Questõesde UDESC sobre Português
Analise as proposições em relação à obra Vitória Valentina, Elvira Vigna, e ao Texto 2.
I. As estruturas linguísticas “MUITOS ANOS”, “36” e “37” são formas numéricas que indicam
numeral coletivo e quantidade determinada, sequencialmente.
II. Da leitura do período “FOI SER MOTOBOY”, infere-se a ideia de desafio, vencer o trauma
que ele – Nando, adquirira após o acidente e a morte dos pais.
III. A produção escrita de Elvira Virgínia põe em relevo os traços de uma linguagem literária
com resquícios de oralidade fundamentada na linguagem oral.
IV. Na estrutura “ERAM OS NÚMEROS QUE MARCAVAM AS ROUPAS” a expressão
destacada retoma as formas linguísticas 36 e 37, portanto é um esclarecimento anafórico.
V. A leitura do texto leva o leitor a inferir que a outra atividade, que Nando exercia, possuía
características análogas às de paparazzi, embora aquele não possuísse as técnicas
jornalísticas de fotografias.
Assinale a alternativa correta.
Analise as proposições em relação à obra Vitória Valentina, Elvira Vigna.
I. No nível da linguagem, pode-se perceber na obra a não preocupação com a valorização
das palavras, buscando palavras semanticamente fortes, que por vezes chegam a quebrar
a homogeneidade do texto.
II. A leitura da obra leva o leitor a inferir que a linguagem visual, na forma de HQ, apresenta
mais característica lúdica que propriamente artística.
III. A obra apresenta dois níveis de leitura, logo infere-se a percepção de um tempo diferente
em relação à leitura gráfica e à das imagens - linguagem visual, esta de entendimento mais
rápido, pois, por ser um romance também imagético, estas representações podem se
aproximar mais, ou menos, do referente real.
IV. A leitura do romance gráfico leva o leitor a inferir que, à primeira vista, ele parece uma
narrativa que vai construindo e desconstruindo os sentidos, por meio de uma linguagem
gráfica e visual, para formar a tessitura textual.
V. Da leitura da obra, infere-se como temática valores que deveriam estar desgastados e, no
entanto, permanecem na sociedade atual, tais como opressão causada pelo poder
econômico, consumismo a favor da liberdade do ser e do ter.
Assinale a alternativa correta.
Assinale a alternativa incorreta em relação à obra Vitória Valentina, Elvira Vigna, e ao Texto 2.
Analise as proposições em relação à obra Quarenta dias, Maria Valéria Rezende, e ao Texto 1.
I. A leitura da obra mostra que a personagem/narradora, durante a sua perambulação, faz
descobertas que a surpreendem, como ser reconhecida como idosa, pois jamais lhe
cobram passagem ao entrar em um ônibus; de poder dormir em hospitais e rodoviárias
sem ser incomodada; ter alimentação a baixo custo. Assim, essas passagens tornam-se
partes da epifania de Alice, do seu processo de autoconhecimento.
II. A expressão “inventar um jantar” (linha 16) traduz o grau de ansiedade de Alice em relação
à escrita, pois em seu diálogo com a Barbie a narradora sugere um jantar na linha da
ficção.
III. A leitura do sintagma verbal “ou era vagar por mundo nenhum” (linha 7) leva o leitor a
inferir a sensação de vazio da personagem/narradora, fazendo alusão ao niilismo.
IV. Da leitura do período “que amanhã mesmo volto cedo pra fazer você subir comigo à Vila
Maria Degolada” (linhas 19 e 20), infere-se que Alice retomaria sua escrita voltando à Vila
e que levaria Barbie para passear e conhecer a Vila em que encontrara Cícero Araújo.
V. Intertextualidade, tema estudado pela Linguística Textual, é um elemento recorrente na
escrita de textos. Considerando o romance de Maria Valéria e a obra clássica de Lewis
Carroll, Cícero Araújo representa, metaforicamente, o coelho de Alice.
Assinale a alternativa correta.
Assinale a alternativa incorreta em relação à obra Quarenta dias, Maria Valéria Rezende, e ao
Texto 1.
Em relação à obra Quarenta dias, Maria Valéria Rezende, e ao Texto 1, assinale (V) para a
proposição verdadeira e (F) para a falsa.
( ) A leitura da obra leva o leitor a inferir que o título da obra bem como a peregrinação de
Alice, por quarenta dias, lembram os quarenta dias em que Jesus permaneceu no
deserto, onde teve uma peregrinação sofrida, mas necessária para a preparação de um
encontro com Deus. Enquanto que os quarentas dias de perambulação de Alice, por
Porto Alegre, foram necessários para criar uma nova aliança com ela, um reencontro
consigo mesma.
( ) As expressões destacadas em “da Protásio até a Bento” (linha 18) fazem a
concordância não com os substantivos próprios masculinos e sim com a ideia que eles
representam; logo, em relação à concordância nominal, há concordância ideológica.
( ) No período “Acho que eu teria ido de qualquer jeito” (linha 11) se a expressão
destacada for substituída por mesmo assim, a coerência e o sentido, no texto, são
mantidos.
( ) A protagonista registra a história da sua perambulação em um velho caderno com a
imagem da boneca Barbie estampada na capa, e é com esta imagem inanimada – que
está ali sempre disposta a escutar, que não fala, não interrompe, não aconselha e,
principalmente, não perturba e nem é censurável – que Alice dialoga para dividir suas
aflições.
( ) A leitura da obra leva o leitor a inferir que a arte da produção escrita da
personagem/narradora é um subterfúgio que ela encontra para abrandar a solidão e
não sufocar com as memórias e inquietações; dar sentido ao vivido, de passar toda a
angústia convivida para uma plano que a absorva.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo.
Assinale a alternativa incorreta tendo como base o Texto 5.
Analise as proposições a seguir tendo como base o conto Maria, Conceição Evaristo, o Texto 5 e assinale (V)
para verdadeira e (F) para falsa.
( ) Maria, personagem principal do conto, segue o destino de tantas outras “marias” existentes na
sociedade brasileira: mulheres negras abandonadas que trabalham para sustentar, sozinhas, os próprios
filhos.
( ) Da leitura do conto, infere-se intolerância com os que pertencem à condição social e econômica mais
frágil e percebe-se, também, preconceito racial.
( ) Em: “pagando a passagem dele e de Maria” (linha 4), o emprego da palavra destacada substitui o
pronome possessivo sua, evitando que a oração se torne ambígua.
( ) Da leitura do segmento “A mulher baixou os olhos como que pedindo perdão” (linha 13), infere-se o
arrependimento de Maria por ter deixado os filhos sozinhos em casa.
( ) A leitura do período “Por que não podia ser de uma outra forma” (linha 10) leva o leitor a inferir que
Maria não gostava da vida que atualmente levava e que sentia saudades do passado, quando acreditava
que era feliz.
Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.
Analise as proposições em relação à obra Vitoria Valentina, Elvira Vigna.
I. A obra de Elvira, além de apresentar uma linguagem gráfica, que se enquadra como contemporânea,
também pontua a denúncia social o que caracteriza o romance social, bastante desenvolvido na segunda
fase da estética Moderna.
II. A leitura da obra leva o leitor a inferir um afastamento da escrita clássica, convencional, aproximando-se
mais da oralidade, primando pela língua popular e até mesmo pelo uso de gírias.
III. Da leitura do romance gráfico de Elvira infere-se, entre outras, três marcantes características do
Modernismo: rejeição das normas estéticas consagradas, proposta de inovações linguísticas, incorporação
do cotidiano.
IV. A leitura da obra leva o leitor a inferir que a liberdade da autora, quanto à pontuação das frases no decorrer
do romance, bem como a sobreposição de frases caracterizam a polifonia.
V. A obra é pontuada por expressões coloquiais que constituem infrações à gramática normativa, em relação
à ortografia, o que fere um dos objetivos da nova proposta da corrente modernista, este coloquialismo
reflete o rompimento da linguagem literária tradicional.
Assinale a alternativa correta.
TEXTO 4
A PARTE BOA ERA LU.
TENTOU ESCOLA.
DOIS DIAS.
NO TERCEIRO,
SE JOGOU NO CHÃO.
NEM ARRASTADO.
JÁ NÃO FALAVA,
DESCONFIARAM:
ELE ESTAVA COM
ALGUM PROBLEMA.
SÓ PODIA SER A MÃE.
FUGIU DALI.
ISSO DÁ PROBLEMA,
MÃE FUGIR.
TODO MUNDO ACHA.
PROBLEMA CERTO.
CLARO QUE É.
MAS TINHA MAIS.
LU PODIA NÃO FALAR,
MAS COMPUTAVA.
E A MÃE LEVOU O NOTE.
ESTÁ CERTO.
RUIM, MÃE IR.
MAS LU POUCO A VIA.
ERA CHEGADA
A UMA BALADA.
ALI, NO MEIO DO NADA.
QUEM CUIDAVA DELE
ERA O PAI.
SEMPRE FOI.
SEM A MÃE, FOI RUIM.
SEM O NOTE, FOI PIOR.
DAÍ QUEREREM
UMA BABÁ.
PRESENÇA FEMININA.
PODIA AJUDAR.
E CHAMARAM CARLA.
VIGNA, Elvira. Vitória Valentina.1ª. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2016.
Assinale a alternativa correta em relação à obra Vitória Valentina, Elvira Vigna, e ao Texto 4.
TEXTO 4
A PARTE BOA ERA LU.
TENTOU ESCOLA.
DOIS DIAS.
NO TERCEIRO,
SE JOGOU NO CHÃO.
NEM ARRASTADO.
JÁ NÃO FALAVA,
DESCONFIARAM:
ELE ESTAVA COM
ALGUM PROBLEMA.
SÓ PODIA SER A MÃE.
FUGIU DALI.
ISSO DÁ PROBLEMA,
MÃE FUGIR.
TODO MUNDO ACHA.
PROBLEMA CERTO.
CLARO QUE É.
MAS TINHA MAIS.
LU PODIA NÃO FALAR,
MAS COMPUTAVA.
E A MÃE LEVOU O NOTE.
ESTÁ CERTO.
RUIM, MÃE IR.
MAS LU POUCO A VIA.
ERA CHEGADA
A UMA BALADA.
ALI, NO MEIO DO NADA.
QUEM CUIDAVA DELE
ERA O PAI.
SEMPRE FOI.
SEM A MÃE, FOI RUIM.
SEM O NOTE, FOI PIOR.
DAÍ QUEREREM
UMA BABÁ.
PRESENÇA FEMININA.
PODIA AJUDAR.
E CHAMARAM CARLA.
VIGNA, Elvira. Vitória Valentina.1ª. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2016.
Analise as proposições em relação à obra Quarenta dias, Maria Valéria Rezende, ao Texto 3 e assinale (V) para
verdadeira e (F) para falsa.
( ) Da leitura da obra, infere-se que Alice abandona o grande sonho de ser avó, uma vez que a filha dela
e o genro separam-se e vão estudar no exterior.
( ) Em “mas já era, sim, tanto que lá” (linha 12) a expressão destacada é, na morfologia, conjunção
subordinada consecutiva e pode ser substituída por de sorte que, e, ainda assim, mantém-se o sentido
do texto.
( ) O vocábulo “brasileirinha” apresenta sufixo que indica grau diminutivo, no entanto, a leitura da obra
leva o leitor a inferir que o termo sugere sentido pejorativo.
( ) A palavra “lá” (linhas 9 e 12) tem a função sintática de adjunto adverbial de lugar e, em ambos os
casos, tem como referente a pracinha do bispo.
( ) Em “o azul, azul, o branco, perfeitamente branco” (linhas 19 e 20) as palavras destacadas são, na
morfologia, sequencialmente, substantivo, adjetivo, substantivo, adjetivo.
Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.
Analise as proposições em relação à obra Vitória Valentina, Elvira Vigna, e ao Texto 4.
I. Pela leitura do excerto infere-se que é unânime pensar que a presença da mãe é fundamental para o
desenvolvimento e o equilíbrio da criança, assim Carla foi chamada para minimizar a ausência da figura
materna.
II. Da leitura do texto, infere-se que Lu não era apenas mimado, mas também tímido e reservado, pois usava
o note para fazer seus registros.
III. Em: “MAS LU POUCO A VIA” se o pronome destacado for substituído por LHE, ocorre transgressão
quanto à regência do verbo VER.
IV. Infere-se da leitura da obra que a personagem Carla simboliza a liberdade porque, ao invés de casar com
Stan (um homem rico), prefere ficar sozinha, livre e cuidar da própria vida.
V. Em: “TODO MUNDO ACHA” ao se acrescentar o vocábulo O antes da palavra MUNDO, ocorre mudança
de significado na expressão.
Assinale a alternativa correta.
TEXTO 4
A PARTE BOA ERA LU.
TENTOU ESCOLA.
DOIS DIAS.
NO TERCEIRO,
SE JOGOU NO CHÃO.
NEM ARRASTADO.
JÁ NÃO FALAVA,
DESCONFIARAM:
ELE ESTAVA COM
ALGUM PROBLEMA.
SÓ PODIA SER A MÃE.
FUGIU DALI.
ISSO DÁ PROBLEMA,
MÃE FUGIR.
TODO MUNDO ACHA.
PROBLEMA CERTO.
CLARO QUE É.
MAS TINHA MAIS.
LU PODIA NÃO FALAR,
MAS COMPUTAVA.
E A MÃE LEVOU O NOTE.
ESTÁ CERTO.
RUIM, MÃE IR.
MAS LU POUCO A VIA.
ERA CHEGADA
A UMA BALADA.
ALI, NO MEIO DO NADA.
QUEM CUIDAVA DELE
ERA O PAI.
SEMPRE FOI.
SEM A MÃE, FOI RUIM.
SEM O NOTE, FOI PIOR.
DAÍ QUEREREM
UMA BABÁ.
PRESENÇA FEMININA.
PODIA AJUDAR.
E CHAMARAM CARLA.
VIGNA, Elvira. Vitória Valentina.1ª. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2016.