Questõesde UNICENTRO 2011

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UNICENTRO 2011 - Filosofia - Ética e Liberdade, Conceitos Filosóficos

Para o racionalismo, a razão é a verdadeira fonte do conhecimento.


De acordo com essa afirmativa, os filósofos que podem ser considerados racionalistas são

A
Locke, Plotino e Hume.
B
Kant, Aristóteles e Nietzsche.
C
Platão, Descartes e Karl Marx.
D
Descartes, Malebranche e Hume.
E
Platão, Santo Agostinho e Descartes.
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UNICENTRO 2011 - Filosofia - Ética e Liberdade, Conceitos Filosóficos

A alternativa que não é uma expressão artística brasileira é a indicada em

A
o quadro Abapuru, de Tarsila do Amaral.
B
o Teatro do Oprimido, de Augusto Boal.
C
a Semana de Arte Moderna de 1922.
D
o quadro Guernica, de Picasso.
E
os Profetas, de Aleijadinho.
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UNICENTRO 2011 - Filosofia - Ética e Liberdade, Conceitos Filosóficos

Em relação às funções da Arte, analise as afirmativas e marque com V as verdadeiras e com F, as falsas.


( ) A arte nunca é utilizada para fins não artísticos.

( ) O naturalismo foi muito importante na Grécia clássica.

( ) A arte barroca foi utilizada como forma de manutenção dos fiéis à Igreja Católica.

( ) As três principais funções da arte são: pragmática ou utilitária, naturalista e formalista.

( ) As obras de arte, desde a antiguidade até os dias atuais, sempre exerceram as mesmas funções.


A partir da análise dessas afirmativas, a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo, é a

A
V V F F F
B
F V V V F
C
F V F V V
D
V F V F F
E
F F V F V
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UNICENTRO 2011 - Filosofia - Ética e Liberdade, Conceitos Filosóficos

A atividade científica, enquanto uma prática social, tem nuances diferenciadas em cada período histórico.


Em relação à filosofia e à ciência, é correto afirmar:

A
A ciência grega é à também filosófica.
B
O método experimental era usado por Aristóteles.
C
A física aristotélica é de cunho quantitativo.
D
A ciência moderna precedeu à ciência medieval.
E
O saber contemplativo, para os gregos, estava diretamente ligado aos interesses práticos.
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UNICENTRO 2011 - Filosofia - Ética e Liberdade, Conceitos Filosóficos

Sobre o positivismo, é correto afirmar que é uma doutrina

A
do século II a.C.
B
que acolhe os postulados socráticos.
C
que privilegia o estudo metafísico da natureza.
D
que não decorreu do desenvolvimento das ciências modernas.
E
nascida no ambiente cientificista nos finais do século XVIII e início do século XIX.
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UNICENTRO 2011 - Filosofia - Ética e Liberdade, Conceitos Filosóficos

“Na produção social de sua existência, os homens estabelecem relações determinadas, necessárias, independentes da sua vontade, relações de produção que correspondem a um determinado grau de desenvolvimento das forças produtivas materiais.” (MARX, 2009, p. 23).


A partir da análise desse fragmento de texto, é correto afirmar:

A
A existência para Marx se reduz à transcendência.
B
O pensamento marxista pode ser denominado de materialista mecanicista.
C
As relações de produção para Marx determinam a produção social da existência.
D
As forças produtivas materiais não têm importância para o pensamento marxista.
E
O conceito de relações de produção, em Marx, está restrito às classes dominantes.
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UNICENTRO 2011 - Filosofia - Ética e Liberdade, Conceitos Filosóficos

O filósofo que se relaciona ao pensamento político moderno é

A
Aristóteles.
B
Descartes.
C
Maquiavel.
D
Sócrates.
E
Hume.
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UNICENTRO 2011 - Filosofia - Ética e Liberdade, Conceitos Filosóficos

“A atividade dos homens em sociedade tem sempre um caráter político, na medida em que a organização da vida material de uma maneira peculiar determina, ao mesmo tempo, uma maneira peculiar de organização das ideias e das relações de poder. Não há vida social que não seja política.” (RIOS, 1995, p. 41).


Após análise dessa afirmativa, é correto afirmar:

A
A política e a sociedade são excludentes.
B
O estado representa apenas o poder de força junto à população.
C
O caráter político diz respeito apenas ao exercício da força e do poder nos diferentes grupos sociais.
D
O caráter político, enquanto elemento indispensável à vida em sociedade, é prerrogativa da própria dimensão humana.
E
O fortalecimento das monarquias nacionais, na Idade Moderna, diz respeito apenas ao exercício do poder administrativo.
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UNICENTRO 2011 - Filosofia - Ética e Liberdade, Conceitos Filosóficos

“O sujeito ético procede a um descentramento, tornando-se capaz de superar o narcisismo infantil, e move-se na direção do outro, reconhecendo sua igual humanidade.” (ARANHA; MARTINS, 2009, p. 23).


Com base nessa afirmativa, que expressa uma atitude de um sujeito ético, é correto afirmar:

A
Respeitar aos outros é condição de não moralidade.
B
Promover discriminação e preconceito é tarefa de um sujeito ético.
C
A submissão e o temor são marcas de uma educação para a autonomia.
D
Incentivar a violência em qualquer nível é uma marca de um sujeito ético.
E
Considerar o outro como também um sujeito de direitos é fundamental para a convivência democrática e cidadã.
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UNICENTRO 2011 - Filosofia - Ética e Liberdade, Conceitos Filosóficos

Sobre a crise da razão, é incorreto afirmar:

A
A crise da razão é também uma crise da subjetividade.
B
A pós-modernidade não é fruto da chamada crise da razão.
C
A crise da razão é também uma crise do pensamento ocidental.
D
A descrença na razão iluminista é um dos pilares da crise da razão no final do século XIX e início do século XX.
E
O filósofo alemão Friedrich Nietzsche é um dos pensadores que criticou severamente a razão e a moral tradicional.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Desenvolveu Pereira todas aquelas ideias e aplaudiu a prudência de tão preventivas medidas. — Eu repito, disse ele com calor, isto de mulheres, não há que fiar. Bem faziam os nossos do tempo antigo. As raparigas andavam direitinhas que nem um fuso... Uma piscadela de olho mais duvidosa, era logo pau... Contaram-me que hoje lá nas cidades... arrenego!... não há menina, por pobrezinha que seja, que não saiba ler livros de letra de forma e garatujar no papel... que deixe de ir a fonçonatas com vestidos abertos na frente como raparigas fadistas e que saracoteiam em danças e falam alto e mostram os dentes por dá cá aquela palha com qualquer tafulão malcriado... pois pelintras e beldroegas não faltam.. Cruz!... Assim, também é demais, não acha? Cá no meu modo de pensar, entendo que não se maltratem as coitadinhas, mas também é preciso não dar asas às formigas... Quando elas ficam taludas, atamanca-se uma festança para casá-las com um rapaz decente ou algum primo, e acabou-se a história...
— Depois, acrescentou ele abrindo expressivamente com o polegar a pálpebra inferior dos olhos, cautela e faca afiada para algum meliante que se faça de tolo e venha engraçar-se fora da vila e termo... Minha filha... Pereira mudou completamente de tom: — Pobrezinha... Por esta não há de vir o mal ao mundo... É uma pombinha do céu... Tão boa, tão carinhosa!... E feiticeira!

TAUNAY, Viconde. Inocência. 6. ed. São Paulo: Ática, 1984. p. 28- 29.

Levando em consideração a leitura do fragmento e da obra “Inocência”, é correto afirmar:

A
O discurso patriarcal de Pereira garante na narrativa, ao longo do enredo, a manutenção do que o homem sertanejo considera honra.
B
O desfecho trágico do enredo, ao contrário da proposta romântica que garante sempre o final feliz, evidencia traços do movimento naturalista.
C
A obra representa a ideologia de um contexto burguês cujos valores estão voltados para a aparência em detrimento da essência do ser humano.
D
A narrativa reproduz os valores próprios do Romantismo regionalista, voltados para a denúncia das mazelas sociais geradas pelo coronelismo.
E
O romance evidencia, a partir de uma linguagem regional, a compreensão do homem sertanejo em relação à mulher, que é vista como um grande estorvo na sociedade.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Poeta

O poeta nasce no poema,
Inventa-se em palavras.


KOLODY, Helena. Viagem no espelho e vinte e um poemas inéditos. Curitiba: Criar Edições. p. 77.

Esses versos sugerem que

A
a voz lírica tem sua existência dentro da própria poesia.
B
a poesia, embora abstrata, faz parte do cotidiano do eu lírico.
C
a poesia é feita de palavras que expressam o sentimento do próprio criador.
D
a existência da poesia é absoluta, não depende da experiência individual de quem a escreve.
E
o eu lírico, ao se comprometer com a realidade poética, torna-se um ser sem existência própria.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Desce a península, mas desce devagar. Os sábios, ainda que com muita prudência, preveem que o movimento está prestes a cessar, fiados da universal evidência de que se o todo, como tal, nunca para as partes que o compõem hão de parar alguma vez, sendo demonstração deste axioma a vida humana, riquíssima, como se sabe, em possibilidades comparativas. Com tal anúncio da ciência, nasceu o jogo do século, uma ideia que terá surgido praticamente ao mesmo tempo em todo o mundo, e que consistiu no estabelecimento de um sistema de aposta dupla sobre o momento e o lugar em que se verificará a suspensão do movimento, uma hipótese para se compreender melhor, às dezassete horas, trinta e três minutos e quarenta e nove segundos, hora local do apostador, claro está, e o dia, mês e ano, e as coordenadas, limitadas à indicação do meridiano, em graus, minutos e segundos, servindo como referência o já mencionado cabo Creus. Estavam em causa triliões de dólares, e se alguém viesse a acertar em ambos os resultados, isto é, o preciso momento e o exacto lugar, o que, segundo o cálculo de probabilidades era pouco menos que impensável, essa pessoa de uma presciência quase divina ver-se-ia de posse da maior riqueza que alguma vez foi possível reunir sobre a face de uma terra que tem visto tantas. Compreende-se que nunca tenha havido jogo mais terrível do que este, porque em cada minuto que passa, em cada milha percorrida, vai-se reduzindo o número de apostadores com probabilidades de ganhar, devendo em todo o caso notar-se que muitos dos excluídos voltam a apostar, fazendo assim crescer o bolo a cifras que já são astronômicas. Claro que nem todas as pessoas conseguem reunir dinheiro para uma nova aposta,claro que muitas delas não encontram outra saída para o estado de ruína em que caíram que não seja o suicídio.

SARAMAGO. José. A jangada de pedra. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 181-182.


A partir da leitura do fragmento e da obra “Jangada de pedra” em sua totalidade, analise as afirmações, assinalando V para as verdadeiras e F, para as falsas.


( ) O deslocamento da Península Ibérica do restante do continente europeu pode sugerir a indiferença da sociedade europeia em relação às nações ibéricas.


( ) A separação da Península inicia-se a partir do momento em que uma personagem traça uma linha no chão com uma vara de madeira, criando uma analogia imaginária com uma fronteira no mapa.


( ) A expectativa do povo, através das apostas quanto ao lugar e ao momento preciso em que a “Jangada de pedra” iria parar de se deslocar, concretiza-se ao longo do enredo.


( ) O fragmento em destaque evidencia a angústia e as dúvidas do povo ibérico em relação ao deslocamento da Península, ao contrário da postura das autoridades, que já sabiam a solução para o problema.


( ) A “Jangada de pedra”, para os sábios, haveria de parar, pois um dia seria considerada como um novo continente diferente do seu de origem.


A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a

A
F F V F V
B
V F F F V
C
V V F F F
D
F F V V F
E
V V F F V
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UNICENTRO 2011 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

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Contextualizada na obra “O Rei da Vela”, a análise das personagens em destaque no fragmento permite afirmar:

A
Tanto Abelardo I quanto Abelardo II, com exceção de Pinote e de Heloisa, são inconformados com o sistema político e social da época.
B
Todas as personagens presentes no fragmento compartilham de ideologias materialistas e são indiferentes aos problemas de ordem socioeconômica.
C
Pinote vai ao encontro de Abelardo I com o objetivo de questionar sua atitude usurária diante dos mais humildes.
D

Heloisa, filha de um fazendeiro arruinado pela crise, representa a classe dos oprimidos, que é excluída do processo social.
E
Abelardo II, embora se espelhe nos valores de seu chefe, apresenta uma postura diferente e mais humilde em relação aos que o procuram para pedir empréstimos.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

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O fragmento, contextualizado na obra “Um amor anarquista”, permite afirmar que

A
a proposta socialista idealizada por Giovanni Rossi será concretizada ao longo do enredo.
B
o enunciador do discurso, na carta, apresenta argumentos frágeis e pessimistas diante da realidade enfocada.
C
o local em que se desenvolve o enredo está no âmbito da ficção, e as personagens não representam uma ideologia reconhecida historicamente.
D
o interlocutor de Giovanni Rossi precisa ser convencido da validade da proposta socialista, já que ele considera o Anarquismo uma desordem social, política e econômica.
E
Giovanni Rossi é um intelectual italiano que idealiza uma comunidade anarquista na América do Sul, cujos princípios socialistas atingiriam, além da produção, as relações pessoais.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Identifique os fragmentos que exemplificam a linguagem conotativa.


I. “seres da ‘caixa de ferramentas’ e seres da ‘caixa de brinquedos.” (L. 1-2).

II. “O som da buzina chama a minha atenção para um carro que se aproxima.” (L. 5-6).

III. “um sentido que nos permite fazer amor com coisas que não existem...” (L. 13-14).

IV. “Mergulhados num livro, a realidade que nos cerca deixa de existir.” (L. 34-35).

V. “Por isso, eu me daria por feliz se a educação fizesse apenas isso” (L. 46-47).


A alternativa em que todos os fragmentos indicados possuem linguagem conotativa é a

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A
I e II.
B
II e III.
C
I, III e IV.
D
II, IV e V.
E
I, III, IV e V.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos

A voz enunciadora, nesse texto, defende que

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A
os sentidos não garantem a beleza e a praticidade do mundo, já que só são reconhecidas através do pensamento.
B
os cinco sentidos servem primordialmente para a sobrevivência no mundo e, por isso, são considerados “caixa de ferramentas”.
C
a literatura permite que o indivíduo transite por todos os sentidos, inclusive pelo pensamento.
D
o pensamento é um sentido que permite ao indivíduo extrapolar os paradigmas cotidianos.
E
o ato de pensar é considerado o sexto sentido porque concretiza o imaginário.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos

Segundo o enunciador do discurso, a literatura

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A
permite a mudança do mundo, eliminando os entraves da própria realidade.
B
revela, dentre outros mundos, o da ficção como aspecto principal do pensamento.
C
induz o leitor à utopia, resultante da crença em um mundo irreal, mas cheio de felicidade.
D
origina certa inquietude no ser humano, através do fingimento das sensações e dos valores que permeiam a vida.
E
gera um processo em que a consciência se torna estranha a si mesma, afastada de sua real natureza.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos

Sobre o texto, é verdadeiro o que se afirma a respeito do fragmento transcrito em

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A
“a um tempo” (L. 1) denota a concomitância de características próprias dos cinco sentidos.
B
“O pensamento nos dá asas, ele nos transforma em pássaros!”(L . 19-20) metaforiza a sensação do ser humano, ao permitir-lhe usar os sentidos além de suas funções.
C
“se conhecidos, poderiam levá-lo à Inquisição.” (L. 31-32) representa a ideologia principal de Leonardo da Vinci.
D
“Mas o prazer valia o risco.” (L. 32) sugere que a qualidade do trabalho de Leonardo da Vinci era resultado da satisfação do ilícito.
E
“Mergulhados num livro, a realidade que nos cerca deixa de existir.”(L. 34-35) faz referência à propriedade mágica do pensamento, como um dos sentidos considerados “caixa de ferramenta”.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos

Quanto à organização estrutural do texto por parágrafos, é correto o que se afirma em

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A
O primeiro traz a opinião principal do autor sobre o assunto central a ser desenvolvido.
B
O emissor da mensagem, no primeiro parágrafo, utiliza-se das exemplificações para esclarecer a diferença metafórica entre “caixa de ferramentas” e “caixa de brinquedos”.
C
O segundo apresenta um raciocínio de causa e consequência em relação ao parágrafo anterior.
D
O terceiro refuta a ideia desenvolvida no parágrafo anterior, apresentando uma nova maneira de discutir o mesmo tema.
E
O último retoma a ideia desenvolvida no primeiro parágrafo, utilizando um raciocínio que parte do particular para o geral.