Questão a5e5ee68-b2
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Acerca dos Textos 3 e 4, bem como dos seus autores e do contexto histórico e literário em que
estão inscritos, analise as seguintes proposições.
I. O Texto 3 é um poema em que o autor se revela comprometido com as causas sociais de seu
tempo, e em que um eu lírico questionador faz vir à tona imagens da indiferença de quem está no
poder, subjugando o oprimido.
II. Mário de Andrade foi o autor de Macunaíma, cujo protagonista é um “herói sem nenhum caráter”,
uma espécie de mito grego, nascido na selva amazônica que vai até São Paulo, em busca de um
valioso talismã. Sobre o nascimento desse mito, confira o seguinte trecho: “No fundo do matovirgem nasceu Macunaíma, herói de nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite”.
III. O Texto 4 é um poema, cujo eu lírico é um revolucionário, em luta por sua liberdade. A sua causa,
isto é, o seu ideal, é a humanidade.
IV.Para Oswald de Andrade, no seu Manifesto da Poesia Pau-brasil, “a poesia existe nos fatos”. Isso
faz entender que ele conseguiu reunir, na sua poesia e na sua prosa, elementos para um olhar
crítico sobre a realidade brasileira.
Estão CORRETAS:
Acerca dos Textos 3 e 4, bem como dos seus autores e do contexto histórico e literário em que
estão inscritos, analise as seguintes proposições.
I. O Texto 3 é um poema em que o autor se revela comprometido com as causas sociais de seu
tempo, e em que um eu lírico questionador faz vir à tona imagens da indiferença de quem está no
poder, subjugando o oprimido.
II. Mário de Andrade foi o autor de Macunaíma, cujo protagonista é um “herói sem nenhum caráter”,
uma espécie de mito grego, nascido na selva amazônica que vai até São Paulo, em busca de um
valioso talismã. Sobre o nascimento desse mito, confira o seguinte trecho: “No fundo do matovirgem nasceu Macunaíma, herói de nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite”.
III. O Texto 4 é um poema, cujo eu lírico é um revolucionário, em luta por sua liberdade. A sua causa,
isto é, o seu ideal, é a humanidade.
IV.Para Oswald de Andrade, no seu Manifesto da Poesia Pau-brasil, “a poesia existe nos fatos”. Isso
faz entender que ele conseguiu reunir, na sua poesia e na sua prosa, elementos para um olhar
crítico sobre a realidade brasileira.
Estão CORRETAS:
Texto 3
Retrato de Novembro
I
Os trabalhadores protestam na rua,
Excelência.
Não me incomodam!
Como?!
Não vou sair para essas bandas!
Querem avistar-se com Vossa Excelência.
Não os conheço!
Já estão a fazer barulho.
Manda-os embora!
Não abalam.
Manda-os calar!
Não nos escutam, Excelência.
Bom, somos um país livre!
Mas a gritaria vai-nos incomodar.
Fecha as portas e as janelas!
Mesmo assim os ouviremos.
Tapa os ouvidos!
Também não resulta, Excelência.
Então, ignora-os!
Como?!
Finge que não existem!
Vai ser difícil, Excelência.
Mas não impossível!
II
E os massacres no Alentejo, Excelência?
Oh nada de extraordinário a assinalar
Senão os coveiros já teriam reclamado
Horas suplementares!
(Mário de Andrade)
Texto 4
Alerta
Lá vem o lança-chamas
Pega a garrafa de gasolina
Atira
Eles querem matar todo amor
Corromper o polo
Estancar a sede que eu tenho doutro ser
Vem de flanco, de lado
Por cima, por trás
Atira
Atira
Resiste
Defende
De pé
De pé
De pé
O futuro será de toda a humanidade
(Oswald de Andrade)
Texto 3
Retrato de Novembro
I
Os trabalhadores protestam na rua,
Excelência.
Não me incomodam!
Como?!
Não vou sair para essas bandas!
Querem avistar-se com Vossa Excelência.
Não os conheço!
Já estão a fazer barulho.
Manda-os embora!
Não abalam.
Manda-os calar!
Não nos escutam, Excelência.
Bom, somos um país livre!
Mas a gritaria vai-nos incomodar.
Fecha as portas e as janelas!
Mesmo assim os ouviremos.
Tapa os ouvidos!
Também não resulta, Excelência.
Então, ignora-os!
Como?!
Finge que não existem!
Vai ser difícil, Excelência.
Mas não impossível!
II
E os massacres no Alentejo, Excelência?
Oh nada de extraordinário a assinalar
Senão os coveiros já teriam reclamado
Horas suplementares!
(Mário de Andrade)
Texto 4
Alerta
Lá vem o lança-chamas
Pega a garrafa de gasolina
Atira
Eles querem matar todo amor
Corromper o polo
Estancar a sede que eu tenho doutro ser
Vem de flanco, de lado
Por cima, por trás
Atira
Atira
Resiste
Defende
De pé
De pé
De pé
O futuro será de toda a humanidade
(Oswald de Andrade)
A
I e II, apenas.
B
I, III e IV, apenas.
C
II e III, apenas.
D
II e IV, apenas.
E
I, II, III e IV.