Questõessobre Pronomes pessoais oblíquos

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UFC 2014 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes pessoais retos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Morfologia - Pronomes

De acordo com a norma padrão, na frase: As pessoas enviam mensagens editadas aos amigos, o termo em destaque pode ser substituído por:

A
as
B
lhe
C
nas
D
lhes
E
elas
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UFC 2013 - Português - Problemas da língua culta, Pronomes pessoais oblíquos, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa em que o emprego dos pronomes está de acordo com a norma culta.

A
Entre eu e ti sempre haverá carinho.
B
Entre mim e ti sempre houve amizade.
C
Entre mim e tu sempre há cartas de amor.
D
Entre eu e tu nunca houve a dor da ausência.
E
Entre mim escrever e tu não, fico decepcionada.
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UFC 2013 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes demonstrativos, Advérbios, Pronomes pessoais retos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa que indica corretamente a que se refere o termo sublinhado.

ALVES, Rubem. O retorno e eterno: crônicas. Campinas, SP: Papirus, 1992, p. 43-44. 


Com base no texto 01, responda à questão.

A
“antecedem este” (linha 09) – pintor (linha 10).
B
a ocupavam” (linha 10) – porta (linha 10).
C
elas são feitas” (linha 17) – notícias (linha 17).
D
“realizar aquilo” (linha 18) – abraço (linha 19).
E
“está ali” (linha 20) – lugar (linha 20).
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IF-PR 2019 - Português - Interpretação de Textos, Colocação Pronominal, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Morfologia - Pronomes

Dentre as expressões numeradas no texto, assinale a alternativa que apresenta quais aceitariam a mesma construção que a do período: “A porta bateu-lhe atrás com estrondo”, quando substituído um de seus termos pelo equivalente pronome (lhe, lhes), mantendo, inclusive, a colocação posterior ao verbo.

        Leia o trecho retirado do conto “O iniciado do vento”, de Aníbal Machado, que servirá de base para a questão.

        A autoridade policial e o agente da estação abriram caminho, pedindo a todos que se afastassem (1). Cada qual queria ser o primeiro a ver a cara do engenheiro (2). Este, calmo e alto, surgiu na plataforma do vagão. Não sabia que viajara com algum personagem importante; mas logo, pela convergência geral dos olhares em sua pessoa, compreendeu tudo. E empalideceu. Alguém teria dado o aviso de sua chegada (3).

        Houve o silêncio de alguns instantes para a “tomada” de sua figura; em seguida, rompeu um murmúrio indistinto, mas hostil, cortado pelas sílabas tônicas de alguns palavrões conhecidos, se não de palavrões sussurrados por inteiro.

        – Para o Hotel Bela Vista? Interrogou o delegado.

        – Sim, respondeu o acusado numa voz firme que reconheceu não ser a sua.

        Os moleques tinham combinado uma vaia com busca-pés que o perseguissem durante o trajeto até o Hotel. Maltrapilhos e abandonados, brigavam sempre entre si, mas o fato de ter sido um deles a vítima, unia-os agora no ódio comum ao engenheiro (4). Disso tirou partido o próprio escrivão do crime com uma parcialidade que a população aplaudia, e que o juiz da Comarca, severo, mas sempre alto e distante no desempenho de suas funções, ignorava.

        De tal juiz se dizia que era bom demais para aquele burgo. (...) Nunca porém o quiseram elevar àquelas cumeadas. Sempre elogios, jamais a promoção.

         Mediante manobras mesquinhas que escapavam aos olhos do juiz (5) sempre voltados para o mais alto e o mais longe, o seu esperto escrivão conseguira prestígio e se fazia temido na cidade. (...)

         [Já em seu quarto, aparece a dona hotel com chá e frutas]

        – O senhor deve estar lembrado de mim.

        – Sim, como não?

        – Vinte e tantos dias o senhor foi meu hóspede, não é verdade?

        Colocou a bandeja na mesa. O engenheiro permanecia silencioso. (...)

        A hoteleira não leva a mal o mutismo do hóspede (6). Estava triste e preocupado, era natural. (...) Ao sair, lembrou-se de dizer:

         – Há um advogado lá embaixo, na sala, querendo falar-lhe. (...)

        – Hein?!... Faça-o subir, tenha a bondade. (...)

        O advogado entrou ofegante. A porta bateu-lhe atrás com estrondo. Vinha oferecer-lhe seus serviços profissionais. Ali, naquela terra, tirante o juiz, “fique certo, seu doutor, ninguém mais presta, nem eu mesmo!” (...)

– A que horas é o interrogatório? Perguntou calmamente o engenheiro.

A
5 e 6
B
2 e 3
C
1 e 2
D
1 e 4
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IF-TO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes pessoais retos, Pronomes possessivos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Morfologia - Pronomes

Nas frases a seguir, estão sublinhadas algumas palavras que podem ser substituídas por pronomes. Selecione a alternativa que contém os pronomes adequados, respectivamente, quando feita a substituição desses nomes.


I – Marta esteve presente na festa do seu professor.
II – A menina de olhos azuis é filha do meu irmão.
III – Minha irmã emprestou a mim um casaco.
IV – Dei aos meus filhos presentes úteis.
V – O médico abraçou seu antigo paciente.

A
Dela, ele, me, lhe, ele.
B
Dele, ela, me, lhes, o.
C
Dele, ela, lhe, lhes, o.
D
Dele, ela, me, lhes, ele.
E
Dele, ela, me, lhes, a.
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Univap 2016 - Português - Pronomes pessoais retos, Pronomes pessoais oblíquos, Morfologia - Pronomes

Complete a frase com os pronomes e indique a opção correta, dentre as indicadas abaixo. Se é para ................. dizer o que penso, acredito que nada mais há entre .................

A
mim, eu e tu
B
mim, mim e ti
C
eu, mim e tu
D
eu, eu e t
E
eu, mim e t
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Univap 2016 - Português - Colocação Pronominal, Pronomes pessoais oblíquos, Morfologia - Pronomes

Em “Dê-me um cigarro”, quanto à colocação do pronome oblíquo “me”, em obediência às normas gramaticais da Língua Portuguesa, ocorreu

Leia os versos, abaixo, e responda à questão.


Dê-me um cigarro

Diz a gramática

Do professor e do aluno

ANDRADE, O. Obras completas. Volumes 6-7. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972.

A
próclise, por tratar-se de início de frase.
B
ênclise, por razões de eufonia.
C
mesóclise, pois o verbo “dar” apresenta-se no Futuro do Presente do Indicativo.
D
ênclise, pois trata-se de início de frase.
E
mesóclise, pois encontra-se no meio do verso poético.
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UECE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes demonstrativos, Pronomes pessoais retos, Pronomes possessivos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Os pronomes servem para criar uma cadeia de referência a elementos que são retomados ao longo do texto. Aplicando esta ideia ao excerto do romance de Vidas Secas, é correto afirmar que


A
em “As crianças se espojariam com ela” (linhas 156-157), o pronome ela se refere à sinhá Vitória(linha 152), mãe das crianças.
B
no trecho “[...] emanações familiares revelavam-lhe a presença deles (linhas 123-124), o uso do pronome lhe faz referência à Baleia(linha 121)
C
no enunciado “O estrondo, a pancada que recebera no quarto e a viagem difícil no barreiro ao fim do pátio desvaneciam-se no seu espírito” (linhas 129-132), o pronome seu está se referindo a Fabiano(linha 122).
D
a forma pronominal deles(linha 124) retoma a expressão estes sons(linha 120).
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IF-PR 2016 - Português - Problemas da língua culta, Pronomes pessoais oblíquos, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa que registra a mesma incorreção gramatical, contida no texto abaixo, segundo a norma padrão.

Escorpião: Os desafios podem lhe atrair, mas talvez não seja o dia de lhe fazerem bem (Gazeta do Povo, 13/09/2016).

A
Sagitário: Sua saúde e suas finanças podem desequilibrar-se. Mantenha-as sob controle e a vida lhe sorrirá.
B
Não o deixe sozinho por muito tempo, pois o menino é capaz de traquinagens surpreendentes.
C
Os formandos eram muitos e, por isso, o Reitor outorgou-lhes o grau coletivamente.
D
Não poderei ser feliz sem você, pois eu lhe amo incondicionalmente.
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IF-PE 2017 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Sintaxe, Morfologia - Pronomes

No que se refere às relações sintáticas utilizadas na construção do trecho transcrito de Macunaíma, no TEXTO, analise as afirmativas a seguir.

I. Em “A inteligência do herói estava muito perturbada”, na primeira linha do texto, “muito perturbada”, funciona como predicativo do sujeito.
II. Em “Tomou-o um respeito cheio de inveja”, “um respeito cheio de inveja” funciona como objeto direto da forma verbal “tomou”.
III.No trecho “Tomou-o um respeito cheio de inveja”, o pronome oblíquo em “Tomou-o” é um elemento catafórico que se remete à expressão “o herói”, no início do segundo parágrafo.
IV.No período “Voltava a ficar imóvel escutando assuntando maquinando numa cisma assombrada”, a expressão “numa cisma assombrada”, sintaticamente, funciona como adjunto adverbial.
V. Em “A máquina não era deus não, nem possuía os distintivos femininos de que o herói gostava tanto”, a forma verbal gostava possui dois objetos indiretos, respectivamente, “deus” e “distintivos femininos”.

Estão CORRETAS apenas as proposições

Piaimã

     A inteligência do herói estava muito perturbada. Acordou com os berros da bicharia lá em baixo nas ruas, disparando entre as malocas temíveis. E aquele diacho de sagui-açu (...) não era saguim não, chamava elevador e era uma máquina. De-manhãzinha ensinaram que todos aqueles piados berros cuquiadas sopros roncos esturros não eram nada disso não, eram mas cláxons campainhas apitos buzinas e tudo era máquina. As onças pardas não eram onças pardas, se chamavam fordes hupmobiles chevrolés dodges mármons e eram máquinas.
   O herói aprendendo calado. De vez em quando estremecia. Voltava a ficar imóvel escutando assuntando maquinando numa cisma assombrada. Tomou-o um respeito cheio de inveja por essa deusa de deveras forçuda, Tupã famanado que os filhos da mandioca chamavam de Máquina, mais cantadeira que a Mãe-d’água, em bulhas de sarapantar. Então resolveu ir brincar com a Máquina pra ser também imperador dos filhos da mandioca. Mas as três cunhãs deram muitas risadas e falaram que isso de deuses era gorda mentira antiga, que não tinha deus não e que com a máquina ninguém não brinca porque ela mata. A máquina não era deus não, nem possuía os distintivos femininos de que o herói gostava tanto. Era feita pelos homens. Se mexia com eletricidade com fogo com água com vento com fumo, os homens aproveitando as forças da natureza. Porém jacaré acreditou? nem o herói!
[... ]
     Estava nostálgico assim. Até que uma noite, suspenso no terraço dum arranhacéu com os manos, Macunaíma concluiu: — Os filhos da mandioca não ganham da máquina nem ela ganha deles nesta luta. Há empate.
ANDRADE, Mário. Macunaíma, o herói sem nenhum caráter. Belo Horizonte: Itatiaia, 1986. p. 110.
A
I, III e V.
B
II e IV.
C
I e IV.
D
III, IV e V
E
II, III e V.
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UNEMAT 2017 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes demonstrativos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Em uma produção textual, os pronomes este e lhe são elementos usados para referência, podendo se relacionar a termos já citados ou a termos posteriores a eles. No texto A casa caiu, tais pronomes se referem respectivamente

A CASA CAIU

     O empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, contou ao juiz Sérgio Moro, em depoimento em Curitiba, que o apartamento tríplex, no Guarujá, era do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que este lhe deu ordens para destruir toda a documentação que juntou contendo dados sobre depósitos de propinas. O ex-ministro de Lula e de Dilma Rousseff, Antônio Palocci, se dispôs a fornecer fatos, nomes, endereços e documentos que darão trabalho por pelo menos mais de um ano à força-tarefa da Operação Lava Jato. Ou seja, a casa de Lula caiu e a batata dos ex-presidentes petistas pode queimar mais cedo do que se pensava.
José Nêumanne

Comentário no Jornal Eldorado da Rádio Eldorado – FM 107,3, na sexta-feira, 21 de abril de 2007. Disponível em: www.estadao.com.br Acesso em maio 2017. (Adaptado)
A
ao empreiteiro Léo Pinheiro e ao ex-presidente Lula.
B
ao apartamento tríplex e ao ex-presidente Lula.
C
ao ex-presidente Lula e ao juiz Sérgio Moro.
D
ao empreiteiro Léo Pinheiro e ao juiz Sérgio Moro.
E
ao ex-presidente Lula e ao empreiteiro Léo Pinheiro.
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UDESC 2018 - Português - Interpretação de Textos, Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Pronomes pessoais oblíquos, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa incorreta em relação à obra Lucíola, José de Alencar, e ao Texto 3.

A
A leitura do primeiro parágrafo leva o leitor a inferir que há repúdio e preconceito por Lúcia, reforçados, ainda, pelo período “Não toques em coisa que pertença a esta mulher” (linha 6).
B
Na oração “Perdoa-lhes, Paulo” (linha 16), quanto à morfossintaxe, a palavra destacada classifica-se como pronome oblíquo/objeto indireto.
C
No sintagma “Ela respondeu à interrogação” (linha 13), o sinal gráfico da crase justifica-se pela regência do verbo, pois é transitivo indireto e a sua regência exige a preposição a, e o complemento é uma palavra feminina.
D
O período “já a mais velha das moças se tinha aproximado e, arrancando a pulseira das mãos de sua irmã, atirou-a por cima da grade” (linhas 3 a 5) justifica a atitude da moça, que era filha de Couto, ao descobrir Lúcia como amante de seu pai.
E
Da leitura da obra, infere-se que a forma como o narrador caracteriza a personagem Lucíola, e se detém nela, intriga o leitor, pois a descrição leva à ambiguidade, algumas vezes ela se mostra casta, outras uma mulher sedutora, a verdadeira cortesã.
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UFC 2010 - Português - Pronomes pessoais oblíquos, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa em que o pronome me só pode ser substituído pelo oblíquo o

A
O médico proibiu-me o regime da sopa.
B
Prognosticaram-me sucesso se fizesse dieta.
C
A vaidade submeteu-me a vários sacrifícios
D
Passava os dias a me ensinar exercícios aeróbicos.
E
Cirurgias plásticas não me deram a aparência desejada.
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UFC 2009 - Português - Pronomes pessoais oblíquos, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa em que o termo sublinhado é um pronome pessoal.

A
Juntos, um poderá aquecer o outro.
B
O individualismo tem crescido muito.
C
O egoísta não terá ninguém para o levantar.
D
Porque o modo de pensar de cada cérebro é único.
E
O egoísta é o que precisa receber mais do que é capaz de dar.
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UFAL 2013 - Português - Artigos, Pronomes demonstrativos, Pronomes relativos, Pronomes pessoais oblíquos, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Os canadenses descobriram que até nas universidades prolifera um tipo de leitor: o que lê bem e não entende. Estudo com 400 alunos da Universidade de Alberta mostrou um déficit de compreensão não detectado em 5% de toda a população. São pessoas que, quando investem numa leitura, esquecem o significado específico de uma passagem.

Revista Língua Portuguesa. Ano 7. Nº 78. Abril de 2012 (fragmento).

Os elementos linguísticos destacados no fragmento são, respectivamente,

A
pronome demonstrativo e conjunção subordinativa consecutiva.
B
pronome demonstrativo e pronome relativo.
C
pronome pessoal oblíquo e conjunção subordinativa integrante.
D
artigo e conjunção coordenativa explicativa.
E
artigo e pronome relativo.
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UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes demonstrativos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Escreva V ou F, conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma sobre referenciação e relações sintático-semânticas.

( ) O enunciado que vai da linha 2 (a partir da expressão “No dia”) à linha 5 (até “milênio”) constitui, na narrativa, uma digressão cuja função discursiva é comprovar o que se afirma nas linhas 1 e 2.

( ) A expressão “esses engraxates” (linha 8) justifica-se, no texto, pela relação indireta com o verbo “engraxar”: o ato de engraxar pressupõe um agente, no caso, um profissional — um engraxate — “esses engraxates”.

( ) Nas expressões “(n)aquela espécie de cadeira canônica [...]” (linhas 10-11) e “Pegou aquele paninho que dá brilho [...]” (linhas 22-23), ao usar o pronome aquele(a), o enunciador não aponta para nenhum elemento da superfície textual, mas aposta no conhecimento de mundo do enunciatário; em algo que acredita estar na memória dele.

( ) Nas palavras do cronista, “Uso-o pouco, em parte para poupá-lo, em parte porque quando posso estou sempre de tênis.” (linhas 17-19), o pronome o(lo) substitui a expressão o meu sapato, na linha 16, funcionando como elemento de coesão entre o enunciado em pauta e o enunciado anterior.

Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:

Texto 1

Caro candidato, o primeiro texto desta prova foi extraído do livro de memórias do escritor e jornalista carioca, que nasceu em 1926, Carlos Heitor Cony. Um livro de memórias é “relato que alguém faz, frequentemente, na forma de obra literária, a partir de acontecimentos históricos dos quais participou ou foi testemunha, ou que estão fundamentados em sua vida particular”. Não deve ser confundido com autobiografia. 


CONY, Carlos Heitor. In: Eu aos pedaços:
memórias. São Paulo: Leya, 2010. p. 114-115. 
A
V, V, V, V.
B
F, V, F, F.
C
F, F, V, F.
D
V, F, F, V.
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UFC 2008 - Português - Pronomes demonstrativos, Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Pronomes relativos, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Pronomes pessoais oblíquos, Sintaxe, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa que reúne a função sintática e a classe gramatical do termo destacado na frase o indivíduo solitário busca o que necessita.

A
sujeito – pronome pessoal.
B
objeto direto – pronome pessoal.
C
sujeito – pronome demonstrativo.
D
adjunto adnominal – pronome pessoal.
E
objeto direto – pronome demonstrativo.
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UFC 2008 - Português - Colocação Pronominal, Pronomes pessoais oblíquos, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa que completa corretamente a frase: Os inconseqüentes não ____________ com o que venha acontecer ____________ mesmos.

A
se importarão, conosco.
B
se importarão, com nós.
C
importa-se-ão, com nós.
D
importa-se-ão, conosco.
E
importarão-se, conosco.
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MACKENZIE 2012 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa INCORRETA



A
Em disse-lho (linha 07) temos uma forma arcaica com o mesmo sentido de “disse a ele”.
B
A forma verbal vivera (linha 02) é prova de que o tempo do relato não coincide com o tempo da história.
C
A expressão não bonita nem simpática (linhas 05 e 06) pode ser lida como um eufemismo, assim como em “De fato, ele não gosta muito de trabalhar.”
D
A expressão em tempos remotos (linha 01) pode ser corretamente substituída por “há muito tempo”.
E
A palavra assim (linha 10), elemento de coesão, estabelece relação conclusiva entre as orações a que se refere.
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UNIFACIG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto, Morfologia - Pronomes

O trecho “constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las.” (1º§) tem sua correção — linguística e semântica — mantida em:

Texto para responder às questão

A saúde em pedaços: os determinantes sociais da saúde (DSS)

    A redução da saúde à sua dimensão biológica se constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque essa visão estreita fundamenta práticas de pouco alcance quando se trata de saúde coletiva, porquanto prioriza a assistência individual e curativa, constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las. Porém, essa concepção, embora hegemônica, não existe sem ser tensionada.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na primeira metade do século XX, tentou destacar que saúde não é só a ausência de doença. Todavia, pouco explica o porquê disso, uma vez que, como diria Ana Lúcia Magela de Rezende, na sua “Dialética da Saúde”, cai na tautologia de definir a saúde como sendo o completo bem-estar físico, psíquico e social. Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia. O que é o bem-estar?

    Na formulação da OMS essa questão permanece vaga. O uso do termo completo junto a bem-estar torna o conceito ainda mais problemático, tendo em vista seu caráter absolutista e, logo, inalcançável nestes termos.

    Foi o campo da Saúde do Trabalhador e, posteriormente, com maior precisão, a Saúde Coletiva (com origens na Medicina Social Latino-Americana) que superaram as dicotomias entre saúde e doença, social e biológico, e individual e coletivo ao formularem a concepção de saúde enquanto processo. Considerando tal processualidade, nem estamos absolutamente doentes nem absolutamente sãos, mas em contínuo movimento entre essas condições. Saúde e doença são dois momentos de um mesmo processo, coexistem, uma explicando a existência da outra.

    O predomínio de uma ou de outra depende do recorte e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto. Essa forma de entender a saúde rompe com o pragmatismo biologicista, mas sem negar que a dimensão biológica é parte relevante do processo saúde-doença.

    Possui o mérito (com autores como Berlinguer, Donnangelo, Laurell, Arouca, Tambellini, Breilh, Nogueira, entre outros) de demonstrar que, embora a saúde se manifeste individual e biologicamente, ela é fruto de um processo de determinação social. Processo esse que é histórico e dinâmico, uno mas heterogêneo. Na verdade, só pode ser processo por causa dessas características. Ele nem pode ser considerado estaticamente ou como algo imutável ou imune às transformações sociais, nem pode ser considerado como um conjunto de fragmentos ou fatores quase que autônomos uns dos outros ou, muito menos, como uma massa homogênea e amorfa.

(Diego de Oliveira Souza. Doutor em Serviço Social/UERJ. Professor do PPGSSUFAL/Maceió e da graduação em Enfermagem/UFAL/Arapiraca. Disponível em:https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_eae93514d26e4 aecb5e50ab81243343f.pdf. Acesso em agosto de 2019. Adaptado.)
A
“constitui-se com uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las.”
B
“constituindo-se em uma espiral ao redor das doenças e que, exatamente por isso, ajuda reproduzir-lhes.”
C
“a constituição de uma espiral em torno das doenças e que, extremamente por isso, ajuda à reproduzi-las.”
D
“constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda em sua reprodução.”