Questõesde UFBA sobre Moléculas, células e tecidos
A região da molécula enzimática, na qual ocorre a ligação ao substrato, é denominada sítio ou centro
ativo e tem especificidade pelo substrato, a ponto de diferenciar moléculas muito semelhantes, como os
anômeros α e β da D-Glicose.
Proteínas podem ser separadas por cromatografia de troca iônica, uma vez que é possível terem carga
neutra, positiva ou negativa, dependendo do pH do eluente da coluna cromatográfica e dos valores de
ponto isoelétrico de cada uma delas.
Proteínas oligoméricas apresentam mais de uma cadeia polipeptídica, formando uma estrutura
quaternária estabilizada por ligações não covalentes entre as cadeias, dando origem a dímeros, trímeros
ou tetrâmeros, como na estrutura da hemoglobina.
A ilustração a seguir representa os níveis estruturais das proteínas.
Colágeno e elastina são proteínas fibrosas que apresentam estrutura em α-hélice, sendo que o colágeno
apresenta duas cadeias desse tipo de estrutura secundária, enquanto a elastina apresenta três cadeias
helicoidais.
A ilustração a seguir representa os níveis estruturais das proteínas.
Os diferentes níveis estruturais das proteínas são denominados de primário, secundário, terciário e
quaternário, sendo o nível primário o que determina a estrutura espacial da proteína, bem como suas
propriedades químicas.
A ilustração a seguir representa os níveis estruturais das proteínas.
A estrutura primária de uma proteína é estabilizada pelas ligações peptídicas que são formadas a partir
da ligação covalente entre o átomo de carbono α de um aminoácido e o átomo de nitrogênio do grupo
α-amino de outro aminoácido, com a consequente perda de uma molécula de água.
A ilustração a seguir representa os níveis estruturais das proteínas.
A alanina apresenta uma curva de titulação de ácido monoprótico, já que, à medida que se adiciona base
à solução, o grupamento carboxila se dissocia, gerando uma molécula com carga líquida igual a zero
até que seja atingido o pH=2,34.
A alanina, em pH=6,02, é eletricamente neutra; esse valor de pH é denominado de ponto isoelétrico e
pode ser calculado para qualquer um dos vinte aminoácidos padrão através da média entre os valores
de pK dos grupos α-amino e α-carboxílico do aminoácido
O ácido aspártico, contendo cinco átomos de carbono na cadeia principal, é um aminoácido que recebe
essa denominação por apresentar um caráter ácido em pH=7,0 devido à presença de um grupamento
carboxila extra ligado ao átomo de carbono α da molécula.
Os aminoácidos, quando dissolvidos em solução aquosa, dependendo do pH dessa solução, podem ter
carga líquida positiva, negativa ou nula, sendo essa propriedade utilizada para separá-los por eletroforese.
Quando os aminoácidos glicina (pKαCOOH=2,34; pKαNH2=9,60) e histidina (pKαCOOH=1,82; pKαNH2=9,17;
pKR=6,0) são submetidos a eletroforese em pH=7,6, o primeiro migrará para o polo negativo e o último
migrará para o polo positivo.
O aminoácido arginina pertence ao grupo cujas cadeias laterais são ácidas em pH=7,0 devido à presença
de mais um grupo carboxílico na molécula, além daquele ligado ao carbono α.
Os aminoácidos possuem, em sua estrutura, grupamentos químicos que podem doar ou receber prótons
quando esses compostos estão em solução aquosa, fazendo com que eles possam atuar como ácidos
ou bases, dependendo do pH da solução.
A base estrutural do fuso mitótico é uma proteína de baixo peso molecular, em organização dimérica,
que passa por uma dinâmica de montagem e desmontagem durante a vida da célula.
O comportamento dos cromossomos durante o processo de divisão independe da participação de
elementos do citoesqueleto.
Na fase da divisão imediatamente anterior à ilustrada, os cromossomos passam pelo processo de
replicação do material genético para distribuição às células-filhas.
A estrutura da molécula de DNA em duas cadeias polinucleotídicas antiparalelas, associadas por pontes
de hidrogênio entre nucleotídeos específicos, explica a hereditariedade em nível molecular.
Em 2013, duas grandes descobertas na genética estão sendo comemoradas – “Sessenta anos
do DNA” e “Cem anos da teoria cromossômica da hereditariedade”. A relação da trissomia do 21 com a
síndrome de Down e a recém-divulgada conquista de inativação desse cromossomo pela introdução
do gene XIST, associados ao “silenciamento” de um dos cromossomos X em fêmeas de mamíferos,
exemplificam repercussões dessas descobertas.
Considerando conhecimentos relacionados à história científica dessas descobertas e suas
repercussões, pode-se afirmar:
O conceito de gene emergiu a partir dos estudos de Watson e Crick, exemplificando uma história marcada
pelo consenso em relação à unidade da informação genética.
Em 2013, duas grandes descobertas na genética estão sendo comemoradas – “Sessenta anos
do DNA” e “Cem anos da teoria cromossômica da hereditariedade”. A relação da trissomia do 21 com a
síndrome de Down e a recém-divulgada conquista de inativação desse cromossomo pela introdução
do gene XIST, associados ao “silenciamento” de um dos cromossomos X em fêmeas de mamíferos,
exemplificam repercussões dessas descobertas.
Considerando conhecimentos relacionados à história científica dessas descobertas e suas
repercussões, pode-se afirmar: