Questõesde UNEMAT sobre Português

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Foram encontradas 72 questões
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UNEMAT 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

     O cego Estrelinho era pessoa de nenhuma vez: sua história poderia ser contada e descontada não fosse seu guia, Gigito Efraim. A mão de Gigito conduziu o desvistado por tempos e idades. Aquela mão era repartidamente comum, extensão de um no outro, siamensal. E assim era quase de nascença. Memória de Estrelinho tinha cinco dedos e eram os de Gigito postos, em aperto, na sua própria mão.
     O cego, curioso, queria saber de tudo. Ele não fazia cerimônia no viver. O sempre lhe era pouco e tudo insuficiente. Dizia, deste modo:
   - Tenho que viver já, senão esqueço-me.
   Gigitinho, porém, o que descrevia era o que não havia.
O mundo que ele minuciava eram fantasias e rendilhados. A imaginação do guia era mais profícua que papaeira. O cego enchia a boca de águas:
   - Que maravilhação esse mundo. Me conte tudo, Gigito!
     A mão do guia era, afinal, o manuscrito da mentira. Gigito Efraim estava como nunca esteve S. Tomé: via para não crer. O condutor falava pela ponta dos dedos. Desfolhava o universo, aberto em folhas. A ideação dele era tal que mesmo o cego, por vezes, acreditava ver. (...)

COUTO, Mia. “O cego Estrelinho”. In: Estórias Abensonhadas. Portugal; Editotial caminho, 1994, pp.29 -30. 

     No excerto acima, retirado do conto “O cego Estrelinho”, é possível afirmar que Mia Couto utiliza de um procedimento estilístico para a construção narrativa, o da intertextualidade, que consiste no estabelecimento de relação com um texto já existente. Assim, Mia Couto traz um diálogo com um ditado popular “Ver para crer”, atribuído a São Tomé, um dos discípulos de Jesus Cristo na tradição cristã, que trazia como prerrogativa acreditar somente em algo concreto, naquilo que poderia ser visto ou constatado por ele. No entanto, Mia Couto traz nesse conto um sentido invertido desse ditado popular, ao invés da afirmação “Ver para crer”. Após sabermos que Gigito descrevia um mundo que não existia para o cego Estrelinho, o narrador afirma que “Gigito Efraim estava como nunca esteve S. Tomé: via para não crer”.

Diante de tal constatação, considera-se que 

A
ao inverter o sentido do ditado popular nesse conto, Mia Couto está radicalmente fazendo uma ruptura com uma tradição popular que não é de origem africana e sim cristã.
B
o uso do procedimento da intertextualidade nessa narrativa vem colocar Mia Couto como um escritor que radicaliza a forma tradicional da escrita do gênero conto.
C
é possível vislumbrar nesse conto dois tipos de visão, uma mais realista e a outra mais inventiva. A primeira se caracteriza pelo relato de uma realidade mais crua e dura, tal qual seria a descrição do mundo em que as personagens viviam, um mundo de miséria, de guerra e, para Estrelinho um mundo de escuridão, de cegueira. A outra visão, responsável pelo mundo inventado por Gigito, seria caracterizado pela representação de um mundo ideal, um mundo que poderia existir se não houvesse guerra.
D
No conto, o significado da inversão de sentido do ditado popular “Ver para crer” em “via para não crer” se refere ao ato do personagem Estrelinho fingir acreditar na descrição do mundo de fantasias que Gigito lhe contava.
E
Mia Couto traz uma crítica negativa a um mundo que “foge da realidade”, pois para ele é necessário viver a vida tal como ela é, viver no mundo como ele está, (mesmo sendo este mundo cheio de miséria e falta), para que o homem não se iluda por um mundo de fantasias que o tiram de sua verdadeira vida.
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UNEMAT 2017 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes demonstrativos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Em uma produção textual, os pronomes este e lhe são elementos usados para referência, podendo se relacionar a termos já citados ou a termos posteriores a eles. No texto A casa caiu, tais pronomes se referem respectivamente

A CASA CAIU

     O empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, contou ao juiz Sérgio Moro, em depoimento em Curitiba, que o apartamento tríplex, no Guarujá, era do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que este lhe deu ordens para destruir toda a documentação que juntou contendo dados sobre depósitos de propinas. O ex-ministro de Lula e de Dilma Rousseff, Antônio Palocci, se dispôs a fornecer fatos, nomes, endereços e documentos que darão trabalho por pelo menos mais de um ano à força-tarefa da Operação Lava Jato. Ou seja, a casa de Lula caiu e a batata dos ex-presidentes petistas pode queimar mais cedo do que se pensava.
José Nêumanne

Comentário no Jornal Eldorado da Rádio Eldorado – FM 107,3, na sexta-feira, 21 de abril de 2007. Disponível em: www.estadao.com.br Acesso em maio 2017. (Adaptado)
A
ao empreiteiro Léo Pinheiro e ao ex-presidente Lula.
B
ao apartamento tríplex e ao ex-presidente Lula.
C
ao ex-presidente Lula e ao juiz Sérgio Moro.
D
ao empreiteiro Léo Pinheiro e ao juiz Sérgio Moro.
E
ao ex-presidente Lula e ao empreiteiro Léo Pinheiro.
805a067d-b0
UNEMAT 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto



Disponível em: www.humorpolitico.com.br/wp-content/uploads/2017/ 05/OLIVEIRA-220517-Face-580x373 Acesso em maio 2017.


O chargista Oliveira utiliza a expressão popular “A vaca foi pro brejo” fazendo referência

A
à crise financeira em que a JBS se encontra após pagar propina a políticos.
B
ao nome que a Polícia Federal deu à operação que envolve Michel Temer e Aécio Neves.
C
à situação ruim dos políticos acusados de envolvimento no esquema de pagamento de propina pela JBS.
D
ao momento de crise financeira na Friboi, depois da operação “carne fraca”.
E
ao momento de crise hídrica na empresa JBS, prejudicando a engorda do gado.
804db539-b0
UNEMAT 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o texto, barriga de aluguel é uma expressão para designar uma técnica que possibilita obter ordem judicial para 

ESTIMATIVA É QUE ATÉ 1000 TELEFONES FORAM GRAMPEADOS, DIZ JUIZ
Segundo Marcos Faleiros, objetivo era espionagem política; ele determinou prisão de PM’s

     “O juiz de Direito Marcos Faleiros, da 11ª Vara de Crimes Militares da Comarca de Cuiabá, afirmou que entre 80 e 1000 terminais telefônicos podem ter sido grampeados no esquema de escutas clandestinas realizado pela Polícia Militar de Mato Grosso (PM-MT) (...)
‘Conforme documentos apresentados na imprensa, ocorriam interceptações militares ilegais utilizando-se de técnica conhecida como barriga de aluguel, consistindo na obtenção de ordem judicial de interceptação telefônica induzindo o Ministério Público e o Poder Judiciário a erro mediante criação de uma ‘estória’ escondida em investigações de delinquentes verídicos, inserindo, no rol de alvos criminosos, civis e servidores ocupantes de postos estratégicos para fins exclusivos de obtenção de informação ao arrepio da lei’, disse”.

Disponível em: www.midianews.com.br/politica Acesso em maio 2017. 
A
espionar servidores públicos, civis e militares, que praticam grampos clandestinos.
B
espionar delinquentes verídicos que são alvos de investigação.
C
grampear telefone de criminosos, sem o consentimento do Poder Judiciário.
D
interceptar telefone de civis e militares que são alvos de investigação criminal.
E
espionar, de modo clandestino, pessoas que não são alvos de investigação.
805266db-b0
UNEMAT 2017 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ao comentar a acusação de corrupção que envolve o ex-presidente Lula e o apartamento tríplex do Guarujá, o jornalista José Nêumanne finaliza fazendo remissão a duas expressões comuns na linguagem do brasileiro: a casa caiu e sua batata está assando. De acordo com o contexto em que estão sendo usadas, elas significam, respectivamente, que

A CASA CAIU

     O empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, contou ao juiz Sérgio Moro, em depoimento em Curitiba, que o apartamento tríplex, no Guarujá, era do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que este lhe deu ordens para destruir toda a documentação que juntou contendo dados sobre depósitos de propinas. O ex-ministro de Lula e de Dilma Rousseff, Antônio Palocci, se dispôs a fornecer fatos, nomes, endereços e documentos que darão trabalho por pelo menos mais de um ano à força-tarefa da Operação Lava Jato. Ou seja, a casa de Lula caiu e a batata dos ex-presidentes petistas pode queimar mais cedo do que se pensava.
José Nêumanne

Comentário no Jornal Eldorado da Rádio Eldorado – FM 107,3, na sexta-feira, 21 de abril de 2007. Disponível em: www.estadao.com.br Acesso em maio 2017. (Adaptado)
A
a acusação de crime deu-se pelo empreiteiro e a corrupção foi confirmada.
B
a acusação de corrupção foi realizada pelo empreiteiro e a prisão pode ocorrer em breve.
C
a corrupção não será confirmada e a prisão pode ocorrer em breve.
D
a justiça confirmou a acusação de crime e a prisão foi decretada.
E
as provas criminais foram descobertas e a prisão foi decretada.
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UNEMAT 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A palavra estimativa e o trecho “podem ter sido grampeados” indicam uma modalização de sentidos que implica

ESTIMATIVA É QUE ATÉ 1000 TELEFONES FORAM GRAMPEADOS, DIZ JUIZ
Segundo Marcos Faleiros, objetivo era espionagem política; ele determinou prisão de PM’s

     “O juiz de Direito Marcos Faleiros, da 11ª Vara de Crimes Militares da Comarca de Cuiabá, afirmou que entre 80 e 1000 terminais telefônicos podem ter sido grampeados no esquema de escutas clandestinas realizado pela Polícia Militar de Mato Grosso (PM-MT) (...)
‘Conforme documentos apresentados na imprensa, ocorriam interceptações militares ilegais utilizando-se de técnica conhecida como barriga de aluguel, consistindo na obtenção de ordem judicial de interceptação telefônica induzindo o Ministério Público e o Poder Judiciário a erro mediante criação de uma ‘estória’ escondida em investigações de delinquentes verídicos, inserindo, no rol de alvos criminosos, civis e servidores ocupantes de postos estratégicos para fins exclusivos de obtenção de informação ao arrepio da lei’, disse”.

Disponível em: www.midianews.com.br/politica Acesso em maio 2017. 
A
certeza quanto ao número de telefones grampeados.
B
falta de clareza quanto ao conteúdo das escutas clandestinas.
C
incerteza quanto à quantidade de terminais telefônicos grampeados.
D
dúvida quanto ao conteúdo da espionagem política.
E
certeza quanto ao conteúdo da espionagem política.
5b79915d-b0
UNEMAT 2010 - Português - Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Assinale a alternativa em que a oração apresenta corretamente a concordância verbal.

A
Domingo passado o pessoal da capoeira se apresentaram na praça.
B
Até o último momento da votação haviam eleitores indecisos.
C
Quem foi os vândalos que picharam o prédio da Bienal?
D
Nuvens escuras e vento sul, segundo os nativos desta região, indicam iminência de chuva.
E
Duzentos reais são mais do que você precisa para comprar uma roupa de festa.
5b729bdf-b0
UNEMAT 2010 - Português - Formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo), Morfologia - Verbos, Advérbios, Pronomes Indefinidos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Pronomes pessoais retos, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Morfologia, Morfologia - Pronomes

“A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa... e enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita.”

(Mario Quintana – Caderno H)


Relativamente ao texto, assinale a alternativa correta.

A
A expressão “a gente” tem valor semântico de pronome pessoal reto.
B
A forma “acaba escrevendo” denomina-se gerundismo e foi empregada inadequadamente, por ser imprópria à linguagem culta.
C
Na segunda vez em que é usada no texto, a expressão “propriamente dita” exerce função adverbial, porque indica modo de dizer.
D
Na condição de pronome indefinido, a palavra “tudo” não esclarece a que se refere.
E
Todos os verbos foram empregados no tempo presente do modo indicativo.
5b6f2325-b0
UNEMAT 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“Segundo dados do Ministério da Cultura, 68% das escolas públicas do Brasil não possuem biblioteca. E, para piorar, de acordo com um levantamento divulgado pelo Ministério da Cultura no final de abril, 20% dos municípios brasileiros não possuem bibliotecas públicas. Das 420 cidades sem bibliotecas, 161 ficam no Nordeste, 104 no Sudeste, 67 no Sul, 51 no Norte e 37 no Centro-Oeste do país.”

(Revista Língua Portuguesa, no 56, junho/2010)


Sobre o texto, é incorreto afirmar.

A
A fonte dos dados matemáticos apresentados é o governo federal do Brasil.
B
A expressão “para piorar” foi empregada como reforço crítico-argumentativo.
C
32% das escolas públicas do Brasil possuem biblioteca.
D
No português do Brasil, as palavras cidade e município são comumente usadas como sinônimas. Dessa forma, segundo o texto, 420 cidades representam 20% do total dos municípios brasileiros.
E
Trata-se de um texto de caráter oficial, com valor documental.
5b86ab56-b0
UNEMAT 2010 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa em que o trecho do diálogo apresenta um registro informal ou coloquial da linguagem.

A
“... e ela me deu um anel mágico que me levou a um tesouro.”
B
“E lembre-se: se o senhor disser uma mentira, a sua situação se complicará!”
C
“Estou atrasado porque ajudei um ancião a atravessar a rua...”
D
“Tá legal, bonitinho! Onde é que você teve?!”
E
“Mas bandidos o roubaram e os persegui até a Bélgica, onde um dragão...”
5b8bc589-b0
UNEMAT 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

I – “Pata de galinha não machuca pinto”.

II – “Quem semeia ventos colhe tempestades”.

III – “Macaco velho não mete a mão em cumbuca”.


Os provérbios sintetizam conceitos a respeito da realidade ou regras de conduta social ou moral.

Assinale o conjunto de temas respectivamente correlacionados aos provérbios acima.

A
Justiça; persistência; segurança
B
Segurança; justiça; precaução
C
Esperteza; astúcia; competência
D
Ética; solidariedade; segurança
E
Justiça; eficiência; convicção
5b81dd44-b0
UNEMAT 2010 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística

As mariposa

As mariposa quando chega o frio
Fica dando vorta em vorta da lâmpida pra si isquentá
Elas roda, roda, roda, dispois se senta
Em cima do prato da lâmpida pra descansá

[...] (BARBOSA, 2008).


Levando em conta o processo da variação linguística, assinale a alternativa correta. 

A
Os “erros de concordância” nos permitem dizer que o narrador faz uso de uma variedade errada da língua
B
A troca das vogais “e” por “i” em casos como isquentá, si e discansá ocorrem porque as pessoas falam sempre de forma errada. 
C
O texto explora uma variedade da língua diferente da padrão ou culta.
D
O vocábulo vorta é um exemplo grosseiro de erro de ortografia
E
Do ponto de vista da norma padrão ou culta, não há erro de concordância no título do texto.
5b7d5000-b0
UNEMAT 2010 - Português - Adjetivos, Substantivos, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Considerando as duas frases do seguinte diálogo:


I – “Minha nova bolsa da Lacoste.”

II – Pelo tamanho, deve caber todos os seus sonhos.”


Assinale a afirmativa correta.

A
Na frase II, “tamanho” é um advérbio.
B
Na frase I, as palavras “nova” e “minha” são, respectivamente, substantivo e pronome demonstrativo.
C
Na frase II, segundo a norma padrão ou culta, é inadequada a concordância entre o sujeito e o verbo.
D
Na frase II, “todos” é um pronome relativo.
E
Na frase II, o pronome “seus” faz referência a um terceiro personagem que não aparece no diálogo.
5b6102d5-b0
UNEMAT 2010 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes pessoais retos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Resident Evil 4: Recomeço (Resident Evil: Afterlife,2010)

EM EXIBIÇÃO

Origem: EUA
Gênero: Ação, Horror
Classif.: 16 anos
Duração: 97 min.
Distribuidora: Sony Pictures
Lanç. Nacional: 17/09/2010
Sinopse: O mundo está sendo devastado por um vírus infeccioso e as vítimas se tornam mortos-vivos. Alice continua sua busca por sobreviventes, para salvá-los. Enquanto uma batalha mortal com a Umbrella Corporation continua, Alice recebe ajuda de uma antiga amiga, Claire Redfield. Uma pista que promete um refúgio seguro para se proteger dos mortos-vivos leva Alice e seus companheiros a Los Angeles, mas, quando chegam, veem que a cidade foi tomada pelos mortos-vivos e que uma armadilha mortal espera por eles.

Elenco: Milla Jovovich, Wentworth Miller, Ali Larter, Kim Coates, Shawn Roberts, Spencer Locke, Kacey Kodjoe, Norman Yeung

Roteiro: Paul W.S. Anderson

Produção Executiva: Victor Hadida, Martin Moszkowicz

Produção: Paul W.S. Anderson, Jeremy Bolt, Don Carmody, Bernd Eichinger, Samuel Hadida, Robert Kulzer

Direção: Paul W.S. Anderson.


O pronome destacado no texto refere-se:

A
aos mortos-vivos.
B
aos funcionários da Umbrella Corporation.
C
à Alice e seus companheiros.
D
à Milla Jovovich e Wentworth Miller.
E
À Claire Redfield e seus companheiros.
5b65a37f-b0
UNEMAT 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre o texto, responda à questão.


O idioma “koro” pode cair no esquecimento porque:

LÍNGUA FALADA POR APENAS 1.000 PESSOAS É DESCOBERTA NA ÍNDIA

Pesquisadores pensavam que idioma ´koro` era dialeto da cultura aka.
Falantes moram no nordeste do país asiático. Do G1, com informações da AP


Uma língua falada por apenas mil pessoas foi descoberta na Índia, conforme revelou o especialista David Harrison nesta terça-feira (6). Chamado ´Koro`, o idioma é usado no estado de Arunachal Pradesh, no extremo nordeste do país.

Os pesquisados da Swarthmore College, nos Estados Unidos, afirma que nem mesmo os falantes sabiam que o koro era uma língua totalmente distinta de qualquer outra. Anteriormente, acreditava-se que o idioma era apenas um dialeto aka, típico daquela região, na fronteira com a China e Mianmar. 

Segundo Harrison, há 6.910 línguas documentadas no mundo, contando o koro. O idioma está ameaçado de cair no esquecimento, já que os jovens tendem a utilizar línguas mais comuns para garantir maior aceitação.

Composta por tribos que vivem da agricultura e da caça, a cultura aka é encontrada em um local de acesso restrito na Índia. Para chegar lá, os linguistas da instituição norte-americana precisaram passar por uma zona montanhosa.

A pesquisa da equipe de Harrison começou em 2008. Para o time, o inventário de sons em koro é completamente distinto da família aka. O mesmo vale para a formação das palavras, feitas a partir da combinação dos fonemas da língua recém-descoberta.

Os estudiosos, que receberam a ajuda do linguista Ganesh Murmu, especialista da Universidade Ranchi, na Índia, colocaram o koro dentro de um grupo de idiomas os quais estão o birmanês e o tibetano. A equipe ainda não sabe dizer como o koro sobreviveu até hoje. Os resultados do trabalho serão publicados na revista Indian Linguistics.


A
é um dialeto aka.
B
é falado no nordeste da Índia.
C
não está documentado.
D
os linguistas não conseguem ter acesso à região das tribos falantes.
E
há uma tendência entre os falantes mais jovens a usar línguas mais conhecidas.
5b6a7794-b0
UNEMAT 2010 - Português - Advérbios, Morfologia

Sobre o texto, responda à questão.


Nesses clássicos, o espaço é menos uma “fronteira final” que uma sementeira psicológica em que os escritores plantam os frutos exóticos de maneiras de ser alternativas.


É correto afirmar que no enunciado acima os advérbios em negrito indicam:

LÍNGUA FALADA POR APENAS 1.000 PESSOAS É DESCOBERTA NA ÍNDIA

Pesquisadores pensavam que idioma ´koro` era dialeto da cultura aka.
Falantes moram no nordeste do país asiático. Do G1, com informações da AP


Uma língua falada por apenas mil pessoas foi descoberta na Índia, conforme revelou o especialista David Harrison nesta terça-feira (6). Chamado ´Koro`, o idioma é usado no estado de Arunachal Pradesh, no extremo nordeste do país.

Os pesquisados da Swarthmore College, nos Estados Unidos, afirma que nem mesmo os falantes sabiam que o koro era uma língua totalmente distinta de qualquer outra. Anteriormente, acreditava-se que o idioma era apenas um dialeto aka, típico daquela região, na fronteira com a China e Mianmar. 

Segundo Harrison, há 6.910 línguas documentadas no mundo, contando o koro. O idioma está ameaçado de cair no esquecimento, já que os jovens tendem a utilizar línguas mais comuns para garantir maior aceitação.

Composta por tribos que vivem da agricultura e da caça, a cultura aka é encontrada em um local de acesso restrito na Índia. Para chegar lá, os linguistas da instituição norte-americana precisaram passar por uma zona montanhosa.

A pesquisa da equipe de Harrison começou em 2008. Para o time, o inventário de sons em koro é completamente distinto da família aka. O mesmo vale para a formação das palavras, feitas a partir da combinação dos fonemas da língua recém-descoberta.

Os estudiosos, que receberam a ajuda do linguista Ganesh Murmu, especialista da Universidade Ranchi, na Índia, colocaram o koro dentro de um grupo de idiomas os quais estão o birmanês e o tibetano. A equipe ainda não sabe dizer como o koro sobreviveu até hoje. Os resultados do trabalho serão publicados na revista Indian Linguistics.


A
conclusão.
B
comparação.
C
concessão.
D
finalidade.
E
adversidade.
267c8c49-af
UNEMAT 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Comparando o que aborda o poema O tempo é, da poetisa Lucinda Nogueira Persona, e os sentidos presentes na tela A persistência da memória, do artista plástico Salvador Dali, assinale a alternativa correta.

Texto 01


O tempo é        

 O tempo é qualquer coisa      

que ninguém toma nas mãos

 e beija no mesmo instante     

                                      (ou um instante depois).


Texto 02

PERSONA, Lucinda Nogueira. Entre uma noite e outra. Cuiabá, MT: Entrelinhas, 2014. p. 33.

A persistência da memória. Salvador Dali. Disponível em: noticias.universia.com/ destaques/noticias/2012/01/07/903289/conhecaa-persistencia-da-memoria-salvador-dali.html Acesso em: fev. 2018.

A
O poema traz uma definição clara e fixa sobre o tempo, contrariando o que aborda a tela, pois esta ao trazer relógios em estado de deformação, sugere que o tempo é algo que se modifica permanentemente.
B
O poema traz elementos que nos permitem fazer reflexões sobre o tempo, enquanto a presença dos relógios na tela aborda o seu valor estético.
C
A tela de Salvador Dali traz, sobretudo nos relógios, elementos que nos permitem fazer reflexões sobre a guerra, enquanto o poema diz da fixidez do tempo.
D
Os dois textos trazem linguagens diferentes em suas composições, por este motivo não é possível correlacioná-los estilisticamente e fazer qualquer leitura comparativa entre eles.
E
Ambos os textos fazem uma discussão sobre a efemeridade e a fugacidade do tempo.
2671050c-af
UNEMAT 2018 - Português - Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

Assinale a alternativa correta, cujo emprego da conjunção não altera o sentido do enunciado em Ela é inteligente, mas é mulher.

      O setor de Recursos Humanos (RH) de uma empresa torna público o seletivo para uma vaga de assessoria, informando que apenas dois candidatos foram aprovados: um homem e uma mulher.

      Como houve empate de notas, competências, habilidades e idade, o diretor do RH, ao ser questionado sobre os critérios de desempate, atestou:

- Aprovo o rapaz! Ela é inteligente, mas é mulher.

Com base na anedota acima, reflita:

      Em Ela é inteligente, mas é mulher, o termo mas é uma conjunção. Do ponto de vista gramatical, a conjunção é uma palavra invariável que conecta orações, alterando o sentido do enunciado, a depender do seu uso. 

A
Ela é inteligente e é mulher.
B
Ela é inteligente, portanto é mulher.
C
Ela é inteligente, porém é mulher.
D
Ela é mulher, mas é inteligente.
E
Ela é mulher, portanto é inteligente.
267988f5-af
UNEMAT 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Há mais de 20 anos (a primeira edição é de 1994), Mia Couto publicou o livro Estórias abensonhadas, uma coletânea de 26 contos. As estórias transitam entre os temas de fins da guerra, de tradições moçambicanas e de utopias que povoam aquele momento do país. Neste livro, no conto Chuva: a abensonhada, o autor articula esses temas numa linguagem poética e criativa, instaurando assim uma nova realidade, desafiando a lógica que predomina na relação entre as pessoas e o mundo.


Considerando o conto Chuva: a abensonhada, assinale a alternativa correta.

      “Estou sentado junto da janela olhando a chuva que cai há três dias. Que saudade me fazia o molhado tintintinar do chuvisco. A terra perfumegante semelha a mulher em véspera de carícia. Há quantos anos não chovia assim? De tanto durar, a seca foi emudecendo a nossa miséria. O céu olhava o sucessivo falecimento da terra, e em espelho, se via morrer. A gente se indaguava: será que ainda podemos recomeçar, será que a alegria ainda tem cabimento?

      Agora, a chuva cai, cantarosa, abençoada. O chão, esse indigente indígena, vai ganhando variedades de belezas. Estou espreitando a rua como se estivesse à janela do meu inteiro país. Enquanto, lá fora, se repletam os charcos a velha Tristereza vai arrumando o quarto.”

COUTO, Mia. “Chuva: a abensonhada”. In: Estórias abensonhadas. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. p. 43.

A
A casa é referência limitada do narrador e da personagem Tristereza, que estão enclausurados no passado, sem possibilidade de um recomeço.
B
A chuva é o motivo do pensamento do narrador, que vê nela a possibilidade de renovação e transformações positivas.
C
O narrador não é uma pessoa letrada, pois utiliza palavras que não existem, como perfumegante, Tristereza e indaguava.
D
A narrativa é conduzida por muitas personagens que aparecem como secundárias no desenvolvimento da ação.
E
A presença de palavras como céu, terra, rua, país é um indicativo da vontade do narrador de participar da guerra.
267599f1-af
UNEMAT 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com base nos trechos dos dois romances, assinale a alternativa correta.

Texto 01

Óbito do Autor


      “Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no introito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco.” 


Texto 02

Origem, Nascimento e Batizado

“Era no tempo do rei. 

      Uma das quatro esquinas que formam as ruas do Ouvidor e da Quitanda, cortando-se mutuamente, chamava-se nesse tempo O canto dos meirinhos; e bem lhe assentava o nome, porque era aí o lugar de encontro favorito de todos os indivíduos dessa classe (que gozava então de não pequena consideração). Os meirinhos de hoje não são mais do que a sombra caricata dos meirinhos do tempo do rei; estes eram gente temível e temida, respeitável e respeitada; formavam um dos extremos da formidável cadeia judiciária que envolvia todo o Rio de Janeiro no tempo em que a demanda era entre nós um elemento de vida: o extremo oposto eram os desembargadores. Ora, os extremos se tocam, e estes, tocando-se, fechavam o círculo dentro do qual se passavam os terríveis combates das citações, provarás, razões principais e finais, e todos esses trejeitos judiciais que se chamava o processo. Daí sua influência moral.”

ASSIS, Machado. Memórias póstumas de Brás Cubas. 2. ed. São Paulo: Martin Claret, 2010. p. 17. (Coleção a obra-prima de cada autor).

ALMEIDA, Manuel Antônio de. Memórias de um sargento de milícias. 4. ed. São Paulo: Martin Claret, 2010. p. 13. (Coleção a obra-prima de cada autor).

A
Em Machado de Assis, o narrador é um idealista; em Antônio de Almeida, um defunto.
B
O narrador de Machado de Assis quer contar suas memórias a partir do seu nascimento e o narrador de Antônio de Almeida, a partir de sua própria morte.
C
Brás Cubas e Leonardo são irônicos em tudo que fazem. O primeiro, pelo seu caráter pícaro e inocente e o segundo, pela sua perspicácia.
D
Nos dois romances (Memórias de um Sargento de Milícias e Memórias Póstumas de Brás Cubas), de acordo com os trechos citados, os narradores buscam construir memórias a partir de lugares diferentes: o primeiro começa pelo seu funeral, portanto, pela sua morte, e o segundo, vivo, por tipos da sociedade da época.
E
Tanto o narrador de Memórias de um Sargento de Milícias quanto o de Memórias Póstumas de Brás Cubas ocupam o lugar de narrador observador e onisciente.