Conforme se pode depreender do texto,
somente não se pode afirmar que:
O texto que segue deve ser lido para se
responderem à questão.
Discutir a relação realmente vale a pena?
Relacionar-se com outra pessoa exige
paciência, flexibilidade, vontade de dar certo e
uma visão embevecida de amor. A comunicação
sempre foi e será a chave do sucesso nas
relações afetivas, aquele que a conquistarem
estarão passos à frente no quesito maturidade
emocional. Pesquisas apontam que são as
mulheres que iniciam as DRs, mas homens
também acham importante falar sobre os
incômodos e comportamentos inadequados,
mesmo sendo uma minoria neste assunto.
Os casais precisam entender que as
diferenças existem e junto com elas uma razão de
ser, mas lembre-se, nem tudo precisa virar motivo
de DR ou discussão, afinal de contas, alguns
detalhes podem ser adaptados ou até mesmo
relevados. Adaptar-se ao estilo do outro exige
paciência, bom senso e compreensão, não
estamos aqui para suprir as expectativas e muito
menos para nos tornarmos uma cópia fiel do outro.
Os pontos divergentes merecem ser
comentados e assuntos que nos incomodam
precisam ser expostos, para que alternativas
possam surgir e a plenitude na relação possam
sempre existir. Algumas dicas são fundamentais
neste processo: Escolha o melhor momento e lugar para
essa conversa: Atenção é um bem raro hoje em
dia, então evite elementos de distração.
Pense o que vai dizer: Muitas vezes não
nos preocupamos como o outro vai receber aquilo
que temos a falar. Colocar-se no lugar do outro
além de elegante, evita novos desgastes.
Crie um momento adequado: Nada de
conversar quando ambos estiveram cansados,
ocupados, fazendo algo que gostam muito ou
quem sabe antes de dormir, ser estratégico conta
muito para o resultado final.
Aprenda a ouvir: O outro sempre tem algo
a dizer, sempre. Antes de falar procure ouvir,
muitas respostas podem ser adquiridas neste
momento. Imaginar que você está sempre certo,
além de ser chato, não te ajuda a melhorar.
Seja sincero, em amor: Muitas vezes não
é o que falamos, mas a forma como escolhemos
passar o que desejamos. Se você ouvisse o que
tem a dizer, como se sentiria?
Por fim, lembre-se, se podemos amar o
outro quando aprendemos a nos amar,
experimente.
(http://blog.tnh1.com.br/vamosfalardagente/discutir-a-relacao-realmentevale-a-pena/. Acesso em 17/9/2018)
Gabarito comentado
Tema central: Interpretação de Texto, com ênfase em coerência e coesão textual. A questão exige do candidato a análise acurada das ideias do texto, distinguindo o que está explicitamente afirmado do que é distorcido ou não condizente com seu conteúdo.
Justificativa da alternativa correta – Letra C:
O comando pede para marcar a única alternativa não afirmada pelo texto. A alternativa C diz: "nem tudo precisa virar razão para o casal discutir a relação, incluindo assuntos relacionados aos pontos de divergências e temas que incomodam." No texto, o autor afirma explicitamente que os pontos divergentes e assuntos que incomodam precisam ser expostos, pois isso favorece a comunicação e o surgimento de alternativas, fundamentais para a plenitude do relacionamento. Logo, o texto não defende o silenciamento das divergências, ao contrário do que sugere a alternativa C. Trata-se, portanto, de incoerência com o conteúdo textual — por isso, letra C é a resposta correta.
Análise das alternativas incorretas:
A) Correta conforme o texto: pesquisas apontam que mulheres costumam iniciar as discussões, mas homens também valorizam conversar sobre incômodos.
B) De acordo com o texto, a comunicação é a chave do sucesso em relações afetivas e está atrelada à maturidade emocional.
D) O texto autoriza essa ideia ao afirmar que adaptar-se ao outro não significa renunciar à própria personalidade, mas sim agir com paciência, bom senso e compreensão.
E) O texto recomenda: escolher o melhor momento, saber o que será dito e aprender a ouvir antes de discutir a relação — todos pontos presentes na alternativa.
Estratégias para questões desse tipo:
Fique atento à correspondência exata entre os enunciados das alternativas e o que está explícito no texto. Observe palavras que sugerem inclusão/exclusão (incluindo, apenas, todos, nenhum) ou generalização, e reflita sobre o sentido exato dessas expressões no contexto do texto. Muitas vezes, a alternativa errada distorce parcialmente uma frase do texto.
Autores de referência: Segundo Koch (2010), a coerência textual está na relação lógica entre as partes do texto; se uma alternativa contradiz essa relação, ela não pode ser considerada correta.
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