Questõesde UEMA sobre Sociologia

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UEMA 2015 - Sociologia - Cidadania e movimentos sociais

A Sociologia como ciência foi criada no século XIX em um contexto marcado por “mudanças sociais” que demandavam explicações para a intervenção nos problemas detectados.
O tipo de sociedade que propiciou o surgimento da sociologia e a indicação de suas características são, respectivamente,

A

Tipo de sociedade
Capitalista


Características
Inchaço populacional na zona urbana, crescimento da criminalidade, aparecimento do proletariado e crise das instituições sociais.

B

Tipo de sociedade
Escravocrata


Características
Aumento da urbanização, desindustrialização, aumento da taxa de emprego, aparecimento da burguesia e enfraquecimento dos laços sociais.

C

Tipo de sociedade
Socialista


Características
Aumento da migração para a zona rural, valorização do salário dos trabalhadores, redução do desemprego e fortalecimento da igreja enquanto instituição social.

D

Tipo de sociedade
Comunista


Características
Crescimento da população urbana e rural, redução da pobreza, aparecimento do proletariado, fortalecimento da família enquanto instituição social.

E

Tipo de sociedade
Feudal


Características
Estabilidade econômica, valorização da mulher no mercado de trabalho, fortalecimento do casamento como instituição social.

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UEMA 2015 - Sociologia - Sociologia como ciência, O nascimento da sociologia

A Sociologia, tradicionalmente, é a ciência que estuda a sociedade. Expressão abstrata, visto que não há uma definição precisa. Mas, a literatura indica que toda sociedade deriva de grupos sociais, compreendidos como “um agregado de seres humanos no qual (1) existem relações específicas entre indivíduos que o compreendem e (2) cada indivíduo tem consciência do próprio grupo e de seus símbolos”. É necessário, portanto, que haja interação e identidade entre os membros do grupo.

OUTHWAITE, William; BOTTOMORE, Tom (editores). Dicionário do pensamento social do século XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996. GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática, 2008.

Um exemplo de grupo social é (são)

A
multidão em um domingo na praia.
B
pessoas em uma fila de cinema.
C
alunos em uma sala de aula.
D
jovens em festival de música.
E
indivíduos lendo jornal.
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UEMA 2015 - Sociologia - Democracia e representação política, Política, poder e Estado

Hoje, tudo que chamam de “reformas” constitui de fato um conjunto de recuos sucessivos em matéria de direitos sociais, de proteção aos assalariados, com privilégios para os poderosos e prerrogativas ampliadas para o grande patronato. Isso provoca no povo uma rejeição de qualquer ideia de “reforma”, pois ele pressente que em nome dessa palavra mágica vão lhe pedir novos sacrifícios.

DION, Jack. A esquerda esqueceu do povo (entrevista). In: Carta Capital. Ano XXI. Nº 850.

O texto retrata a visão de uma corrente político-ideológica, que tende a exercer o controle sobre a sociedade, denominada de

A
Comunismo.
B
Democracia.
C
Neoliberalismo.
D
Aristocracia.
E
Socialismo.
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UEMA 2015 - Sociologia - Democracia e representação política, Política, poder e Estado

Até meados de 1970, mais de dois terços de todas as sociedades do mundo poderiam ser consideradas autoritárias. Atualmente menos de um terço das sociedades é de natureza autoritária. A democracia não está mais concentrada nos países ocidentais, ela agora é defendida, ao menos em princípio, em muitas regiões do mundo.

GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

Um exemplo de situação vivenciada em países democráticos é

A
a disseminação das expressões artísticas, literárias e musicais, para que a população se adéque às estratificações sociais.
B
a possibilidade de consulta popular, em forma de plebiscito, para que o povo expresse suas opiniões a respeito de uma questão específica.
C
a redução de oportunidades, para que o cidadão possa intervir em aspectos da vida pública, junto com o Governo.
D
a concentração de riquezas nas mãos do Estado, para que o governo possa aumentar as igualdades sociais.
E
o grande número de partidos políticos, para que os políticos usem, de forma ilimitada, o poder.
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UEMA 2015 - Sociologia - Política, poder e Estado

Nunca o Brasil recolheu tanto imposto. Creio que a corrupção nunca foi tão alta. Alguma relação? Claro que sim! Os impostos financiam a corrupção. Esmagamos o nosso corpo, retorcemos a nossa estrutura para financiar a mordomia de poucos sortudos.
Isso sempre existiu em toda parte do mundo. No Brasil, então, é condição essencial para o convívio entre os agentes sociais. Entretanto, somos obrigados a conviver com um elemento muito particular nosso: o respeito às autoridades. Além de pagar imposto, o brasileiro sabe respeitar alguém que usa terno. Além do terno, tem a farda, a beca e o avental. O brasileiro sabe respeitar. Aí está o seu erro: a adulação às autoridades. Dizem que a autoridade só é autoridade para servir ao coletivo. Não existe autoridade sem função de serviçal.

http: congressoemfoco. uol.com.br/ autor/ rodolfo.

Com relação ao significado do respeito às autoridades, conforme o texto afirma, identificamos que a formação do povo brasileiro foi-se construindo por meio de práticas silenciosas com base no respeito. Decorre dessas práticas a intenção de formar cidadãos, caracterizando-os como

A
críticos.
B
atentos.
C
atuantes.
D
submissos.
E
politizados.
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UEMA 2015 - Sociologia - Estratificação e desigualdade social, Desigualdades de raça, classe e gênero

Um dos fenômenos sociais de destaque nos estudos sociológicos são as instituições sociais. Conceituadas como “toda forma ou estrutura social estabelecida, constituída, sedimentada na sociedade e com caráter normativo – ou seja, ela define regras e exerce formas de controle social”. Por isso, mudanças nas instituições sociais geralmente envolvem disputas entre conservadores e progressistas

OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática, 2008.

situação que tem gerado disputa ideológica na sociedade brasileira tanto no discurso de senso comum como nas instâncias de poder, em virtude do processo de mudança na formatação da instituição social denominada de família, é

A
a comemoração ao divórcio.
B
o casamento religioso entre viúvos.
C
a união estável para os casais idosos.
D
a adoção de crianças por casais do mesmo sexo.
E
a perda da guarda dos filhos por abandono de incapaz.
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UEMA 2015 - Sociologia - Cultura e sociedade, Cultura e identidade nacional


O poema canta a aceitação de uma visão de alguém que adquiriu hábitos e formação para dividir bens e produtos com seus semelhantes. É alguém que recebeu uma educação que o identifica com os outros. Dessa forma, pode-se considerar que é pelo hábito e pela educação que um povo constrói

A
cultura.
B
biótipo.
C
mania.
D
culpa.
E
etnia.
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UEMA 2015 - Sociologia - Cultura e sociedade, Cultura e identidade nacional

(...) Uma opinião diversa da minha, um modo de se comportar oposto ao meu, obriga-me a refletir. Eu me questiono, o que enriquece minha maneira de ver, de pensar e de agir. Enfim, o outro me faz progredir e ajuda-me na construção de minha personalidade. Não se trata de aceitar, sem refletir, os modismos ou de ser um catavento girando aos quatro ventos. Trata-se, somente, de se abrir ao mundo exterior, de ficar atento aos outros; ou seja, de estar pronto a compreender, reagir, construir. O racismo somente será vencido quando nós soubermos dizer ao outro um “muito obrigado”, tanto maior quanto maiores forem as diferenças entre nós.

JACQUARD, Albert. Todos semelhantes, todos diferentes. São Paulo: Augustos, 1993.

Os seres humanos se percebem na relação social com o outro e esse outro, dentro de um possível, nos leva a refletir sobre o nosso modo de ser, de pensar e de agir. Na relação do eu – outro constrói-se

A
idiolatricidade.
B
identidade.
C
igualdade.
D
idealidade.
E
idealismo.
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UEMA 2015 - Sociologia - Cultura e sociedade

A incivilidade gourmet

(...) Em entrevista à Folha de S. Paulo, o sociólogo espanhol Manuel Castells chegou a tempo de enfiar o dedo nas escancaradas escaras da sociedade brasileira. (...) A imagem mítica do brasileiro simpático só existe no samba. Na relação entre pessoas, sempre foi violento. A sociedade brasileira não é simpática, é uma sociedade que se mata”. Continua a matéria, “para os leitores de Sergio Buarque de Holanda, o sociólogo espanhol apenas redescobre as raízes da sociedade brasileira plantadas nos terraços da escravidão, entre a casa-grande e suas senzalas. (...) Sob a capa do afeto, o cordialismo esconde as crueldades da discriminação e da desigualdade.”

BELLUZZO, Luiz Gonzaga. A incivilidade gourmet. Carta Capital, Ano XXI, Nº 854.

A matéria retratada aponta como ilusória a ideia de que o brasileiro teria como característica a cordialidade, sendo, ao contrário, preconceituoso e agressivo. As frases expressivas da arrogância discriminativa presente no cotidiano da sociedade brasileira estão indicadas em

A
”Você não pode discutir comigo porque não fez faculdade.” “Quem poderia resolver essa situação?”
B
“E você, quem é mesmo?” “Um momento enquanto verifico o seu processo.”
C
“A culpa é da Princesa Isabel.” “Este é o número do seu protocolo, agora é só esperar”.
D
”Eu sou o doutor Fulano de Tal.” “O senhor será o próximo a ser atendido.”
E
”O senhor sabe com quem está falando?” “Coloque-se no seu lugar.”