Questõesde IFAL sobre Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

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Foram encontradas 38 questões
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IFAL 2016 - Português - Por que- porque/ porquê/ por quê, Interpretação de Textos, Ortografia, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Problemas da língua culta, Crase, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a única alternativa correta.


TEXTO 3


NADA COMO UMA BOA BRIGA

(Duda Teixeira)


COM TODO MUNDO lendo nas redes sociais somente as notícias que corroboram seus preconceitos, os debates entre políticos ganharam uma utilidade pública ainda maior. Ao confrontarem ideias opostas, eles revelam fragilidades e silenciam os radicalismos ancorados na internet. Na segunda-feira, 26, a refrega verbal entre Hillary Clinton e Donald Trump, candidatos à Presidência dos Estados Unidos, estendeu-se por noventa minutos. O republicano Trump escorregou ao dizer que não pode divulgar sua declaração de imposto de renda e ao negar ter sido a favor da Guerra do Iraque. A democrata Hillary não explicou por que passou a criticar os tratados de livre- comércio, os quais sempre defendeu. À vista de todos, nenhuma mentira ficou impune. As afirmações foram conferidas simultaneamente por equipes de jornalistas. Abastecido por eles, o moderador, Lester Holt, da NBC, interpelou várias vezes os dois rivais sobre as falsidades que tinham acabado de dizer. A transparência e a rapidez deixaram tudo mais empolgante e atraíram 84 milhões de espectadores nos Estados Unidos. Apesar do risco de corrigir algo que esteja certo, a checagem dos fatos em tempo real entusiasmou canais de televisão brasileiros, que pensam em reproduzir a iniciativa. Ficou a impressão de que, na era da polarização virtual, a democracia não perdeu vigor, como se especula aqui e ali. Está apenas sendo reinventada.

Veja. Ed. 2498, de 5 de outubro de 2016. p. 39.

A
O “a” em “candidatos à Presidência dos Estados Unidos” (l. 9) continuaria acentuado, se escrevêssemos “Presidente” em vez de “Presidência”.
B
Por estar explicando, a expressão “por que” (l. 13) deve ser grafada assim: “porque”.
C
Se substituíssemos a expressão “nenhuma mentira” (l. 15-16) por “mentira alguma”, a frase ficaria com o mesmo sentido.
D
Tanto faz escrever “espectadores” (l. 23) ou “expectadores”: as duas palavras são sinônimas.
E
Paralização” escreve-se com “z”, tal qual “polarização” (l. 28).
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IFAL 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Do texto, só não se pode depreender que

TEXTO 4

Família

Três meninos e duas meninas,
sendo uma ainda de colo.
A cozinheira preta, a copeira mulata,
o papagaio, o gato, o cachorro,
as galinhas gordas no palmo de horta
e a mulher que trata de tudo.

A espreguiçadeira, a cama, a gangorra,
o cigarro, o trabalho, a reza,
a goiabada na sobremesa de domingo,
o palito nos dentes contentes,
o gramofone rouco toda noite
e a mulher que trata de tudo.

O agiota, o leiteiro, o turco,
o médico uma vez por mês,
o bilhete todas as semanas
branco! mas a esperança sempre verde.
A mulher que trata de tudo
e a felicidade.

Carlos Drummond de Andrade. Sentimento do Mundo.
Rio de Janeiro: Record, 1999.
A
a função de cuidar dos filhos, das empregadas e dos animais da casa, representada, em todas as estrofes, pela expressão “que trata de tudo”, sugere um servilismo da mulher ao homem, a qual limita sua esfera de atuação na sociedade ao campo doméstico e familiar.
B
os adjetivos “preta” e “mulata”, que caracterizam, respectivamente, a cozinheira e a copeira, inferem que a mulher negra continua escravizada, em subempregos nas casas de família, para garantirem o próprio sustento.
C
os substantivos que aparecem na segunda estrofe apontam para os privilégios de que só o homem pode gozar, considerando-se o seu papel de pai de família, mediante o qual tem poder absoluto sobre as mulheres da casa.
D
é geral, entre os membros da família, o sentimento de felicidade expresso no último verso, uma vez que os valores patriarcais são naturalmente aceitos por todos.
E
a mulher coisifica-se, na terceira estrofe, como mais um item na relação das despesas sob o gerenciamento do homem, único responsável pela administração financeira da casa.
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IFAL 2016 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa falsa quanto às relações de coerência textual estabelecidas no poema.

TEXTO 4

Família

Três meninos e duas meninas,
sendo uma ainda de colo.
A cozinheira preta, a copeira mulata,
o papagaio, o gato, o cachorro,
as galinhas gordas no palmo de horta
e a mulher que trata de tudo.

A espreguiçadeira, a cama, a gangorra,
o cigarro, o trabalho, a reza,
a goiabada na sobremesa de domingo,
o palito nos dentes contentes,
o gramofone rouco toda noite
e a mulher que trata de tudo.

O agiota, o leiteiro, o turco,
o médico uma vez por mês,
o bilhete todas as semanas
branco! mas a esperança sempre verde.
A mulher que trata de tudo
e a felicidade.

Carlos Drummond de Andrade. Sentimento do Mundo.
Rio de Janeiro: Record, 1999.
A
Os numerais “três” e “duas”, no primeiro verso, concordam, respectivamente, com os substantivos que acompanham, funcionando como quantificadores destes; entretanto, no que toca à flexão de gênero, apenas o segundo é variável.
B
No poema, a articulação entre as palavras, com predominância de substantivos, estabelece uma coerência que o torna inteligível e constrói um significado para o título “Família”, definindo- a em moldes patriarcais.
C
Considerando-se, não apenas a questão sintática, mas principalmente o contexto, a conjunção “e”, no último verso de cada estrofe, pode sugerir outras relações semânticas que não a de mera adição.
D
O adjetivo “contentes”, que modifica o substantivo “dentes”, na segunda estrofe, traduz a felicidade do homem, satisfeito em suas necessidades pessoais, como o descanso, o erotismo, o prazer do fumo, o trabalho, a religiosidade e o alimento.
E
A conjunção “mas”, na terceira estrofe, é um conectivo que estabelece uma oposição entre “o bilhete todas as semanas branco” e “a esperança sempre verde”, ligando os substantivos “bilhete” e “esperança”, que se opõem entre si.
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IFAL 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Dentre estas afirmações, há uma errada. Assinale-a.

TEXTO 4

Família

Três meninos e duas meninas,
sendo uma ainda de colo.
A cozinheira preta, a copeira mulata,
o papagaio, o gato, o cachorro,
as galinhas gordas no palmo de horta
e a mulher que trata de tudo.

A espreguiçadeira, a cama, a gangorra,
o cigarro, o trabalho, a reza,
a goiabada na sobremesa de domingo,
o palito nos dentes contentes,
o gramofone rouco toda noite
e a mulher que trata de tudo.

O agiota, o leiteiro, o turco,
o médico uma vez por mês,
o bilhete todas as semanas
branco! mas a esperança sempre verde.
A mulher que trata de tudo
e a felicidade.

Carlos Drummond de Andrade. Sentimento do Mundo.
Rio de Janeiro: Record, 1999.
A
Ainda que referente às crianças, a ordem numérica decrescente no primeiro verso do poema sugere uma relação familiar em que o homem é o único que exerce o poder.
B
O verso “a goiabada de domingo na sobremesa” tem o mesmo sentido do verso “a goiabada na sobremesa de domingo”.
C
O verso “o gramofone rouco toda noite” mantém o sentido se for reescrito da seguinte maneira: “o gramofone rouco todas as noites”.
D
O vocábulo “tudo”, em todos as estrofes, expressa uma contradição em relação ao plano secundário a que a mulher está relegada na família patriarcal; apesar da aparente sujeição, é ela quem está à frente de todas as coisas, inclusive da felicidade da qual o marido desfruta.
E
Na última estrofe, os dois primeiros versos insinuam causas para a ação sugerida no terceiro verso, a de comprar um bilhete lotérico semanalmente.
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IFAL 2016 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Nas alternativas a seguir, a identificação dos referentes das palavras destacadas está correta, exceto em:


TEXTO 3


NADA COMO UMA BOA BRIGA

(Duda Teixeira)


COM TODO MUNDO lendo nas redes sociais somente as notícias que corroboram seus preconceitos, os debates entre políticos ganharam uma utilidade pública ainda maior. Ao confrontarem ideias opostas, eles revelam fragilidades e silenciam os radicalismos ancorados na internet. Na segunda-feira, 26, a refrega verbal entre Hillary Clinton e Donald Trump, candidatos à Presidência dos Estados Unidos, estendeu-se por noventa minutos. O republicano Trump escorregou ao dizer que não pode divulgar sua declaração de imposto de renda e ao negar ter sido a favor da Guerra do Iraque. A democrata Hillary não explicou por que passou a criticar os tratados de livre- comércio, os quais sempre defendeu. À vista de todos, nenhuma mentira ficou impune. As afirmações foram conferidas simultaneamente por equipes de jornalistas. Abastecido por eles, o moderador, Lester Holt, da NBC, interpelou várias vezes os dois rivais sobre as falsidades que tinham acabado de dizer. A transparência e a rapidez deixaram tudo mais empolgante e atraíram 84 milhões de espectadores nos Estados Unidos. Apesar do risco de corrigir algo que esteja certo, a checagem dos fatos em tempo real entusiasmou canais de televisão brasileiros, que pensam em reproduzir a iniciativa. Ficou a impressão de que, na era da polarização virtual, a democracia não perdeu vigor, como se especula aqui e ali. Está apenas sendo reinventada.

Veja. Ed. 2498, de 5 de outubro de 2016. p. 39.

A
eles revelam fragilidades” (l. 5) - os debates entre políticos
B
os quais sempre defendeu” (l. 15.) - os tratados de livre-comércio
C
“Abastecido por eles” (l. 18) - jornalistas
D
“que pensam em reproduzir a iniciativa” (l. 26- 27) - os brasileiros
E
“Está apenas sendo reinventada.” (l. 29-30) - a democracia
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IFAL 2016 - Português - Interpretação de Textos, Ortografia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Para efeito de marketing, a empresa que vende o produto que se apresenta nesse rótulo infringe, propositadamente, a ortografia do português padrão. Em que palavra isso ocorre?

A
oleoso
B
poderosa
C
mixturinha
D
cachos
E
arrasar
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IFAL 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Segundo o texto, é incorreto afirmar que


TEXTO 3


NADA COMO UMA BOA BRIGA

(Duda Teixeira)


COM TODO MUNDO lendo nas redes sociais somente as notícias que corroboram seus preconceitos, os debates entre políticos ganharam uma utilidade pública ainda maior. Ao confrontarem ideias opostas, eles revelam fragilidades e silenciam os radicalismos ancorados na internet. Na segunda-feira, 26, a refrega verbal entre Hillary Clinton e Donald Trump, candidatos à Presidência dos Estados Unidos, estendeu-se por noventa minutos. O republicano Trump escorregou ao dizer que não pode divulgar sua declaração de imposto de renda e ao negar ter sido a favor da Guerra do Iraque. A democrata Hillary não explicou por que passou a criticar os tratados de livre- comércio, os quais sempre defendeu. À vista de todos, nenhuma mentira ficou impune. As afirmações foram conferidas simultaneamente por equipes de jornalistas. Abastecido por eles, o moderador, Lester Holt, da NBC, interpelou várias vezes os dois rivais sobre as falsidades que tinham acabado de dizer. A transparência e a rapidez deixaram tudo mais empolgante e atraíram 84 milhões de espectadores nos Estados Unidos. Apesar do risco de corrigir algo que esteja certo, a checagem dos fatos em tempo real entusiasmou canais de televisão brasileiros, que pensam em reproduzir a iniciativa. Ficou a impressão de que, na era da polarização virtual, a democracia não perdeu vigor, como se especula aqui e ali. Está apenas sendo reinventada.

Veja. Ed. 2498, de 5 de outubro de 2016. p. 39.

A
as pessoas costumam ler apenas as notícias que ratificam as suas concepções.
B
a internet é um canal que pode contribuir para disseminar as intransigências humanas.
C
os debates políticos robustecem os preconceitos dos internautas.
D
a reprodução televisiva em tempo real dos debates entre os candidatos dá transparência aos seus posicionamentos políticos.
E
os candidatos expõem as suas fragilidades políticas diante uns dos outros, ao vivo na televisão, na contenda pelos votos dos eleitores.
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IFAL 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No processo de interação linguística, estabelece-se um diálogo entre o autor e seu(s) interlocutor(es). No texto acima, a autoria, que pode ser compreendida como a empresa que vende o produto, fala a um público-alvo específico, cujas características se apreendem da seleção operada nas linguagens verbal e não verbal dispostas no enunciado. Quanto à visão que se cria dos possíveis destinatários desse texto, o que não é correto afirmar?

A
Assume-se uma visão de que, ao não alisar seu cabelo, mantendo-o com o aspecto natural – ondulado, cacheado ou crespo –, o interlocutor deseja impactar as pessoas ao seu redor.
B
Identifica-se o interlocutor como alguém próximo, familiar, que não se prende a maneiras formais de interação e que adota, em sua linguagem, gírias que circulam na sociedade nos tempos atuais.
C
Mulheres afrodescendentes são o público-alvo privilegiado desse texto, para quem seu interlocutor cultiva valores como beleza exterior, orgulho e poder.
D
O interlocutor é alguém que deseja um tratamento individualizado para seus cabelos, para os quais o cuidado dispensado supõe procedimentos específicos que se assemelham, metaforicamente, a um ritual.
E
Vê-se o interlocutor exclusivamente como alguém que se identifica com ritmos como funk e axé, e que tem, como valores fundamentais, a força coletiva, a ideia de raça e de respeito às diferenças.
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IFAL 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sabe-se que, nos textos, assumem-se diferentes estilos linguísticos, de acordo com os contextos enunciativos, que demandam diferentes níveis de linguagem. Quanto a esse aspecto no texto de Belchior, marque a alternativa correta.

TEXTO 1


“A política não é lugar pra preto vagabundo feito você!”

(Douglas Belchior)


       Tenho plena consciência de que represento uma exceção. Ainda que miscigenado (fosse a pele retinta, bem sei que a vida reservaria ainda mais dificuldades), como homem negro, estudei. Alcancei o banco de uma universidade reconhecida, a PUC- SP, onde me formei em História e alcei o desvalorizado, mas nem por isso menos nobre, status de professor. Trabalhador da rede pública estadual de São Paulo, nada convidativo financeiramente, mas ainda assim, digno.

       Conciliar profissão a militância política foi uma opção consciente – outro privilégio para poucos. Trabalho, ganho a vida e pago minhas contas fazendo o que amo: educação, logo, política. A vida que escolhi me levou a pessoas incríveis: lideres políticos, intelectuais, atletas e artistas. Me levou a lugares impensáveis: salas acarpetadas de governos, viagens para debates, palestras e atividades políticas das mais diversas em quase todos os estados brasileiros e até nos EUA. Em todos esses espaços, tanto em momentos de conflito com adversários, quanto em momentos de elaboração e confraternização com os meus da “esquerda”, uma coisa nunca mudou: sou um homem negro. E como um negro no país da democracia racial, sempre soube que o tratamento gentil e tolerante a mim dispensado sempre esteve condicionado a que eu soubesse o meu lugar e que não me atrevesse a sair dele.

      Fui candidato a deputado federal nas eleições de 2014. Alcancei quase 12 mil votos, alcançando posição de segundo suplente à câmara federal. Como liderança política do diverso e confuso movimento negro brasileiro, me dediquei ao enfrentamento ao racismo, à denúncia do genocídio negro e à luta por direitos sociais para o povo negro, sobretudo no que diz respeito à educação e aos direitos humanos, temas em que atuo com mais profundidade. Ainda assim, sempre enfrentei olhares desconfiados, posturas desencorajadoras e a impressão de eterna dúvida quanto à minha capacidade política ou profissional. Depois da candidatura em 2014, essa impressão só aumentou. E agora finalmente transpareceu, verbalizada, em uma destas conversas de internet, na última semana: “A política não é lugar pra preto vagabundo feito você!”

      Um fato é inquestionável: negros não são tolerados na política, senão como serviçais, cabos eleitorais ou, no máximo, assistentes. No campo da esquerda isso não muda. E se for mulher é ainda mais difícil. Só que desta vez consegui reverter o efeito desestimulante. Diante da cultura racista dominante na ocupação dos espaços do poder político, dou aqui a minha resposta: “Vamos enfrentar, vamos disputar e vamos vencer! Lugar de preto é onde ele quiser – inclusive na política! " 


(http://negrobelchior.cartacapital.com.br/politica-nao-elugar-pra-preto-vagabundo-feito-voce/. Texto adaptado)

A
Porque se trata de texto que aborda um tema de ordem política, adota-se nele uma linguagem formal, requerida pelo distanciamento que há entre o autor e seus possíveis interlocutores.
B
No texto predomina a informalidade, fazendo- se uso, inclusive, de expedientes morfossintáticos e fonético-fonológicos mais próximos da linguagem coloquial.
C
A inserção do autor em seu discurso provê ao texto um tom descontraído, que faz predominar nessa produção a coloquialidade, a desmesurada espontaneidade e, consequentemente, a aproximação com o leitor.
D
A impessoalidade é a marca principal desse texto, que lhe garante fazer-se permanentemente em nível formal.
E
A presença do tom formal no texto dificulta a compreensão do leitor, que é colocado em posição distanciada do autor.
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IFAL 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na frase “A política não é lugar pra preto vagabundo feito você!”, o vocábulo destacado sugere que

TEXTO 1


“A política não é lugar pra preto vagabundo feito você!”

(Douglas Belchior)


       Tenho plena consciência de que represento uma exceção. Ainda que miscigenado (fosse a pele retinta, bem sei que a vida reservaria ainda mais dificuldades), como homem negro, estudei. Alcancei o banco de uma universidade reconhecida, a PUC- SP, onde me formei em História e alcei o desvalorizado, mas nem por isso menos nobre, status de professor. Trabalhador da rede pública estadual de São Paulo, nada convidativo financeiramente, mas ainda assim, digno.

       Conciliar profissão a militância política foi uma opção consciente – outro privilégio para poucos. Trabalho, ganho a vida e pago minhas contas fazendo o que amo: educação, logo, política. A vida que escolhi me levou a pessoas incríveis: lideres políticos, intelectuais, atletas e artistas. Me levou a lugares impensáveis: salas acarpetadas de governos, viagens para debates, palestras e atividades políticas das mais diversas em quase todos os estados brasileiros e até nos EUA. Em todos esses espaços, tanto em momentos de conflito com adversários, quanto em momentos de elaboração e confraternização com os meus da “esquerda”, uma coisa nunca mudou: sou um homem negro. E como um negro no país da democracia racial, sempre soube que o tratamento gentil e tolerante a mim dispensado sempre esteve condicionado a que eu soubesse o meu lugar e que não me atrevesse a sair dele.

      Fui candidato a deputado federal nas eleições de 2014. Alcancei quase 12 mil votos, alcançando posição de segundo suplente à câmara federal. Como liderança política do diverso e confuso movimento negro brasileiro, me dediquei ao enfrentamento ao racismo, à denúncia do genocídio negro e à luta por direitos sociais para o povo negro, sobretudo no que diz respeito à educação e aos direitos humanos, temas em que atuo com mais profundidade. Ainda assim, sempre enfrentei olhares desconfiados, posturas desencorajadoras e a impressão de eterna dúvida quanto à minha capacidade política ou profissional. Depois da candidatura em 2014, essa impressão só aumentou. E agora finalmente transpareceu, verbalizada, em uma destas conversas de internet, na última semana: “A política não é lugar pra preto vagabundo feito você!”

      Um fato é inquestionável: negros não são tolerados na política, senão como serviçais, cabos eleitorais ou, no máximo, assistentes. No campo da esquerda isso não muda. E se for mulher é ainda mais difícil. Só que desta vez consegui reverter o efeito desestimulante. Diante da cultura racista dominante na ocupação dos espaços do poder político, dou aqui a minha resposta: “Vamos enfrentar, vamos disputar e vamos vencer! Lugar de preto é onde ele quiser – inclusive na política! " 


(http://negrobelchior.cartacapital.com.br/politica-nao-elugar-pra-preto-vagabundo-feito-voce/. Texto adaptado)

A
a citação feita por Douglas Belchior quis, possivelmente, preservar a forma original do enunciado.
B
Douglas Belchior quis evidenciar a incapacidade do autor da frase em utilizar a grafia padrão do português.
C
o sujeito que produziu esse enunciado considera seu interlocutor uma pessoa hierarquicamente superior, a quem se deve respeito no momento da interação.
D
o autor do texto original objetivou, pela contração linguística, amenizar o caráter violento do enunciado.
E
nem mesmo as pessoas que se julgam melhores que as outras conseguem evitar os erros ortográficos.
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IFAL 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Apenas não se pode afirmar que o autor desse texto

TEXTO 1


“A política não é lugar pra preto vagabundo feito você!”

(Douglas Belchior)


       Tenho plena consciência de que represento uma exceção. Ainda que miscigenado (fosse a pele retinta, bem sei que a vida reservaria ainda mais dificuldades), como homem negro, estudei. Alcancei o banco de uma universidade reconhecida, a PUC- SP, onde me formei em História e alcei o desvalorizado, mas nem por isso menos nobre, status de professor. Trabalhador da rede pública estadual de São Paulo, nada convidativo financeiramente, mas ainda assim, digno.

       Conciliar profissão a militância política foi uma opção consciente – outro privilégio para poucos. Trabalho, ganho a vida e pago minhas contas fazendo o que amo: educação, logo, política. A vida que escolhi me levou a pessoas incríveis: lideres políticos, intelectuais, atletas e artistas. Me levou a lugares impensáveis: salas acarpetadas de governos, viagens para debates, palestras e atividades políticas das mais diversas em quase todos os estados brasileiros e até nos EUA. Em todos esses espaços, tanto em momentos de conflito com adversários, quanto em momentos de elaboração e confraternização com os meus da “esquerda”, uma coisa nunca mudou: sou um homem negro. E como um negro no país da democracia racial, sempre soube que o tratamento gentil e tolerante a mim dispensado sempre esteve condicionado a que eu soubesse o meu lugar e que não me atrevesse a sair dele.

      Fui candidato a deputado federal nas eleições de 2014. Alcancei quase 12 mil votos, alcançando posição de segundo suplente à câmara federal. Como liderança política do diverso e confuso movimento negro brasileiro, me dediquei ao enfrentamento ao racismo, à denúncia do genocídio negro e à luta por direitos sociais para o povo negro, sobretudo no que diz respeito à educação e aos direitos humanos, temas em que atuo com mais profundidade. Ainda assim, sempre enfrentei olhares desconfiados, posturas desencorajadoras e a impressão de eterna dúvida quanto à minha capacidade política ou profissional. Depois da candidatura em 2014, essa impressão só aumentou. E agora finalmente transpareceu, verbalizada, em uma destas conversas de internet, na última semana: “A política não é lugar pra preto vagabundo feito você!”

      Um fato é inquestionável: negros não são tolerados na política, senão como serviçais, cabos eleitorais ou, no máximo, assistentes. No campo da esquerda isso não muda. E se for mulher é ainda mais difícil. Só que desta vez consegui reverter o efeito desestimulante. Diante da cultura racista dominante na ocupação dos espaços do poder político, dou aqui a minha resposta: “Vamos enfrentar, vamos disputar e vamos vencer! Lugar de preto é onde ele quiser – inclusive na política! " 


(http://negrobelchior.cartacapital.com.br/politica-nao-elugar-pra-preto-vagabundo-feito-voce/. Texto adaptado)

A
expõe uma opinião sobre a participação do negro na atividade política.
B
se vale de sua história de vida para fundamentar sua posição quanto ao assunto discutido.
C
responde de maneira altiva a uma provocação que lhe foi feita.
D
sugere, indiretamente, a criação de cotas raciais para negros na política.
E
rejeita a noção de que a cor da pele das pessoas determina os lugares que elas podem ocupar na sociedade.
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IFAL 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Quanto aos aspectos relativos ao circuito da comunicação no texto de Douglas Belchior, a única alternativa correta é:

TEXTO 1


“A política não é lugar pra preto vagabundo feito você!”

(Douglas Belchior)


       Tenho plena consciência de que represento uma exceção. Ainda que miscigenado (fosse a pele retinta, bem sei que a vida reservaria ainda mais dificuldades), como homem negro, estudei. Alcancei o banco de uma universidade reconhecida, a PUC- SP, onde me formei em História e alcei o desvalorizado, mas nem por isso menos nobre, status de professor. Trabalhador da rede pública estadual de São Paulo, nada convidativo financeiramente, mas ainda assim, digno.

       Conciliar profissão a militância política foi uma opção consciente – outro privilégio para poucos. Trabalho, ganho a vida e pago minhas contas fazendo o que amo: educação, logo, política. A vida que escolhi me levou a pessoas incríveis: lideres políticos, intelectuais, atletas e artistas. Me levou a lugares impensáveis: salas acarpetadas de governos, viagens para debates, palestras e atividades políticas das mais diversas em quase todos os estados brasileiros e até nos EUA. Em todos esses espaços, tanto em momentos de conflito com adversários, quanto em momentos de elaboração e confraternização com os meus da “esquerda”, uma coisa nunca mudou: sou um homem negro. E como um negro no país da democracia racial, sempre soube que o tratamento gentil e tolerante a mim dispensado sempre esteve condicionado a que eu soubesse o meu lugar e que não me atrevesse a sair dele.

      Fui candidato a deputado federal nas eleições de 2014. Alcancei quase 12 mil votos, alcançando posição de segundo suplente à câmara federal. Como liderança política do diverso e confuso movimento negro brasileiro, me dediquei ao enfrentamento ao racismo, à denúncia do genocídio negro e à luta por direitos sociais para o povo negro, sobretudo no que diz respeito à educação e aos direitos humanos, temas em que atuo com mais profundidade. Ainda assim, sempre enfrentei olhares desconfiados, posturas desencorajadoras e a impressão de eterna dúvida quanto à minha capacidade política ou profissional. Depois da candidatura em 2014, essa impressão só aumentou. E agora finalmente transpareceu, verbalizada, em uma destas conversas de internet, na última semana: “A política não é lugar pra preto vagabundo feito você!”

      Um fato é inquestionável: negros não são tolerados na política, senão como serviçais, cabos eleitorais ou, no máximo, assistentes. No campo da esquerda isso não muda. E se for mulher é ainda mais difícil. Só que desta vez consegui reverter o efeito desestimulante. Diante da cultura racista dominante na ocupação dos espaços do poder político, dou aqui a minha resposta: “Vamos enfrentar, vamos disputar e vamos vencer! Lugar de preto é onde ele quiser – inclusive na política! " 


(http://negrobelchior.cartacapital.com.br/politica-nao-elugar-pra-preto-vagabundo-feito-voce/. Texto adaptado)

A
apesar de o autor inserir-se no texto, fazendo referência a sua história, a função da linguagem predominante não é a emotiva.
B
não existe, no texto em análise, nenhuma sequência enunciativa que tenha caráter apelativo.
C
os destinatários do texto são os professores da rede pública de São Paulo.
D
como o texto faz uso de linguagem figurada, nele predomina a função poética da linguagem.
E
por predominar o emissor da mensagem, o texto não tem um referente.
f9dd59a7-eb
IFAL 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre o texto acima, marque a alternativa correta.

Leia o texto abaixo para responder à questão.

Livro faz justiça a Evaldo Braga, astro desconhecido de nossa música popular
André Barcinski


    Evaldo Braga teve uma carreira breve e trágica: em quatro anos, gravou apenas 38 canções. Morreu num acidente de automóvel, em 1973, aos 27 anos de idade, no auge da fama.
    Suas músicas — “Eu Não Sou Lixo”, “A Cruz que Carrego”, e seu maior hit, “Sorria, Sorria”— foram rechaçadas pela crítica como produtos bregas de quinta categoria, mas capturaram a imaginação popular com suas narrativas cheias de drama e tristeza.
    O livro de Gonçalo Júnior faz justiça a um dos astros mais desconhecidos de nossa música popular.
(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/andrebarcinski/2017/12/1939718- livro-faz-justica-a-evaldo-brago-astro-desconhecido-de-nossa-musicapopular.shtml. Acesso em 16/9/2018)
A
O autor lamenta a morte do artista, ocorrida há 38 anos.
B
O artista morreu de causas naturais.
C
Enquanto vivia, o artista desfrutava de apreciação positiva, tanto do público quanto da crítica especializada.
D
Para o autor do artigo, “Sorria, Sorria” seria um bom exemplo de como o repertório do artista incentivava as pessoas a cultivarem sentimentos positivos.
E
A fama do artista decaiu ao longo dos anos.
f9e07895-eb
IFAL 2018 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa cujo comentário acerca do trecho citado faz uma afirmação errada quanto aos aspectos linguísticos e discursivos do texto em análise.

Leia o texto abaixo para responder à questão.

Livro faz justiça a Evaldo Braga, astro desconhecido de nossa música popular
André Barcinski


    Evaldo Braga teve uma carreira breve e trágica: em quatro anos, gravou apenas 38 canções. Morreu num acidente de automóvel, em 1973, aos 27 anos de idade, no auge da fama.
    Suas músicas — “Eu Não Sou Lixo”, “A Cruz que Carrego”, e seu maior hit, “Sorria, Sorria”— foram rechaçadas pela crítica como produtos bregas de quinta categoria, mas capturaram a imaginação popular com suas narrativas cheias de drama e tristeza.
    O livro de Gonçalo Júnior faz justiça a um dos astros mais desconhecidos de nossa música popular.
(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/andrebarcinski/2017/12/1939718- livro-faz-justica-a-evaldo-brago-astro-desconhecido-de-nossa-musicapopular.shtml. Acesso em 16/9/2018)
A
“Evaldo Braga teve uma carreira breve e trágica” / Se se inserisse o artigo “o” antes do nome próprio, o enunciado ganharia um tom mais informal, familiar.
B
“em quatro anos, gravou apenas 38 canções” / A palavra grifada traz o pressuposto de que o artista poderia ter gravado mais músicas no período mencionado
C
“como produtos bregas de quinta categoria” / Os vocábulos grifados exercem, juntos, função adjetiva, embora, sozinhos, pertençam a classes gramaticais diversas do adjetivo.
D
“Morreu num acidente de automóvel, em 1973, aos 27 anos de idade, no auge da fama” / Os termos grifados exercem a mesma função que o advérbio; neste caso, indicam as circunstâncias em que se dá o evento.
E
“faz justiça a um dos astros mais desconhecidos de nossa música popular” / Nesse trecho, a palavra em destaque pertence à classe gramatical adjetivo.
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Sobre o texto acima, pode-se afirmar que:

Leia o texto abaixo para responder à questão.


Nomes de ruas dizem mais sobre o Brasil do que você pensa

Murilo Roncolato, Daniel Mariani, Ariel Tonglet e Wellington Freitas


    Você provavelmente não é o responsável pela escolha dos nomes do seu país, Estado, cidade ou rua, mas as motivações atreladas a todos eles, queira você ou não, fazem parte da sua identidade. O professor da USP e diretor no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Jorge Cintra, explica que os fatores que influenciam a denominação de ruas, avenidas e praças mudam ao longo do tempo.
    Homens ainda dão nome à maior parte dos viadutos (88,2%), avenidas (87,1%), parques (86,9%) e praças (85,4%). Enquanto nomes femininos têm participação um pouco melhor, sem nunca chegar a 30%, em vilas (29,6%), passagens (27,2%), escadarias (24,3%), servidões (24,3%) e vielas (24,0%). “É estranho, mas é preciso levar em conta também que na vida pública das cidades brasileiras do passado, o homem é quem poderia se destacar. A mulher ficava em casa. Assim, é claro que mais homens serão reconhecidos como pessoas notáveis. Há mulheres como Princesa Isabel e Maria Quitéria, mas são exceções”, opina o professor.
    Por aqui, dos 30 primeiros nomes mais populares entre homens, 14 são entidades católicas, a outra parte, liderada por Tiradentes e Santos Dumont, se distribui entre escritores, políticos e militares. Já entre os 30 logradouros de nomes femininos, apenas quatro não são de caráter religioso: são elas a citada Princesa Isabel, a francesa Joana D’Arc, além de Anita Garibaldi e Cecília Meireles. Cantoras, atrizes, escritoras e heroínas militares se destacam na lista de mulheres populares, que têm a peculiaridade de carregar nomes ‘anônimos’, como Ana Maria, Maria José, Maria Helena e Maria de Lourdes.
    No Rio de Janeiro, uma lei municipal (2.906/1999) criada há 16 anos tentou acelerar o processo e tornou “obrigatória a alternância de gênero, em igual proporção, de nomes de personalidades masculinas e femininas”. De acordo com a amostra utilizada pelo Nexo, mesmo com a lei em vigor, o Rio contava, até o ano passado, com só 14,9% de seus logradouros ostentando nomes femininos.
    Para o professor Jorge Cintra, o equilíbrio entre os gêneros deve se refletir nos logradouros com o tempo, através de um “movimento natural”. “É uma discussão, mas acredito ser preferível que as pessoas possam escolher livremente os novos nomes de ruas. Regulamentar tudo pode ser algo problemático”, opina.
(https://www.nexojornal.com.br/especial/2016/02/15/Nomes-de-ruas-dizemmais-sobre-o-Brasil-do-que-voc%C3%AA-pensa. Acesso em17/9/2018. Texto adaptado) 
A
Os autores minimizam a importância dos nomes de logradouros na construção de nossa identidade.
B
A religiosidade do brasileiro exerce um papel importante na designação de ruas, avenidas e praças. Tal fenômeno se pode comprovar ao perceber-se a popularidade do nome de Santos Dumont.
C
O especialista entrevistado entende que o movimento pelo equilíbrio entre os gêneros na nomeação dos logradouros é artificial, uma vez que homens são naturalmente mais reconhecidos como pessoas notáveis.
D
A lei criada no Rio de Janeiro ainda não afetou significativamente a predominância masculina nos nomes de ruas daquela cidade.
E
A proporção entre nomes de entidades religiosas e de pessoas notáveis em outros campos da atividade humana é a mesma entre homens e mulheres.
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Conforme se pode depreender do texto, somente não se pode afirmar que:

O texto que segue deve ser lido para se responderem à questão.


Discutir a relação realmente vale a pena?


    Relacionar-se com outra pessoa exige paciência, flexibilidade, vontade de dar certo e uma visão embevecida de amor. A comunicação sempre foi e será a chave do sucesso nas relações afetivas, aquele que a conquistarem estarão passos à frente no quesito maturidade emocional. Pesquisas apontam que são as mulheres que iniciam as DRs, mas homens também acham importante falar sobre os incômodos e comportamentos inadequados, mesmo sendo uma minoria neste assunto.
    Os casais precisam entender que as diferenças existem e junto com elas uma razão de ser, mas lembre-se, nem tudo precisa virar motivo de DR ou discussão, afinal de contas, alguns detalhes podem ser adaptados ou até mesmo relevados. Adaptar-se ao estilo do outro exige paciência, bom senso e compreensão, não estamos aqui para suprir as expectativas e muito menos para nos tornarmos uma cópia fiel do outro.
    Os pontos divergentes merecem ser comentados e assuntos que nos incomodam precisam ser expostos, para que alternativas possam surgir e a plenitude na relação possam sempre existir. Algumas dicas são fundamentais neste processo:
    Escolha o melhor momento e lugar para essa conversa: Atenção é um bem raro hoje em dia, então evite elementos de distração.
    Pense o que vai dizer: Muitas vezes não nos preocupamos como o outro vai receber aquilo que temos a falar. Colocar-se no lugar do outro além de elegante, evita novos desgastes.
    Crie um momento adequado: Nada de conversar quando ambos estiveram cansados, ocupados, fazendo algo que gostam muito ou quem sabe antes de dormir, ser estratégico conta muito para o resultado final.
    Aprenda a ouvir: O outro sempre tem algo a dizer, sempre. Antes de falar procure ouvir, muitas respostas podem ser adquiridas neste momento. Imaginar que você está sempre certo, além de ser chato, não te ajuda a melhorar.
    Seja sincero, em amor: Muitas vezes não é o que falamos, mas a forma como escolhemos passar o que desejamos. Se você ouvisse o que tem a dizer, como se sentiria?
    Por fim, lembre-se, se podemos amar o outro quando aprendemos a nos amar, experimente.
(http://blog.tnh1.com.br/vamosfalardagente/discutir-a-relacao-realmentevale-a-pena/. Acesso em 17/9/2018)
A
conforme pesquisas, homens e mulheres acham importante discutir a relação, embora as primeiras tendam a iniciar as discussões com mais frequência.
B
a maturidade emocional envolve, para a sua existência, uma boa qualidade na comunicação no âmbito das relações afetivas.
C
nem tudo precisa virar razão para o casal discutir a relação, incluindo assuntos relacionados aos pontos de divergências e temas que incomodam.
D
entre os casais, as diferenças existem; mas é possível adaptar-se ao estilo do outro, mantendo-se, contudo, as características da própria personalidade.
E
antes de se discutir a relação, é importante, entre outros, saber o que deverá ser dito, escolher bem o momento e ouvir o outro.
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Levando-se em consideração as linguagens verbal e não verbal, presentes na charge, indique qual das alternativas abaixo não apresenta uma leitura possível do texto.

Considere a charge abaixo e, em seguida, responda ao que se pede na questao.



A
A charge estabelece uma relação entre posse de bens econômicos e competência leitora.
B
Ironiza-se, no texto, o fato de se poder comprovar, de forma explícita, na realidade, o que se verifica na mensagem lida, no primeiro quadrinho, pela personagem que usa óculos.
C
Os efeitos de sentido desse texto seriam outros, se ele fosse lido da direita para a esquerda, o que mudaria sua progressão temática.
D
Os prédios que aparecem no último quadro reforçam, na imagem, o contraste socioeconômico e cultural explicitado na charge.
E
Como ideia central, o texto apresenta uma exaltação à capacidade de ler que algumas pessoas têm, mesmo sendo analfabetas.
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Marque a alternativa correta. O propósito comunicativo da charge acima é:

Considere a charge abaixo e, em seguida, responda ao que se pede na questao.



A
narrar um fato que aconteceu no Brasil, com menção a personagens reais.
B
apresentar uma estatística, especificamente, de dados sobre a leitura no Brasil.
C
informar sobre a importância de se lerem jornais.
D
fazer uma crítica social relativa a um dos índices de desenvolvimento humano no país.
E
descrever as diferenças existentes entre as profissões, que estão associadas ao nível de leitura dos sujeitos.