Para Aristóteles, a felicidade é um eudemonismo,
pois há uma estreita relação entre ética e felicidade.
Assim, o comportamento virtuoso é um meio para
alcançar a felicidade.
O tema felicidade aparece na história da Filosofia em
muitos momentos, sendo objeto de reflexão em sistemas
filosóficos, os quais lhe atribuem concepções diferentes.
Com relação à afirmação acima, assinale o que for
correto.
Gabarito comentado
Resposta: C — certo
Tema central: a questão exige reconhecer a posição aristotélica sobre a felicidade (eudaimonia) e a relação íntima entre ética e vida boa. É frequente em provas identificar termos-chave como eudemonismo e virtude.
Resumo teórico progressivo: Para Aristóteles (Nicomachean Ethics, Livro I), a felicidade (eudaimonia) é o último fim (telos) da ação humana — aquilo que se busca por si mesmo. A famosa “argumentação da função” mostra que a função própria do ser humano envolve a atividade conforme a razão; assim, viver bem é agir segundo a virtude (arete). As virtudes morais (ex.: coragem, temperança) e intelectuais são necessárias para que a atividade humana seja perfeita e, portanto, para que haja eudaimonia. Aristóteles também reconhece que bens externos contribuem, mas a essência da felicidade é uma atividade virtuosa.
Por que a alternativa C está correta: a afirmação identifica Aristóteles como um eudemonista — isto é, vê a felicidade como o bem supremo e objetivo último da ética — e destaca a estreita relação entre ética e felicidade. Ao afirmar que o comportamento virtuoso leva à felicidade, a alternativa sintetiza a tese aristotélica: a prática da virtude é condição necessária (e constitutiva, no sentido de formar a vida feliz) para alcançar a eudaimonia. Fontes clássicas: Aristóteles, Nicomachean Ethics (Livros I–II); análises contemporâneas: Stanford Encyclopedia of Philosophy — "Aristotle's Ethics".
Dica de interpretação para provas: quando ver termos como eudaimonia ou afirmações que ligam diretamente ética e felicidade, lembre-se do núcleo aristotélico: felicidade = atividade racional conforme a virtude. Atenção à nuance: em provas, se a alternativa reduz a virtude a mero instrumento descartável, isso pode ser pegadinha — no caso de Aristóteles, a virtude é também constitutiva da vida feliz.
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