociais não é uma prática incomum entre alunos de medicina, residentes e cirurgiões, aponta uma dissertação de mestrado apresentada nesta quarta (8), na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

    No estudo envolvendo 156 pessoas (52 alunos, 51 residentes e 53 docentes), o cirurgião Diego Adão Fanti Silva verificou que 53% dos alunos, 86% dos residentes e 62% dos docentes divulgam dados de pacientes nas mídias sociais. A maioria (entre 86,5% e 100%) relata que oculta a identidade dos pacientes no momento da divulgação.

    No trabalho, o autor diz que é ilegal e antiética a divulgação de imagens de pacientes mesmo com a autorização dos expostos e mesmo não identificando o doente.

    Só há permissão se a publicação tiver fins acadêmicos ou assistenciais – ainda assim, é necessário o consentimento do paciente.


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ equilibrioesaude/2017/02/1857393-conselho-nao-cassa-registro-por- quebra-de-sigilo-medico.shtml. Acesso em: 8 out. 2017.

A
registros profissionais; penas públicas.
B
culpados; censuras sigilosas.
C
processos éticos; penas confidenciais.
D
procedimentos julgados; advertências sigilosas.
4f1d48b0-d8
EINSTEIN 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No texto de Cláudia Colucci, o posicionamento do presidente do Cremesp e o do cirurgião em sua dissertação de mestrado

Conselho não cassa registro por quebra de sigilo médico

Cláudia Colucci

10 fev. 2017 – 2h00 de São Paulo


    Nos últimos quatro anos, nenhum médico teve seu registro profissional cassado no Estado de São Paulo por quebra de sigilo médico. 

    Segundo o Cremesp (conselho médico paulista), de 2012 a 2016, foram registrados 379 processos éticos por essa razão – 87 já julgados.

    Desses, 39 foram inocentados e 48, julgados culpados. A maioria (26) recebeu penas confidenciais e 22, públicas.

    As primeiras são advertências e censuras sigilosas (só o médico fica sabendo). Já as públicas envolvem publicação na imprensa oficial e a suspensão do exercício profissional por até 30 dias.

     No mesmo período, 26 médicos foram cassados em primeira instância pelo Cremesp por diferentes motivos. Cabe recurso das decisões no Conselho Federal de Medicina.

    Para Mauro Aranha, presidente do Cremesp, o fato de não ter havido nenhuma cassação por quebra de sigilo não significa que essa seja um infração menos grave.

    “É uma infração ética muito importante. Mas a pena depende de uma série de contextos, por exemplo, o dano provocado ao paciente, se o médico cometeu o ato de forma proposital ou se foi negligente e do seu histórico ético no conselho”, explica.

  Se a pessoa usar a quebra de sigilo para conseguir algum benefício (dinheiro, por exemplo), o ato é considerado gravíssimo.

    Aranha não comenta sobre as duas sindicâncias abertas para apurar o envolvimento de médicos na divulgação de dados de Marisa Letícia Lula da Silva e de mensagens de ódio em redes sociais (o processo é sigiloso).

    Mas conforme apurou a Folha com conselheiros, a tendência é que os médicos acusados recebam, no mínimo, uma censura pública.

    Na opinião de Aranha, é preciso que os médicos repensem seus papéis nas redes sociais. “Elas convidam a pessoa a responder de forma instantânea, intempestiva. O médico não tem que ser um santo, mas o ato médico exige prudência.”


MÍDIAS SOCIAIS

    A violação do sigilo médico em mídias sociais não é uma prática incomum entre alunos de medicina, residentes e cirurgiões, aponta uma dissertação de mestrado apresentada nesta quarta (8), na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

    No estudo envolvendo 156 pessoas (52 alunos, 51 residentes e 53 docentes), o cirurgião Diego Adão Fanti Silva verificou que 53% dos alunos, 86% dos residentes e 62% dos docentes divulgam dados de pacientes nas mídias sociais. A maioria (entre 86,5% e 100%) relata que oculta a identidade dos pacientes no momento da divulgação.

    No trabalho, o autor diz que é ilegal e antiética a divulgação de imagens de pacientes mesmo com a autorização dos expostos e mesmo não identificando o doente.

    Só há permissão se a publicação tiver fins acadêmicos ou assistenciais – ainda assim, é necessário o consentimento do paciente.


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ equilibrioesaude/2017/02/1857393-conselho-nao-cassa-registro-por- quebra-de-sigilo-medico.shtml. Acesso em: 8 out. 2017.

A
advertem sobre a necessidade de divulgação das imagens de pacientes se for para o bem deles.
B
são contraditórios quanto às perspectivas éticas referentes a exposições de dados de pacientes.
C
convergem em relação a questões éticas sobre a disseminação de imagens de pacientes.
D
defendem a exposição de informações sobre dados de pacientes desde que com consentimento.
4f1a333b-d8
EINSTEIN 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Diaulas Costa Ribeiro, desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), refere-se ao “dr. Google” para explicar o tipo de paciente da atualidade, ou seja,

Era digital desafia exercício profissional


    ''A medicina não sobreviverá ao velho método do médico de família, mas terá que se adaptar”. A afirmação é do desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), Diaulas Costa Ribeiro, proferida durante a mesa redonda “Panorama atual das mídias sociais e aplicativos na medicina contemporânea”. Para ele, as novas tecnologias trazem desafios que precisam ser colocados em perspectiva para garantir a ética e o sigilo.

    “Possivelmente vamos chegar a uma medicina sem gosto, distanciada, mas que também funciona. Talvez este não seja o fi m, mas um recomeço”, ponderou Ribeiro. Segundo ele, antes de gerar um novo modelo de atendimento médico, o “dr. Google” – termo que utilizou para indicar as buscas por informações médicas na internet – gerou um novo tipo de paciente, que passou a conhecer mais sobre as doenças e, por isso, exige um novo relacionamento com seu médico.

    O desembargador ainda reforçou a necessidade de se rediscutir questões como o uso da internet nessa relação médico-paciente e a segurança do sigilo médico neste cenário. “Precisamos refletir sobre algumas questões importantes. Quem guardará o sigilo? Ou não haverá sigilo? O sigilo médico será mantido ou  valerá o direito público à informação? Os conflitos serão reinventados ou serão os mesmos? A solução para os problemas será a de sempre?”, indagou. Ética – Na perspectiva do médico legista e professor da Universidade de Brasília (UnB), Malthus Galvão, embora acredite que algumas mudanças serão inevitáveis e necessárias, é preciso defender os princípios fundamentais instituídos pelo Código de ética médica (CEM). 

    “As novas mídias devem ser entendidas como um sistema de interação social, de compartilhamento e criação colaborativa de informação nos mais diversos formatos e não podemos perder essa oportunidade”, destacou. Ele lembra, por exemplo, que desde a Resolução CFM 1.643/2002, que defi ne e disciplina a prestação de serviços através da telemedicina, alguns avanços colaborativos já foram possíveis.    

    Galvão apresentou ainda preceitos da Resolução CFM 1.974/2011 e também da Lei do Ato Médico (12.842/2013), chamando a atenção para alguns cuidados que o médico deve ter ao divulgar conteúdo de forma sensacionalista. “Segundo o CEM, é vedada a divulgação de informação sobre assunto médico de forma sensacionalista, promocional ou de conteúdo inverídico. A internet deve ser usada como um instrumento de promoção da saúde e orientação à população”, reforçou.

Editorial do Jornal Medicina – Publicação oficial do Conselho

Federal de Medicina (CFM). Brasília, jul. 2017, p. 7.

A
um sujeito mais bem informado sobre doenças, o que demanda uma relação diferente entre ele e seu médico.
B
um indivíduo atualizado sobre tratamentos médicos e, por isso, de postura intransigente sobre as condutas médicas.
C
uma pessoa mais predisposta a interferir nos tratamentos médicos, por ter acesso a tudo que se publica sobre doenças.
D
um médico virtual que se propõe a atender com presteza as demandas dos pacientes mais bem informados em relação a questões de saúde.
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EINSTEIN 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Para defender seu ponto de vista, ainda na matéria do CFM, Malthus Galvão se sustenta em argumentos

Era digital desafia exercício profissional


    ''A medicina não sobreviverá ao velho método do médico de família, mas terá que se adaptar”. A afirmação é do desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), Diaulas Costa Ribeiro, proferida durante a mesa redonda “Panorama atual das mídias sociais e aplicativos na medicina contemporânea”. Para ele, as novas tecnologias trazem desafios que precisam ser colocados em perspectiva para garantir a ética e o sigilo.

    “Possivelmente vamos chegar a uma medicina sem gosto, distanciada, mas que também funciona. Talvez este não seja o fi m, mas um recomeço”, ponderou Ribeiro. Segundo ele, antes de gerar um novo modelo de atendimento médico, o “dr. Google” – termo que utilizou para indicar as buscas por informações médicas na internet – gerou um novo tipo de paciente, que passou a conhecer mais sobre as doenças e, por isso, exige um novo relacionamento com seu médico.

    O desembargador ainda reforçou a necessidade de se rediscutir questões como o uso da internet nessa relação médico-paciente e a segurança do sigilo médico neste cenário. “Precisamos refletir sobre algumas questões importantes. Quem guardará o sigilo? Ou não haverá sigilo? O sigilo médico será mantido ou  valerá o direito público à informação? Os conflitos serão reinventados ou serão os mesmos? A solução para os problemas será a de sempre?”, indagou. Ética – Na perspectiva do médico legista e professor da Universidade de Brasília (UnB), Malthus Galvão, embora acredite que algumas mudanças serão inevitáveis e necessárias, é preciso defender os princípios fundamentais instituídos pelo Código de ética médica (CEM). 

    “As novas mídias devem ser entendidas como um sistema de interação social, de compartilhamento e criação colaborativa de informação nos mais diversos formatos e não podemos perder essa oportunidade”, destacou. Ele lembra, por exemplo, que desde a Resolução CFM 1.643/2002, que defi ne e disciplina a prestação de serviços através da telemedicina, alguns avanços colaborativos já foram possíveis.    

    Galvão apresentou ainda preceitos da Resolução CFM 1.974/2011 e também da Lei do Ato Médico (12.842/2013), chamando a atenção para alguns cuidados que o médico deve ter ao divulgar conteúdo de forma sensacionalista. “Segundo o CEM, é vedada a divulgação de informação sobre assunto médico de forma sensacionalista, promocional ou de conteúdo inverídico. A internet deve ser usada como um instrumento de promoção da saúde e orientação à população”, reforçou.

Editorial do Jornal Medicina – Publicação oficial do Conselho

Federal de Medicina (CFM). Brasília, jul. 2017, p. 7.

A
do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.
B
do senso comum.
C
formulados com perguntas retóricas.
D
de autoridade.
4f13c3c2-d8
EINSTEIN 2017 - Português - Uso das aspas, Pontuação

No primeiro parágrafo do editorial do CFM, as aspas são empregadas, respectivamente, para demarcar

Era digital desafia exercício profissional


    ''A medicina não sobreviverá ao velho método do médico de família, mas terá que se adaptar”. A afirmação é do desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), Diaulas Costa Ribeiro, proferida durante a mesa redonda “Panorama atual das mídias sociais e aplicativos na medicina contemporânea”. Para ele, as novas tecnologias trazem desafios que precisam ser colocados em perspectiva para garantir a ética e o sigilo.

    “Possivelmente vamos chegar a uma medicina sem gosto, distanciada, mas que também funciona. Talvez este não seja o fi m, mas um recomeço”, ponderou Ribeiro. Segundo ele, antes de gerar um novo modelo de atendimento médico, o “dr. Google” – termo que utilizou para indicar as buscas por informações médicas na internet – gerou um novo tipo de paciente, que passou a conhecer mais sobre as doenças e, por isso, exige um novo relacionamento com seu médico.

    O desembargador ainda reforçou a necessidade de se rediscutir questões como o uso da internet nessa relação médico-paciente e a segurança do sigilo médico neste cenário. “Precisamos refletir sobre algumas questões importantes. Quem guardará o sigilo? Ou não haverá sigilo? O sigilo médico será mantido ou  valerá o direito público à informação? Os conflitos serão reinventados ou serão os mesmos? A solução para os problemas será a de sempre?”, indagou. Ética – Na perspectiva do médico legista e professor da Universidade de Brasília (UnB), Malthus Galvão, embora acredite que algumas mudanças serão inevitáveis e necessárias, é preciso defender os princípios fundamentais instituídos pelo Código de ética médica (CEM). 

    “As novas mídias devem ser entendidas como um sistema de interação social, de compartilhamento e criação colaborativa de informação nos mais diversos formatos e não podemos perder essa oportunidade”, destacou. Ele lembra, por exemplo, que desde a Resolução CFM 1.643/2002, que defi ne e disciplina a prestação de serviços através da telemedicina, alguns avanços colaborativos já foram possíveis.    

    Galvão apresentou ainda preceitos da Resolução CFM 1.974/2011 e também da Lei do Ato Médico (12.842/2013), chamando a atenção para alguns cuidados que o médico deve ter ao divulgar conteúdo de forma sensacionalista. “Segundo o CEM, é vedada a divulgação de informação sobre assunto médico de forma sensacionalista, promocional ou de conteúdo inverídico. A internet deve ser usada como um instrumento de promoção da saúde e orientação à população”, reforçou.

Editorial do Jornal Medicina – Publicação oficial do Conselho

Federal de Medicina (CFM). Brasília, jul. 2017, p. 7.

A
críticas tanto ao Tribunal de Justiça quanto à mesa- redonda de Diaulas Costa Ribeiro.
B
o dizer tal e qual foi proferido por Diaulas Costa Ribeiro e o título da mesa-redonda.
C
o velho método do médico de família e o estado das mídias sociais na medicina atual.
D
o uso de modernas tecnologias na medicina e a fala do desembargador do TJDFT.
4f0d9214-d8
EINSTEIN 2017 - Literatura - Realismo, Escolas Literárias

Jacinto, personagem de A Cidade e as Serras, deixa Paris e vai para Tormes, em Portugal. Lá vive em contato com o campo, em uma quinta herdada de seus ancestrais. Sua presença desperta curiosidade e suas ações contribuem para

A
ser considerado a reencarnação de D. Sebastião, que era aguardado por todos e que chegaria envolto em denso nevoeiro.
B
ser chamado de “o pai dos pobres”, devido às reformas e às benfeitorias nas casas dos rendeiros e ao atendimento dispensado à melhoria de condições de vida de seus empregados.
C
revelá-lo como miguelista, da facção opressora do povo português, e de esconder em sua casa a pessoa de D. Miguel, sob o disfarce de um criado.
D
viver a experiência da natureza que tanto amava e de adquirir conhecimento de agricultura no trabalho diuturno da terra.
4f10d017-d8
EINSTEIN 2017 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Mas ... Houve um pequeno engano, um

contratempo de última hora, que veio

pôr dois bons sujeitos, pacatíssimos e

pacíficos, num jogo dos demônios, numa

comprida complicação.



O trecho acima faz parte do conto “Duelo”, uma das narrativas de Sagarana, de João Guimarães Rosa. Essa narrativa, como um todo, apresenta

A
duas histórias de vingança que se entrelaçam, ou seja, um marido buscando o amante da esposa e um homem buscando o assassino do irmão.
B
uma trama protagonizada por uma mulher de olhos bonitos, sempre grandes, de cabra tonta, que se envolve com um pistoleiro que acaba sendo morto por ela.
C
as peripécias vividas por um capiau que se torna o agente de um crime contra seu compadre e amigo, Cassiano Gomes, por desavenças de traição amorosa.
D
cenas de adultério praticadas por dona Silivânia, no mais doce, dado e descuidoso dos idílios fraudulentos, com o amante Turíbio Todo, o que provoca tragédia entre seus pretendentes.
4f0a958b-d8
EINSTEIN 2017 - Literatura - Realismo, Escolas Literárias

O pior é que era coxa. Uns olhos tão lúcidos, uma boca tão fresca, uma compostura tão senhoril; e coxa! Esse contraste faria suspeitar que a natureza é às vezes um imenso escárnio. Por que bonita, se coxa? Por que coxa, se bonita? Tal era a pergunta que eu vinha fazendo a mim mesmo ao voltar para casa, de noite, sem atinar com a solução do enigma. O melhor que há, quando se não resolve um enigma, é sacudi-lo pela janela fora; foi o que eu fiz; lancei mão de uma toalha e enxotei essa outra borboleta preta, que me adejava no cérebro.


O trecho acima integra o romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Dele, e compreendendo a obra como um todo, pode-se afirmar que alude à personagem

A
Virgília, com quem o narrador teve um caso amoroso e com quem acabou se unindo em matrimônio.
B
Marcela, que foi o primeiro grande amor da vida de Brás Cubas, mas que terminou na miséria e morreu abandonada no hospital da Ordem.
C
Eulália, também chamada de Nhã-loló, que nutriu grande amor por Brás Cubas, mas morreu aos dezenove anos e mereceu um epitáfio por parte do autor.
D
Eugênia, que também foi chamada de “A flor da moita”, por ter sido fruto de um relacionamento clandestino entre dona Eusébia e o Vilaça. 
4f078bb3-d8
EINSTEIN 2017 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

A alegria ainda morou na cabana, todo o tempo que as espigas de milho levaram para amarelecer. Uma alvorada, caminhava o cristão pela borda do mar. Sua alma estava cansada. O colibri sacia-se de mel e perfume; depois adormece em seu branco ninho de cotão, até que volta no outro ano a lua das flores. Como o colibri, a alma do guerreiro também satura-se de felicidade, e carece de sono e repouso. A caça e as excursões pelas montanhas em companhia do amigo, as carícias da terna esposa que o esperavam na volta, e o doce carbeto no copiar da cabana, já não acordavam nele as emoções de outrora. Seu coração ressonava.

Quando Iracema brincava pela praia, os olhos do guerreiro retiravam-se dela para se estenderem pela imensidade dos mares.

Viram umas asas brancas, que adejavam pelos campos azuis. Conheceu o cristão que era uma grande igara de muitas velas, como construíam seus irmãos; e a saudade da pátria apertou-lhe no seio. 



O trecho acima integra o romance Iracema, de José de Alencar. Dele não se pode afirmar que

A
revela o arrefecimento das emoções do personagem, acometido por um sentimento que o distancia das ações cotidianas de seu grupo.
B
indicia a duração e a passagem do tempo, marcadas por fenômeno da natureza.
C
revela mudança dos humores causada pelo sentimento de saudade por um bem antigo e distante.
D
caracteriza um texto cuja linguagem se marca pela função emotiva, já que trata dos sentimentos do personagem.
4f048a9b-d8
EINSTEIN 2017 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

A MÁQUINA DO MUNDO


E como eu palmilhasse vagamente

uma estrada de Minas, pedregosa,

e no fecho da tarde um sino rouco


se misturasse ao som de meus sapatos

que era pausado e seco; e aves pairassem

no céu de chumbo, e suas formas pretas


lentamente se fossem diluindo

na escuridão maior, vinda dos montes

e de meu próprio ser desenganado,


a máquina do mundo se entreabriu

para quem de a romper já se esquivava

e só de o ter pensado se carpia.

( ... )


O trecho ao lado integra um poema maior da obra Claro Enigma, de Carlos Drummond de Andrade. Considerando o poema como um todo, NÃO É CORRETO afirmar que

A
caracteriza-se por um tom sombrio, insere-se nos poemas escuros da obra e apresenta o material temático desenvolvido no poema.
B
revela o lirismo filosófico e existencial do poeta sob a configuração de uma máquina que se mostra a um desiludido viajante.
C
personifica um caminhante que aceita o convite que lhe é feito, e decifra a máquina do mundo, compreendendo, assim, o sentido íntimo da vida e de tudo.
D
mantém uma relação dialogal com mesmo tema de obra de Camões e com a estrutura poético-narrativa da obra de Dante Alighieri.
4efa36ee-d8
EINSTEIN 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

What the World Needs Now

Lyrics by Hall David


What the world needs now is love,

sweet love It’s the only thing that there’s just too little of

What the world needs now is love,

sweet love, No not just for some but for everyone.


Lord, we don’t need another mountain,

There are mountains and hillsides enough to climb

There are oceans and rivers enough to cross,

Enough to last till the end of time.


Este trecho da letra da música sugere que

A
quando conseguimos ultrapassar os obstáculos que nos são colocados na vida, acabamos encontrando mais carinho.
B
o ser humano, de maneira geral, já enfrenta regularmente muitos problemas e precisa de mais amor para poder superá-los.
C
no sentido figurado, subir e descer montanhas e colinas e atravessar rios e mares representam penitências que todos pagamos para encontrar o amor.
D
temos muitas montanhas e colinas para escalar e muitos mares e rios para atravessar até encontrarmos a felicidade.
4f00b408-d8
EINSTEIN 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

A frase atribuída a Steve Jobs sugere que

A
nada na vida acontece por acaso.
B
não se deve ignorar o acaso.
C
a vida existe para ser vivida.
D
a inteligência da vida é aceitar o destino.