O cooperativismo de consumo não está morto, mas
perdeu a batalha contra o grande capital comercial, que é
atacadista e varejista ao mesmo tempo. Em termos de preços e qualidade, o grande capital é imbatível. Só que é impessoal,
burocrático, não permite atentar para necessidades
particulares. Suas vantagens se dirigem a um público cujas
preferências são pautadas pela publicidade nos meios de
comunicação.
(Paul Singer. Introdução à economia solidária, 2013. Adaptado.)
Um pressuposto das relações contemporâneas de consumo,
coerente com a lógica do modo de produção capitalista, é
O cooperativismo de consumo não está morto, mas perdeu a batalha contra o grande capital comercial, que é atacadista e varejista ao mesmo tempo. Em termos de preços e qualidade, o grande capital é imbatível. Só que é impessoal, burocrático, não permite atentar para necessidades particulares. Suas vantagens se dirigem a um público cujas preferências são pautadas pela publicidade nos meios de comunicação.
(Paul Singer. Introdução à economia solidária, 2013. Adaptado.)
Um pressuposto das relações contemporâneas de consumo, coerente com a lógica do modo de produção capitalista, é
Gabarito comentado
Resposta correta: D — a massificação da sociedade
Tema central: a questão trata das relações contemporâneas de consumo no modo de produção capitalista: como o grande capital molda preferências, preços e oferta, impondo produtos padronizados a grandes massas. Compreender isso exige conhecimentos sobre produção em escala, cultura de consumo e papel da publicidade (Singer, Introdução à economia solidária, 2013).
Resumo teórico (claro e progressivo): o capitalismo moderno busca redução de custos via economias de escala e padronização da produção, o que leva à massificação — produtos, hábitos e preferências tornam‑se homogêneos para atender a um mercado de massa. A publicidade e os meios de comunicação reforçam essa homogeneização, direcionando consumidores para marcas e padrões únicos.
Por que D é correta: o enunciado destaca que o grande capital é “imbatível” em preço e qualidade e que suas vantagens atendem a um público cujas preferências são guiadas pela publicidade. Isso descreve exatamente o fenômeno da massificação da sociedade — consumidores com comportamentos e escolhas padronizadas em larga escala, característica compatível com a lógica capitalista de produção em massa.
Análise das alternativas incorretas:
A — a pluralidade na produção. Incorreta. A tendência do grande capital é concentração e padronização, não pluralidade produtiva; pluralidade seria característica de mercados fragmentados ou economia solidária.
B — a diversidade dos indivíduos. Incorreta. Embora exista diversidade social, o que o enunciado destaca é a homogeneização de preferências provocada pela publicidade e produtos padronizados, ou seja, redução relativa da diversidade de consumo.
C — a generalização de tarefas. Incorreta. “Generalização de tarefas” refere‑se ao trabalho; aqui a ênfase é sobre consumo massificado e padronização de bens e preferências, não sobre tipos de tarefas laborais.
E — a pequena escala produtiva. Incorreta. O texto contrapõe cooperativismo/pequena escala ao “grande capital” que domina por escala e preços; logo, a pequena escala produtiva é o oposto do pressuposto descrito.
Dica para interpretação: foque em palavras‑chave do enunciado — “grande capital”, “preços”, “publicidade”, “impessoal” — que indicam operações em larga escala e cultura de massa. Desconfie de alternativas que soem positivas (pluralidade, diversidade) quando o texto aponta concentração e padronização.
Fontes: Paul Singer, Introdução à economia solidária (2013); conceitos clássicos sobre produção em massa e publicidade em economia política (Marx; estudos sobre Fordismo/consumer culture).
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