Questõesde UNIFESP 2012

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Foram encontradas 45 questões
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UNIFESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Assinale a alternativa que traz uma explicação plausível para o riso dos alunos.

Imagem 014.jpg

A
As expressões “de cabra” e “em pó” são regidas pelo mesmo termo – “leite” – e, da forma como são empregadas, geram enunciados ambíguos.
B
As expressões “de cabra” e “em pó” estão empregadas em sentido figurado, referindo-se ao mesmo termo regente – “leite”.
C
O verbo da oração – “Beba” – pode admitir dois complementos, havendo a falsa ideia de que “de cabra” seja um deles.
D
O contexto da oração é insuficiente para recuperar o referente das expressões “de cabra” e “em pó”, potencialmente referentes a “Beba” e “leite”.
E
O emprego da expressão “em pó” em sentido figurado cria duplo sentido ao enunciado, interpretando-a como complemento do verbo – “Beba”.
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UNIFESP 2012 - Português - Adjetivos, Substantivos, Morfologia

Assinale a alternativa em que, na reescrita do trecho, houve alteração da classe gramatical da palavra em destaque.

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A
... mas sua identidade virtual.
= mas sua identificação virtual.
B
... que desativou o processo de verificação de senha...
= ... o qual desativou o processo de verificação de senha...
C
Só que não levaram sua carteira...
= Só que não levaram a carteira dela...
D
... a jornalista britânica Rowenna Davis, 25 anos, foi furtada.
= a britânica Rowenna Davis, 25 anos, foi furtada.
E
... e ter acesso a seus dados bancários...
= ... e ter acesso a seus dados do banco...
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UNIFESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

As informações do segundo parágrafo permitem concluir que o hacker tentou

Imagem 013.jpg

A
extorquir a jornalista.
B
pedir um donativo à jornalista.
C
negociar legalmente com a jornalista.
D
eximir-se da culpa pela invasão da conta do e-mail.
E
reconhecer seu erro.
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UNIFESP 2012 - Português - Acerca de- Há cerca de, Problemas da língua culta

A lacuna do início do texto deve ser corretamente preenchida com

Imagem 013.jpg

A
À.
B
Há cerca de.
C
Fazem.
D
Acerca de.
E
A.
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UNIFESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Leia o poema Prece, de Fernando Pessoa.
Senhor, a noite veio e a alma é vil.
Tanta foi a tormenta e a vontade!
Restam-nos hoje, no silêncio hostil,
O mar universal e a saudade.
Mas a chama, que a vida em nós criou,
Se ainda há vida ainda não é finda.
O frio morto em cinzas a ocultou:
A mão do vento pode erguê-la ainda.
Dá o sopro, a aragem – ou desgraça ou ânsia –,
Com que a chama do esforço se remoça,
E outra vez conquistaremos a Distância –
Do mar ou outra, mas que seja nossa!
                                 (Fernando Pessoa. Mensagem, 1995.)

Extraído do livro Mensagem, o poema pode ser considerado nacionalista, na medida em que o eu lírico

A
apresenta Portugal como uma nação decadente, que não faz jus ao seu passado de heroísmo e glórias.
B
inspira-se no passado de heroísmo do povo português que, no presente, já não acredita na sua história.
C
busca reviver o sonho de uma da nação grandiosa, cantando um Portugal almejado por seus feitos gloriosos.
D
reconhece o desejo de o povo português glorificar seus heróis, o que não foi possível até o seu presente.
E
descreve o Portugal de seu tempo como uma nação gloriosa e marcada por histórias de heroísmo.
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UNIFESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes pessoais retos, Variação Linguística, Morfologia - Pronomes

Examine a tira.

Imagem 011.jpg

Bastante comum na fala coloquial, o modo de se empregar o pronome na fala da personagem – Maneiro encontrar tu! – também ocorre em:

A
Aquele livro era para nós uma joia, pois tinha sido de nosso avô e de nosso pai.
B
Era uma situação embaraçosa e para eu me livrar dela seria bastante difícil mesmo.
C
Todos tinham certeza de que ela ofereceria para mim o primeiro pedaço de bolo.
D
Quando o pessoal chegou na frente do prédio, viu ali ele com a namorada nova.
E
A todos volto a afirmar que entre mim e ti não existem mais rancores nem tristezas.
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UNIFESP 2012 - Português - Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

          O Hatha yoga pradipika, sagrada escritura do hatha
yoga, escrita no século 15 da era atual, diz que, antes de nos
aventurarmos na prática de austeridade e códigos morais,
devemos nos preparar. Autocontrole e disciplina sem preparação
adequada__________ criar mais problemas mentais
e de personalidade do que paz de espírito. A beleza dessa
escritura é que ela resolve o grande problema que todo iniciante
enfrenta: dominar a mente.
            Devido___________abordagem corporal, o hatha yoga
ficou conhecido – de modo equivocado – como uma categoria
de ioga___________trabalha apenas as valências físicas
(força, flexibilidade, resistência, equilíbrio e outras), quase
como ginástica oriental. Isso não é verdade.
                                        (Ciência Hoje, julho de 2012. Adaptado.)

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com

A
pode – a essa – aonde.
B
podem – a essa – que.
C
pode – à essa – o qual.
D
podem – essa – com que.
E
pode – essa – onde.
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UNIFESP 2012 - Português - Pronomes pessoais oblíquos, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa em que a eliminação do pronome em destaque implica, contextualmente, mudança do sujeito do verbo.

Instrução: Leia o texto para responder às questões.

       Um sarau é o bocado mais delicioso que temos, de telhado
abaixo. Em um sarau todo o mundo tem que fazer. O
diplomata ajusta, com um copo de champagne na mão, os
mais intrincados negócios; todos murmuram, e não há quem
deixe de ser murmurado. O velho lembra-se dos minuetes e
das cantigas do seu tempo, e o moço goza todos os regalos da
sua época; as moças são no sarau como as estrelas no céu;
estão no seu elemento: aqui uma, cantando suave cavatina,
eleva-se vaidosa nas asas dos aplausos, por entre os quais
surde, às vezes, um bravíssimo inopinado, que solta de lá
da sala do jogo o parceiro que acaba de ganhar sua partida
no écarté, mesmo na ocasião em que a moça se espicha
completamente, desafinando um sustenido; daí a pouco vão
outras, pelos braços de seus pares, se deslizando pela sala e
marchando em seu passeio, mais a compasso que qualquer
de nossos batalhões da Guarda Nacional, ao mesmo tempo
que conversam sempre sobre objetos inocentes que movem
olhaduras e risadinhas apreciáveis. Outras criticam de uma
gorducha vovó, que ensaca nos bolsos meia bandeja de doces
que veio para o chá, e que ela leva aos pequenos que, diz,
lhe ficaram em casa. Ali vê-se um ataviado dandy que dirige
mil finezas a uma senhora idosa, tendo os olhos pregados
na sinhá, que senta-se ao lado. Finalmente, no sarau não é
essencial ter cabeça nem boca, porque, para alguns é regra,
durante ele, pensar pelos pés e falar pelos olhos.
        E o mais é que nós estamos num sarau. Inúmeros batéis
conduziram da corte para a ilha de... senhoras e senhores,
recomendáveis por caráter e qualidades; alegre, numerosa e
escolhida sociedade enche a grande casa, que brilha e mostra
em toda a parte borbulhar o prazer e o bom gosto.
        Entre todas essas elegantes e agradáveis moças, que
com aturado empenho se esforçam para ver qual delas vence
em graças, encantos e donaires, certo sobrepuja a travessa
Moreninha, princesa daquela festa.
(Joaquim Manuel de Macedo. A Moreninha, 1997.)

A
Ali vê-se um ataviado dandy [...].
B
[...] aqui uma, cantando suave cavatina, eleva-se vaidosa nas asas dos aplausos [...].
C
O velho lembra-se dos minuetes e das cantigas do seu tempo [...].
D
[...] mesmo na ocasião em que a moça se espicha completamente [...].
E
[...] daí a pouco vão outras, pelos braços de seus pares, se deslizando pela sala [...].
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UNIFESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Considerando os papéis desempenhados pelas personagens no texto, é correto afirmar que

Instrução: Leia o texto para responder às questões.

       Um sarau é o bocado mais delicioso que temos, de telhado
abaixo. Em um sarau todo o mundo tem que fazer. O
diplomata ajusta, com um copo de champagne na mão, os
mais intrincados negócios; todos murmuram, e não há quem
deixe de ser murmurado. O velho lembra-se dos minuetes e
das cantigas do seu tempo, e o moço goza todos os regalos da
sua época; as moças são no sarau como as estrelas no céu;
estão no seu elemento: aqui uma, cantando suave cavatina,
eleva-se vaidosa nas asas dos aplausos, por entre os quais
surde, às vezes, um bravíssimo inopinado, que solta de lá
da sala do jogo o parceiro que acaba de ganhar sua partida
no écarté, mesmo na ocasião em que a moça se espicha
completamente, desafinando um sustenido; daí a pouco vão
outras, pelos braços de seus pares, se deslizando pela sala e
marchando em seu passeio, mais a compasso que qualquer
de nossos batalhões da Guarda Nacional, ao mesmo tempo
que conversam sempre sobre objetos inocentes que movem
olhaduras e risadinhas apreciáveis. Outras criticam de uma
gorducha vovó, que ensaca nos bolsos meia bandeja de doces
que veio para o chá, e que ela leva aos pequenos que, diz,
lhe ficaram em casa. Ali vê-se um ataviado dandy que dirige
mil finezas a uma senhora idosa, tendo os olhos pregados
na sinhá, que senta-se ao lado. Finalmente, no sarau não é
essencial ter cabeça nem boca, porque, para alguns é regra,
durante ele, pensar pelos pés e falar pelos olhos.
        E o mais é que nós estamos num sarau. Inúmeros batéis
conduziram da corte para a ilha de... senhoras e senhores,
recomendáveis por caráter e qualidades; alegre, numerosa e
escolhida sociedade enche a grande casa, que brilha e mostra
em toda a parte borbulhar o prazer e o bom gosto.
        Entre todas essas elegantes e agradáveis moças, que
com aturado empenho se esforçam para ver qual delas vence
em graças, encantos e donaires, certo sobrepuja a travessa
Moreninha, princesa daquela festa.
(Joaquim Manuel de Macedo. A Moreninha, 1997.)

A
o diplomata é oportunista; o velho, conservador; os rapazes usufruem exageradamente os prazeres da vida; e as moças são frívolas.
B
o diplomata é astuto; o velho, intimista; os rapazes usufruem a vida dentro de suas possibilidades; e as moças vivem de sonhos.
C
o diplomata é perspicaz; o velho, saudosista; os rapazes usufruem prazerosamente a vida; e as moças encantam a todos.
D
o diplomata é trapaceiro; o velho, desencantado; os rapazes usufruem a vida de modo fútil; e as moças investem tão-somente na beleza exterior.
E
o diplomata é esperto; o velho, avançado; os rapazes usufruem a vida com parcimônia; e as moças vivem de devaneios.
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UNIFESP 2012 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Levando em conta o contexto em que floresceu a literatura romântica, as informações textuais refletem, com

Instrução: Leia o texto para responder às questões.

       Um sarau é o bocado mais delicioso que temos, de telhado
abaixo. Em um sarau todo o mundo tem que fazer. O
diplomata ajusta, com um copo de champagne na mão, os
mais intrincados negócios; todos murmuram, e não há quem
deixe de ser murmurado. O velho lembra-se dos minuetes e
das cantigas do seu tempo, e o moço goza todos os regalos da
sua época; as moças são no sarau como as estrelas no céu;
estão no seu elemento: aqui uma, cantando suave cavatina,
eleva-se vaidosa nas asas dos aplausos, por entre os quais
surde, às vezes, um bravíssimo inopinado, que solta de lá
da sala do jogo o parceiro que acaba de ganhar sua partida
no écarté, mesmo na ocasião em que a moça se espicha
completamente, desafinando um sustenido; daí a pouco vão
outras, pelos braços de seus pares, se deslizando pela sala e
marchando em seu passeio, mais a compasso que qualquer
de nossos batalhões da Guarda Nacional, ao mesmo tempo
que conversam sempre sobre objetos inocentes que movem
olhaduras e risadinhas apreciáveis. Outras criticam de uma
gorducha vovó, que ensaca nos bolsos meia bandeja de doces
que veio para o chá, e que ela leva aos pequenos que, diz,
lhe ficaram em casa. Ali vê-se um ataviado dandy que dirige
mil finezas a uma senhora idosa, tendo os olhos pregados
na sinhá, que senta-se ao lado. Finalmente, no sarau não é
essencial ter cabeça nem boca, porque, para alguns é regra,
durante ele, pensar pelos pés e falar pelos olhos.
        E o mais é que nós estamos num sarau. Inúmeros batéis
conduziram da corte para a ilha de... senhoras e senhores,
recomendáveis por caráter e qualidades; alegre, numerosa e
escolhida sociedade enche a grande casa, que brilha e mostra
em toda a parte borbulhar o prazer e o bom gosto.
        Entre todas essas elegantes e agradáveis moças, que
com aturado empenho se esforçam para ver qual delas vence
em graças, encantos e donaires, certo sobrepuja a travessa
Moreninha, princesa daquela festa.
(Joaquim Manuel de Macedo. A Moreninha, 1997.)

A
ufanismo, uma vida social de bem-aventurança.
B
desprezo, a cultura de uma sociedade poderosa.
C
entusiasmo, uma sociedade frívola e hipócrita.
D
nostalgia, os valores de uma sociedade decadente.
E
amenidade, uma visão otimista da realidade social.
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UNIFESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

A forma como se dá a construção do texto revela que ele é predominantemente

Instrução: Leia o texto para responder às questões.

       Um sarau é o bocado mais delicioso que temos, de telhado
abaixo. Em um sarau todo o mundo tem que fazer. O
diplomata ajusta, com um copo de champagne na mão, os
mais intrincados negócios; todos murmuram, e não há quem
deixe de ser murmurado. O velho lembra-se dos minuetes e
das cantigas do seu tempo, e o moço goza todos os regalos da
sua época; as moças são no sarau como as estrelas no céu;
estão no seu elemento: aqui uma, cantando suave cavatina,
eleva-se vaidosa nas asas dos aplausos, por entre os quais
surde, às vezes, um bravíssimo inopinado, que solta de lá
da sala do jogo o parceiro que acaba de ganhar sua partida
no écarté, mesmo na ocasião em que a moça se espicha
completamente, desafinando um sustenido; daí a pouco vão
outras, pelos braços de seus pares, se deslizando pela sala e
marchando em seu passeio, mais a compasso que qualquer
de nossos batalhões da Guarda Nacional, ao mesmo tempo
que conversam sempre sobre objetos inocentes que movem
olhaduras e risadinhas apreciáveis. Outras criticam de uma
gorducha vovó, que ensaca nos bolsos meia bandeja de doces
que veio para o chá, e que ela leva aos pequenos que, diz,
lhe ficaram em casa. Ali vê-se um ataviado dandy que dirige
mil finezas a uma senhora idosa, tendo os olhos pregados
na sinhá, que senta-se ao lado. Finalmente, no sarau não é
essencial ter cabeça nem boca, porque, para alguns é regra,
durante ele, pensar pelos pés e falar pelos olhos.
        E o mais é que nós estamos num sarau. Inúmeros batéis
conduziram da corte para a ilha de... senhoras e senhores,
recomendáveis por caráter e qualidades; alegre, numerosa e
escolhida sociedade enche a grande casa, que brilha e mostra
em toda a parte borbulhar o prazer e o bom gosto.
        Entre todas essas elegantes e agradáveis moças, que
com aturado empenho se esforçam para ver qual delas vence
em graças, encantos e donaires, certo sobrepuja a travessa
Moreninha, princesa daquela festa.
(Joaquim Manuel de Macedo. A Moreninha, 1997.)

A
dissertativo, com o objetivo de analisar criticamente o que é um sarau.
B
descritivo, com o objetivo de mostrar o sarau como uma festa fútil e sem atrativos.
C
narrativo, com o objetivo de contar fatos inusitados ocorridos em um sarau.
D
descritivo, com o objetivo de apresentar as características de um sarau.
E
dissertativo, com o objetivo de relatar as experiências humanas em um sarau.
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UNIFESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

A relação de sentido entre “ditadura” e “democracia”, estabelecida no último parágrafo do texto, também ocorre na seguinte passagem, extraída do jornal Folha de S.Paulo, de 11.09.2012:

Instrução: Leia o texto para responder às questões.


                                Do chuchu ao xixi
        A concessionária Orla Rio subiu em 50%, de R$ 1 para
R$ 1,50, o uso do banheiro público e de 60 para 65 anos o
privilégio da gratuidade.
        A idade foi elevada com base em lei estadual de 2002,
um ano antes de o Estatuto do Idoso (2003) favorecer pessoas
“com idade igual ou superior a 60 anos”.
        Se o mal está feito, os economistas devem agora se preocupar
com o choque do preço do uso do banheiro público na
meta da inflação.
        Em 1977, rimos quando a ditadura culpou o chuchu.
Não seria o caso de rir, na democracia, do impacto do xixi
no custo de vida?
(CartaCapital, 27.06.2012.)

A
Alguns fatos empolgavam o país até outro dia. A volta do crescimento econômico, a descoberta do pré-sal, o desvencilhamento dos credores estrangeiros e a criação dos Brics animaram o espírito nacional.
B
Levantamento feito por esta Folha em todos os Estados do país mostrou que a Lei da Ficha Limpa barrou, até agora, 317 candidatos entre os 15.551 que disputam as prefeituras brasileiras.
C
“O dinheiro perdeu sua qualidade narrativa, tal como aconteceu com a pintura antes. O dinheiro agora fala sozinho.”
D
A evasão nas graduações em engenharia, assinalam os professores, é alta demais. Só um quinto a um quarto dos ingressantes termina por formar-se – segundo os autores, porque lhes faltam noções básicas de matemática, que deveriam adquirir no ensino médio.
E
“Até nas flores se encontra a diferença da sorte: umas enfeitam a vida, outras enfeitam a morte.” Esse poema se aprendia nas escolas do passado. Hoje, a diferença da sorte atinge até mesmo os partidos políticos, que podem ser resumidos em situação e oposição.
cfda540d-fe
UNIFESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

No texto, há uma crítica àqueles que

Instrução: Leia o texto para responder às questões.


                                Do chuchu ao xixi
        A concessionária Orla Rio subiu em 50%, de R$ 1 para
R$ 1,50, o uso do banheiro público e de 60 para 65 anos o
privilégio da gratuidade.
        A idade foi elevada com base em lei estadual de 2002,
um ano antes de o Estatuto do Idoso (2003) favorecer pessoas
“com idade igual ou superior a 60 anos”.
        Se o mal está feito, os economistas devem agora se preocupar
com o choque do preço do uso do banheiro público na
meta da inflação.
        Em 1977, rimos quando a ditadura culpou o chuchu.
Não seria o caso de rir, na democracia, do impacto do xixi
no custo de vida?
(CartaCapital, 27.06.2012.)

A
deixam de se preocupar com suas demandas pessoais, para se dedicarem a causas públicas irrelevantes.
B
desconsideram os interesses coletivos e encontram justificativas pouco plausíveis para as decisões que tomam.
C
aumentam os impostos, sem levar em conta os impactos que eles terão para as contas públicas.
D
entendem perfeitamente as necessidades sociais sem que, no entanto, lutem por uma sociedade melhor.
E
desqualificam as decisões públicas por acreditarem, na maioria das vezes, que estas prejudicam o povo.
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UNIFESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

O autor mostra que a concessionária Orla Rio procedeu de forma

Instrução: Leia o texto para responder às questões.


                                Do chuchu ao xixi
        A concessionária Orla Rio subiu em 50%, de R$ 1 para
R$ 1,50, o uso do banheiro público e de 60 para 65 anos o
privilégio da gratuidade.
        A idade foi elevada com base em lei estadual de 2002,
um ano antes de o Estatuto do Idoso (2003) favorecer pessoas
“com idade igual ou superior a 60 anos”.
        Se o mal está feito, os economistas devem agora se preocupar
com o choque do preço do uso do banheiro público na
meta da inflação.
        Em 1977, rimos quando a ditadura culpou o chuchu.
Não seria o caso de rir, na democracia, do impacto do xixi
no custo de vida?
(CartaCapital, 27.06.2012.)

A
contrária ao que preceitua o Estatuto do Idoso.
B
incoerente em relação à lei estadual de 2002.
C
semelhante à da época da ditadura.
D
compatível com a atual meta de inflação.
E
favorável aos cidadãos mais jovens.
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UNIFESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Leia os versos de Cesário Verde.

Duas igrejas, num saudoso largo,
Lançam a nódoa negra e fúnebre do clero:
Nelas esfumo um ermo inquisidor severo,
Assim que pela História eu me aventuro e alargo.
(www.astormentas.com)

Em relação à Igreja, o eu lírico assume, nesses versos, uma posição
.

A
anticlerical.
B
submissa.
C
evangelizadora.
D
saudosista.
E
ambígua.
cd235eb0-fe
UNIFESP 2012 - Literatura - Parnasianismo, Escolas Literárias

        Essa poesia não logrou estabelecer-se em Portugal. De
origem francesa, suas primeiras manifestações datam de
1866, quando um editor parisiense publica uma coletânea de
poemas; em 1871 e 1876, saem outras duas coletâneas. Os
poetas desse movimento literário pregam o princípio da Arte
pela Arte, isto é, defendem uma arte que não sirva a nada e
a ninguém, uma arte inútil, uma arte voltada para si própria.
A Arte procuraria a Beleza e a Verdade que existiriam nos seres
concretos, e não no sentimento do artista. Por isso, o belo
se confundiria com a forma que o reveste, e não com algo
que existiria dentro dele. Daí vem que esses poetas sejam
formalistas e preguem o cuidado da forma artística como
exigência preliminar. Para consegui-lo, defendem uma atitude
de impassibilidade diante das coisas: não se emocionar
jamais; antes, impessoalizar-se tanto quanto possível pela
descrição dos objetos, via de regra inertes ou obedientes aos
movimentos próprios da Natureza (o fluxo e refluxo das ondas
do mar, o voo dos pássaros, etc.). Esteticistas, anseiam
uma arte universalista.
        Em Portugal, tentou-se introduzir esse movimento; certamente,
impregnou alguns poetas, exerceu influência, mas
não passou de prurido, que pouco alterou o ritmo literário
do tempo. Na verdade, o modo fortuito como alguns se deixaram
contaminar da nova moda poética revelava apenas
veleidade francófila, em decorrência de razões de gosto pessoal
ou de grupos restritos: faltou-lhes intuito comum.
(Massaud Moisés. A literatura portuguesa, 1999. Adaptado.)



As informações apresentadas no texto referem-se à literatura

A
simbolista, cuja busca pelo Belo implicou a liberdade na expressão dos sentimentos. O texto deixa claro que essa literatura alcançou notável aceitação entre os poetas da época.
B
simbolista, cuja preocupação com a expressão do sentimento filia-se à tradição poética do Renascimento. O texto deixa claro que essa literatura teve um desenvolvimento tímido na cena literária portuguesa.
C
parnasiana, cuja preocupação com a objetividade a opõe ao subjetivismo romântico. O texto deixa claro que essa literatura não se impôs na cena literária portuguesa.
D
parnasiana, cuja liberdade de expressão e cujo compromisso social permitem fundamentar a Arte pela Arte. O texto deixa claro que essa literatura teve pouco espaço na cena literária portuguesa.
E
realista, cuja influência da tradição clássica é fundamental para se chegar à perfeição. O texto deixa claro que essa literatura teve uma disseminação irregular na cena literária portuguesa.
cc385e52-fe
UNIFESP 2012 - Português - Substantivos, Morfologia

Examine a tira.

Imagem 005.jpg

O efeito de humor na situação apresentada decorre do fato de a personagem, no segundo quadrinho, considerar que “carinho” e “caro” sejam vocábulos

A
derivados de um mesmo verbo.
B
híbridos.
C
derivados de vocábulos distintos.
D
cognatos.
E
formados por composição.
cb506e6e-fe
UNIFESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

Na oração do 4.º parágrafo – [...] para que lhe seja atribuído sentido. –, o pronome “lhe” substitui a expressão

Há tantos diálogos

Diálogo com o ser amado

o semelhante

o diferente

o indiferente

o oposto

o adversário

o surdo-mudo

o possesso

o irracional

o vegetal

o mineral

o inominado

Diálogo consigo mesmo

com a noite

os astros

os mortos

as ideias

o sonho

o passado

o mais que futuro

Escolhe teu diálogo

e

tua melhor palavra

ou

teu melhor silêncio

Mesmo no silêncio e com o silêncio

dialogamos.

(Carlos Drummond de Andrade. Discurso de primavera e algumas sombras, 1977.)


Instrução: Leia o texto para responder às questões.

       O silêncio é a matéria significante por excelência, um
continuum significante. O real da comunicação é o silêncio.
E como o nosso objeto de reflexão é o discurso, chegamos a
uma outra afirmação que sucede a essa: o silêncio é o real do
discurso.
       O homem está “condenado” a significar. Com ou sem palavras,
diante do mundo, há uma injunção à “interpretação”:
tudo tem de fazer sentido (qualquer que ele seja). O homem
está irremediavelmente constituído pela sua relação com o
simbólico.
       Numa certa perspectiva, a dominante nos estudos dos signos,
se produz uma sobreposição entre linguagem (verbal e
não-verbal) e significação.
       Disso decorreu um recobrimento dessas duas noções, resultando
uma redução pela qual qualquer matéria significante
fala, isto é, é remetida à linguagem (sobretudo verbal) para
que lhe seja atribuído sentido.
       Nessa mesma direção, coloca-se o “império do verbal”
em nossas formas sociais: traduz-se o silêncio em palavras.
Vê-se assim o silêncio como linguagem e perde-se sua especificidade,
enquanto matéria significante distinta da linguagem.
(Eni Orlandi. As formas do silêncio, 1997.)

A
um recobrimento.
B
uma redução.
C
linguagem e significação.
D
qualquer matéria significante.
E
o silêncio.
ca6aef7b-fe
UNIFESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Ao analisar a prevalência da linguagem verbal na comunicação social, a autora enfatiza que

Há tantos diálogos

Diálogo com o ser amado

o semelhante

o diferente

o indiferente

o oposto

o adversário

o surdo-mudo

o possesso

o irracional

o vegetal

o mineral

o inominado

Diálogo consigo mesmo

com a noite

os astros

os mortos

as ideias

o sonho

o passado

o mais que futuro

Escolhe teu diálogo

e

tua melhor palavra

ou

teu melhor silêncio

Mesmo no silêncio e com o silêncio

dialogamos.

(Carlos Drummond de Andrade. Discurso de primavera e algumas sombras, 1977.)


Instrução: Leia o texto para responder às questões.

       O silêncio é a matéria significante por excelência, um
continuum significante. O real da comunicação é o silêncio.
E como o nosso objeto de reflexão é o discurso, chegamos a
uma outra afirmação que sucede a essa: o silêncio é o real do
discurso.
       O homem está “condenado” a significar. Com ou sem palavras,
diante do mundo, há uma injunção à “interpretação”:
tudo tem de fazer sentido (qualquer que ele seja). O homem
está irremediavelmente constituído pela sua relação com o
simbólico.
       Numa certa perspectiva, a dominante nos estudos dos signos,
se produz uma sobreposição entre linguagem (verbal e
não-verbal) e significação.
       Disso decorreu um recobrimento dessas duas noções, resultando
uma redução pela qual qualquer matéria significante
fala, isto é, é remetida à linguagem (sobretudo verbal) para
que lhe seja atribuído sentido.
       Nessa mesma direção, coloca-se o “império do verbal”
em nossas formas sociais: traduz-se o silêncio em palavras.
Vê-se assim o silêncio como linguagem e perde-se sua especificidade,
enquanto matéria significante distinta da linguagem.
(Eni Orlandi. As formas do silêncio, 1997.)

A
a exigência da comunicação implica o fim do silêncio.
B
a essência do silêncio se perde, quando ele é traduzido pelas palavras.
C
a verdadeira linguagem prescinde do silêncio e das palavras.
D
as palavras recuperam satisfatoriamente os sentidos silenciados.
E
a comunicação pelo silêncio é, de fato, irrealizável.
c97be244-fe
UNIFESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

No segundo parágrafo do texto, empregam-se as aspas no termo “condenado” para

Há tantos diálogos

Diálogo com o ser amado

o semelhante

o diferente

o indiferente

o oposto

o adversário

o surdo-mudo

o possesso

o irracional

o vegetal

o mineral

o inominado

Diálogo consigo mesmo

com a noite

os astros

os mortos

as ideias

o sonho

o passado

o mais que futuro

Escolhe teu diálogo

e

tua melhor palavra

ou

teu melhor silêncio

Mesmo no silêncio e com o silêncio

dialogamos.

(Carlos Drummond de Andrade. Discurso de primavera e algumas sombras, 1977.)


Instrução: Leia o texto para responder às questões.

       O silêncio é a matéria significante por excelência, um
continuum significante. O real da comunicação é o silêncio.
E como o nosso objeto de reflexão é o discurso, chegamos a
uma outra afirmação que sucede a essa: o silêncio é o real do
discurso.
       O homem está “condenado” a significar. Com ou sem palavras,
diante do mundo, há uma injunção à “interpretação”:
tudo tem de fazer sentido (qualquer que ele seja). O homem
está irremediavelmente constituído pela sua relação com o
simbólico.
       Numa certa perspectiva, a dominante nos estudos dos signos,
se produz uma sobreposição entre linguagem (verbal e
não-verbal) e significação.
       Disso decorreu um recobrimento dessas duas noções, resultando
uma redução pela qual qualquer matéria significante
fala, isto é, é remetida à linguagem (sobretudo verbal) para
que lhe seja atribuído sentido.
       Nessa mesma direção, coloca-se o “império do verbal”
em nossas formas sociais: traduz-se o silêncio em palavras.
Vê-se assim o silêncio como linguagem e perde-se sua especificidade,
enquanto matéria significante distinta da linguagem.
(Eni Orlandi. As formas do silêncio, 1997.)

A
atribuir-lhe um segundo sentido, equivalente a culpado.
B
reforçar-lhe o sentido contextual, equivalente a predestinado.
C
marcá-lo com sentido conotativo, equivalente a reprovável.
D
enfatizar-lhe o sentido denotativo, equivalente a desgraçado.
E
destituí-lo do sentido literal, equivalente a buliçoso.