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d89ceba6-05
PUC-MINAS 2021 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes demonstrativos, Advérbios, Colocação Pronominal, Preposições, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Atente para o excerto dado:

Só apreendendo-a seriam capazes de saber, por isso, de memorizá-la, de fixá-la. A memorização mecânica da descrição do elo não se constitui em conhecimento do objeto. Por isso, é que a leitura de um texto, tomado como pura descrição de um objeto é feita no sentido de memorizá-la, nem é real leitura, nem dela portanto resulta o conhecimento do objeto de que o texto fala.

Se observarmos as prescrições da gramática normativa, é CORRETO afirmar:

Texto 2 / Parte 2
A importância do ato de ler2
Paulo Freire

Continuando neste esforço de “re-ler” momentos fundamentais de experiências de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio em mim constituindo através de sua prática, retomo o tempo em que, como aluno do chamado curso ginasial, me experimentei na percepção crítica dos textos que lia em classe, com a colaboração, até hoje recordada, do meu então professor de língua portuguesa. Não eram, porém, aqueles momentos puros exercícios de que resultasse um simples dar-nos conta de uma página escrita diante de nós que devesse ser cadenciada, mecânica e enfadonhamente “soletrada” e realmente lida. Não eram aqueles momentos “lições de leitura”, no sentido tradicional desta expressão. Eram momentos em que os textos se ofereciam à nossa inquieta procura, incluindo a do então jovem professor José Pessoa.

Algum tempo depois, como professor também de português, nos meus vinte anos, vivi intensamente a importância de ler e de escrever, no fundo indicotomizáveis, com os alunos das primeiras séries do então chamado curso ginasial. A regência verbal, a sintaxe de concordância, o problema da crase, o sinclitismo pronominal, nada disso era reduzido por mim a tabletes de conhecimentos que devessem ser engolidos pelos estudantes. Tudo isso, pelo contrário, era proposto à curiosidade dos alunos de maneira dinâmica e viva, no corpo mesmo de textos, ora de autores que estudávamos, ora deles próprios, como objetos a serem desvelados e não como algo parado, cujo perfil eu descrevesse. Os alunos não tinham que memorizar mecanicamente a descrição do objeto, mas apreender a sua significação profunda. Só apreendendo-a seriam capazes de saber, por isso, de memorizá-la, de fixá-la. A memorização mecânica da descrição do elo não se constitui em conhecimento do objeto. Por isso, é que a leitura de um texto, tomado como pura descrição de um objeto é feita no sentido de memorizá-la, nem é real leitura, nem dela portanto resulta o conhecimento do objeto de que o texto fala. 

Creio que muito de nossa insistência, enquanto professoras e professores, em que os estudantes “leiam”, num semestre, um sem-número de capítulos de livros, reside na compreensão errônea que às vezes temos do ato de ler. Em minha andarilhagem pelo mundo, não foram poucas as vezes em que jovens estudantes me falaram de sua luta às voltas com extensas bibliografias a serem muito mais “devoradas" do que realmente lidas ou estudadas. [...] 

A insistência na quantidade de leituras sem o devido adentramento nos textos a serem compreendidos, e não mecanicamente memorizados, revela uma visão mágica da palavra escrita. Visão que urge ser superada. A mesma, ainda que encarnada desde outro ângulo, que se encontra, por exemplo, em quem escreve, quando identifica a possível qualidade de seu trabalho, ou não, com a quantidade de páginas escritas. No entanto, um dos documentos filosóficos mais importantes de que dispomos, As teses sobre Feuerbach, de Marx, tem apenas duas páginas e meia... 

Parece importante, contudo, para evitar uma compreensão errônea do que estou afirmando, sublinhar que a minha crítica à magicização da palavra não significa, de maneira alguma, uma posição pouco responsável de minha parte com relação à necessidade que temos, educadores e educandos, de ler, sempre e seriamente, os clássicos neste ou naquele campo do saber, de nos adentrarmos nos textos, de criar uma disciplina intelectual, sem a qual inviabilizamos a nossa prática enquanto professores e estudantes. 
A
Em “não se constitui” há uma facultatividade na colocação pronominal – estaria igualmente correta a forma “não constitui-se”.
B
Em “objeto de que o texto fala”, o item lexical “que” é um pronome demonstrativo e retoma, anaforicamente, o sintagma “o objeto”.
C
Em “por isso, de memorizá-la” há um desvio, pois a preposição “de” atrai o oblíquo e demanda próclise – deveria ser “de a memorizar”.
D
Em “Só apreendendo-a” deveria haver próclise, pois o advérbio (palavra que denota exclusão) atrai o oblíquo.
d8a91cf1-05
PUC-MINAS 2021 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Conforme a argumentação do educador espanhol, é CORRETO afirmar:

Texto 3 


O educador espanhol Jorge Larrosa Bondia, em ensaio nomeado “Notas sobre a experiência e o saber da experiência”3 discute a falta de oportunidades, contemporaneamente, para que as pessoas tenham experiências significativas. Segue um excerto desse ensaio, em que Larrosa Bondia fala sobre a natureza humana e sobre o que seria, efetivamente, uma experiência:


“As palavras determinam nosso pensamento porque não pensamos com pensamentos, mas com palavras, não pensamos a partir de uma suposta genialidade ou inteligência, mas a partir de nossas palavras. E pensar não é somente “raciocinar” ou “calcular” ou “argumentar”, como nos tem sido ensinado algumas vezes, mas é sobretudo dar sentido ao que somos e ao que nos acontece. E isto, o sentido ou o sem-sentido, é algo que tem a ver com as palavras. E, portanto, também tem a ver com as palavras o modo como nos colocamos diante de nós mesmos, diante dos outros e diante do mundo em que vivemos. E o modo como agimos em relação a tudo isso. Todo mundo sabe que Aristóteles definiu o homem como zôon lógon échon. A tradução desta expressão, porém, é muito mais “vivente dotado de palavra” do que “animal dotado de razão” ou “animal racional”. Se há uma tradução que realmente trai, no pior sentido da palavra, é justamente essa de traduzir logos por ratio. E a transformação de zôon, vivente, em animal. O homem é um vivente com palavra. E isto não significa que o homem tenha a palavra ou a linguagem como uma coisa, ou uma faculdade, ou uma ferramenta, mas que o homem é palavra, que o homem é enquanto palavra, que todo humano tem a ver com a palavra, se dá em palavra, está tecido de palavras, que o modo de viver próprio desse vivente, que é o homem, se dá na palavra e como palavra. (BONDIA, 2002, p. 21). 


3BONDIA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro , n. 19, p. 20-28, Abr. 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 24782002000100003&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 30 abr.2021.

A
A constituição das ciências, especialmente as Exatas, evidencia que o diferencial da espécie humana é a capacidade de calcular, de raciocinar e de prever probabilidades e, portanto, sobre elas intervir.
B
A percepção de tudo o que acontece ao ser humano é mediado pela linguagem, assim o diferencial desta espécie é ser capaz de pensar sobre o pensamento, sobre a própria cognição, o que é feito por meio de palavras.
C
Ao dizer que “as palavras determinam nosso pensamento”, Larrosa mostra que há um certo fatalismo na existência, já que muitas circunstâncias da vida escapam ao controle do ser humano.
D
O que predomina no ser humano e que o diferencia dos animais não humanos é sua inteligência científica e matemática, o fato de ser dotado da capacidade de raciocinar sobre tudo que constitui o meio que o cerca.
d8c5c8d4-05
PUC-MINAS 2021 - Biologia - Evolução biológica, Origem e evolução da vida

A ontogenia é o desenvolvimento de um indivíduo desde sua concepção até a maturidade, enquanto a filogenia é o estudo da relação evolutiva entre diferentes grupos de organismos com base em características morfológicas e mesmo moleculares. (O esquema a seguir ilustra os dois processos). Algumas características comuns entre diferentes grupos filogenéticos (como fendas faríngeas) podem ser observadas na fase embrionária de alguns organismos, e desaparecem antes do nascimento.



Com base nas informações acima e em outros conhecimentos sobre o assunto, é INCORRETO afirmar:

A
A ontogenia depende de regulação sequencial da expressão de um determinado genoma, enquanto a filogenia depende da seleção de variações genômicas.
B
Análises comparativas do esqueleto interno de nadadeiras lobadas de determinada espécie de peixe são tidas como evidência de possível transição de peixes para tetrápodes como os anfíbios.
C
As fendas faríngeas da fase embrionária de aves e mamíferos não têm qualquer serventia, mas indicam que os dois grupos passam por uma fase ancestral de peixe que transforma todas as fendas em brânquias
D
O Arqueopterix é um fóssil de um réptil alado e com penas e outras características que servem de evidência do que pode ser sido um animal de transição entre répteis primitivos e aves modernas.
d8b3779c-05
PUC-MINAS 2021 - Biologia - Hereditariedade e diversidade da vida, Introdução à genética: 1ª e 2ª leis de Mendel

Mendel não sabia sobre as características moleculares do material genético, mas, com seus experimentos sobre hereditariedade em ervilhas, ele revela a segregação independente de fatores hereditários, além do estabelecimento dos conceitos de dominância e recessividade, confirmadas com a definição de genes alelos, de cromossomos homólogos e gametogênese de organismos diploides. A herança ligada ao sexo foi um aspecto não observado por Mendel em seus estudos com as ervilhas, mas hoje sabemos que pode haver diferentes conjuntos de alelos entre cromossomos parcialmente homólogos e estruturalmente diferentes, como os cromossomos X e Y de mamíferos.

Com base nas informações acima e em outros conhecimentos sobre o assunto, é INCORRETO afirmar:

A
A segregação independente dos cromossomos acontece na meiose e a permutação entre homólogos contribui para a variabilidade genética dos gametas.
B
Nos organismos que se reproduzem por autofecundação, não ocorre a geração de variabilidade genética pós-fecundação, uma vez que todos os genes são conservados nos descendentes.
C
Os fatores hereditários de Mendel são genes alelos de organismos diploides, que são separados na gametogênese.
D
Os pares de cromossomos autossômicos e sexuais são separados já na primeira divisão meiótica, produzindo células haploides com cromossomos duplicados.
d8a0c869-05
PUC-MINAS 2021 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes relativos, Pronomes Indefinidos, Substantivos, Pronomes pessoais retos, Pronomes possessivos, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Coesão e coerência, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Analise o excerto dado e os itens lexicais nele destacados:

A insistência na quantidade de leituras sem o devido adentramento nos textos a serem compreendidos, e não mecanicamente memorizados, revela uma visão mágica da palavra escrita. Visão que urge ser superada. A mesma, ainda que encarnada desde outro ângulo, que se encontra, por exemplo, em quem escreve, quando identifica a possível qualidade de seu trabalho, ou não, com a quantidade de páginas escritas.

Sobre esse fragmento, é INCORRETO afirmar:

Texto 2 / Parte 2
A importância do ato de ler2
Paulo Freire

Continuando neste esforço de “re-ler” momentos fundamentais de experiências de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio em mim constituindo através de sua prática, retomo o tempo em que, como aluno do chamado curso ginasial, me experimentei na percepção crítica dos textos que lia em classe, com a colaboração, até hoje recordada, do meu então professor de língua portuguesa. Não eram, porém, aqueles momentos puros exercícios de que resultasse um simples dar-nos conta de uma página escrita diante de nós que devesse ser cadenciada, mecânica e enfadonhamente “soletrada” e realmente lida. Não eram aqueles momentos “lições de leitura”, no sentido tradicional desta expressão. Eram momentos em que os textos se ofereciam à nossa inquieta procura, incluindo a do então jovem professor José Pessoa.

Algum tempo depois, como professor também de português, nos meus vinte anos, vivi intensamente a importância de ler e de escrever, no fundo indicotomizáveis, com os alunos das primeiras séries do então chamado curso ginasial. A regência verbal, a sintaxe de concordância, o problema da crase, o sinclitismo pronominal, nada disso era reduzido por mim a tabletes de conhecimentos que devessem ser engolidos pelos estudantes. Tudo isso, pelo contrário, era proposto à curiosidade dos alunos de maneira dinâmica e viva, no corpo mesmo de textos, ora de autores que estudávamos, ora deles próprios, como objetos a serem desvelados e não como algo parado, cujo perfil eu descrevesse. Os alunos não tinham que memorizar mecanicamente a descrição do objeto, mas apreender a sua significação profunda. Só apreendendo-a seriam capazes de saber, por isso, de memorizá-la, de fixá-la. A memorização mecânica da descrição do elo não se constitui em conhecimento do objeto. Por isso, é que a leitura de um texto, tomado como pura descrição de um objeto é feita no sentido de memorizá-la, nem é real leitura, nem dela portanto resulta o conhecimento do objeto de que o texto fala. 

Creio que muito de nossa insistência, enquanto professoras e professores, em que os estudantes “leiam”, num semestre, um sem-número de capítulos de livros, reside na compreensão errônea que às vezes temos do ato de ler. Em minha andarilhagem pelo mundo, não foram poucas as vezes em que jovens estudantes me falaram de sua luta às voltas com extensas bibliografias a serem muito mais “devoradas" do que realmente lidas ou estudadas. [...] 

A insistência na quantidade de leituras sem o devido adentramento nos textos a serem compreendidos, e não mecanicamente memorizados, revela uma visão mágica da palavra escrita. Visão que urge ser superada. A mesma, ainda que encarnada desde outro ângulo, que se encontra, por exemplo, em quem escreve, quando identifica a possível qualidade de seu trabalho, ou não, com a quantidade de páginas escritas. No entanto, um dos documentos filosóficos mais importantes de que dispomos, As teses sobre Feuerbach, de Marx, tem apenas duas páginas e meia... 

Parece importante, contudo, para evitar uma compreensão errônea do que estou afirmando, sublinhar que a minha crítica à magicização da palavra não significa, de maneira alguma, uma posição pouco responsável de minha parte com relação à necessidade que temos, educadores e educandos, de ler, sempre e seriamente, os clássicos neste ou naquele campo do saber, de nos adentrarmos nos textos, de criar uma disciplina intelectual, sem a qual inviabilizamos a nossa prática enquanto professores e estudantes. 
A
A palavra “outro”, pronome indefinido, refere-se ao substantivo “ângulo”, com ele concordando em gênero e número.
B
O item “mesmo” (e flexões), segundo a gramática normativa, não deve substituir pronome pessoal – o correto seria “Ela, ainda que...”.
C
O item lexical “que”, nas duas ocorrências destacadas, é pronome relativo e retoma o termo “visão”.
D
O pronome possessivo “seu” concorda com o substantivo a que antecede, porém retoma outro pronome, “quem”, sujeito do verbo “escrever”.
d8ac6756-05
PUC-MINAS 2021 - Português - Estrutura das Palavras: Radical, Desinência, Prefixo e Sufixo, Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Morfologia

Larrosa salienta que Aristóteles definiu o homem como zôon lógon échon – esses são radicais gregos, que, ao lado de um grande número de prefixos e radicais latinos, também estão presentes em um conjunto de itens lexicais da língua portuguesa – em especial, figuram no jargão da Medicina.

Atente para as opções e assinale a afirmativa INCORRETA:

Texto 3 


O educador espanhol Jorge Larrosa Bondia, em ensaio nomeado “Notas sobre a experiência e o saber da experiência”3 discute a falta de oportunidades, contemporaneamente, para que as pessoas tenham experiências significativas. Segue um excerto desse ensaio, em que Larrosa Bondia fala sobre a natureza humana e sobre o que seria, efetivamente, uma experiência:


“As palavras determinam nosso pensamento porque não pensamos com pensamentos, mas com palavras, não pensamos a partir de uma suposta genialidade ou inteligência, mas a partir de nossas palavras. E pensar não é somente “raciocinar” ou “calcular” ou “argumentar”, como nos tem sido ensinado algumas vezes, mas é sobretudo dar sentido ao que somos e ao que nos acontece. E isto, o sentido ou o sem-sentido, é algo que tem a ver com as palavras. E, portanto, também tem a ver com as palavras o modo como nos colocamos diante de nós mesmos, diante dos outros e diante do mundo em que vivemos. E o modo como agimos em relação a tudo isso. Todo mundo sabe que Aristóteles definiu o homem como zôon lógon échon. A tradução desta expressão, porém, é muito mais “vivente dotado de palavra” do que “animal dotado de razão” ou “animal racional”. Se há uma tradução que realmente trai, no pior sentido da palavra, é justamente essa de traduzir logos por ratio. E a transformação de zôon, vivente, em animal. O homem é um vivente com palavra. E isto não significa que o homem tenha a palavra ou a linguagem como uma coisa, ou uma faculdade, ou uma ferramenta, mas que o homem é palavra, que o homem é enquanto palavra, que todo humano tem a ver com a palavra, se dá em palavra, está tecido de palavras, que o modo de viver próprio desse vivente, que é o homem, se dá na palavra e como palavra. (BONDIA, 2002, p. 21). 


3BONDIA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro , n. 19, p. 20-28, Abr. 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 24782002000100003&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 30 abr.2021.

A
Em “zoologia”, temos o radical (zoon) ao lado de “logos” / “logia”, que significa “estudo de”.
B
Na palavra “diálogo” temos dois elementos gregos – “dia” (por meio de) e lógon (discurso ou palavra).
C
O radical “ratio”, que se encontra em “raciocinar”, também se verifica nos itens “racial” e “integração”.
D
O vocábulo “inteligência” vem do latim “intelligere”, que significa inteligir, compreender e relacionase com “escolher”.
d8956934-05
PUC-MINAS 2021 - Português - Uso dos conectivos, Sintaxe

Atente para o excerto:

A insistência na quantidade de leituras sem o devido adentramento nos textos a serem compreendidos, e não mecanicamente memorizados, revela uma visão mágica da palavra escrita. Visão que urge ser superada. A mesma, ainda que encarnada desde outro ângulo, que se encontra, por exemplo, em quem escreve, quando identifica a possível qualidade de seu trabalho, ou não, com a quantidade de páginas escritas. No entanto, um dos documentos filosóficos mais importantes de que dispomos, As teses sobre Feuerbach, de Marx, têm apenas duas páginas e meia...

Observe os conectivos destacados no excerto e a semântica a eles atribuída. A correlação está INCORRETA em:

Texto 2 / Parte 2
A importância do ato de ler2
Paulo Freire

Continuando neste esforço de “re-ler” momentos fundamentais de experiências de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio em mim constituindo através de sua prática, retomo o tempo em que, como aluno do chamado curso ginasial, me experimentei na percepção crítica dos textos que lia em classe, com a colaboração, até hoje recordada, do meu então professor de língua portuguesa. Não eram, porém, aqueles momentos puros exercícios de que resultasse um simples dar-nos conta de uma página escrita diante de nós que devesse ser cadenciada, mecânica e enfadonhamente “soletrada” e realmente lida. Não eram aqueles momentos “lições de leitura”, no sentido tradicional desta expressão. Eram momentos em que os textos se ofereciam à nossa inquieta procura, incluindo a do então jovem professor José Pessoa.

Algum tempo depois, como professor também de português, nos meus vinte anos, vivi intensamente a importância de ler e de escrever, no fundo indicotomizáveis, com os alunos das primeiras séries do então chamado curso ginasial. A regência verbal, a sintaxe de concordância, o problema da crase, o sinclitismo pronominal, nada disso era reduzido por mim a tabletes de conhecimentos que devessem ser engolidos pelos estudantes. Tudo isso, pelo contrário, era proposto à curiosidade dos alunos de maneira dinâmica e viva, no corpo mesmo de textos, ora de autores que estudávamos, ora deles próprios, como objetos a serem desvelados e não como algo parado, cujo perfil eu descrevesse. Os alunos não tinham que memorizar mecanicamente a descrição do objeto, mas apreender a sua significação profunda. Só apreendendo-a seriam capazes de saber, por isso, de memorizá-la, de fixá-la. A memorização mecânica da descrição do elo não se constitui em conhecimento do objeto. Por isso, é que a leitura de um texto, tomado como pura descrição de um objeto é feita no sentido de memorizá-la, nem é real leitura, nem dela portanto resulta o conhecimento do objeto de que o texto fala. 

Creio que muito de nossa insistência, enquanto professoras e professores, em que os estudantes “leiam”, num semestre, um sem-número de capítulos de livros, reside na compreensão errônea que às vezes temos do ato de ler. Em minha andarilhagem pelo mundo, não foram poucas as vezes em que jovens estudantes me falaram de sua luta às voltas com extensas bibliografias a serem muito mais “devoradas" do que realmente lidas ou estudadas. [...] 

A insistência na quantidade de leituras sem o devido adentramento nos textos a serem compreendidos, e não mecanicamente memorizados, revela uma visão mágica da palavra escrita. Visão que urge ser superada. A mesma, ainda que encarnada desde outro ângulo, que se encontra, por exemplo, em quem escreve, quando identifica a possível qualidade de seu trabalho, ou não, com a quantidade de páginas escritas. No entanto, um dos documentos filosóficos mais importantes de que dispomos, As teses sobre Feuerbach, de Marx, tem apenas duas páginas e meia... 

Parece importante, contudo, para evitar uma compreensão errônea do que estou afirmando, sublinhar que a minha crítica à magicização da palavra não significa, de maneira alguma, uma posição pouco responsável de minha parte com relação à necessidade que temos, educadores e educandos, de ler, sempre e seriamente, os clássicos neste ou naquele campo do saber, de nos adentrarmos nos textos, de criar uma disciplina intelectual, sem a qual inviabilizamos a nossa prática enquanto professores e estudantes. 
A
ainda que concessão
B
e não adição
C
no entanto adversidade
D
quando temporalidade
d8887e73-05
PUC-MINAS 2021 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Pronomes demonstrativos, Pronomes relativos, Pronomes Indefinidos, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço - o sítio das avencas de minha mãe -, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi o meu primeiro mundo. (...) Os "textos", as "palavras”, as "letras” daquele contexto - em cuja percepção experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber - se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo no meu trato com eles nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais.

Sobre elementos de coesão presentes no excerto, avalie as afirmativas:

I. “... o quintal amplo em que se achava....” “em que”, relativo, pode ser substituído por “no qual” ou “onde”, sem alteração do sentido.
II. “.... daquele contexto – em cuja percepção...” “em cuja” poderia ser substituído por “em que”, sem alteração funcional ou de sentido.
III. “... tudo isso foi o meu primeiro mundo” os pronomes “tudo isso” retomam, de forma resumitiva, uma série de elementos enumerados.
IV. “experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava...” o conectivo usado empresta um sentido de consequência aos fatos indicados.

Estão corretas as afirmativas presentes apenas em:

A
I e III.
B
I, II e III.
C
II e IV.
D
III e IV.
d8c2a618-05
PUC-MINAS 2021 - Biologia - Principais doenças endêmicas no Brasil, Qualidade de vida das populações humanas

A pandemia de Covid-19 invadiu todas as mídias, mostrando a evolução e os desdobramentos da epidemia no Brasil e em outros países, com acompanhamentos epidemiológicos, análises e esclarecimentos feitos por cientistas e profissionais da saúde, falando também da produção e do uso de diferentes vacinas e estratégias vacinais e suas diferentes efetividades profiláticas. Muitas dessas informações objetivavam, e ainda objetivam, contribuir para a aquisição de conhecimentos e mudanças comportamentais necessários para o controle da Pandemia.

Explorando informações veiculadas pelos órgãos de comunicação, com base nos conhecimentos científicos atuais, é INCORRETO afirmar:

A
A imunidade vacinal não é imediata, assim, alguns indivíduos podem desenvolver sintomas da doença após a vacinação, devido à recente contaminação pelo vírus.
B
O surgimento de novas variantes genéticas do Sars-cov2 é estimulado por pressões vacinais que obrigam os vírus a desenvolver mutações e resistência para sua sobrevivência.
C
Os testes que evidenciam a contaminação, ao favorecer o tratamento precoce dos indivíduos, podem ser considerados como medidas preventivas que se somam à vacinação.
D
Vacinas devem conter antígenos ou material genético capaz de estimular a produção de antígenos pelo organismo humano para gerar aumento na capacidade da resposta imune.
d87bd7e8-05
PUC-MINAS 2021 - Português - Interpretação de Textos, Colocação Pronominal, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Me parece indispensável, ao procurar falar de tal importância, dizer algo do momento mesmo em que me preparava para aqui estar hoje; dizer algo do processo em que me inseri enquanto ia escrevendo este texto que agora leio, processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele.

Sobre o excerto, é CORRETO afirmar:

Texto 1 / Parte 1 
A importância do ato de ler1
Paulo Freire 

Rara tem sido a vez, ao longo de tantos anos de prática pedagógica, por isso política, em que me tenho permitido a tarefa de abrir, de inaugurar ou de encerrar encontros ou congressos. Aceitei fazê-la agora, da maneira, porém, menos formal possível. Aceitei vir aqui para falar um pouco da importância do ato de ler. 

Me parece indispensável, ao procurar falar de tal importância, dizer algo do momento mesmo em que me preparava para aqui estar hoje; dizer algo do processo em que me inseri enquanto ia escrevendo este texto que agora leio, processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. Ao ensaiar escrever sobre a importância do ato de ler, eu me senti levado - e até gostosamente - a "reler" momentos fundamentais de minha prática, guardados na memória, desde as experiências mais remotas de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio em mim constituindo. 

Ao ir escrevendo este texto, ia "tomando distância” dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo, do pequeno mundo em que me movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo de minha escolarização, foi a leitura da “palavramundo”. 

A retomada da infância distante, buscando a compreensão do meu ato de “ler” o mundo particular em que me movia - e até onde não sou traído pela memória -, me é absolutamente significativa. Neste esforço a que me vou entregando, re-crio, e revivo, no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. Me vejo então na casa mediana em que nasci, no Recife, rodeada de árvores, algumas delas como se fossem gente, tal a intimidade entre nós - à sua sombra brincava e em seus galhos mais dóceis à minha altura eu me experimentava em riscos menores que me preparavam para riscos e aventuras maiores.

A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço - o sítio das avencas de minha mãe -, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi o meu primeiro mundo. [...] Os "textos", as "palavras”, as "letras” daquele contexto - em cuja percepção experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber - se encarnavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão eu ia apreendendo no meu trato com eles nas minhas relações com meus irmãos mais velhos e com meus pais. 

Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto se encarnavam no canto dos pássaros - o do sanhaçu, o do olha-pro-caminho-quem-vem, o do bem-te-vi, o do sabiá; na dança das copas das árvores sopradas por fortes ventanias que anunciavam tempestades, trovões, relâmpagos; as águas da chuva brincando de geografia: inventando lagos, ilhas, rios, riachos. Os “textos”, as “palavras”, as “letras” daquele contexto se encarnavam também no assobio do vento, nas nuvens do céu, nas suas cores, nos seus movimentos; na cor das folhagens, na forma das folhas, no cheiro das flores - das rosas, dos jasmins -, no corpo das árvores, na casca dos frutos. Na tonalidade diferente de cores de um mesmo fruto em momentos distintos.
[...] 

Daquele contexto faziam parte igualmente os animais: os gatos da família, a sua maneira manhosa de enroscar-se nas pernas da gente, o seu miado, de súplica ou de raiva; Joli, o velho cachorro negro de meu pai, o seu mau humor toda vez que um dos gatos incautamente se aproximava demasiado do lugar em que se achava comendo [...]. 

Daquele contexto - o do meu mundo imediato - fazia parte, por outro lado, o universo da linguagem dos mais velhos, expressando as suas crenças, os seus gostos, os seus receios, os seus valores. Tudo isso ligado a contextos mais amplos que o do meu mundo imediato e de cuja existência eu não podia sequer suspeitar. No esforço de re-tomar a infância distante, a que já me referi, buscando a compreensão do meu ato de ler o mundo particular em que me movia, permitam-me repetir, re-crio, re-vivo, no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra. E algo que me parece importante, no contexto geral de que venho falando, emerge agora insinuando a sua presença no corpo destas reflexões. [...] 

Mas, é importante dizer, a “leitura” do meu mundo, que me foi sempre fundamental, não fez de mim um menino antecipado em homem, um racionalista de calças curtas. A curiosidade do menino não iria distorcer-se pelo simples fato de ser exercida, no que fui mais ajudado do que desajudado por meus pais. E foi com eles, precisamente, em certo momento dessa rica experiência de compreensão do meu mundo imediato, sem que tal compreensão tivesse significado malquerenças ao que ele tinha de encantadoramente misterioso, que eu comecei a ser introduzido na leitura da palavra. 

A decifração da palavra fluía naturalmente da “leitura” do mundo particular. Não era algo que se estivesse dando superpostamente a ele. Fui alfabetizado no chão do quintal de minha casa, à sombra das mangueiras, com palavras do meu mundo e não do mundo maior dos meus pais. O chão foi o meu quadro-negro; gravetos, o meu giz. Por isso é que, ao chegar à escolinha particular de Eunice Vasconcelos [...] já estava alfabetizado. Eunice continuou e aprofundou o trabalho de meus pais. Com ela, a leitura da palavra, da frase, da sentença, jamais significou uma ruptura com a "leitura" do mundo. Com ela, a leitura da palavra foi a leitura da “palavramundo”. 
A
No sintagma em que se encontra, o pronome adjetivo “tal” poderia ser substituído por “grande importância”, sem alteração semântica.
B
No último período, a forma que contém o demonstrativo “desta” (de + esta) retoma “da palavra”, e “daquele” (de + aquele) retoma, corretamente, “do mundo”.
C
Pode-se retomar o antecedente nominal “processo” por “onde”: a forma “processo onde me inseri”, não afeta o grau de formalidade.
D
Por se tratar de um texto oralizado, não monitorado, começar com “me parece” está de acordo com as prescrições da gramática normativa.
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PUC-MINAS 2013 - Espanhol - Significação Contextual de Palavras e Expressões | Significacción Contextual de Palabras y Expresiones, Sinônimos | Sinónimo, Vocabulário | Vocabulario

Sustituya la palabra taquilla (líneas 3 y 17) por la opción más CORRECTA.

'El mayordomo' se hace fuerte en taquilla 

    Hacía dos temporadas, desde 'The Help', que no se veía un fenómeno semejante en Hollywood. 'El Mayordomo', otra cinta de carácter histórico y con la discriminación a los afroamericanos en Estados Unidos como telón de fondo, ha impuesto su ley en taquilla, dominando por segundo fin de semana consecutivo y con una recaudación que va camino de romper la barrera de los 100 millones de dólares.

    De momento, la cinta protagonizada por Forest Whitaker en el papel de mayordomo de la Casa Blanca ha ingresado 52,3 millones de dólares, con un descenso del 31% con respecto a su fecha de estreno, que en términos estadísticos es un número más que aceptable. También ha mejorado en términos de audiencia, pues se ha abierto el abanico de la clase de espectadores atraídos por la historia dirigida por Lee Daniels.

    De acuerdo a los datos ofrecidos por la distribuidora de la película, la prestigiosa firma de los hermanos Weinstein, si el pasado fin de semana el 76% de los espectadores tenían más de 35 años de edad, en este que termina bajó hasta el 62%, con menos público afroamericano en las butacas de los cines.

    Es una historia de mérito para una cinta que olía a desastre hace sólo unos meses. Los Weinstein tuvieron que sobreponerse a una disputa con Warner Brothers por el título de la película, perteneciente a un filme de 1916, según el estudio, y al hecho de tener que competir contra títulos de terror y fantasía que en teoría iban a atraer al público adolescente.

    Al final no ha sido así y ni 'Mortal Instruments' ni 'The World's End', el final de la trilogía de comedias británicas de ciencia ficción, han dado resultados llamativos en taquilla. 'El Mayordomo' se los ha llevado por delante.

Pablo Scarpellini (Los Angeles) http://www.elmundo.es/elmundo/2013/08/25/cultura/1377458877.html 

A
venta.
B
estreno.
C
interés.
D
inicio.
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PUC-MINAS 2013 - Espanhol - Interpretação de Texto | Comprensión de Lectura

Tras leer el texto, indique la única opción INCORRECTA.

'El mayordomo' se hace fuerte en taquilla 

    Hacía dos temporadas, desde 'The Help', que no se veía un fenómeno semejante en Hollywood. 'El Mayordomo', otra cinta de carácter histórico y con la discriminación a los afroamericanos en Estados Unidos como telón de fondo, ha impuesto su ley en taquilla, dominando por segundo fin de semana consecutivo y con una recaudación que va camino de romper la barrera de los 100 millones de dólares.

    De momento, la cinta protagonizada por Forest Whitaker en el papel de mayordomo de la Casa Blanca ha ingresado 52,3 millones de dólares, con un descenso del 31% con respecto a su fecha de estreno, que en términos estadísticos es un número más que aceptable. También ha mejorado en términos de audiencia, pues se ha abierto el abanico de la clase de espectadores atraídos por la historia dirigida por Lee Daniels.

    De acuerdo a los datos ofrecidos por la distribuidora de la película, la prestigiosa firma de los hermanos Weinstein, si el pasado fin de semana el 76% de los espectadores tenían más de 35 años de edad, en este que termina bajó hasta el 62%, con menos público afroamericano en las butacas de los cines.

    Es una historia de mérito para una cinta que olía a desastre hace sólo unos meses. Los Weinstein tuvieron que sobreponerse a una disputa con Warner Brothers por el título de la película, perteneciente a un filme de 1916, según el estudio, y al hecho de tener que competir contra títulos de terror y fantasía que en teoría iban a atraer al público adolescente.

    Al final no ha sido así y ni 'Mortal Instruments' ni 'The World's End', el final de la trilogía de comedias británicas de ciencia ficción, han dado resultados llamativos en taquilla. 'El Mayordomo' se los ha llevado por delante.

Pablo Scarpellini (Los Angeles) http://www.elmundo.es/elmundo/2013/08/25/cultura/1377458877.html 

A
Es un tema con importancia histórica.
B
Ha tenido problemas sociales debido a su título.
C
Existía desconfianza en relación a su aceptación.
D
Se desconfiaba que fracasaría por su falta de competición con películas con atracción adolescente.
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PUC-MINAS 2013 - Química - Fórmulas, Balanceamento e Leis ponderais das reações químicas, Representação das transformações químicas

Observe com atenção a equação não balanceada apresentada abaixo:


Fe2(CO3)3 + H2SO4 → Fe2(SO4)3 + H2O + CO2


Marque a opção que corresponde à soma dos menores coeficientes estequiométricos inteiros possíveis que satisfazem o balanceamento da equação dada.

A
7
B
10
C
11
D
13
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PUC-MINAS 2013 - Espanhol - Interpretação de Texto | Comprensión de Lectura

De acuerdo con el texto, el filme EL MAYORDOMO trata una cuestión histórica de los Estados Unidos, concretamente,

'El mayordomo' se hace fuerte en taquilla 

    Hacía dos temporadas, desde 'The Help', que no se veía un fenómeno semejante en Hollywood. 'El Mayordomo', otra cinta de carácter histórico y con la discriminación a los afroamericanos en Estados Unidos como telón de fondo, ha impuesto su ley en taquilla, dominando por segundo fin de semana consecutivo y con una recaudación que va camino de romper la barrera de los 100 millones de dólares.

    De momento, la cinta protagonizada por Forest Whitaker en el papel de mayordomo de la Casa Blanca ha ingresado 52,3 millones de dólares, con un descenso del 31% con respecto a su fecha de estreno, que en términos estadísticos es un número más que aceptable. También ha mejorado en términos de audiencia, pues se ha abierto el abanico de la clase de espectadores atraídos por la historia dirigida por Lee Daniels.

    De acuerdo a los datos ofrecidos por la distribuidora de la película, la prestigiosa firma de los hermanos Weinstein, si el pasado fin de semana el 76% de los espectadores tenían más de 35 años de edad, en este que termina bajó hasta el 62%, con menos público afroamericano en las butacas de los cines.

    Es una historia de mérito para una cinta que olía a desastre hace sólo unos meses. Los Weinstein tuvieron que sobreponerse a una disputa con Warner Brothers por el título de la película, perteneciente a un filme de 1916, según el estudio, y al hecho de tener que competir contra títulos de terror y fantasía que en teoría iban a atraer al público adolescente.

    Al final no ha sido así y ni 'Mortal Instruments' ni 'The World's End', el final de la trilogía de comedias británicas de ciencia ficción, han dado resultados llamativos en taquilla. 'El Mayordomo' se los ha llevado por delante.

Pablo Scarpellini (Los Angeles) http://www.elmundo.es/elmundo/2013/08/25/cultura/1377458877.html 

A
la historia de la discriminación.
B
la imposición de la ley.
C
la segregación negra.
D
la historia de los afroamericanos.
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PUC-MINAS 2013 - Espanhol - Interpretação de Texto | Comprensión de Lectura

De acuerdo con el texto, podemos afirmar que el filme

'El mayordomo' se hace fuerte en taquilla 

    Hacía dos temporadas, desde 'The Help', que no se veía un fenómeno semejante en Hollywood. 'El Mayordomo', otra cinta de carácter histórico y con la discriminación a los afroamericanos en Estados Unidos como telón de fondo, ha impuesto su ley en taquilla, dominando por segundo fin de semana consecutivo y con una recaudación que va camino de romper la barrera de los 100 millones de dólares.

    De momento, la cinta protagonizada por Forest Whitaker en el papel de mayordomo de la Casa Blanca ha ingresado 52,3 millones de dólares, con un descenso del 31% con respecto a su fecha de estreno, que en términos estadísticos es un número más que aceptable. También ha mejorado en términos de audiencia, pues se ha abierto el abanico de la clase de espectadores atraídos por la historia dirigida por Lee Daniels.

    De acuerdo a los datos ofrecidos por la distribuidora de la película, la prestigiosa firma de los hermanos Weinstein, si el pasado fin de semana el 76% de los espectadores tenían más de 35 años de edad, en este que termina bajó hasta el 62%, con menos público afroamericano en las butacas de los cines.

    Es una historia de mérito para una cinta que olía a desastre hace sólo unos meses. Los Weinstein tuvieron que sobreponerse a una disputa con Warner Brothers por el título de la película, perteneciente a un filme de 1916, según el estudio, y al hecho de tener que competir contra títulos de terror y fantasía que en teoría iban a atraer al público adolescente.

    Al final no ha sido así y ni 'Mortal Instruments' ni 'The World's End', el final de la trilogía de comedias británicas de ciencia ficción, han dado resultados llamativos en taquilla. 'El Mayordomo' se los ha llevado por delante.

Pablo Scarpellini (Los Angeles) http://www.elmundo.es/elmundo/2013/08/25/cultura/1377458877.html 

A
ha superado el número de espectadores alcanzado por la película “The Help”.
B
ya ha superado el límite de los 100 millones de dólares.
C
se ha exhibido en dos fines de semana consecutivos.
D
ha sido más lucrativo que otras películas exhibidas.
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PUC-MINAS 2013 - Química - Substâncias e suas propriedades, Transformações: Estados Físicos e Fenômenos

São exemplos de mudança química, EXCETO:

A
A combustão da gasolina no motor de um veículo automotivo.
B
A fermentação do caldo de cana-de-açúcar na produção de álcool.
C
Queima de fogos de artifício.
D
Evaporação da água em contato com uma superfície muito quente.
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PUC-MINAS 2013 - Espanhol - Interpretação de Texto | Comprensión de Lectura

Indique la respuesta CORRECTA según el texto.

'El mayordomo' se hace fuerte en taquilla 

    Hacía dos temporadas, desde 'The Help', que no se veía un fenómeno semejante en Hollywood. 'El Mayordomo', otra cinta de carácter histórico y con la discriminación a los afroamericanos en Estados Unidos como telón de fondo, ha impuesto su ley en taquilla, dominando por segundo fin de semana consecutivo y con una recaudación que va camino de romper la barrera de los 100 millones de dólares.

    De momento, la cinta protagonizada por Forest Whitaker en el papel de mayordomo de la Casa Blanca ha ingresado 52,3 millones de dólares, con un descenso del 31% con respecto a su fecha de estreno, que en términos estadísticos es un número más que aceptable. También ha mejorado en términos de audiencia, pues se ha abierto el abanico de la clase de espectadores atraídos por la historia dirigida por Lee Daniels.

    De acuerdo a los datos ofrecidos por la distribuidora de la película, la prestigiosa firma de los hermanos Weinstein, si el pasado fin de semana el 76% de los espectadores tenían más de 35 años de edad, en este que termina bajó hasta el 62%, con menos público afroamericano en las butacas de los cines.

    Es una historia de mérito para una cinta que olía a desastre hace sólo unos meses. Los Weinstein tuvieron que sobreponerse a una disputa con Warner Brothers por el título de la película, perteneciente a un filme de 1916, según el estudio, y al hecho de tener que competir contra títulos de terror y fantasía que en teoría iban a atraer al público adolescente.

    Al final no ha sido así y ni 'Mortal Instruments' ni 'The World's End', el final de la trilogía de comedias británicas de ciencia ficción, han dado resultados llamativos en taquilla. 'El Mayordomo' se los ha llevado por delante.

Pablo Scarpellini (Los Angeles) http://www.elmundo.es/elmundo/2013/08/25/cultura/1377458877.html 

A
Desde su preparación, la película EL MAYORDOMO fue rechazada por los afroamericanos.
B
La exhibición inicial de la película fue un desastre.
C
La mayor parte de su público tiene más de 35 años de edad.
D
Los hermanos Weinstein han comprado los derechos autorales para exhibir la película.
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PUC-MINAS 2013 - Química - Equilíbrio Químico, Sistemas Homogêneos: Equilíbrio Químico na Água: pH e pOH, Indicadores Ácido-Base, Solução Tampão., Soluções e Substâncias Inorgânicas, Substâncias Inorgânicas e suas características: Ácidos, Bases, Sais e Óxidos. Reações de Neutralização.

Para aumentar o pH de uma amostra de água pura, pode-se misturar a ela uma solução de:

A
leite de magnésia.
B
refrigerante.
C
café.
D
suco de limão.
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PUC-MINAS 2013 - Química - Teoria Atômica: átomos e sua estrutura - número atômico, número de massa, isótopos, massa atômica, Transformações Químicas

O urânio é um elemento químico radioativo utilizado na construção da bomba atômica lançada na cidade de Hiroshima, no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial. O átomo de urânio apresenta:

A
235 prótons, 92 nêutrons, 92 elétrons e massa igual a 184.
B
92 prótons, 143 nêutrons, 92 elétrons e massa igual a 235.
C
143 prótons, 235 nêutrons, 92 elétrons e massa igual a 92.
D
92 prótons, 92 nêutrons, 235 elétrons e massa igual a 92.
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PUC-MINAS 2013 - Biologia - Ecologia e ciências ambientais, Cadeias e teias alimentares

O esquema apresenta duas cadeias alimentares (I e II) com três níveis tróficos. As respectivas pirâmides de número também estão representadas.

Com base nos esquemas e em seus conhecimentos sobre o assunto, é INCORRETO afirmar:

A
Apenas parte da biomassa consumida é mantida pelo consumidor.
B
As pirâmides são representativas do fluxo de energia entre os níveis tróficos.
C
A redução da população do terceiro nível trófico pode afetar negativamente o primeiro.
D
A redução na população de herbívoros pode afetar os dois outros níveis tróficos.