Questõesde UNESP 2018

1
1
Foram encontradas 171 questões
32a532e5-58
UNESP 2018 - Geografia - Geografia Econômica

Analise os gráficos



A partir dos gráficos, conclui-se que o Brasil se destaca por

A
importar bens primários sem concorrência local.
B
exportar bens de consumo com elevado valor agregado.
C
importar mercadorias com baixo valor agregado.
D
exportar bens de produção com custo subsidiado.
E
exportar produtos com baixo valor agregado.
32b93039-58
UNESP 2018 - Geografia - Fontes de energia e recursos naturais, Energia

Examine o mapa.



O mapa apresenta o potencial de exploração da energia

A
hidráulica
B
geotérmica.
C
termoelétrica.
D
eólica.
E
solar.
32b6128c-58
UNESP 2018 - Geografia - Urbanização, Urbanização brasileira

Analise a imagem de satélite.


                   


Caracteriza um instrumento de gestão e de ordenamento territorial, legalmente definido pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza com o objetivo de garantir a integridade dos processos ecológicos nas áreas de ligação entre unidades de conservação. É uma estratégia fundamental para evitar os prejuízos ecológicos proporcionados pelo isolamento das áreas naturais protegidas em meio à malha urbana e rural.

                                                                      (www.icmbio.gov.br. Adaptado.)


O detalhe da imagem e o excerto destacam a união de

A
núcleos de frente pioneira, que sugerem a expansão da mancha urbana.
B
zonas de investimento especulativo, que permitem a exploração dos recursos.
C
fragmentos florestais, que permitem o fluxo gênico entre si.
D
áreas agricultáveis, que atendem a demanda industrial metropolitana.
E
terras ociosas, que auxiliam a manutenção de populações tradicionais.
32b2cd07-58
UNESP 2018 - Geografia - Fontes de energia e recursos naturais, Energia

Com a dependência crescente por bens de consumo e o aumento da pressão sobre os recursos naturais, a relação crescimento econômico e desenvolvimento com sustentabilidade é praticamente impossível no sistema capitalista, no qual estamos inseridos. Assim, destaca-se na atualidade a importância assumida pelo parâmetro da sustentabilidade como condição para a permanência e a duração de determinada sociedade.

(Tereza C. Aguiar. Planejamento ambiental, 2016.)


A sustentabilidade, no sentido exposto pelo excerto, propõe

A
a utilização de recursos naturais externos a uma dada região.
B
o racionamento de recursos naturais aos países pobres.
C
o sobrepreço aos recursos naturais não renováveis.
D
a preservação integral, sem o uso direto dos recursos naturais.
E
a utilização responsável dos recursos naturais.
32af88a4-58
UNESP 2018 - Geografia - Geografia Física, Clima

Observe a figura.



O processo ilustrado, ocorrido em um ambiente de clima quente e seco e com terrenos arenosos, corresponde

A
à desertização, processo natural de formação de desertos pelo desequilíbrio hidráulico da região.
B
à desertificação, processo de degradação da capacidade produtiva pelo mau uso do solo em ecossistemas frágeis.
C
à arenização, processo de formação de bancos de areia pela atuação da erosão eólica.
D
à pedogênese, processo de transformação da estrutura do solo pela ação de organismos vivos.
E
à salinização, processo de depósito de sais na calha dos rios pela degradação da bacia hidrográfica.
32ac6692-58
UNESP 2018 - Geografia - Geografia Física, Clima

A distribuição da radiação solar pela superfície terrestre é o principal desencadeador de fenômenos atmosféricos. Nas regiões de maior latitude, a incidência de raios solares é

A
difusa, o que promove baixas temperaturas médias.
B
dispersa, o que promove áreas de baixa pressão.
C
concentrada, o que promove altas temperaturas médias.
D
variável, o que promove estações do ano bem definidas.
E
perpendicular, o que promove áreas de clima seco.
32a8dc75-58
UNESP 2018 - Geografia - Geografia Física, Hidrografia

Qual é a dinâmica pela qual evolui a rede de rios? O sistema evolui espontaneamente para o estado mais conveniente, de energia mínima, impulsionado por fluxos de água e energia vindos de tempestades, avalanches e transporte de sedimentos. Trata-se de um processo de auto-organização da paisagem.

(Nelson B. Peixoto. “O rio, a inundação e a cidade”. In: Revista Estudos Avançados, n° 91, setembro/dezembro de 2017.)


Um exemplo de auto-organização da paisagem natural relacionada aos rios é

A
a retificação dos cursos d’água.
B
a epirogênese de materiais.
C
a lixiviação pedogênica.
D
o escoamento laminar.
E
a formação de padrões meândricos.
32a159ac-58
UNESP 2018 - Geografia - Integração Regional, Amazônia

Na década de 1960, Pedro Pinchas Geiger elaborou uma nova regionalização do espaço brasileiro, estabelecendo três grandes regiões – Centro-Sul, Nordeste e Amazônia – segundo critérios relacionados

A
aos limites estaduais e às características morfoclimáticas.
B
à formação socioespacial e aos limites estaduais.
C
às características morfoclimáticas e aos aspectos socioeconômicos.
D
aos aspectos socioeconômicos e às heranças do passado.
E
às características naturais e à formação socioespacial.
328d6d9d-58
UNESP 2018 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

A Proclamação da República, em 1889,

O Rio de Janeiro dos primeiros anos da República era a maior cidade do país, com mais de 500 mil habitantes. Capital política e administrativa, estava em condições de ser também, pelo menos em tese, o melhor terreno para o desenvolvimento da cidadania. Desde a independência e, particularmente, desde o início do Segundo Reinado, quando se deu a consolidação do governo central e da economia cafeeira na província adjacente, a cidade passou a ser o centro da vida política nacional. O comportamento político de sua população tinha reflexos imediatos no resto do país. A Proclamação da República é a melhor demonstração dessa afirmação.

                                    (José Murilo de Carvalho. Os bestializados, 1987.)

A
expressou a interferência norte-americana e reduziu a influência britânica nos assuntos internos do país.
B
teve forte participação dos sindicatos operários da capital e ampliou os direitos de cidadania no Brasil.
C
representou o fim da hegemonia das elites cafeeiras e açucareiras na condução da política brasileira.
D
foi rejeitada e combatida militarmente pelos principais clérigos católicos no Brasil e no exterior.
E
resultou da ação de um setor das forças armadas e contou com o apoio de grupos políticos da capital.
329d9fe8-58
UNESP 2018 - Geografia - Industrialização, Indústria brasileira

O cooperativismo de consumo não está morto, mas perdeu a batalha contra o grande capital comercial, que é atacadista e varejista ao mesmo tempo. Em termos de preços e qualidade, o grande capital é imbatível. Só que é impessoal, burocrático, não permite atentar para necessidades particulares. Suas vantagens se dirigem a um público cujas preferências são pautadas pela publicidade nos meios de comunicação.

(Paul Singer. Introdução à economia solidária, 2013. Adaptado.)


Um pressuposto das relações contemporâneas de consumo, coerente com a lógica do modo de produção capitalista, é

A
a pluralidade na produção.
B
a diversidade dos indivíduos.
C
a generalização de tarefas.
D
a massificação da sociedade.
E
a pequena escala produtiva.
329a0611-58
UNESP 2018 - Geografia - População, Migrações

A imigração de muçulmanos para diferentes países do mundo tem gerado um fenômeno conhecido por islamofobia, ou seja, sentimento de aversão aos fiéis ao islamismo. Esse sentimento de aversão é legitimado

A
pelas resoluções da ONU, que oneram os países responsáveis pela ajuda humanitária.
B
pela velha ordem mundial, cuja origem se relaciona à Guerra Fria.
C
pela guerra ao terror, cuja origem remete à Doutrina Bush.
D
pelas leis trabalhistas arcaicas, que impedem o imigrante de trabalhar legalmente.
E
pelas cotas de imigração, cuja origem remonta ao Tratado de Roma.
3296a81f-58
UNESP 2018 - Geografia - Geografia Econômica

Entesouramento e personagens como o Capitão Kidd, um corsário escocês a serviço do Reino Unido (que existiu de fato e viveu no século XVII), são de outros tempos. Mas parece ser de outro tempo também, ou se tornado distante, a ideia de que o movimento do capital busca, acima de tudo, se valorizar por meio do trabalho, no processo de produção. Se não é mais cabível o entesouramento nos moldes dos piratas, tampouco é aceitável acreditar que o capital busque ainda, fundamental e prioritariamente, sua reprodução por meio do trabalho industrial no processo de produção fabril.

(Sandra Lencioni. Metrópole, metropolização e regionalização, 2017. Adaptado.)


A forma contemporânea de reprodução do capital sugerida no excerto corresponde à lógica do chamado capitalismo

A
concorrencial.
B
financeiro.
C
mercantil.
D
utópico.
E
social.
328a2e0c-58
UNESP 2018 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

O texto afirma que a consolidação do Rio de Janeiro como “o centro da vida política nacional” ocorreu com

O Rio de Janeiro dos primeiros anos da República era a maior cidade do país, com mais de 500 mil habitantes. Capital política e administrativa, estava em condições de ser também, pelo menos em tese, o melhor terreno para o desenvolvimento da cidadania. Desde a independência e, particularmente, desde o início do Segundo Reinado, quando se deu a consolidação do governo central e da economia cafeeira na província adjacente, a cidade passou a ser o centro da vida política nacional. O comportamento político de sua população tinha reflexos imediatos no resto do país. A Proclamação da República é a melhor demonstração dessa afirmação.

                                    (José Murilo de Carvalho. Os bestializados, 1987.)

A
a reunião dos órgãos administrativos na capital e o fechamento das assembleias provinciais.
B
a proclamação da independência política e a implantação do regime republicano no país.
C
a concentração do poder nas mãos do imperador e a ascensão econômica de São Paulo.
D
o declínio da economia açucareira nordestina e o início da exploração do ouro nas Minas Gerais.
E
o crescimento populacional da capital e a democratização política no Segundo Reinado.
32870935-58
UNESP 2018 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil

A primeira Constituição brasileira, de 1824, foi

A
aprovada pela Câmara dos Deputados e estabeleceu o voto censitário.
B
imposta por Portugal e determinou o monopólio português do comércio colonial.
C
outorgada pelo imperador e definiu a existência de quatro poderes.
D
promulgada por uma Assembleia Constituinte e concentrou a autoridade no Poder Executivo.
E
determinada pela Inglaterra e estabeleceu o fim do tráfico de escravos.
3283b722-58
UNESP 2018 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, História Geral


A gravura representa a marcha de mulheres revolucionárias até o palácio real de Versalhes em 5 de outubro de 1789. A participação das mulheres na Revolução Francesa

A
levou à conquista do direito de voto, porém não do direito de exercer cargos executivos no novo governo francês.
B
teve ressonância parcial nas decisões políticas, pois apenas as mulheres da alta burguesia envolveram-se nos protestos políticos e civis.
C
foi notável nas manifestações e clubes políticos, porém seus direitos políticos e sociais não foram ampliados significativamente.
D
originou a igualdade de direitos civis em relação aos homens após a proclamação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
E
diminuiu bastante após os conflitos e a violência generalizada que marcaram a tomada da Bastilha.
32651a38-58
UNESP 2018 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

No trecho do segundo parágrafo “but these are no match for an emotional appeal to parents worried for their young children”, o termo sublinhado refere-se a

                      


      In today’s political climate, it sometimes feels like we can’t even agree on basic facts. We bombard each other with statistics and figures, hoping that more data will make a difference. A progressive person might show you the same climate change graphs over and over while a conservative person might point to the trillions of dollars of growing national debt. We’re left wondering, “Why can’t they just see? It’s so obvious!

      Certain myths are so pervasive that no matter how many experts disprove them, they only seem to grow in popularity. There’s no shortage of serious studies showing no link between autism and vaccines, for example, but these are no match for an emotional appeal to parents worried for their young children.

      Tali Sharot, a cognitive neuroscientist at University College London, studies how our minds work and how we process new information. In her upcoming book, The Influential Mind, she explores why we ignore facts and how we can get people to actually listen to the truth. Tali shows that we’re open to new information – but only if it confirms our existing beliefs. We find ways to ignore facts that challenge our ideals. And as neuroscientist Bahador Bahrami and colleagues have found, we weigh all opinions as equally valid, regardless of expertise.

      So, having the data on your side is not always enough. For better or for worse, Sharot says, emotions may be the key to changing minds.

                                          (Shankar Vedantam. www.npr.org. Adaptado.)

A
“experts”.
B
“studies”.
C
“autism and vaccines”.
D
“parents”.
E
“myths”.
32803b1a-58
UNESP 2018 - História - História Geral, Renascimento Científico, Artístico e Cultural

Ainda hoje a palavra Renascimento evoca a ideia de uma época dourada e de homens libertos dos constrangimentos sociais, religiosos e políticos do período precedente. Nessa “época dourada”, o individualismo, o paganismo e os valores da Antiguidade Clássica seriam cultuados, dando margem ao florescimento das artes e à instalação do homem como centro do universo.

(Tereza Aline Pereira de Queiroz. O Renascimento, 1995. Adaptado.)


O texto refere-se a uma concepção acerca do Renascimento cultural dos séculos XV e XVI que

A
projeta uma visão negativa da Idade Média e identifica o Renascimento como a origem de valores ainda hoje presentes.
B
estabelece a emergência do teocentrismo e reafirma o poder tutelar da Igreja Católica Romana.
C
caracteriza a história da arte e do pensamento como desprovida de rupturas e marcada pela continuidade nas propostas estéticas.
D
valoriza a produção artística anterior a esse período e identifica o Renascimento como um momento de declínio da criatividade humana.
E
afirma o vínculo direto das invenções e inovações tecnológicas do período com o pensamento mítico da Antiguidade.
327cdc6e-58
UNESP 2018 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Na colônia, a justiça era exercida por toda uma gama de funcionários a serviço do rei. A violência, a coerção e a arbitrariedade foram suas principais características. [...]

Nas regiões em que a presença da Coroa era mais distante, os grandes proprietários de terras exerciam considerável autoridade administrativa e judicial. No sertão, os potentados impunham seus interesses à população livre.

(Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação, 2008.)


Ao analisar o aparato judiciário no Brasil Colonial, o texto

A
identifica a isonomia e a impessoalidade na administração da justiça e seu embasamento no direito romano.
B
explicita a burocratização do sistema jurídico nacional e reconhece sua eficácia no controle interno.
C
indica o descompasso entre as determinações da Coroa portuguesa e os interesses pessoais dos governadores-gerais.
D
distingue o sistema oficial da dinâmica local e atesta o prevalecimento de ações autoritárias em ambas.
E
diferencia as funções do Poder Judiciário e do Poder Executivo e caracteriza a ação autônoma e independente de ambos.
32797a8a-58
UNESP 2018 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

De acordo com o texto,

      As primeiras expedições na costa africana a partir da ocupação de Ceuta em 1415, ainda na terra de povos berberes, foram registrando a geografia, as condições de navegação e de ancoragem. Nas paradas, os portugueses negociavam com as populações locais e sequestravam pessoas que chegavam às praias, levando-as para os navios para serem vendidas como escravas. Tal ato era justificado pelo fato de esses povos serem infiéis, seguidores das leis de Maomé, considerados inimigos, e portanto podiam ser escravizados, pois acreditavam ser justo guerrear com eles. Mais ao sul, além do rio Senegal, os povos encontrados não eram islamizados, portanto não eram inimigos, mas eram pagãos, ignorantes das leis de Deus, e no entender dos portugueses da época também podiam ser escravizados, pois ao se converterem ao cristianismo teriam uma chance de salvar suas almas na vida além desta.

                        (Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)

A
a motivação da conquista europeia da África foi essencialmente religiosa, destituída de caráter econômico.
B
os líderes políticos africanos apoiavam a catequização dos povos nativos pelos conquistadores europeus.
C
os africanos aceitavam a escravização e não resistiam à presença europeia no continente.
D
os povos africanos reconheciam a ação europeia no continente como uma cruzada religiosa e moral.
E
a escravização foi muitas vezes justificada pelos europeus como uma forma de redimir e salvar os africanos.
3275f9ec-58
UNESP 2018 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

O texto caracteriza

      As primeiras expedições na costa africana a partir da ocupação de Ceuta em 1415, ainda na terra de povos berberes, foram registrando a geografia, as condições de navegação e de ancoragem. Nas paradas, os portugueses negociavam com as populações locais e sequestravam pessoas que chegavam às praias, levando-as para os navios para serem vendidas como escravas. Tal ato era justificado pelo fato de esses povos serem infiéis, seguidores das leis de Maomé, considerados inimigos, e portanto podiam ser escravizados, pois acreditavam ser justo guerrear com eles. Mais ao sul, além do rio Senegal, os povos encontrados não eram islamizados, portanto não eram inimigos, mas eram pagãos, ignorantes das leis de Deus, e no entender dos portugueses da época também podiam ser escravizados, pois ao se converterem ao cristianismo teriam uma chance de salvar suas almas na vida além desta.

                        (Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)

A
o mercado atlântico de africanos escravizados em seu período de maior intensidade e o controle do tráfico pelas Companhias de Comércio.
B
o avanço gradual da presença europeia na África e a conformação de um modelo de exploração da natureza e do trabalho.
C
as estratégias da colonização europeia e a sua busca por uma exploração sustentável do continente africano.
D
o caráter laico do Estado português e as suas ações diplomáticas junto aos reinos e às sociedades organizadas da África.
E
o pioneirismo português na expansão marítima e a concentração de sua atividade exploradora nas áreas centrais do continente africano.