Questão 505946f4-fc
Prova:
Disciplina:
Assunto:
O oxímoro é uma “figura em que se combinam palavras de
sentido oposto que parecem excluir‐se mutuamente, mas que,
no contexto, reforçam a expressão” (HOUAISS, 2001). No
poema “Sonetilho do falso Fernando Pessoa”, o emprego dessa
figura de linguagem ocorre em:
O oxímoro é uma “figura em que se combinam palavras de
sentido oposto que parecem excluir‐se mutuamente, mas que,
no contexto, reforçam a expressão” (HOUAISS, 2001). No
poema “Sonetilho do falso Fernando Pessoa”, o emprego dessa
figura de linguagem ocorre em:
Carlos Drummond de Andrade.
Claro Enigma.
Ulisses
O mito é o nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É um mito brilhante e mudo ‐
O corpo morto de Deus,
Vivo e desnudo.
Este, que aqui aportou,
Foi por não ser existindo.
Sem existir nos bastou.
Por não ter vindo foi vindo
E nos criou.
Assim a lenda se escorre
A entrar na realidade,
E a fecundá‐la decorre.
Em baixo, a vida, metade
De nada, morre.
Fernando Pessoa. Mensagem.
*conversa íntima entre casais.
Carlos Drummond de Andrade.
Claro Enigma.
Ulisses
O mito é o nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É um mito brilhante e mudo ‐
O corpo morto de Deus,
Vivo e desnudo.
Este, que aqui aportou,
Foi por não ser existindo.
Sem existir nos bastou.
Por não ter vindo foi vindo
E nos criou.
Assim a lenda se escorre
A entrar na realidade,
E a fecundá‐la decorre.
Em baixo, a vida, metade
De nada, morre.
Fernando Pessoa. Mensagem.
*conversa íntima entre casais.
A
“Onde morri, existo” (L. 2).
B
“E das peles que visto / muitas há que não vi” (L. 3‐4).
C
“Desisto / de tudo quanto é misto / e que odiei ou senti”
(L. 6‐8).
D
“à deusa que se ri / deste nosso oaristo” (L. 10‐11).
E
“mas não sou eu, nem isto” (L. 14).