Questõesde UECE 2021
A respeito da classificação dos seres vivos em
domínios e reinos, é correto afirmar que
Sobre os peixes, é correto dizer que
Leia atentamente o seguinte texto:
“Nem Amazônia, nem Pantanal, nem Cerrado: o
bioma brasileiro com maior crescimento no número
de queimadas em 2021 até agora é a Caatinga.
Segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais), houve até 1º de agosto 2.130 focos de
fogo no bioma — o maior número em nove anos e
uma alta de 164% em relação ao mesmo período de
2020. Especialistas atribuem o crescimento das
queimadas à expansão da agricultura na região e à
antecipação do período seco, fenômeno que pode
estar ligado às mudanças climáticas e tende a se
intensificar”.
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-58065453
Considerando o problema ambiental das queimadas,
atente para as seguintes afirmações:
I. Quando os incêndios fogem do controle e
atingem áreas vizinhas com vegetação de
Caatinga, o fogo é alimentado pelas folhas
secas da vegetação decídua.
II. As queimadas são práticas tradicionais feitas
por pequenos e grandes agricultores e, por
este motivo, devem ser mantidas como
forma de manejo sustentável do solo.
III. As mudanças climáticas, os desmatamentos
e as queimadas contribuem com o processo
de desertificação que está ocorrendo em
algumas áreas da Caatinga.
Está correto o que se afirma em
Leia atentamente o seguinte texto:
“Nem Amazônia, nem Pantanal, nem Cerrado: o bioma brasileiro com maior crescimento no número de queimadas em 2021 até agora é a Caatinga. Segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), houve até 1º de agosto 2.130 focos de fogo no bioma — o maior número em nove anos e uma alta de 164% em relação ao mesmo período de 2020. Especialistas atribuem o crescimento das queimadas à expansão da agricultura na região e à antecipação do período seco, fenômeno que pode estar ligado às mudanças climáticas e tende a se intensificar”.
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-58065453
Considerando o problema ambiental das queimadas, atente para as seguintes afirmações:
I. Quando os incêndios fogem do controle e atingem áreas vizinhas com vegetação de Caatinga, o fogo é alimentado pelas folhas secas da vegetação decídua.
II. As queimadas são práticas tradicionais feitas por pequenos e grandes agricultores e, por este motivo, devem ser mantidas como forma de manejo sustentável do solo.
III. As mudanças climáticas, os desmatamentos e as queimadas contribuem com o processo de desertificação que está ocorrendo em algumas áreas da Caatinga.
Está correto o que se afirma em
Bertha Lutz (1894 – 1976) foi uma importante
cientista que estudou espécies de anfíbios brasileiros. Atente para o que se diz a seguir sobre
anfíbios:
I. São vertebrados tetrápodes ectotérmicos
que apresentam um tegumento rico em
glândulas e possuem respiração branquial,
pulmonar ou cutânea.
II. A maioria das espécies apresenta um ciclo
de vida duplo, com uma fase larval aquática
que, após a metamorfose, origina um jovem
terrestre ou semiaquático.
III. As espécies de ambientes sazonais como a
Caatinga reproduzem-se durante o período
chuvoso e aproveitam as poças temporárias.
IV. São importantes, pois participam de várias
cadeias alimentares como presas e
predadores, e alimentam-se de várias
pragas agrícolas e vetores de doenças.
É correto o que se afirma em
Bertha Lutz (1894 – 1976) foi uma importante cientista que estudou espécies de anfíbios brasileiros. Atente para o que se diz a seguir sobre anfíbios:
I. São vertebrados tetrápodes ectotérmicos que apresentam um tegumento rico em glândulas e possuem respiração branquial, pulmonar ou cutânea.
II. A maioria das espécies apresenta um ciclo de vida duplo, com uma fase larval aquática que, após a metamorfose, origina um jovem terrestre ou semiaquático.
III. As espécies de ambientes sazonais como a Caatinga reproduzem-se durante o período chuvoso e aproveitam as poças temporárias.
IV. São importantes, pois participam de várias cadeias alimentares como presas e predadores, e alimentam-se de várias pragas agrícolas e vetores de doenças.
É correto o que se afirma em
No que concerne aos genes letais, é correto
dizer que
Considerando a Segunda Lei de Mendel,
assinale a afirmação verdadeira.
Relacione, corretamente, as vitaminas abaixo
apresentadas com os respectivos sintomas de
deficiência, numerando a Coluna II de acordo com a
Coluna I.
Coluna I
1. A
2. C
3. D
4. B1
Coluna II
( ) cegueira noturna
( ) raquitismo
( ) escorbuto
( ) beribéri
A sequência correta, de cima para baixo, é:
Relacione, corretamente, as vitaminas abaixo apresentadas com os respectivos sintomas de deficiência, numerando a Coluna II de acordo com a Coluna I.
Coluna I
1. A
2. C
3. D
4. B1
Coluna II
( ) cegueira noturna
( ) raquitismo
( ) escorbuto
( ) beribéri
A sequência correta, de cima para baixo, é:
Em termos evolutivos, as angiospermas
apresentam duas estruturas que permitiram a sua
adaptação e diversificação. Essas estruturas, que
não estão presentes nos outros grupos de plantas,
são
O sistema digestório humano, apesar de ser
altamente sofisticado, é suscetível a diversos tipos
de doenças. No que diz respeito a essas doenças,
assinale a afirmação FALSA.
A perspectiva teórica política clássica de John
Locke (1632-1704) aponta que antes da formação
do “contrato social” e do Estado, os seres humanos
viviam em um “estado de natureza” com uma
relativa paz, mas cada indivíduo não estava livre de
inconveniências como o da violação de sua
propriedade privada e, assim, de sua vida, de sua
liberdade e de seus bens. Daí a propriedade privada,
para Locke, já existia assim nesse hipotético “estado
de natureza” anterior à formação das sociedades e
é, neste sentido, um “direito natural” de todo
indivíduo que nasce livre e não pode ser violado pelo
Estado ou por outros. Em termos gerais, Locke é um
dos pensadores contratualistas que fundamentaram
o individualismo liberal ou o liberalismo político do
século XVII. Concepção liberal que, ainda nos
tempos atuais, reverbera em debates sobre as
melhores orientações para o governo das sociedades
contemporâneas, defendendo tanto as liberdades
individuais como a livre economia.
Acerca dessa concepção liberal, assinale a afirmação
verdadeira.
A perspectiva teórica política clássica de John Locke (1632-1704) aponta que antes da formação do “contrato social” e do Estado, os seres humanos viviam em um “estado de natureza” com uma relativa paz, mas cada indivíduo não estava livre de inconveniências como o da violação de sua propriedade privada e, assim, de sua vida, de sua liberdade e de seus bens. Daí a propriedade privada, para Locke, já existia assim nesse hipotético “estado de natureza” anterior à formação das sociedades e é, neste sentido, um “direito natural” de todo indivíduo que nasce livre e não pode ser violado pelo Estado ou por outros. Em termos gerais, Locke é um dos pensadores contratualistas que fundamentaram o individualismo liberal ou o liberalismo político do século XVII. Concepção liberal que, ainda nos tempos atuais, reverbera em debates sobre as melhores orientações para o governo das sociedades contemporâneas, defendendo tanto as liberdades individuais como a livre economia.
Acerca dessa concepção liberal, assinale a afirmação verdadeira.
As crises capitalistas têm sido comuns na
história desse sistema de produção econômico pelo
mundo, como a gerada pela Quebra da Bolsa de
Valores de Nova York de 1929, a que se origina com
a Crise do Petróleo em 1973 e, mais recentemente,
as chamadas hipotecas subprime norte-americanas
que estiveram na origem da crise mundial ocorrida
entre 2008 e 2009. Essas hipotecas, de forma
simples, concediam créditos a quem não podia
pagar e, assim, transformaram em devedores
indivíduos sem os requisitos necessários à
concessão de um empréstimo. Para complementar,
a especulação imobiliária nos EUA instigou o
aumento dessas hipotecas subprime de modo
artificial inflando preços na vã esperança de que
esses indivíduos, sem as devidas condições
financeiras, pagassem juros regularmente. Em
resumo, isto acarretou uma bolha especulativa que
desembocou na depressão e na mais recente crise
econômica do sistema capitalista mundial com a
falência de empresas e o desemprego em massa em
muitos países.
Considerando o entendimento das teorias clássicas
das ciências sociais acerca do fenômeno das crises
no capitalismo, atente para as seguintes
proposições:
I. A teoria crítica marxiana aponta como essas
crises econômicas são inerentes aos
processos lógicos do capitalismo e não
apenas, por exemplo, à falta de gerência
técnica na área da economia.
II. Durkheim adianta que nas sociedades
modernas organizadas pela
interdependência entre funções laborais e
instituições existe o contínuo risco de
anomia jurídica e moral da vida econômica.
III. A defasagem entre o poder de compra e a
venda das mercadorias, como no caso das
hipotecas subprime, refletem um momento
normal do que Weber denominou de ética
protestante do capitalismo.
IV. A Quebra da Bolsa de Nova York, a Crise do
Petróleo e a bolha especulativa das
hipotecas subprime nos EUA demonstram o
que Durkheim e Marx teorizaram sobre a
jaula de ferro das burocracias.
É correto o que se afirma somente em
As crises capitalistas têm sido comuns na história desse sistema de produção econômico pelo mundo, como a gerada pela Quebra da Bolsa de Valores de Nova York de 1929, a que se origina com a Crise do Petróleo em 1973 e, mais recentemente, as chamadas hipotecas subprime norte-americanas que estiveram na origem da crise mundial ocorrida entre 2008 e 2009. Essas hipotecas, de forma simples, concediam créditos a quem não podia pagar e, assim, transformaram em devedores indivíduos sem os requisitos necessários à concessão de um empréstimo. Para complementar, a especulação imobiliária nos EUA instigou o aumento dessas hipotecas subprime de modo artificial inflando preços na vã esperança de que esses indivíduos, sem as devidas condições financeiras, pagassem juros regularmente. Em resumo, isto acarretou uma bolha especulativa que desembocou na depressão e na mais recente crise econômica do sistema capitalista mundial com a falência de empresas e o desemprego em massa em muitos países.
Considerando o entendimento das teorias clássicas das ciências sociais acerca do fenômeno das crises no capitalismo, atente para as seguintes proposições:
I. A teoria crítica marxiana aponta como essas crises econômicas são inerentes aos processos lógicos do capitalismo e não apenas, por exemplo, à falta de gerência técnica na área da economia.
II. Durkheim adianta que nas sociedades modernas organizadas pela interdependência entre funções laborais e instituições existe o contínuo risco de anomia jurídica e moral da vida econômica.
III. A defasagem entre o poder de compra e a venda das mercadorias, como no caso das hipotecas subprime, refletem um momento normal do que Weber denominou de ética protestante do capitalismo.
IV. A Quebra da Bolsa de Nova York, a Crise do Petróleo e a bolha especulativa das hipotecas subprime nos EUA demonstram o que Durkheim e Marx teorizaram sobre a jaula de ferro das burocracias.
É correto o que se afirma somente em
Considerando a premissa: “Se Alcibíades
empurrar Sócrates, Sócrates cai”, analise os
seguintes argumentos:
I. Sócrates caiu, logo Alcibíades o empurrou.
II. Alcibíades o empurrou, logo Sócrates caiu.
III. Sócrates não caiu, logo Alcibíades não o
empurrou.
É correto dizer que o que consta em
Considerando a premissa: “Se Alcibíades empurrar Sócrates, Sócrates cai”, analise os seguintes argumentos:
I. Sócrates caiu, logo Alcibíades o empurrou.
II. Alcibíades o empurrou, logo Sócrates caiu.
III. Sócrates não caiu, logo Alcibíades não o empurrou.
É correto dizer que o que consta em
“Como se sabe , a palavra mŷthos raramente
foi empregada por Heródoto. Caracterizar um lógos
(narrativa) como mŷthos era para ele um meio claro
de rejeitá-lo como duvidoso e inconvicente. [...]
Situado em algum lugar além do que é visível, um
mýthos não pode ser provado. [...] Não obstante,
Heródoto sempre se refere à sua própria narrativa
como lógos ou lógoi. [...] Parte de um lógos podia
ser circunscrito como mŷthos e, ao mesmo tempo, o
autor podia ser designado como logopoiós, ou seja,
como alguém que expõe uma forma de
conhecimento sem fundamento apropriado ou de
impossível verificação.”
HARTOG, F. Os antigos, o passado e o presente. Trad.
bras.
Sonia Lacerda et all. Brasília,Editora da UnB, 2003,
p. 37-38.
Com base no que diz François Hartog, é correto
afirmar que
“Como se sabe , a palavra mŷthos raramente foi empregada por Heródoto. Caracterizar um lógos (narrativa) como mŷthos era para ele um meio claro de rejeitá-lo como duvidoso e inconvicente. [...] Situado em algum lugar além do que é visível, um mýthos não pode ser provado. [...] Não obstante, Heródoto sempre se refere à sua própria narrativa como lógos ou lógoi. [...] Parte de um lógos podia ser circunscrito como mŷthos e, ao mesmo tempo, o autor podia ser designado como logopoiós, ou seja, como alguém que expõe uma forma de conhecimento sem fundamento apropriado ou de impossível verificação.”
HARTOG, F. Os antigos, o passado e o presente. Trad. bras.
Sonia Lacerda et all. Brasília,Editora da UnB, 2003, p. 37-38.
Com base no que diz François Hartog, é correto afirmar que
A globalização, em geral, refere-se ao fato de
que, nas últimas décadas, indivíduos, grupos,
entidades e estados-nações se tornaram cada vez
mais interdependentes uns dos outros ao redor do
mundo no que diz respeito a negociações
econômicas, orientações políticas, difusão de
conhecimentos técnico-científicos e artístico-culturais. Mas, mesmo com variadas facetas, mais
precisamente, foram os agentes econômicos e
políticos e/ou as dimensões econômicas e políticas
que contribuíram de maneira decisiva para que essa
interdependência global tenha se consolidado.
Acerca das dimensões e dos agentes da globalização,
assinale a afirmação verdadeira.
A globalização, em geral, refere-se ao fato de que, nas últimas décadas, indivíduos, grupos, entidades e estados-nações se tornaram cada vez mais interdependentes uns dos outros ao redor do mundo no que diz respeito a negociações econômicas, orientações políticas, difusão de conhecimentos técnico-científicos e artístico-culturais. Mas, mesmo com variadas facetas, mais precisamente, foram os agentes econômicos e políticos e/ou as dimensões econômicas e políticas que contribuíram de maneira decisiva para que essa interdependência global tenha se consolidado.
Acerca das dimensões e dos agentes da globalização, assinale a afirmação verdadeira.
Tanto para a Economia Política Clássica como
para o pensamento crítico-econômico de Karl Marx,
de forma geral, o trabalho é o fruto da relação entre
ser humano e natureza e, também, é a fonte de
criação dos valores das mercadorias produzidas em
qualquer tipo de atividade econômica. E, também
para essas concepções teóricas clássicas, o trabalho,
em sua essência, é a fonte transformadora da
natureza e do próprio modo de ser e de existir dos
seres humanos em sociedade. Assim, partindo da
compreensão dessas perspectivas teóricas sobre o
conceito de trabalho, é correto afirmar que
“Segundo Benjamin, a proletarização e a
formação de massas na Alemanha de seu tempo são
dois aspectos do mesmo processo. O que o fascismo
faz é uma tentativa de disciplinamento dessas
massas proletarizadas, evitando com isso que haja
qualquer perturbação ao regime de propriedade
posto. Trata-se de permitir que tais massas se
expressem enquanto massas, desde que a ordem
social não seja posta em xeque e que quaisquer
reivindicações que toquem na estrutura social sejam
contidas.”
VIEIRA, R. Modernidade e barbárie: as análises de Walter
Benjamin sobre o fascismo alemão.
https://www.niepmarx.blog.br/MManteriores/MM2017/anai
s2017.pdf. Acessado em 17-10-2021 – Adaptado.
Conforme o trecho acima apresentado, para Walter
Benjamin, o fascismo
“Segundo Benjamin, a proletarização e a formação de massas na Alemanha de seu tempo são dois aspectos do mesmo processo. O que o fascismo faz é uma tentativa de disciplinamento dessas massas proletarizadas, evitando com isso que haja qualquer perturbação ao regime de propriedade posto. Trata-se de permitir que tais massas se expressem enquanto massas, desde que a ordem social não seja posta em xeque e que quaisquer reivindicações que toquem na estrutura social sejam contidas.”
VIEIRA, R. Modernidade e barbárie: as análises de Walter Benjamin sobre o fascismo alemão. https://www.niepmarx.blog.br/MManteriores/MM2017/anai s2017.pdf. Acessado em 17-10-2021 – Adaptado.
Conforme o trecho acima apresentado, para Walter Benjamin, o fascismo
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD) Contínua do Instituto Brasileiro
de Geografia Estatística (IBGE), o número de
desempregados no ano de 2015 era de 8,5 milhões.
Em 2017 foi sancionada a lei 13.467, lei da Reforma
Trabalhista, no governo Michel Temer (2016-2018)
e defendida, à época, pelo então ministro do
Trabalho, Ronaldo Nogueira, como uma das medidas
para estimular e promover empregos e dar
segurança jurídica aos empregadores. No entanto,
no ano de 2020, o desemprego atingiu a marca de
13,4 milhões de pessoas no país (PNAD Contínua).
Na prática, a Reforma Trabalhista modificou a
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) no Brasil e
trouxe uma série de mudanças para os direitos dos
trabalhadores e para as obrigações das empresas.
Dentre as modificações estão a não obrigatoriedade
do imposto sindical para os trabalhadores, contratos
de trabalho intermitentes e regulação do contrato de
trabalhadores autônomos sem a necessidade de vínculo empregatício e, com isto, sem quaisquer
contribuições obrigatórias e deveres legais por parte
das empresas contratantes.
Considerando os impactos dessa Reforma
Trabalhista, é correto afirmar que
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), o número de desempregados no ano de 2015 era de 8,5 milhões. Em 2017 foi sancionada a lei 13.467, lei da Reforma Trabalhista, no governo Michel Temer (2016-2018) e defendida, à época, pelo então ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, como uma das medidas para estimular e promover empregos e dar segurança jurídica aos empregadores. No entanto, no ano de 2020, o desemprego atingiu a marca de 13,4 milhões de pessoas no país (PNAD Contínua). Na prática, a Reforma Trabalhista modificou a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) no Brasil e trouxe uma série de mudanças para os direitos dos trabalhadores e para as obrigações das empresas. Dentre as modificações estão a não obrigatoriedade do imposto sindical para os trabalhadores, contratos de trabalho intermitentes e regulação do contrato de trabalhadores autônomos sem a necessidade de vínculo empregatício e, com isto, sem quaisquer contribuições obrigatórias e deveres legais por parte das empresas contratantes.
Considerando os impactos dessa Reforma Trabalhista, é correto afirmar que
Uma importante maneira de se tratar de
identidade e diferença culturais é uma análise sobre
os dicionários de falares regionais no Brasil.
Contudo, essa tentativa de demonstrar identidade e
diferença através de padrões linguístico-comportamentais coletivos pode silenciar aspectos
socioculturais, históricos e ideológicos relevantes
(LIMA, 2003). Em específico, os dicionários de
“cearês” ou de “cearensês” potencialmente podem
reforçar um “preconceito linguístico em forma de
humor”, por exemplo, mesmo que isso certamente
não seja o objetivo dos dicionaristas. Termos ou
expressões como “vixe”, “macho véi”, “arriégua”,
“baqueado”, “pegar o beco”, “salga”. “se abrir”,
“mago réi”, “sibite”, “quedê”, “dordói”, “estalicido”
podem reforçar preconceitos velados ou mesmo
explícitos com os que assim falam fora do padrão da
norma culta da língua portuguesa. E é de
notoriedade pública que esse “jeito de falar”
demonstrado por tais expressões ou palavras é
bastante usado em filmes, novelas e séries que
retratam os nordestinos e, no caso em pauta, o
Ceará. Assim, se por um lado, tais expressões ou
termos servem para trazer à tona uma “identidade
cearense” diante de outras identidades
socioculturais e locais do Brasil, por outro lado, elas
podem trazer efeitos de sentido inconscientemente
indesejáveis.
LIMA, Nonato. “Os dicionários do Ceará” In: CARVALHO,
Gilmar de. (Org.). Bonito Pra Chover – ensaios sobre a
cultura cearense. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha,
2003.
Acerca do exposto, avalie as seguintes proposições:
I. O problema não é denunciar os
dicionaristas, mas apontar que o ato de fala
também se realiza sob determinações
inconscientes e ideológicas.
II. Os filmes e novelas que retratam o Nordeste
e usam esses “termos nordestinos” estão
esforçados em evitar todos os preconceitos
velados.
III. Existem, subjacentes a esses dicionários de
falares locais, ideias que podem estigmatizar
um “jeito de falar” e, até mesmo, as
identidades regionais.
IV. A “identidade cearense” que emerge dos
dicionários é a do “Ceará moleque”, que, de
modo gaiato, demonstra não haver
preconceitos no estado.
É correto o que se afirma somente em
Uma importante maneira de se tratar de identidade e diferença culturais é uma análise sobre os dicionários de falares regionais no Brasil. Contudo, essa tentativa de demonstrar identidade e diferença através de padrões linguístico-comportamentais coletivos pode silenciar aspectos socioculturais, históricos e ideológicos relevantes (LIMA, 2003). Em específico, os dicionários de “cearês” ou de “cearensês” potencialmente podem reforçar um “preconceito linguístico em forma de humor”, por exemplo, mesmo que isso certamente não seja o objetivo dos dicionaristas. Termos ou expressões como “vixe”, “macho véi”, “arriégua”, “baqueado”, “pegar o beco”, “salga”. “se abrir”, “mago réi”, “sibite”, “quedê”, “dordói”, “estalicido” podem reforçar preconceitos velados ou mesmo explícitos com os que assim falam fora do padrão da norma culta da língua portuguesa. E é de notoriedade pública que esse “jeito de falar” demonstrado por tais expressões ou palavras é bastante usado em filmes, novelas e séries que retratam os nordestinos e, no caso em pauta, o Ceará. Assim, se por um lado, tais expressões ou termos servem para trazer à tona uma “identidade cearense” diante de outras identidades socioculturais e locais do Brasil, por outro lado, elas podem trazer efeitos de sentido inconscientemente indesejáveis.
LIMA, Nonato. “Os dicionários do Ceará” In: CARVALHO, Gilmar de. (Org.). Bonito Pra Chover – ensaios sobre a cultura cearense. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2003.
Acerca do exposto, avalie as seguintes proposições:
I. O problema não é denunciar os dicionaristas, mas apontar que o ato de fala também se realiza sob determinações inconscientes e ideológicas.
II. Os filmes e novelas que retratam o Nordeste e usam esses “termos nordestinos” estão esforçados em evitar todos os preconceitos velados.
III. Existem, subjacentes a esses dicionários de falares locais, ideias que podem estigmatizar um “jeito de falar” e, até mesmo, as identidades regionais.
IV. A “identidade cearense” que emerge dos dicionários é a do “Ceará moleque”, que, de modo gaiato, demonstra não haver preconceitos no estado.
É correto o que se afirma somente em