Questõesde UFAC sobre Interpretação de Textos

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Foram encontradas 49 questões
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UFAC 2009 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Observe o parágrafo abaixo:

“Começo arrepender-me deste livro. Não que ele me canse; eu não tenho que fazer; e, realmente, expedir alguns magros capítulos para esse mundo sempre é tarefa que distrai um pouco da eternidade. Mas o livro é enfadonho, cheira a sepulcro, traz certa contração cadavérica; vício grave, e aliás íntimo, porque o maior defeito deste livro és tu, leitor. Tu tens pressa de envelhecer, e o livro anda devagar; tu amas a narração direta e nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e o meu estilo são como ébrios, guinam à direita e à esquerda, andam e param, resmungam, urram, gargalham, ameaçam o céu, escorregam e caem...” (ASSIS, J.M.M. Memórias póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro, Tecnoprint, s.d. p. 126)

Na passagem acima, o narrador de Machado de Assis se apresenta, de maneira desiludida, quanto aos caminhos da sua narração, e dá ao seu livro um caráter demeritório e responsabiliza o leitor por isso. Nesse caso, esta obra, que é um verdadeiro divisor de águas na ficção brasileira, no século 19, pretende-se por meio do domínio irônico:

A
um reforço dos estigmas que marcaram a relação entre leitor e literatura em nosso país.
B
estabelecer novos códigos de percepção na relação leitor e ficção.
C
ser otimista em relação à herança romântica e ao leitor que advém daí.
D
confirmar as metas estabelecidas por uma literatura que não precisa mais de renovação.
E
desrespeitar qualquer outra intenção em relação à obra que não seja a do autor.
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Observe o parágrafo abaixo:


“Em 2006, foi condenado pelo crime em júri popular. No mesmo ano, teve a sentença confirmada pelo Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo e, dois anos mais tarde, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Como explicar o fato de que continua livre? A resposta está, sobretudo, numa mudança ideológica que começou a tomar corpo no Supremo Tribunal Federal (STF) no início dos anos 2000. Até a década de 90, o STF era composto de uma maioria de ministros ditos conservadores – termo que – em direito penal, indica aqueles que têm uma interpretação rigorosa da lei, em oposição, por exemplo, aos ‘garantistas’, mais preocupados em assegurar os direitos fundamentais do réu. Grossíssimo modo, conservadores seriam aqueles que mandam prender e garantistas, ou liberais, aqueles que mandam soltar. A partir de 2003, o colegiado de onze magistrados do STF sofreu sete substituições. O fato de quase todos os novos ministros serem liberais levou a que uma tese passasse a prevalecer nas decisões do tribunal: o princípio da presunção da inocência, segundo o qual ninguém será considerado culpado antes que todos os recursos da defesa sejam julgados. No tempo da supremacia conservadora no STF, entendia-se que uma condenação em segunda instância era suficiente para que o réu pudesse ser preso. Agora, com a hegemonia garantista, desde que ele tenha dinheiro para pagar bons advogados e entrar com sucessivos recursos na Justiça, poderá ficar solto até a palavra final do STF, ainda que isso leve quase uma década – como no caso de Pimenta Neves.” (DINIS, L. Quase uma década de impunidade. Veja, São Paulo, 23 set. 2009. Brasil, p. 74)


No trecho da reportagem acima, a jornalista procura mostrar os mecanismos de funcionamento da justiça brasileira, a partir de um crime bárbaro e que, quase uma década depois, continua impune. A maneira como ela desenvolve a sua argumentação leva em conta algumas minúcias, por meio de termos, que procuram driblar um pouco o peso da linguagem técnica para entender a nossa atual cultura jurídica da impunidade. Isso acontece porque:

A
diante do fato inaceitável de um assassino continuar livre, ficaria mais fácil para o leitor compreender fatos que, no fundo, só aumentam a nossa indignação, já que favorecem os criminosos endinheirados.
B
no entendimento da repórter, os criminosos, de alguma maneira, serão seriamente punidos.
C
o leitor presumível é ingênuo, a ponto de aceitar a impunidade como algo normal. investe-se, no final das contas, numa maneira de descrição inteiramente voltada para a própria supremacia da linguagem técnico-jurídica.
D
investe-se, no final das contas, numa maneira de descrição inteiramente voltada para a própria supremacia da linguagem técnico-jurídica.
E
indiferente ao que acontecer, as tendências conservadoras ou garantistas serão legitimadas, simplesmente, na total capacidade de auto-ajuste do nosso sistema jurídico.
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Observe o parágrafo abaixo:


“Dia após dia, nestas últimas semanas, o público vem se admirando com exibições de amor entre gente que deveria se odiar. Por que estariam aos abraços, fazendo elogios radicais uns aos outros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o expresidente Fernando Collor e o atual presidente do Senado José Sarney? Lula, numa declaração inesquecível, disse que Sarney era ‘o grande ladrão da Nova República’; contra Collor, ele e o seu partido se jogaram numa guerra de extermínio desde o primeiro dia de seu governo e só sossegaram quase três anos depois, quando o inimigo foi posto para fora da presidência. Collor, por sua vez, disse que Sarney era ‘um batedor de carteira’ – carteira ‘da história’, em suas palavras, o que não é tão ruim quanto uma carteira de verdade, mas assim mesmo é coisa pra lá de pesada. Também afirmou, na sua disputa presidencial contra Lula, que o adversário iria expropriar as casas e apartamentos das pessoas se fosse eleito – isso para não falar da humilhação pública que lhe impôs ao levar para a televisão uma ex-companheira do atual presidente, que o acusou de racismo e de pressão para abortar a filha que acabariam tendo. Sarney se queixa até hoje das 1200 greves, a maioria comandada pelo PT, que teve ao longo de seu governo, e já descreveu Collor como ‘um homem profundamente transtornado.’” (GUZZO, J.R. Do mesmo lado. Veja, São Paulo, 19 ago. 2009. Seções, p. 142)


O autor do artigo diz que Collor havia chamado Sarney de “o batedor de carteira”, mas a “carteira da história”, o que amenizaria, num certo sentido, o insulto, mas que não deixaria de ter o seu peso de desagravo. Por outro lado, poderíamos compreender esse último aspecto como:

A
uma maneira ainda delicada para manter a amizade, entre eles, quando ainda não eram aliados.
B
uma imagem que reforçaria o oportunismo político de Sarney, que acabou recebendo, inesperadamente, a presidência depois da morte de Tancredo Neves.
C
uma imagem gratuita e descontextualizada, mas já feita de propósito, prevendo uma futura aliança.
D
uma maneira pouco hábil, mas profundamente arraigada de uma admiração mal disfarçada.
E
uma imagem poética muito bem construída, que flertaria com o inimigo político, para ao mesmo tempo dar ênfase à habilidade de Sarney de distribuir benesses aos seus aliados.
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Observe o parágrafo abaixo:


“Dia após dia, nestas últimas semanas, o público vem se admirando com exibições de amor entre gente que deveria se odiar. Por que estariam aos abraços, fazendo elogios radicais uns aos outros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o expresidente Fernando Collor e o atual presidente do Senado José Sarney? Lula, numa declaração inesquecível, disse que Sarney era ‘o grande ladrão da Nova República’; contra Collor, ele e o seu partido se jogaram numa guerra de extermínio desde o primeiro dia de seu governo e só sossegaram quase três anos depois, quando o inimigo foi posto para fora da presidência. Collor, por sua vez, disse que Sarney era ‘um batedor de carteira’ – carteira ‘da história’, em suas palavras, o que não é tão ruim quanto uma carteira de verdade, mas assim mesmo é coisa pra lá de pesada. Também afirmou, na sua disputa presidencial contra Lula, que o adversário iria expropriar as casas e apartamentos das pessoas se fosse eleito – isso para não falar da humilhação pública que lhe impôs ao levar para a televisão uma ex-companheira do atual presidente, que o acusou de racismo e de pressão para abortar a filha que acabariam tendo. Sarney se queixa até hoje das 1200 greves, a maioria comandada pelo PT, que teve ao longo de seu governo, e já descreveu Collor como ‘um homem profundamente transtornado.’” (GUZZO, J.R. Do mesmo lado. Veja, São Paulo, 19 ago. 2009. Seções, p. 142)


O autor do artigo trata das relações convenientes no alto escalão da nossa república, mas faz isso de uma maneira bastante peculiar, utilizando alguns recursos que acabam ratificando um determinado efeito. Poderíamos dizer que em boa parte deste parágrafo ele:

A
quebra a tensão do fio discursivo realçando, apenas, os aspectos negativos.
B
se utiliza de uma linguagem extremamente confusa ao interrelacionar personagens que, no fundo, têm pouco a ver entre si.
C
enfatiza, na verdade, a pouca inteligência dos personagens em foco.
D
dramatiza pontos relevantes que levam a perceber a hipocrisia reinante entre os personagens em foco.
E
desmerece a capacidade do leitor de chegar às suas próprias conclusões ao dramatizar ações que, no fundo, não teriam tanta importância assim.
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Observe o parágrafo abaixo:

“Duas décadas sem papel higiênico ajudaram os cubanos a encontrar uma utilidade, digamos, escatológica para o jornal oficial do Partido Comunista, o Granma, e para o recém-lançado Dicionário de pensamentos de Fidel Castro, um livrão de mais de 300 páginas muito apreciado por suas folhas finas e macias. O uso sanitário das publicações do governo é tão difundido que já deu origem a uma versão bizarra da lei da oferta e da procura: no mercado paralelo, o jornal da semana passada é vendido pelo mesmo preço que o da edição do dia. Na verdade, não importa a data da publicação se a finalidade for substituir o papel higiênico. Favorito para o asseio dos cubanos, o Granma tem oito páginas (dezesseis às sextasfeiras) e 400 mil exemplares diários. Seus artigos, pura ladainha comunista, são uma enorme chatice. As notícias, distorcidas pela propaganda oficial, não têm credibilidade. Mas o diário é bastante valorizado pela qualidade absorvente do papel em que é impresso e também pelas cores firmes, que não mancham o traseiro de seus, por assim dizer, leitores.” (TEIXEIRA, D. Até que enfim serviram para algo. Veja, São Paulo, 9 set. 2009. Ideologia, p. 98)

A reportagem acima, ressalta, em boa parte do texto, o aspecto irônico ao tratar de uma questão que deveria ser, em primeiro lugar, meramente informativa. Ao utilizar esse recurso de forma geral ele proporciona:

A
um certo controle hábil do seu discurso sobre o objeto em foco.
B
um desnecessário palavrório que não ajuda a entender o objeto em foco.
C
uma indelicadeza com os bons propósitos de qualquer regime comunista.
D
uma subestimação da criatividade cubana.
E
uma crença desmedida de que os cubanos vivem em tempos muito melhores.
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Na passagem “Cada um dos seus poros é como um restaurante onde tudo isso sai de graça. Em troca, elas deixam seu corpo fedendo.” Existe uma comparação quase hiperbólica de início e, a seguir, o aspecto realçado procura:

Observe o trecho abaixo:

    “Você é um sundae polvilhado com Ovomaltine. Pelo menos do ponto de vista dos micróbios. Existem mais bactérias pastando pela sua pele do que gente vivendo no planeta. Para elas, seu corpo é o paraíso, um lugar cheio de oásis onde água e comida jorram o tempo todo, na forma de água, sais minerais e gordura e proteínas. Cada um dos seus poros é como um restaurante onde tudo isso sai de graça. Em troca, elas deixam seu corpo fedendo. As axilas são mais problemáticas porque são as praças de alimentação mais concorridas, com glândulas que produzem mais óleos e proteínas de que elas gostam. E isso porque a pele nem tem tantas bactérias assim, comparado com a parte de dentro. A realidade assusta. Nosso corpo é feito de 10 trilhões de células. E abriga 100 trilhões de bactérias. Da próxima vez que se olhar no espelho, lembre-se: 90% do que está ali não é você, mas uma megacivilização de micro-organismos.”
(VERSIGNASSI, A., AXT, B. Donos do mundo. Superinteressante, São Paulo, ago. 2009. Capa, p. 54) 
A
mostrar a vantagem em convivermos com os micro-organismos.
B
indicar um certo parâmetro de equilíbrio das nossas relações com os micro-organismos.
C
tratar de forma irônica a nossa relação com os micro-organismos.
D
subentender a necessidade de andarmos sempre prevenidos de perfumes.
E
negar a nossa posição de fragilidade diante das múltiplas formas de vida que coabitam conosco.
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Os autores da reportagem utilizam, logo no início desse parágrafo, uma metáfora para definir o ser humano enquanto organismo (“Você é um sundae polvilhado de Ovomaltine”). Logo adiante, explicam que é do ponto de vista das bactérias. Ao final, eles nos lembram que, ao nos olharmos no espelho, boa parte do que vemos não somos nós. Esses recursos da linguagem interessam para indicar:

Observe o trecho abaixo:

    “Você é um sundae polvilhado com Ovomaltine. Pelo menos do ponto de vista dos micróbios. Existem mais bactérias pastando pela sua pele do que gente vivendo no planeta. Para elas, seu corpo é o paraíso, um lugar cheio de oásis onde água e comida jorram o tempo todo, na forma de água, sais minerais e gordura e proteínas. Cada um dos seus poros é como um restaurante onde tudo isso sai de graça. Em troca, elas deixam seu corpo fedendo. As axilas são mais problemáticas porque são as praças de alimentação mais concorridas, com glândulas que produzem mais óleos e proteínas de que elas gostam. E isso porque a pele nem tem tantas bactérias assim, comparado com a parte de dentro. A realidade assusta. Nosso corpo é feito de 10 trilhões de células. E abriga 100 trilhões de bactérias. Da próxima vez que se olhar no espelho, lembre-se: 90% do que está ali não é você, mas uma megacivilização de micro-organismos.”
(VERSIGNASSI, A., AXT, B. Donos do mundo. Superinteressante, São Paulo, ago. 2009. Capa, p. 54) 
A
a superioridade humana sobre os microorganismos.
B
a necessidade de nos arrumarmos melhor.
C
que a higiene humana é a mesma em qualquer parte do planeta.
D
a certeza de que os micro-organismos não podem nos fazer nenhum mal.
E
uma reversão interessante da condição humana, enquanto ser vivo, da qual não nos estávamos acostumados a perceber.
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Observe o parágrafo abaixo:

“Conteve-se, notou que os meninos estavam perto, com certeza iam admirar-se ouvindo-o falar só. E, pensando bem, ele não era homem: era apenas um cabra ocupado em guardar coisas dos outros. Vermelho, queimado, tinha os olhos azuis, a barba e os cabelos ruivos; mas como vivia em terra alheia, cuidava de animais alheios, descobria-se, encolhia- se na presença dos brancos e julgava-se cabra.” (RAMOS, G. Vidas secas. 22.ed. São Paulo: Martins, 1969. p. 58)

Na passagem do célebre romance de Graciliano Ramos, no capítulo intitulado “Fabiano”, o narrador se esforça para tentar traçar o perfil amesquinhado do personagem, voltado para dentro de si, num universo de poucas opções. Sendo assim, o romance cumpre uma proposta de:

A
sugerir a emancipação desses personagens, mesmo diante das agruras sofridas.
B
perceber as contradições vividas numa consciência limitada pelos valores do meio.
C
investigar a pobreza e a miséria sob uma ótica discriminatória.
D
sublinhar, apenas, as verdades conhecidas de uma gente condenada ao atraso.
E
mostrar a incoerência de brancos ocupando o trabalho de mestiços.
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Texto para a questão 12:

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A partir da leitura do texto, podemos depreender que:

A
Para os especialistas do CNRS, as fortes chuvas provocadas pelas mudanças climáticas em nada influenciaram os antigos arquitetos egípcios para a construção de estruturas religiosas.
B
A pesquisa ao passado pode contribuir para o estudo de soluções para as questões ambientais.
C
O Egito caracteriza-se, atualmente, por uma constante busca para solucionar os problemas causados pelas mudanças climáticas.
D
O delta do Nilo está livre de problemas como a erosão do solo.
E
A riqueza arqueológica do Egito o livra de problemas ambientais.
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UOL Ciência e Saúde pergunta: “Na sua opinião, a consciência para o problema e a busca por alternativas de mobilidade sustentável só vai ocorrer quando o uso do automóvel se tornar realmente inviável por causa do trânsito?

LP: Não, sempre haverá paliativos, alguém que vai querer lucrar com o trânsito e inventar algo para as pessoas fazerem quando estiverem no congestionamento, como aprender uma língua etc. Temos uma noção errada sobre mobilidade, é preciso entender que essa mentalidade é ultrapassada e que o trânsito é uma questão de escolha pessoal.”

Segundo o dicionário Aulete, sustentabilidade significa: “1. qualidade ou condição de sustentável; 2. Ecol. Econ. modelo de desenvolvimento que busca conciliar as necessidades econômicas, sociais e ambientais de modo a garantir seu atendimento por tempo indeterminado e a promover a inclusão social, o bem-estar econômico e a preservação dos recursos naturais.”

Disponível em: http://aulete.uol.com.br/site.php?mdl= aulete_digital&op+imprimir&tipo=atualizado.

A partir da resposta de Lincoln Paiva, e levando em conta o conceito de sustentabilidade, é correto afirmar:

Texto para as questões 10 e 11:

Em um artigo da Redação do site UOL, lemos:

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A
Alternativas para o uso do automóvel só serão possíveis quando houver um colapso geral no trânsito.
B
O Dia Mundial Sem Carro é útil para estimular reflexões acerca das condições ambientais.
C
Os paliativos podem ajudar na conscientização para o problema do congestionamento de trânsito.
D
Para o entrevistado, a mobilidade pode ser melhorada com a criação de grandes estacionamentos.
E
A noção atual de mobilidade não necessita de reavaliação.
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Texto para a questão 7, retirado da obra Vidas secas, de Graciliano Ramos:

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A partir da leitura do fragmento acima, e também com base em toda a obra Vidas secas, pode-se afirmar que:

A
As personagens adultas não são identificadas por nomes.
B
O papagaio atrapalhava a caminhada da família.
C
A família era composta por seis integrantes: quatro humanos, um papagaio e uma cachorra. Para não morrerem de fome, a família se alimenta do papagaio.
D
Toda a família é identificada segundo uma classificação por espécie.
E
A família decidiu sacrificar o papagaio porque ele era o único identificado apenas pela espécie.
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Texto para a questão 9:

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Tomando a leitura e a interpretação dos fragmentos anteriores, e também as características da poesia modernista da Geração de 45, da qual João Cabral de Melo Neto é um dos expoentes, podemos dizer que:

I. A poesia de 45 caracteriza-se pela renovação estética.

II. O poema Morte e vida severina desenvolve temas relacionados ao social, à moral e ao político.

III. Embora o poema Morte e vida severina seja um auto de Natal de tradição ibérica, a métrica de seus versos não segue o modelo da tradição.

Das afirmações acima:

A
Somente a afirmação I está correta.
B
Somente a afirmação II está correta.
C
Estão corretas as afirmações II e III.
D
As afirmações I e II estão corretas.
E
Somente a afirmação III está correta.
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A partir da afirmação de Paiva, podemos dizer que:

Texto para as questões 10 e 11:

Em um artigo da Redação do site UOL, lemos:

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A
O Dia Mundial Sem Carro traz benefícios somente do ponto de vista ambiental.
B
O transporte coletivo é coisa de pobre.
C
As pessoas que têm carro preferem usá-lo somente quando necessário.
D
O Dia Mundial Sem Carro é uma tentativa de banir o automóvel de nossa sociedade.
E
Segundo o entrevistado, há necessidade de rever a opinião das pessoas em relação ao transporte público.
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Leia o fragmento pertencente ao poema José, de Carlos Drummond de Andrade. A seguir, observe o quadro O Grito do pintor norueguês Edvard Munch, e responda ao que se pede:

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As duas obras de arte, o poema e a tela, embora pertençam, respectivamente, à Literatura e à Pintura, trazem à tona questionamentos semelhantes, como:

I- A questão das emoções humanas mais profundas frente ao mundo.

II- A possibilidade de a arte discutir o estar no mundo.

III- A angústia como sentimento inerente ao ser humano.

Das afirmações acima:

A
Somente a afirmação I está correta.
B
Somente a afirmação II está correta.
C
Somente a afirmação III está correta.
D
As afirmações I, II e III estão incorretas.
E
As afirmações I, II e III estão corretas.
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Segundo o cientista Klaus Lackner: “O mundo produz cerca de 70 milhões de carros por ano, quer dizer, a produção de unidades neste patamar é certamente possível e também existe espaço suficiente no mundo para instalar as máquinas.”

Ao argumentar sobre a viabilidade da produção de árvores artificiais, o cientista busca:

Para responder às questões de 1 a 3, leia os
fragmentos a seguir, retirados da reportagem

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A
Demonstrar que a produção de carros é excessiva.
B
Mostrar que o aquecimento global é nocivo a todos.
C
Apontar os efeitos nocivos do dióxido de carbono.
D
Demonstrar que, se podemos produzir milhões de carros, também poderemos produzir milhões de árvores artificiais.
E
Demonstrar que a árvore artificial seria responsável por toda retirada de CO2  da atmosfera.
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Texto para a questão 6:

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Na música Metáfora,de Gilberto Gil, há, entre outras coisas, a definição de metáfora, uma figura de linguagem que também é encontrada na alternativa:

A
“O tempo é uma cadeira ao sol, e nada mais." (Carlos Drummond de Andrade).
B
“O bonde passa cheio de pernas." (Carlos Drummond de Andrade).
C
“beijou sua mulher como se fosse lógico" (Chico Buarque).
D
“Milagrosa aquela mancha verde, e úmida, macia, quase irreal" (Augusto Meyer).
E
“toda gente homenageia Januária na janela" (Chico Buarque).
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Pela leitura dos fragmentos dessa reportagem, podemos depreender que o assunto nela tratado refere-se à relação homem e meio ambiente, fato que também faz parte de uma das seguintes obras da Literatura Brasileira:

Para responder às questões de 1 a 3, leia os
fragmentos a seguir, retirados da reportagem

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A
Vidas secas, de Graciliano Ramos.
B
Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.
C
Álbum de família, de Nelson Rodrigues.
D
José, de Carlos Drummond de Andrade.
E
Uma galinha, de Clarice Lispector.