Questõesde UFU-MG sobre Português
No filme Escritores da Liberdade, baseado em fatos verídicos, a atriz Hilary Swank dá vida
a uma inexperiente e sonhadora professora de Língua e Literatura Inglesa, Erin Gruwell, que vai
lecionar para uma turma "problema" em uma escola de periferia americana. Há uma tensão
constante no ar, com latinos e negros se enfrentando, levando para a sala de aula as situações das
ruas. São alunos rebeldes, desmotivados, sem esperanças, marginalizados. Para piorar, ela não
encontra apoio no corpo docente nem na direção; em vez disso, tem diante de si um universo
preconceituoso e resistente. A própria disciplina que ensina a coloca à parte do mundo de seus
alunos, que têm sua "própria língua". Como vencer essas barreiras?
Obstinada, Erin não desanima e, lançando mão de métodos nada convencionais, aos poucos
acaba conquistando um a um, até chegarem ao ápice do lançamento do livro Diário dos Escritores
da Liberdade, publicado em 1999, com textos marcados pelas histórias de vida sofridas, mas que
despertaram nos estudantes uma visão diferente de suas possibilidades e de como enxergar o
outro, antes inimigo, mas com angústias e desejos tão parecidos.
Erin buscou inicialmente conhecer seus alunos, saber de seus medos, seus sonhos, seus
entraves. Relacionando o que colhia aqui e ali das várias trajetórias, levou para a sala de aula um
livro que chamou a atenção justamente pelo sofrimento da autora: O Diário de Anne Frank. Os
horrores do Holocausto calaram fundo nas mentes daqueles jovens, e sua leitura foi o estopim para
que pudessem enxergar além de suas vivências.
Conhecimento Prático Língua Portuguesa, ano 8, ed. 69, fevereiro/março, 2018. p. 26.
De acordo com o texto, assinale a alternativa correta.
Tocar no assunto remete a um Fla-Flu ou a Corinthians x Palmeiras em final de campeonato.
De um lado, empedernidos, os defensores do livro impresso, trazendo-os junto ao peito, capas
veneradas, metendo o nariz entre suas páginas, sentindo o cheirinho inebriante, degustando o
prazer de abrir a primeira página, para em seguida fechá-lo novamente, mais alguns instantes
admirando aquela obra de arte.
Do outro, os descolados e seus tablets e e-readers atraentes, com mil e uma funções,
permitindo que o usuário, além de carregar consigo uma biblioteca que cabe na mochila ou no bolso,
interaja em suas redes sociais enquanto faz um download do livro comprado há dois minutos em
uma livraria digital.
Haverá aqueles que dirão que não é mais a mesma história, que os cinemas de rua
morreram, que não há mais matinês como as da sua infância. Nostalgias à parte, a convivência
entre as diversas linguagens é saudável e dá o tom aos novos tempos. E-books e livros em papel
convivem harmoniosamente na bolsa de muita gente.
É o caso da produtora de eventos Caren Bianco, que se mudou para a Itália e não tinha
como levar sua biblioteca a tiracolo. "Em um primeiro momento, senti um verdadeiro pavor. Leio
muito e uso bastante a internet, porém não era consumidora de leitura digital de livros e revistas.
Mas não tinha solução. Se eu quisesse ler, principalmente em português, teria de optar pelo e-book.
Confesso que ainda prefiro o livro em papel, localizo melhor trechos que quero reler nesse formato,
mas também confesso que é muito prático carregar as minhas obras preferidas para todo canto e
lugar", pondera.
Os dois modelos carregam vantagens e desvantagens. Se um, por seu lado, nos remete a um
mundo muito particular só de tocá-lo ou cheirá-lo, o outro traz a possibilidade de ser acessado com
poucos cliques. Se um, porém, pesa no transporte de lá para cá, o outro cansa a vista com sua
luminosidade. Mas podem conviver harmoniosamente,
Conhecimento Prático Língua Portuguesa, ano 8, ed. 69, fevereiro/março, 2018. p. 23-25. (Adaptado)
Com base nas relações que ocorrem entre os elementos internos ao texto, analise as
afirmativas.
I. Em “Tocar no assunto remete a um Fla-Flu ou a Corinthians x Palmeiras em final de
campeonato.”, a forma verbal em destaque apresenta um processo verbal em si mesmo,
sem qualquer noção de tempo ou modo, mas relacionado a um ser.
II. No quarto parágrafo, o discurso relatado cumpre, primordialmente, o papel de sustentar a
tese de que há convivência harmoniosa entre e-books e livros.
III. Em “Haverá aqueles que dirão que não é mais a mesma história [...]”, as formas verbais em
destaque indicam essencialmente posterioridade em relação ao momento da enunciação.
IV. Em “Se um, porém, pesa no transporte de lá para cá, o outro cansa a vista com sua
luminosidade.”, os termos em destaque se referem à Itália e ao Brasil.
Assinale a alternativa que contém somente as afirmativas corretas.
Tocar no assunto remete a um Fla-Flu ou a Corinthians x Palmeiras em final de campeonato.
De um lado, empedernidos, os defensores do livro impresso, trazendo-os junto ao peito, capas
veneradas, metendo o nariz entre suas páginas, sentindo o cheirinho inebriante, degustando o
prazer de abrir a primeira página, para em seguida fechá-lo novamente, mais alguns instantes
admirando aquela obra de arte.
Do outro, os descolados e seus tablets e e-readers atraentes, com mil e uma funções,
permitindo que o usuário, além de carregar consigo uma biblioteca que cabe na mochila ou no bolso,
interaja em suas redes sociais enquanto faz um download do livro comprado há dois minutos em
uma livraria digital.
Haverá aqueles que dirão que não é mais a mesma história, que os cinemas de rua
morreram, que não há mais matinês como as da sua infância. Nostalgias à parte, a convivência
entre as diversas linguagens é saudável e dá o tom aos novos tempos. E-books e livros em papel
convivem harmoniosamente na bolsa de muita gente.
É o caso da produtora de eventos Caren Bianco, que se mudou para a Itália e não tinha
como levar sua biblioteca a tiracolo. "Em um primeiro momento, senti um verdadeiro pavor. Leio
muito e uso bastante a internet, porém não era consumidora de leitura digital de livros e revistas.
Mas não tinha solução. Se eu quisesse ler, principalmente em português, teria de optar pelo e-book.
Confesso que ainda prefiro o livro em papel, localizo melhor trechos que quero reler nesse formato,
mas também confesso que é muito prático carregar as minhas obras preferidas para todo canto e
lugar", pondera.
Os dois modelos carregam vantagens e desvantagens. Se um, por seu lado, nos remete a um
mundo muito particular só de tocá-lo ou cheirá-lo, o outro traz a possibilidade de ser acessado com
poucos cliques. Se um, porém, pesa no transporte de lá para cá, o outro cansa a vista com sua
luminosidade. Mas podem conviver harmoniosamente,
Com base nas relações que ocorrem entre os elementos internos ao texto, analise as afirmativas.
I. Em “Tocar no assunto remete a um Fla-Flu ou a Corinthians x Palmeiras em final de campeonato.”, a forma verbal em destaque apresenta um processo verbal em si mesmo, sem qualquer noção de tempo ou modo, mas relacionado a um ser.
II. No quarto parágrafo, o discurso relatado cumpre, primordialmente, o papel de sustentar a tese de que há convivência harmoniosa entre e-books e livros.
III. Em “Haverá aqueles que dirão que não é mais a mesma história [...]”, as formas verbais em destaque indicam essencialmente posterioridade em relação ao momento da enunciação. IV. Em “Se um, porém, pesa no transporte de lá para cá, o outro cansa a vista com sua luminosidade.”, os termos em destaque se referem à Itália e ao Brasil.
Assinale a alternativa que contém somente as afirmativas corretas.
Assinale a alternativa que contém apenas afirmativas corretas.
Assinale a alternativa que contém apenas afirmativas corretas.
Após a passagem do ciclone Idai, em 14 de março, Moçambique registrou mais de mil casos
de cólera, segundo o Ministério da Saúde local e a ONU. Houve também ao menos um óbito
causado pela doença na cidade portuária de Beira, uma das mais prejudicadas pela tempestade.
“A pessoa veio para cá em estado crítico. Foi a primeira a morrer de cólera em nossa unidade
de saúde”, disse a diretora nacional de Assistência Médica de Moçambique, Ussene Isse, para o
canal público de televisão TVN.
Os 1.052 casos de cólera são um aumento considerável em relação aos 271 registrados no
sábado (30). A cólera é endêmica no país – houve surtos regulares nos últimos cinco anos. Cerca
de 2.000 pessoas foram infectadas na última onda da doença, encerrada em fevereiro de 2018, de
acordo com a OMS.
A dimensão dos danos causados pelo ciclone às infraestruturas de água e saneamento de
Beira, juntamente com a densa população da cidade, levantaram o temor de que uma nova
epidemia seja difícil de ser controlada.
A ONU estima que 1,85 milhão de pessoas foram afetadas pelo ciclone, que atingiu primeiro
Moçambique e em seguida se dirigiu para Zimbabué e Maláui. Pelo menos 843 pessoas morreram
nos três países, de acordo com números divulgados nesta terça (2).
Na sexta-feira (29), o governo brasileiro anunciou o envio de agentes da Força Nacional a
Moçambique para apoiar a ações humanitárias no país. Um grupo de 20 bombeiros que atuou na
tragédia de Brumadinho também embarcou rumo à África.
Folha de S. Paulo, 3 de abril de 2019.
Com base no texto, assinale a alternativa em que o produtor textual, ao empregar o discurso
relatado, transfere a responsabilidade do dizer para o próprio enunciador.
Há uma invasão de patinetes elétricas. O negócio começou em cidades dos Estados Unidos
e da Europa e atingiu o Brasil. No Rio, elas são mais numerosas no Centro, região que conta com
quase 80 estações de compartilhamento, e em bairros da zona sul: Botafogo, Copacabana,
Ipanema e Leblon. Ainda não chegaram às mui esburacadas ruas e calçadas dos subúrbios.
Já íntimas, são chamadas de “verdinhas”. Têm como desculpa a opção prática de
deslocamento e são menos poluentes que o automóvel ou a motocicleta. Parece um transporte
barato, mas não é bem assim. Dependendo da empresa, a viagem de um minuto pode custar
R$3,00 mais R$0,50 por minuto extra. Para dar o gostinho ao freguês, a primeira corrida, de dez
minutos, sai de graça.
Se você tem um celular (e quem não tem?), é fácil aderir ao modismo. Para fazer o
desbloqueio do veículo, basta baixar o aplicativo, preencher um cadastro, vincular um cartão de
crédito à conta e escanear o código que fica debaixo do guidão. Depois, é só sentir o vento batendo
no rosto na avenida Rio Branco ou na praça Mauá. Pura modernidade em equilíbrio precário.
Cuidado: a velocidade da bichinha chega a 20km/h. Um cronista, que vinha flanando pela
rua Visconde de Pirajá em busca de assunto, escapou por pouco de ser atropelado. E uma moça
machucou o belo nariz ao levar um tombo nos trilhos do VLT, onde, aliás, é proibido trafegar. A
circulação está autorizada em ciclovias, ciclofaixas e — ai de nós, pedestres — nas calçadas.
Será mais uma moda passageira, como bambolês, ioiôs e cubos mágicos? Ou, na esteira
dela, poderão surgir mais alternativas ecologicamente corretas de mobilidade urbana? Se eu
pudesse, promovia a volta do rolimã, que é uma espécie de primo mais esperto da patinete. Além
de trazer à memória os versos do samba de Moacyr Luz e Aldir Blanc: “Eu sou rolimã numa ladeira/
Não tenho o vício da ilusão”.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/alvaro-costa-e-silva/2019/04/a-invasao-das-patinetes.shtml Acesso em
08.abr.2019.
De acordo com as características do texto e, considerando que a comunicação é um jogo
em que um indivíduo age sobre o outro, é correto afirmar, EXCETO, que
Golfinhos têm aparecido mortos em quantidade recorde nas praias da França em 2019,
preocupando autoridades ambientais. Desde janeiro, cerca de 1.100 animais foram achados na
costa atlântica do país com ferimentos graves – cifra que pode ser até dez vezes maior, já que
muitos afundam e não são contabilizados. Não se sabe a causa das mortes. A teoria é de que a
situação é provocada pela ampla presença de barcos pesqueiros. A taxa anual de mortes na costa
é de 6.500 a 10 mil, segundo o Observatório Pelagis, e, se o ritmo continuar, há risco de extinção
da população europeia de golfinhos.
Folha de S. Paulo, 3 de abril de 2019.
Com base no texto acima, assinale a alternativa correta.
Vício secreto
Depois de vários assaltos, ela decidiu que estava na hora de mudar de vida. De nada
adianta, dizia, andar de carro de luxo e morar em palacete se isso serve apenas para atrair
assaltantes. De modo que comprou um automóvel usado, mudou-se para um apartamento menor
e até começou a evitar os restaurantes da moda.
Tudo isso resultou em inesperada economia e criou um problema: o que fazer com o dinheiro
que ela já não gastava? Aplicar na Bolsa de Valores parecia-lhe uma solução temerária; não poucos
tinham perdido muito dinheiro de uma hora para outra - quase como se fosse um assalto. Outras
aplicações também não a atraíam. De modo que passou a comprar aquilo de que mais gostava:
joias. Sobretudo relógios caros. Multiplicavam-se os Bulgari, os Breitling, os Rolex. Já que o tempo
tem de passar, dizia, quero vê-lo passar num relógio de luxo.
E aí veio a questão: onde usar todas essas joias? Na rua, nem pensar. Em festas? Tanta
gente desconhecida vai a festas, não seria impossível que ali também houvesse um assaltante, ou
pelo menos alguém capaz de ser tentado a um roubo ao ter a visão de um Breitling. Sua paranoia
cresceu, e lá pelas tantas desconfiava até de seus familiares. De modo que decidiu: só usa as joias
quando está absolutamente só.
Uma vez por semana tranca-se no quarto, abre o cofre, tira as joias e as vai colocando: os
colares, os anéis, os braceletes - os relógios, claro, os relógios. E admira-se longamente no espelho,
murmurando: que tesouros eu tenho, que tesouros. O que lhe dá muito prazer. Melhor: lhe dava
muito prazer. Porque ultimamente há algo que a incomoda. É o olhar no rosto que vê no espelho.
Há uma expressão naquele olhar, uma expressão de sinistra cobiça que não lhe agrada nada, nada.
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff050115.htm. Acesso em 23.mar.2019. (Adaptado)
De acordo com o texto, assinale a alternativa correta.
No nada. Era em um lugar assim, no meio do mato, sem sinal de celular, longe do trânsito,
da pressão do trabalho e dos motivos que o levaram a um quadro de arritmia cardíaca, que o
advogado gaúcho José Henrique Costa, 52, pretendia passar as últimas férias. "Queria um destino
em que pudesse manter algumas práticas que comecei depois que tive um quadro grave de
estresse, como ioga, meditação e nadismo, que conheci pela internet", diz.
Nadismo é um movimento que, como diz o nome, consiste em incentivar pessoas a passar
algumas horas fazendo, literalmente, coisa nenhuma. Nada mesmo, Ihufas, patavina – basta ficar
sentado ou deitado e se colocar em estado de inatividade. Quanto mais inútil, melhor.
MOLINERO, Bruno. Nada melhor do que não fazer nada. Folha de S. Paulo, Turismo D4, 10 de
dezembro de 2015. (Fragmento)
As formas verbais em destaque indicam, respectivamente, uma ação
A palavra "trabalho" não tem uma origem muito convidativa: em latim, tripalium era o nome
dado a um instrumento utilizado pelos romanos para torturar escravos. Durante séculos, trabalhar
era o mesmo que perder a liberdade — as sociedades eram divididas entre os "pensadores" e
aqueles que realizavam atividades braçais.
Quando o despertador o acorda em uma segunda-feira de manhã, é bem possível que você
concorde com os gregos e os romanos sobre o significado original do trabalho. Não deveria ser
assim: afinal, é justamente pela capacidade de materializar suas ideias que você é diferente de
99,99% das espécies do planeta. Em outras palavras, foi a capacidade humana de trabalhar e de
produzir riquezas que permitiu tantos progressos: saímos das cavernas para conquistar o espaço.
Galileu, Ed. 322, maio de 2018. p. 21. (Fragmento)
Para manter a mesma relação de sentido com o período anterior, o termo em destaque pode
ser substituído por
A indústria do fitness nasceu com a missão de cuidar da saúde, mas, devido a interesses
comerciais e mercadológicos, perdeu o rumo. Imagine uma cesta de maçãs em que uma fruta podre
começa a contaminar todas as outras. Atualmente, grande parte dessa cesta já está contaminada
e, quanto mais tempo demorarmos para encarar essa realidade, mais letal se tornará esse
processo. Afinal, como viemos parar aqui? Como a indústria do corpo se tornou uma grave questão
de saúde pública? Vou tentar espremer doze anos de estudo em algumas linhas. De início,
esclareça-se. Não podemos generalizar, pois existem milhões de pessoas que se beneficiam da
indústria do fitness, mas mesmo elas devem entender o que fazem, e o que há por trás de um
movimento tão hegemônico.
Veja, Ed. 2598, ano 51, nº 36, 5 de setembro. 2018. p. 75. (Fragmento)
No texto, a oração em destaque
Assinale a alternativa que expressa a opinião do autor.


Observe os períodos abaixo.
• Ao atingir pelo menos cinco anos de uso contínuo, uma palavra alcança, enfim, um dos “olimpos” dos vocábulos:
o dicionário Aurélio. (linhas 10 e 11)
• O próprio verbo “driblar”, usado no início deste texto, é um exemplo: no Aurélio é descrito como ato de “ultrapassar o
adversário, ludibriando-o por meio de movimentos corporais”. (linhas 13 e 14)
Assinale a alternativa que expressa corretamente a relação estabelecida pelas orações em negrito.


Assinale a alternativa em que o termo negritado NÃO apresenta valor explicativo.


A respeito de relações de coesão e coerência, assinale a alternativa INCORRETA.


“Com um diferencial: a espontaneidade brasileira, talentosa em driblar convenções, acaba desencadeando
um vocabulário futebolístico rico e bem-humorado, utilizado até mesmo pelos “esquisitões” que odeiam o
esporte -a vingança dos fanáticos contra as exceções!” (linhas 3-5)
Sobre o uso do travessão nesse trecho, considere as seguintes afirmativas:
I - O travessão pode ser substituído pela expressão “ou seja” mantendo, dessa forma, o mesmo sentido do trecho.II - O travessão introduz um questionamento em relação ao que foi dito anteriormente.
III - O travessão assinala uma oposição entre os termos que une e, por isso, poderia ser substituído por “porém”, sem
alteração de sentido da frase.
IV - O travessão introduz uma explicação ou comentário do autor em relação ao que foi mencionado anteriormente.
Estão corretas as afirmativas:


De lá para cá, a imprensa esportiva encarregou-se de substituir palavras inglesas, sendo algumas aceitas
e repetidas no cotidiano, enquanto outras não emplacaram. Teixeira Heizer, comentarista do SporTV, descreve
essa trajetória:
“A simplificação da linguagem aconteceu na mão e na contramão da história. Das cabines de rádio e das
mesas dos editores de jornais emergiu uma terminologia ao alcance de todas as camadas sociais, sobretudo
as mais populares: o público das arquibancadas e gerais.”
“O surgimento de neologismos de “gosto discutível”, diz Heizer, foi inevitável, afinal, “os inovadores nada
tinham de filólogos, lexicólogos, gramáticos”. E assim um léxico vivaz, ainda que por vezes trôpego, foi
sendo construído numa espécie de margem paralela à língua portuguesa, tocando-a em alguns momentos,
ou mesmo desafiando-a”. (linhas 53-61)
O trecho acima permite várias inferências, EXCETO:


Observe as expresões em destaque nos enunciados a seguir.
I -“Mas quem, afinal, formula todo esse jargão?” (linha 29)
II - “Romário criou, por exemplo, a expressão ‘peixe’ para chamar algum companheiro, mas foram os jornalistas
esportivos que [...] inventaram o termo ‘assistência’, para o jogador que dá o passe para outro marcar o gol [...]”.
(linhas 30-32)
III - Não é muito, mas Silvio Lancellotti compreende o caráter volátil desse “dialeto” dos campos. (Linha 42)
IV - E assim um léxico vivaz, ainda que por vezes trôpego, foi sendo construído numa espécie de margem paralela à
língua portuguesa [...]”. (linhas 60 e 61)
V- “Embora signifique o movimento específico do jogador com a bola, o seu uso na linguagem corrente extrapola as
margens do campo, sugerindo uma forma de subverter determinada situação [...].” (linhas 14-16)
Assinale a alternativa que indica corretamente as relações estabelecidas pelas expressões em destaque.


Assinale a única alternativa em que o termo negritado, ao ser substituído, altera o sentido do texto.


De acordo com o texto, assinale a alternativa INCORRETA.

