Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.
Para explicar os movimentos de geração e de corrupção, Aristóteles formulou a Teoria do Hilemorfismo,
defendendo a existência de uma composição entre forma e matéria nos seres naturais
Para explicar os movimentos de geração e de corrupção, Aristóteles formulou a Teoria do Hilemorfismo, defendendo a existência de uma composição entre forma e matéria nos seres naturais
Gabarito comentado
Resposta: C — certo
Tema central: A questão aborda o hilemorfismo de Aristóteles, doutrina fundamental para entender como ele explica os processos de geração (vir-a-ser) e corrupção (desaparecimento) nos seres naturais. É essencial para provas de filosofia porque conecta conceitos de matéria, forma, potencialidade e atualidade, presentes na metafísica aristotélica.
Resumo teórico claro:
Hyle (ὕλη) significa matéria — aquilo que está em potência; morphe (μορφή) significa forma — aquilo que atualiza a matéria. Para Aristóteles, todo ente composto tem matéria (substrato que pode receber mudanças) e forma (princípio estruturador e determinante daquilo que a coisa é).
Na explicação da geração, a matéria recebe uma forma e deixa de ser mera potência para tornar-se atualidade organizada. Na corrupção, a forma é removida ou substituída, e a matéria perde a atualidade anterior. Essas ideias articulam-se com os conceitos de potência (dýnamis) e atualidade (energeia), e aparecem em obras como a Metafísica (especialmente o Livro Ζ/Zeta), Física e De Anima.
Exemplo prático: Um bloco de bronze (matéria) pode tornar-se uma estátua (forma). A geração da estátua é a atualização da potência do bronze por uma forma determinada; se a estátua se derreter ou for reesculpida, a forma anterior se corrompe e a matéria permanece ou recebe nova forma.
Justificativa da resposta: A proposição afirma que Aristóteles formulou o hilemorfismo defendendo a composição entre forma e matéria para explicar geração e corrupção — isto é precisamente a posição aristotélica. Logo, a alternativa C — certo é a correta.
Fontes essenciais: Aristóteles, Metafísica (Livro Zeta), Física, De Anima; leituras introdutórias: Richard McKeon (ed.), Aristotle’s Ontology discussions; introduções em filosofia antiga.
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