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21cff71c-65
UNESP 2021 - História - História Geral, Mercantilismo e a economia de Estados

As práticas econômicas mercantilistas são frequentemente relacionadas aos Estados modernos e representam

A
uma concentração de capitais, alcançada principalmente por meio da exploração colonial e de mecanismos de proteção comercial.
B
uma difusão do comércio em escala mundial, obtida com a globalização da economia e a multipolaridade geoestratégica.
C
uma redução profunda no grau de intervenção do Estado na economia, que passou a ser gerida pelos movimentos do mercado.
D
o resultado da concentração do poder político nas mãos de governantes que defendiam, sobretudo, os valores e interesses da burguesia industrial.
E
o combate sistemático às formas compulsórias de trabalho, que impediam o crescimento dos mercados consumidores internos nos países europeus.
21dc52fa-65
UNESP 2021 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A produção de açúcar no Brasil colonial era parte de um conjunto de processos e relações que ultrapassavam os limites da colônia e incluíam

A
a estruturação do engenho como unidade produtiva, a disposição portuguesa de povoar a colônia e o comércio sistemático com a América espanhola.
B
as técnicas de cultivo indígenas, as mudas de cana procedentes do mundo árabe e a intermediação britânica na comercialização.
C
a adaptação da cana à terra roxa do Nordeste, o conhecimento técnico dos imigrantes e a atuação holandesa no transporte marítimo.
D
a constituição da grande propriedade, o tráfico de africanos escravizados e a existência de amplo mercado consumidor na Europa.
E
o avanço da ocupação das áreas centrais da colônia, o recurso à mão de obra nativa e o crescimento do gosto pelos sabores doces na Europa.
21b89baf-65
UNESP 2021 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

In the excerpt “Deforestation often follows a fishbone pattern”, the underlined word expresses

Analise o mapa para responder à questão.



A
manner.
B
graduality.
C
confirmation.
D
denial.
E
frequency.
21b1994a-65
UNESP 2021 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

The country covered by the Amazon rainforest presented in the map that displays less signs of forest clearing is

Analise o mapa para responder à questão.



A
Ecuador.
B
Colombia.
C
Peru.
D
French Guiana.
E
Bolivia.
21ad45e8-65
UNESP 2021 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

O retângulo destacado no mapa e seu texto informam que, muitas vezes, o desmatamento

Analise o mapa para responder à questão.



A
precede a abertura de estradas para o escoamento de madeira ilegal.
B
ocorre em entradas perpendiculares após a construção de estradas.
C
provoca a morte de peixes em rios e igarapés próximos.
D
provoca desertificação nas regiões que margeiam as estradas.
E
toma forma de espinha de peixe ao longo das margens de rios.
21a8a625-65
UNESP 2021 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension


De acordo com o cartum,

A
o desmatador certamente atenderia à solicitação da menina se retirasse seu equipamento.
B
os desmatadores apenas cumprem ordens.
C
os ambientalistas não apresentam argumentos convincentes.
D
os desmatadores não ouvem os argumentos dos ambientalistas.
E
as crianças são mais sensíveis ao mundo natural.
21a40bcf-65
UNESP 2021 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension


O cartum ilustra que o aumento de temperatura, também citado no texto,

When will the Amazon hit a tipping point?



    Scientists say climate change, deforestation and fires could cause the world’s largest rainforest to dry out. The big question is how soon that might happen. Seen from a monitoring tower above the treetops near Manaus, in the Brazilian Amazon, the rainforest canopy stretches to the horizon as an endless sea of green. It looks like a rich and healthy ecosystem, but appearances are deceiving. This rainforest — which holds 16,000 separate tree species — is slowly drying out.

    Over the past century, the average temperature in the forest has risen by 1-1.5 ºC. In some parts, the dry season has expanded during the past 50 years, from four months to almost five. Severe droughts have hit three times since 2005. That’s all driving a shift in vegetation. In 2018, a study reported that trees that do best in moist conditions, such as tropical legumes from the genus Inga, are dying. Those adapted to drier climes, such as the Brazil nut tree (Bertholletia excelsa), are thriving.

    At the same time, large parts of the Amazon, the world’s largest rainforest, are being cut down and burnt. Tree clearing has already shrunk the forest by around 15% from its 1970s extent of more than 6 million square kilometres; in Brazil, which contains more than half the forest, more than 19% has disappeared. Last year, deforestation in Brazil spiked by around 30% to almost 10,000 km2 , the largest loss in a decade. And in August 2019, videos of wildfires in the Amazon made international headlines. The number of fires that month was the highest for any August since an extreme drought in 2010.

(www.nature.com, 25.02.2020. Adaptado.)

A
causa mudanças substanciais apenas em climas frios.
B
deve interromper a evaporação das águas e levar a chuvas ou secas intensas.
C
irá causar grande impacto ambiental, climático e ecossistêmico.
D
contribui indiretamente para a expansão de grandes biomas.
E
pode postergar o aumento do nível dos rios e oceanos.
219f82c0-65
UNESP 2021 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

De acordo com o terceiro parágrafo, a floresta amazônica

When will the Amazon hit a tipping point?



    Scientists say climate change, deforestation and fires could cause the world’s largest rainforest to dry out. The big question is how soon that might happen. Seen from a monitoring tower above the treetops near Manaus, in the Brazilian Amazon, the rainforest canopy stretches to the horizon as an endless sea of green. It looks like a rich and healthy ecosystem, but appearances are deceiving. This rainforest — which holds 16,000 separate tree species — is slowly drying out.

    Over the past century, the average temperature in the forest has risen by 1-1.5 ºC. In some parts, the dry season has expanded during the past 50 years, from four months to almost five. Severe droughts have hit three times since 2005. That’s all driving a shift in vegetation. In 2018, a study reported that trees that do best in moist conditions, such as tropical legumes from the genus Inga, are dying. Those adapted to drier climes, such as the Brazil nut tree (Bertholletia excelsa), are thriving.

    At the same time, large parts of the Amazon, the world’s largest rainforest, are being cut down and burnt. Tree clearing has already shrunk the forest by around 15% from its 1970s extent of more than 6 million square kilometres; in Brazil, which contains more than half the forest, more than 19% has disappeared. Last year, deforestation in Brazil spiked by around 30% to almost 10,000 km2 , the largest loss in a decade. And in August 2019, videos of wildfires in the Amazon made international headlines. The number of fires that month was the highest for any August since an extreme drought in 2010.

(www.nature.com, 25.02.2020. Adaptado.)

A
perdeu mais de 50% da cobertura vegetal na área localizada no Brasil.
B
tem apresentado uma desaceleração contínua, porém insuficiente, no ritmo de desmatamento.
C
teve uma redução de cerca de 15% da extensão que tinha nos anos 1970.
D
perdeu 30% de sua área desde 2019 devido a queimadas e incêndios.
E
enfrentou o mais longo período de queimadas e incêndios em 2010.
2184cf48-65
UNESP 2021 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O texto mostra-se crítico em relação ao conteúdo da seguinte citação:

Para responder à questão, leia o trecho da peça A mais-valia vai acabar, seu Edgar, de Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha. A peça foi encenada em 1960 na arena da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Brasil e promoveu um amplo debate. A mobilização resultante desse debate desencadeou a criação do Centro Popular de Cultura (CPC).


Coro dos desgraçados: Trabalhamos noite e dia, dia e noite sem parar! Então de nada precisamos, se só precisamos trabalhar! Há mil anos sem parar! Fizemos as correntes que nos botaram nos pés, fizemos a Bastilha onde fomos morar, fizemos os canhões que vão nos apontar. Há mil anos sem parar! Não mandamos, não fugimos, não cheiramos, não matamos, não fingimos, não coçamos, não corremos, não deitamos, não sentamos: trabalhamos. Há mil anos sem parar! Ninguém sabe nosso nome, não conhecemos a espuma do mar, somos tristes e cansados. Há mil anos sem parar! Eu nunca ri — eu nunca ri — sempre trabalhei. Eu faço charutos e fumo bitucas, eu faço tecidos e ando pelado, eu faço vestido pra mulher, e nunca vi mulher desvestida. Há mil anos sem parar! Maria esqueceu de mim e foi morar com seu Joaquim. Há mil anos sem parar!

(Apito longo. Um cartaz aparece:

“Dois minutos de descanso e lamba as unhas.”

Todos vão tentar sentar.

Menos o Desgraçado 4 que fica de pé furioso.)

Desgraçado 1: Ajuda-me aqui, Dois. Eu quero me dá uma sentadinha.

(Desgraçado 2 ri de tudo.)

Desgraçado 3: Senta. (Desgraçado 1 vai pôr a cabeça no chão.) De assim, não. Acho que não é com a cabeça não.

Desgraçado 1: Eu esqueci.

Desgraçado 3: A bunda, põe ela no chão. A perna é que eu não sei.

Desgraçado 2: A perna tira.

(Desgraçado 3 e Desgraçado 2

desistem de descobrir. Se atiram no chão.)

Desgraçado 1: A perna dobra! (Senta. Satisfeito.)

Desgraçado 2: Quero ver levantar.

(Todos olham para Desgraçado 4,

fazem sinais para que ele se sente.)

Desgraçado 4: Não! Chega pra mim! Eu só trabalho, trabalho, trabalho… (Perde o fôlego.)

Desgraçado 3: Eu te ajudo: trabalho, trabalho, trabalho...

Desgraçado 4: E tenho dois minutos de descanso? Nunca vi o sol, não tomei leite condensado, não canto na rua, esqueci do sentar, quando chega a hora de descansar, fico pensando na hora de trabalhar! Chega!

Slide: Quem canta seus males espanta.

Desgraçado 1: (cantando) A paga vem depois que a gente morre! Você vira um anjo todo branco, rindo sempre da brancura, bebe leite em teta de nuvem, não tem mais fome, não tem saudade, pinta o céu de cor de felicidade!

(Peças do CPC, 2016. Adaptado.)

A
“O trabalho não é vergonha, é só uma maldição.”
B
“O homem é o lobo do homem.”
C
“O homem nasce livre, a sociedade o corrompe.”
D
“O trabalho dignifica e enobrece o homem.”
E
“Onde não há lei, não há liberdade.”
2189f451-65
UNESP 2021 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Considerado no contexto, constitui exemplo de eufemismo o verbo sublinhado no trecho

Para responder à questão, leia o trecho da peça A mais-valia vai acabar, seu Edgar, de Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha. A peça foi encenada em 1960 na arena da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Brasil e promoveu um amplo debate. A mobilização resultante desse debate desencadeou a criação do Centro Popular de Cultura (CPC).


Coro dos desgraçados: Trabalhamos noite e dia, dia e noite sem parar! Então de nada precisamos, se só precisamos trabalhar! Há mil anos sem parar! Fizemos as correntes que nos botaram nos pés, fizemos a Bastilha onde fomos morar, fizemos os canhões que vão nos apontar. Há mil anos sem parar! Não mandamos, não fugimos, não cheiramos, não matamos, não fingimos, não coçamos, não corremos, não deitamos, não sentamos: trabalhamos. Há mil anos sem parar! Ninguém sabe nosso nome, não conhecemos a espuma do mar, somos tristes e cansados. Há mil anos sem parar! Eu nunca ri — eu nunca ri — sempre trabalhei. Eu faço charutos e fumo bitucas, eu faço tecidos e ando pelado, eu faço vestido pra mulher, e nunca vi mulher desvestida. Há mil anos sem parar! Maria esqueceu de mim e foi morar com seu Joaquim. Há mil anos sem parar!

(Apito longo. Um cartaz aparece:

“Dois minutos de descanso e lamba as unhas.”

Todos vão tentar sentar.

Menos o Desgraçado 4 que fica de pé furioso.)

Desgraçado 1: Ajuda-me aqui, Dois. Eu quero me dá uma sentadinha.

(Desgraçado 2 ri de tudo.)

Desgraçado 3: Senta. (Desgraçado 1 vai pôr a cabeça no chão.) De assim, não. Acho que não é com a cabeça não.

Desgraçado 1: Eu esqueci.

Desgraçado 3: A bunda, põe ela no chão. A perna é que eu não sei.

Desgraçado 2: A perna tira.

(Desgraçado 3 e Desgraçado 2

desistem de descobrir. Se atiram no chão.)

Desgraçado 1: A perna dobra! (Senta. Satisfeito.)

Desgraçado 2: Quero ver levantar.

(Todos olham para Desgraçado 4,

fazem sinais para que ele se sente.)

Desgraçado 4: Não! Chega pra mim! Eu só trabalho, trabalho, trabalho… (Perde o fôlego.)

Desgraçado 3: Eu te ajudo: trabalho, trabalho, trabalho...

Desgraçado 4: E tenho dois minutos de descanso? Nunca vi o sol, não tomei leite condensado, não canto na rua, esqueci do sentar, quando chega a hora de descansar, fico pensando na hora de trabalhar! Chega!

Slide: Quem canta seus males espanta.

Desgraçado 1: (cantando) A paga vem depois que a gente morre! Você vira um anjo todo branco, rindo sempre da brancura, bebe leite em teta de nuvem, não tem mais fome, não tem saudade, pinta o céu de cor de felicidade!

(Peças do CPC, 2016. Adaptado.)

A
“fizemos os canhões que vão nos apontar”.
B
“não conhecemos a espuma do mar”.
C
“Ninguém sabe nosso nome”.
D
“A paga vem depois que a gente morre”.
E
“fizemos a Bastilha onde fomos morar”.
217f9e2c-65
UNESP 2021 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O título da peça refere-se a importante conceito da teoria de

Para responder à questão, leia o trecho da peça A mais-valia vai acabar, seu Edgar, de Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha. A peça foi encenada em 1960 na arena da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Brasil e promoveu um amplo debate. A mobilização resultante desse debate desencadeou a criação do Centro Popular de Cultura (CPC).


Coro dos desgraçados: Trabalhamos noite e dia, dia e noite sem parar! Então de nada precisamos, se só precisamos trabalhar! Há mil anos sem parar! Fizemos as correntes que nos botaram nos pés, fizemos a Bastilha onde fomos morar, fizemos os canhões que vão nos apontar. Há mil anos sem parar! Não mandamos, não fugimos, não cheiramos, não matamos, não fingimos, não coçamos, não corremos, não deitamos, não sentamos: trabalhamos. Há mil anos sem parar! Ninguém sabe nosso nome, não conhecemos a espuma do mar, somos tristes e cansados. Há mil anos sem parar! Eu nunca ri — eu nunca ri — sempre trabalhei. Eu faço charutos e fumo bitucas, eu faço tecidos e ando pelado, eu faço vestido pra mulher, e nunca vi mulher desvestida. Há mil anos sem parar! Maria esqueceu de mim e foi morar com seu Joaquim. Há mil anos sem parar!

(Apito longo. Um cartaz aparece:

“Dois minutos de descanso e lamba as unhas.”

Todos vão tentar sentar.

Menos o Desgraçado 4 que fica de pé furioso.)

Desgraçado 1: Ajuda-me aqui, Dois. Eu quero me dá uma sentadinha.

(Desgraçado 2 ri de tudo.)

Desgraçado 3: Senta. (Desgraçado 1 vai pôr a cabeça no chão.) De assim, não. Acho que não é com a cabeça não.

Desgraçado 1: Eu esqueci.

Desgraçado 3: A bunda, põe ela no chão. A perna é que eu não sei.

Desgraçado 2: A perna tira.

(Desgraçado 3 e Desgraçado 2

desistem de descobrir. Se atiram no chão.)

Desgraçado 1: A perna dobra! (Senta. Satisfeito.)

Desgraçado 2: Quero ver levantar.

(Todos olham para Desgraçado 4,

fazem sinais para que ele se sente.)

Desgraçado 4: Não! Chega pra mim! Eu só trabalho, trabalho, trabalho… (Perde o fôlego.)

Desgraçado 3: Eu te ajudo: trabalho, trabalho, trabalho...

Desgraçado 4: E tenho dois minutos de descanso? Nunca vi o sol, não tomei leite condensado, não canto na rua, esqueci do sentar, quando chega a hora de descansar, fico pensando na hora de trabalhar! Chega!

Slide: Quem canta seus males espanta.

Desgraçado 1: (cantando) A paga vem depois que a gente morre! Você vira um anjo todo branco, rindo sempre da brancura, bebe leite em teta de nuvem, não tem mais fome, não tem saudade, pinta o céu de cor de felicidade!

(Peças do CPC, 2016. Adaptado.)

A
Jean-Jacques Rousseau.
B
Friedrich Nietzsche.
C
Karl Marx.
D
Max Weber.
E
Jean-Paul Sartre.
2194e9fb-65
UNESP 2021 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

According to the first paragraph, the Amazon rainforest

When will the Amazon hit a tipping point?



    Scientists say climate change, deforestation and fires could cause the world’s largest rainforest to dry out. The big question is how soon that might happen. Seen from a monitoring tower above the treetops near Manaus, in the Brazilian Amazon, the rainforest canopy stretches to the horizon as an endless sea of green. It looks like a rich and healthy ecosystem, but appearances are deceiving. This rainforest — which holds 16,000 separate tree species — is slowly drying out.

    Over the past century, the average temperature in the forest has risen by 1-1.5 ºC. In some parts, the dry season has expanded during the past 50 years, from four months to almost five. Severe droughts have hit three times since 2005. That’s all driving a shift in vegetation. In 2018, a study reported that trees that do best in moist conditions, such as tropical legumes from the genus Inga, are dying. Those adapted to drier climes, such as the Brazil nut tree (Bertholletia excelsa), are thriving.

    At the same time, large parts of the Amazon, the world’s largest rainforest, are being cut down and burnt. Tree clearing has already shrunk the forest by around 15% from its 1970s extent of more than 6 million square kilometres; in Brazil, which contains more than half the forest, more than 19% has disappeared. Last year, deforestation in Brazil spiked by around 30% to almost 10,000 km2 , the largest loss in a decade. And in August 2019, videos of wildfires in the Amazon made international headlines. The number of fires that month was the highest for any August since an extreme drought in 2010.

(www.nature.com, 25.02.2020. Adaptado.)

A
might eventually dry out due to climate change, deforestation and fires.
B
has already regenerated itself since it looks green and healthy.
C
has lost over 16 thousand tree species over last decade.
D
appears large and resilient, so deforestation and fires will have a mild impact.
E
has already reached a state that makes it difficult to recover from fires and deforestation.
2199604f-65
UNESP 2021 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

According to the second paragraph, a change in vegetation can be noticed by

When will the Amazon hit a tipping point?



    Scientists say climate change, deforestation and fires could cause the world’s largest rainforest to dry out. The big question is how soon that might happen. Seen from a monitoring tower above the treetops near Manaus, in the Brazilian Amazon, the rainforest canopy stretches to the horizon as an endless sea of green. It looks like a rich and healthy ecosystem, but appearances are deceiving. This rainforest — which holds 16,000 separate tree species — is slowly drying out.

    Over the past century, the average temperature in the forest has risen by 1-1.5 ºC. In some parts, the dry season has expanded during the past 50 years, from four months to almost five. Severe droughts have hit three times since 2005. That’s all driving a shift in vegetation. In 2018, a study reported that trees that do best in moist conditions, such as tropical legumes from the genus Inga, are dying. Those adapted to drier climes, such as the Brazil nut tree (Bertholletia excelsa), are thriving.

    At the same time, large parts of the Amazon, the world’s largest rainforest, are being cut down and burnt. Tree clearing has already shrunk the forest by around 15% from its 1970s extent of more than 6 million square kilometres; in Brazil, which contains more than half the forest, more than 19% has disappeared. Last year, deforestation in Brazil spiked by around 30% to almost 10,000 km2 , the largest loss in a decade. And in August 2019, videos of wildfires in the Amazon made international headlines. The number of fires that month was the highest for any August since an extreme drought in 2010.

(www.nature.com, 25.02.2020. Adaptado.)

A
the expansion of trees adapted to drier climate conditions.
B
the reduction of nut tree population hit by three severe droughts.
C
adaptation of vegetable species to longer months of dry season.
D
alteration of tree locations, like growing closer to rivers.
E
substantial decrease of Inga and Brazil nut trees.
218fc8de-65
UNESP 2021 - Literatura - Barroco, Modernismo, Escolas Literárias, Arcadismo, Romantismo


A obra Prisão de Tiradentes (datada de 1914), do pintor brasileiro Antônio Parreiras (1860-1937), remete a evento histórico relacionado ao seguinte movimento literário brasileiro:

A
Barroco.
B
Arcadismo.
C
Romantismo.
D
Realismo.
E
Modernismo.
217ae453-65
UNESP 2021 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Dupla negação: emprego conjugado de palavras negativas.

(Celso Pedro Luft. Abc da língua culta, 2010. Adaptado.)


Observa-se a ocorrência de dupla negação no trecho:

Para responder à questão, leia o trecho do romance Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Sei que estou contando errado, pelos altos.


    Desemendo. Mas não é por disfarçar, não pense. De grave, na lei do comum, disse ao senhor quase tudo. Não crio receio. O senhor é homem de pensar o dos outros como sendo o seu, não é criatura de pôr denúncia. E meus feitos já revogaram, prescrição dita. Tenho meu respeito firmado. Agora, sou anta empoçada, ninguém me caça. Da vida pouco me resta — só o deo-gratias; e o troco. Bobeia. Na feira de São João Branco, um homem andava falando: — “A pátria não pode nada com a velhice...” Discordo. A pátria é dos velhos, mais. Era um homem maluco, os dedos cheios de anéis velhos sem valor, as pedras retiradas — ele dizia: aqueles todos anéis davam até choque elétrico... Não. Eu estou contando assim, porque é o meu jeito de contar. Guerras e batalhas? Isso é como jogo de baralho, verte, reverte. Os revoltosos depois passaram por aqui, soldados de Prestes, vinham de Goiás, reclamavam posse de todos os animais de sela. Sei que deram fogo, na barra do Urucuia, em São Romão, aonde aportou um vapor do Governo, cheio de tropas da Bahia. Muitos anos adiante, um roceiro vai lavrar um pau, encontra balas cravadas. O que vale, são outras coisas. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa. Sucedido desgovernado. Assim eu acho, assim é que eu conto. [...] Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data. O senhor mesmo sabe.

(Grande sertão: veredas, 2015.) 

A
“A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam.”
B
“Mas não é por disfarçar, não pense.”
C
“O senhor é homem de pensar o dos outros como sendo o seu, não é criatura de pôr denúncia.”
D
“Agora, sou anta empoçada, ninguém me caça.”
E
“De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa.”
21539f55-65
UNESP 2021 - Português - Análise sintática, Sintaxe

Em “Inútil dormir que a dor não passa” (1ª estrofe), o termo sublinhado introduz uma oração que expressa, em relação à anterior, ideia de

Para responder à questão, leia a letra da canção “Bom conselho”, de Chico Buarque, composta em 1972.


Ouça um bom conselho

Que eu lhe dou de graça

Inútil dormir que a dor não passa

Espere sentado

Ou você se cansa

Está provado:

Quem espera nunca alcança 


Venha, meu amigo

Deixe esse regaço

Brinque com meu fogo

Venha se queimar

Faça como eu digo

Faça como eu faço

Aja duas vezes antes de pensar 


Corro atrás do tempo

Vim de não sei onde

Devagar é que não se vai longe

Eu semeio vento na minha cidade

Vou pra rua e bebo a tempestade


(www.chicobuarque.com.br)

A
condição.
B
consequência.
C
concessão.
D
proporção.
E
explicação.
21704d15-65
UNESP 2021 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O evento histórico mencionado no texto está relacionado

Para responder à questão, leia o trecho do romance Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Sei que estou contando errado, pelos altos.


    Desemendo. Mas não é por disfarçar, não pense. De grave, na lei do comum, disse ao senhor quase tudo. Não crio receio. O senhor é homem de pensar o dos outros como sendo o seu, não é criatura de pôr denúncia. E meus feitos já revogaram, prescrição dita. Tenho meu respeito firmado. Agora, sou anta empoçada, ninguém me caça. Da vida pouco me resta — só o deo-gratias; e o troco. Bobeia. Na feira de São João Branco, um homem andava falando: — “A pátria não pode nada com a velhice...” Discordo. A pátria é dos velhos, mais. Era um homem maluco, os dedos cheios de anéis velhos sem valor, as pedras retiradas — ele dizia: aqueles todos anéis davam até choque elétrico... Não. Eu estou contando assim, porque é o meu jeito de contar. Guerras e batalhas? Isso é como jogo de baralho, verte, reverte. Os revoltosos depois passaram por aqui, soldados de Prestes, vinham de Goiás, reclamavam posse de todos os animais de sela. Sei que deram fogo, na barra do Urucuia, em São Romão, aonde aportou um vapor do Governo, cheio de tropas da Bahia. Muitos anos adiante, um roceiro vai lavrar um pau, encontra balas cravadas. O que vale, são outras coisas. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa. Sucedido desgovernado. Assim eu acho, assim é que eu conto. [...] Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data. O senhor mesmo sabe.

(Grande sertão: veredas, 2015.) 

A
à Revolta da Chibata.
B
à Revolta da Armada.
C
ao Cangaço.
D
ao Abolicionismo.
E
ao Tenentismo.
215a3efb-65
UNESP 2021 - Português - Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Observa-se rima entre palavras de classes gramaticais diferentes em

Para responder à questão, leia a letra da canção “Bom conselho”, de Chico Buarque, composta em 1972.


Ouça um bom conselho

Que eu lhe dou de graça

Inútil dormir que a dor não passa

Espere sentado

Ou você se cansa

Está provado:

Quem espera nunca alcança 


Venha, meu amigo

Deixe esse regaço

Brinque com meu fogo

Venha se queimar

Faça como eu digo

Faça como eu faço

Aja duas vezes antes de pensar 


Corro atrás do tempo

Vim de não sei onde

Devagar é que não se vai longe

Eu semeio vento na minha cidade

Vou pra rua e bebo a tempestade


(www.chicobuarque.com.br)

A
“graça”/“passa” (1ª estrofe) e “regaço”/“faço” (2ª estrofe).
B
“regaço”/“faço” (2ª estrofe) e “onde”/“longe” (3ª estrofe).
C
“onde”/“longe” (3ª estrofe) e “cidade”/“tempestade” (3ª estrofe).
D
“sentado”/“provado” (1ª estrofe) e “cansa”/“alcança” (1ª estrofe).
E
“cansa”/“alcança” (1ª estrofe) e “graça”/“passa” (1ª estrofe).
216c2573-65
UNESP 2021 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No trecho “O senhor é homem de pensar o dos outros como sendo o seu, não é criatura de pôr denúncia”, o narrador caracteriza seu interlocutor como

Para responder à questão, leia o trecho do romance Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Sei que estou contando errado, pelos altos.


    Desemendo. Mas não é por disfarçar, não pense. De grave, na lei do comum, disse ao senhor quase tudo. Não crio receio. O senhor é homem de pensar o dos outros como sendo o seu, não é criatura de pôr denúncia. E meus feitos já revogaram, prescrição dita. Tenho meu respeito firmado. Agora, sou anta empoçada, ninguém me caça. Da vida pouco me resta — só o deo-gratias; e o troco. Bobeia. Na feira de São João Branco, um homem andava falando: — “A pátria não pode nada com a velhice...” Discordo. A pátria é dos velhos, mais. Era um homem maluco, os dedos cheios de anéis velhos sem valor, as pedras retiradas — ele dizia: aqueles todos anéis davam até choque elétrico... Não. Eu estou contando assim, porque é o meu jeito de contar. Guerras e batalhas? Isso é como jogo de baralho, verte, reverte. Os revoltosos depois passaram por aqui, soldados de Prestes, vinham de Goiás, reclamavam posse de todos os animais de sela. Sei que deram fogo, na barra do Urucuia, em São Romão, aonde aportou um vapor do Governo, cheio de tropas da Bahia. Muitos anos adiante, um roceiro vai lavrar um pau, encontra balas cravadas. O que vale, são outras coisas. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa. Sucedido desgovernado. Assim eu acho, assim é que eu conto. [...] Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data. O senhor mesmo sabe.

(Grande sertão: veredas, 2015.) 

A
desrespeitoso.
B
distraído.
C
presunçoso.
D
indulgente.
E
perseverante.
21758cbe-65
UNESP 2021 - Português - Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Morfologia

Para a formação do neologismo “vivimento”, o narrador recorreu ao mesmo processo de formação de palavras observado em

Para responder à questão, leia o trecho do romance Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Sei que estou contando errado, pelos altos.


    Desemendo. Mas não é por disfarçar, não pense. De grave, na lei do comum, disse ao senhor quase tudo. Não crio receio. O senhor é homem de pensar o dos outros como sendo o seu, não é criatura de pôr denúncia. E meus feitos já revogaram, prescrição dita. Tenho meu respeito firmado. Agora, sou anta empoçada, ninguém me caça. Da vida pouco me resta — só o deo-gratias; e o troco. Bobeia. Na feira de São João Branco, um homem andava falando: — “A pátria não pode nada com a velhice...” Discordo. A pátria é dos velhos, mais. Era um homem maluco, os dedos cheios de anéis velhos sem valor, as pedras retiradas — ele dizia: aqueles todos anéis davam até choque elétrico... Não. Eu estou contando assim, porque é o meu jeito de contar. Guerras e batalhas? Isso é como jogo de baralho, verte, reverte. Os revoltosos depois passaram por aqui, soldados de Prestes, vinham de Goiás, reclamavam posse de todos os animais de sela. Sei que deram fogo, na barra do Urucuia, em São Romão, aonde aportou um vapor do Governo, cheio de tropas da Bahia. Muitos anos adiante, um roceiro vai lavrar um pau, encontra balas cravadas. O que vale, são outras coisas. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa. Sucedido desgovernado. Assim eu acho, assim é que eu conto. [...] Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data. O senhor mesmo sabe.

(Grande sertão: veredas, 2015.) 

A
“desemendo”.
B
“velhice”.
C
“denúncia”.
D
“reverte”.
E
“adiante”.