Figuras de Palavras e Figuras de Pensamento
Figuras de LinguagemResumo sobre Figuras de Palavras e Figuras de Pensamento
As figuras de linguagem são um jeito criativo de se usar a linguagem, tornando-a mais expressiva, divertida e interessante. Os autores da literatura são muito conhecidos por abusarem desse dispositivo da língua, fazendo com que a mensagem que eles desejam passar seja ainda mais impactante.
No que tange à classificação das figuras, pode-se dizer que há as figuras de palavras que são aquelas que se dedicam a trabalhar de forma criativa o sentido das palavras em si, tais como:
Comparação: Compara-se dois ou mais elementos, como em “Seus olhos são como faróis me guiando à noite.”
Metáfora: Faz-se uma comparação implícita, como em “Seus olhos são os meus faróis da noite.”
Catacrese: Trata-se de uma metáfora congelada, como em “Bati o dedo no pé da cama.”
Metonímia: é o que se entende como a parte representando o todo, como em “Pedi a mão da minha namorada em casamento.”
Perífrase/Antonomásia: trata-se de uma forma “apelidada” de se referir a lugares ou pessoas, como em “A cidade maravilhosa continua linda.”
Sinestesia: é a mistura dos sentidos humanos, como em “Ele finalmente sentiu o cheiro doce da liberdade.”
Ademais, há as figuras de pensamento, que são aquelas que se dedicam a trabalhar uma forma de pensar, por meio da linguagem mais criativa, tais como:
Ironia: consiste em se dizer, basicamente, o contrário do que se pensa, como em “Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria.” - Machado de Assis
Antítese: é o uso de palavras com sentidos opostos, como em “O amor torna-se nada, quando o respeito não é tudo.”
Paradoxo: é um raciocínio que é aparentemente contraditório, como em “Amor é ferida que arde e não se sente.” – Camões
Eufemismo: trata-se de um abrandamento de uma informação, como em “Esta pessoa faltou com a verdade no tribunal.”
Hipérbole: é o exagero de uma informação, como em “Eu quase morro de susto com os filmes de terror.”
Prosopopeia ou Personificação: é atribuir características humanas a algo inanimado, como em” O tempo voa.”
Gradação: é a informação sendo oferecida paulatinamente, como em “Ele chorou, gritou, esperneou até conseguir o que queria.”