Questõesde PUC - RS sobre Interpretação de Textos

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Foram encontradas 188 questões
083db546-1d
PUC - RS 2015 - Português - Interpretação de Textos

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, leia o trecho abaixo e o comentário crítico sobre a obra do qual ele foi extraído, preenchendo as lacunas com o nome do autor e o título das obras.

“Então, a Península Ibérica moveu-se um pouco mais, um metro, dois metros, a experimentar as forças. As cordas a que serviam de testemunhos, lançadas de bordo a bordo, tal qual os bombeiros fazem nas paredes que apresentam rachas e ameaçam desabar, rebentaram como simples cordéis, algumas mais sólidas arrancaram pela raiz as árvores e os postes a que estavam atadas. Houve depois uma pausa, sentiu-se passar nos ares um grande sopro, como a primeira respiração profunda de quem acorda, e a massa de pedra e terra, coberta de cidades, aldeias, rios, bosques e fábricas, matos bravios, campos cultivados, com a sua gente e os seus animais, começou a mover-se, barca que se afasta do porto e aponta ao mar outra vez desconhecido.”

“Mas a ideologia e as preocupações humanitárias de _________ revelam-se, sobretudo, e numa primeira fase, ou ciclo de produção romanesca, a partir das revisitações que faz do passado histórico português. Revisitações de amplitude e de jaez diverso, como facilmente se constata a partir da leitura de romances como _________ e _________.”

(Adaptado de texto de autoria de Ana Paula Arnaut)

A alternativa que completa corretamente as lacunas da análise de Ana Paula Arnaut é:

A
Mia Couto – O último voo do flamingoOs memoráveis
B
José Saramago – A jangada de pedra – O ano da morte de Ricardo Reis
C
Gil Vicente – Os Lusíadas – Auto da barca do inferno
D
Mia Couto – Terra sonâmbula – A viagem do elefante
E
José Saramago – As naus – A costa dos murmúrios
d6bb2917-3b
PUC - RS 2011 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Morfologia

A propósito do sentido de certos vocábulos do texto, todas as afirmações são verdadeiras, EXCETO:

A
Pode-se chegar ao sentido aproximado de “compulsória” (linha 32) pela observação de outras características atribuídas, no texto, ao horário político obrigatório.
B
“espúrias” (linha 37) significa “que não estão de acordo com a ética”; “desonestas”.
C
“exíguo” (linha 40) é sinônimo de “diminuto”.
D
“gracinha” (linha 43) deriva de “graça”, e significa “gracejo”.
E
“mandatos” (linha 54) dá origem a “mandatários”, que significa “mandantes”.
d6c05573-3b
PUC - RS 2011 - Português - Interpretação de Textos, Sintaxe

Para responder à questão, analise as afirmativas sobre o sentido ou a função de certas palavras ou expressões no texto.

1. “Tão paradoxal quanto" (linha 01) expressa a ideia de comparação.

2. As expressões destacadas em “nada pagam pelo acesso" (linha 06) e “Pesquisa divulgada pelo Datafolha" (linha 16) desempenham o mesmo papel nas estruturas em que se encontram.

3. “Então" (linha 26) poderia ser substituída por “Nesse contexto", sem prejuízo para a coerência do texto.

4. “Ainda assim" (linha 27) expressa a ideia de concessão, de oposição ao que foi dito anteriormente.

As afirmativas corretas são, apenas,


A
1 e 2.
B
1 e 4.
C
2 e 3.
D
1, 3 e 4.
E
2, 3 e 4.
d6b1e391-3b
PUC - RS 2011 - Português - Interpretação de Textos

Analisando-se o gênero, o conteúdo e o processo de composição do texto 2, conclui-se que a única afirmação FALSA é:

A
Apresenta a questão conflitante, o ponto de vista a ser defendido, a discussão mediante argumentos e contra-argumentos e a conclusão.
B
Baseia-se em ideias e argumentos, marcando a posição do jornal diante de fatos importantes do momento.
C
Tem como objetivo principal apresentar informação de forma clara e isenta, ordenada em três partes essenciais: introdução, desenvolvimento, conclusão.
D
Ao citar contra-argumentos, dá a impressão de ceder à tese contrária, para depois refutá-la mediante argumento mais forte.
E
Apoia-se em recursos próprios da argumentação, como dados estatísticos e questionamento direto, além de nexos lógicos para encadear ideias.
d6b68ab3-3b
PUC - RS 2011 - Português - Interpretação de Textos

Em sua forma original, o editorial referido apresenta um pequeno trecho em destaque, copiado do próprio texto, para ressaltar uma ideia especialmente importante para a posição defendida. O fragmento que tem essas características é

A
“As empresas de mídia recebem compensação fiscal pelos espaços que dispensam à propaganda eleitoral” (linhas 07 a 09).
B
“Apenas 6% dos inquiridos disseram que se preparam para o voto com informações colhidas em conversas com amigos e familiares” (linhas 23 a 25).
C
“Além de impositivo, o horário eleitoral gera outras deformações, como a formação de alianças partidárias espúrias (...)” (linhas 35 a 37).
D
“Também o tempo exíguo dispensado aos candidatos às eleições proporcionais mal permite que digam o nome (...)” (linhas 40 a 42).
E
“Existe pelo menos um fator insuperável a justificar a manutenção desta programação: o direito de todos os candidatos ao acesso à mídia” (linhas 45 a 47).
d6ad77db-3b
PUC - RS 2011 - Português - Interpretação de Textos

Segundo as informações contidas no editorial acima, pode-se concluir que o título que sintetiza seu tema, qualificado de “paradoxal” (linha 01) pelo autor, é

A
Mídia e Política
B
Imposição Incômoda
C
Incômodo Necessário
D
Alianças de Conveniência
E
Pontos Negativos e Positivos do Horário Eleitoral
d6a85e14-3b
PUC - RS 2011 - Português - Interpretação de Textos

Para responder à questão, analise as possibilidades de reescrita do fragmento das linhas 20 a 24 (“A objetividade (...) do autor").

1. Embora a objetividade seja um ideal inatingível para o jornalista (nunca existirá um texto isento de subjetividade, de tons íntimos do autor), o profissional deve insistir em alcançá-la, pois esse paradoxo é garantia de qualidade dos veículos de comunicação.

2. O jornalista não pode atingir o ideal da objetividade, pois nunca existirá um texto isento de subjetividade, de tons íntimos do autor (garantia de qualidade dos veículos de comunicação); deve contudo, insistir em alcançar esta meta paradoxal.

3. O jornalista não pode alcançar o ideal inatingível da objetividade: nunca existirá textos isentos de objetividade, de tons íntimos do autor. Por paradoxal que seja, deve, entretanto, insistir em alcançá-la, pois se trata da garantia de qualidade dos veículos de comunicação.

4. Para o jornalista, a objetividade é ao mesmo tempo um ideal e um paradoxo, mas mesmo assim deve insistir em alcançá-lo, embora sabendo-se de que nunca haverá textos isentos de subjetividade, de tons íntimos do autor – garantia de qualidade dos veículos de comunicação.

O(s) parágrafo(s) escrito(s) com correção, clareza, coesão, de acordo com o sentido do texto original, é/são, apenas,



A
1.
B
2.
C
3 e 4.
D
1, 2 e 3.
E
1, 3 e 4.
d69cc7e9-3b
PUC - RS 2011 - Português - Interpretação de Textos

O texto nos leva a concluir que

( ) A objetividade plena no texto jornalístico é uma falácia, pois não existem textos neutros.

( ) Na prática do jornalismo, pretender minimizar a interferência da subjetividade é uma utopia.

( ) Há contradição, ao menos na aparência, em visar à objetividade no texto jornalístico, já que esta é inatingível.

( ) As idiossincrasias do jornalista podem contaminar seu trabalho na redação de uma notícia.

O preenchimento correto dos parênteses, de cima para baixo, é


A
F – V – F – F
B
F – F – F – V
C
F – V – V – F
D
V – F – V – V
E
V – F – V – F
d6a342e6-3b
PUC - RS 2011 - Português - Interpretação de Textos

Todas as passagens a seguir contêm grau significativo de subjetividade, COM EXCEÇÃO DE:


A
O deputado estava visivelmente nervoso durante a entrevista na sede do partido, ontem. Era óbvio que ficou bastante contrariado ao reagir às indagações do repórter que o questionava acerca dos motivos que o levaram novamente a trocar de partido, o que demonstra claramente seu caráter volúvel.
B
O deputado fumou uma carteira de cigarros durante a entrevista com o jornalista realizada ontem, na sede do partido. O repórter perguntava acerca dos motivos que o levaram a trocar pela terceira vez de partido.
C
Demonstrando mais uma vez seu caráter volúvel, o deputado mudou novamente de partido. Apreensivo, tenso, mostrou-se ostensivamente desgostoso ao ser indagado pelos jornalistas acerca dos motivos que o levaram à nova filiação.
D
O deputado deu provas, mais uma vez, de seu total desrespeito ao eleitorado ao mudar novamente de partido. Indagado pelo repórter a respeito desta manobra ou artimanha política, demonstrou visível constrangimento.
E
Visando unicamente a perpetuar-se no poder, sem nenhuma preocupação com o bem servir a comunidade, o deputado – conhecido por sua infidelidade partidária – mudou novamente de partido.
d6979f93-3b
PUC - RS 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

As informações fornecidas pelo texto permitem responder à(s) pergunta(s):

( ) Que é subjetividade?

( ) Que é tendenciosidade?

( ) De que decorre a falta de objetividade?

( ) O que se pode concluir sobre o estilo?

( ) Qual a relação entre objetividade, falácia e ideal, no jornalismo?

O preenchimento correto dos parênteses, de cima para baixo, é


A
F – V – F – V – F
B
F – F – V – F – V
C
V – V – V – V – V
D
F – F – F – F – F
E
V – V – V – V – F
cf380363-36
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

INSTRUÇÃO: Para responder à questão , leia a letra A mão da limpeza, de Gilberto Gil, também interpretada por Chico Buarque de Hollanda.


O branco inventou que o negro

Quando não suja na entrada

Vai sujar na saída, ê

Imagina só

Vai sujar na saída,

ê Imagina só

Que mentira danada, ê


Na verdade a mão escrava

Passava a vida limpando

O que o branco sujava, ê

Imagina só

O que o branco sujava, ê

Imagina só

O que o negro penava, ê


Mesmo depois de abolida a escravidão

Negra é a mão

De quem faz a limpeza

Lavando a roupa encardida, esfregando o chão

Negra é a mão

É a mão da pureza


Negra é a vida consumida ao pé do fogão

Negra é a mão

Nos preparando a mesa

Limpando as manchas do mundo com água e sabão

Negra é a mão

De imaculada nobreza


Na verdade a mão escrava

Passava a vida limpando

O que o branco sujava, ê

Imagina só

O que o branco sujava, ê

Imagina só

Eta branco sujão


Com base na letra de Gilberto Gil e na obra de Chico Buarque de Hollanda, preencha os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).


( ) A letra de Gil denuncia o trabalho pesado a que os negros são submetidos.


( ) Ao mencionar um estereótipo racial, a letra propõe uma inversão dos papéis sociais, pois quem suja é o branco e quem limpa, desde a escravidão, é o negro.


( ) A letra propõe um final racial conciliatório, no qual o branco ajudará o negro a limpar as roupas encardidas, o chão e as manchas do mundo.


( ) A peça Gota d´Água, de Chico Buarque e Paulo Pontes, também tematiza a questão do oprimido, ao adaptar a tragédia Medeia, de Eurípedes, para um morro carioca.


A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

A
F – V – V – V
B
F – F – V – V
C
V – F – F – F
D
V – V – F – F
E
V – V – F – V
cf24cbf3-36
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

INSTRUÇÃO: Para responder à questão , preencha as lacunas.


O autor gaúcho ________, no conto “Negro Bonifácio”, relata, por meio de uma linguagem ________, um confronto violento depois de uma ________

A
Cyro Martins – preciosista – carreira de cavalos
B
Simões Lopes Neto – regional – carreira de cavalos
C
Erico Verissimo – regional – cerimônia de casamento
D
Simões Lopes Neto – preciosista – dança folclórica
E
Cyro Martins – inovadora – cerimônia de casamento
cf1ea286-36
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

INSTRUÇÃO: Para responder à questão , leia o excerto do conto “Pai contra a mãe”, de Machado de Assis, e preencha os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).


Cândido Neves perdera já o ofício de entalhador, como abrira mão de outros muitos, melhores ou piores. Pegar escravos fugidos trouxe-lhe um encanto novo. Não obrigava a estar longas horas sentado. Só exigia força, olho vivo, paciência, coragem e um pedaço de corda. Cândido Neves lia os anúncios, copiava-os, metia-os no bolso e saía às pesquisas. Tinha boa memória. Fixados os sinais e os costumes de um escravo fugido, gastava pouco tempo em achá-lo, segurá-lo, amarrá-lo e levá-lo. A força era muita, a agilidade também. Mais de uma vez, a uma esquina, conversando de cousas remotas, via passar um escravo como os outros, e descobria logo que ia fugido, quem era, o nome, o dono, a casa deste e a gratificação; interrompia a conversa e ia atrás do vicioso. Não o apanhava logo, espreitava lugar azado, e de um salto tinha a gratificação nas mãos. Nem sempre saía sem sangue, as unhas e os dentes do outro trabalhavam, mas geralmente ele os vencia sem o menor arranhão. Um dia os lucros entraram a escassear. Os escravos fugidos não vinham já, como dantes, meter-se nas mãos de Cândido Neves. Havia mãos novas e hábeis. Como o negócio crescesse, mais de um desempregado pegou em si e numa corda, foi aos jornais, copiou anúncios e deitou-se à caçada. No próprio bairro havia mais de um competidor. Quer dizer que as dívidas de Cândido Neves começaram de subir, sem aqueles pagamentos prontos ou quase prontos dos primeiros tempos. A vida fez-se difícil e dura. Comia-se fiado e mal; comia-se tarde. O senhorio mandava pelos aluguéis.

Com base no texto literário e na obra de Machado de Assis, afirmar-se:


( ) No excerto do conto, o narrador-personagem evidencia um tipo de intromissão que coloca sob suspeita a sua descrição dos fatos.


( ) Apesar da crueldade da atividade, a profissão de caçador de escravos acabou se transformando numa possibilidade de sustento financeiro para uma série de pessoas que já não encontravam um ofício no cotidiano.


( ) O conto “O Caso da Vara” também tematiza a questão da escravidão ao retratar o castigo da jovem escrava Lucrécia.


( ) O tema do racismo não se mostra preponderante nas principais obras machadianas.


A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

A
V – V – F – F
B
V – F – V – F
C
V – F – F – V
D
F – V – F – V
E
F – V – V – V
cf10e58f-36
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos

INSTRUÇÃO: Para responder à questão , leia o excerto do texto dramático Os negros (esboço de uma peça?), de Lima Barreto, e preencha os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).


3º Negro – Os navios, que não nos vejam eles... Quando vim, da minha terra, dentro deles... Que coisa! Era escuro, molhado... Estava solto e parecia que vinha amarrado pelo pescoço. Melhor vale a fazenda...

2º Negro – É longe a tua terra? Lá só há negro?

3º Negro – Não sei... Não sei... Era pequeno. Andei uma porção de dias. As pernas doíam-me, os braços, o corpo, e carregavam muito peso. Se queria descanso, lá vinham uns homens com chicotes. Vínhamos muitos de vários lugares. Cada qual falava uma língua. Não nos entendíamos. Todo o dia, morriam dois, quatro; e os urubus acompanhavam-nos sempre.

– Minha terra... Não sei... Era perto de um rio, muito largo, como o mar, mas roncava mais... Sim! Tudo era negro lá... Um dia, houve um grande estrépito, barulho, tiros e quando dei acordo de mim estava atado, amarrado e... marchei... Não sei... Não sei...

Negra Velha – Eu não sei nada mais donde vim. Foi dos ares ou do inferno? Não me lembro...


Com base no texto selecionado e na obra de Lima Barreto, afirma-se:


( ) A fala dos escravos evidencia que, além da perda da liberdade, os negros tiveram suas raízes subtraídas pela escravidão.

( ) O emprego reiterado de recursos expressivos, como a antítese e a sinestesia, aproxima a linguagem do texto dramático à estética simbolista.

( ) Uma das principais obras de Lima Barreto, Triste fim de Policarpo Quaresma, caracteriza-se por uma forte crítica às forças opressoras escravocratas durante o período colonial


A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

A
V – V – F
B
V – F – F
C
V – F – V
D
F – F – V
E
F – F – V
679ef5e6-36
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere as sugestões de reescrita para o slogan da campanha.

1. Dar esmola? Não ajuda.

2. Dar esmola? Não. Ajuda.

3. Dar esmola não! Ajuda.

4. Dar esmola? Ajuda não?

5. Dar esmola ajuda, não?

O sentido da campanha e a correção gramatical seriam mantidos considerando-se apenas

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto.


Disponível em: http://www.jornaldaregiaosudeste.com.br/noticias/intensifi cada-campanha--dar-esmolas-nao-ajuda.

Acesso em 29/8/2014.

A
1 e 3.
B
2 e 4.
C
1, 2 e 3.
D
3, 4 e 5.
E
1, 2, 3 e 5.
6799b2f4-36
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, analise as afirmações sobre o sentido e a formação das palavras no texto.

I. Há uma relação de sinonímia entre “ressignificam” (linha 02) e “constituem” (linha 35).

II. “calçadas” (linha 09) está para “ruas” (linha 08) assim como “cômodos” (linha 14) está para “casas” (linha 14).

III. A relação entre “Excluídos” (linha 01) e “inseridos” (linha 39) é a mesma que se estabelece entre “individualização” (linha 13) e “separação” (linha 14).

IV. As palavras “intimidade” (linha 13), “inabitável” (linha 17) e “invisíveis” (linha 32) têm o mesmo prefixo.27)

Estão corretas apenas as afirmativas

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto


               Entre o espaço público e o privado


01         Excluídos da sociedade, os moradores de rua

02  ressignificam o único espaço que lhes foi permitido

03   ocupar, o espaço público, transformando-o em

04  seu “lugar”, um espaço privado. Espalhados pelos

05  ambientes coletivos da cidade, fazendo comida no

06  asfalto, arrumando suas camas, limpando as calçadas

07 como se estivessem dentro de uma casa: assim vivem

08  os moradores de rua. Ao andar pelas ruas de São

09  Paulo, vemos essas pessoas dormindo nas calçadas,

10  passando por situações constrangedoras, pedindo

11  esmolas para sobreviver. Essa é a realidade das

12  pessoas que fazem da rua sua casa e nela constroem

13  sua intimidade. Assim, a ideia de individualização que

14 está nas casas, na separação das coisas por cômodos

15  e quartos que servem para proteger a intimidade do

16  indivíduo, ganha outro sentido. O viver nas ruas, um

17 lugar aparentemente inabitável, tem sua própria lógica

18  de funcionamento, que vai além das possibilidades.

19                  A relação que o homem estabelece com o

20  espaço que ocupa é uma das mais importantes para

21  sua sobrevivência. As mudanças de comportamento

22  social foram sempre precedidas de mudanças físicas

23  de local. Por mais que a rua não seja um local para

24  viver, já que se trata de um ambiente público, de

25 passagem e não de permanência, ela acaba sendo,

26 senão única, a mais viável opção. Alguns pensadores

27  já apontam que a habitação é um ponto base e

28  adquire uma importância para harmonizar a vida.

29 O pensador Norberto Elias comenta que “o quarto

30 de dormir tornou-se uma das áreas mais privadas

31 e íntimas da vida humana. Suas paredes visíveis

32  e invisíveis vedam os aspectos mais ‘privados’,

33 ‘íntimos’, irrepreensivelmente ‘animais’ da nossa

34  existência à vista de outras pessoas”.

35         O modo como essas pessoas constituem o único

36  espaço que lhes foi permitido indica que conseguiram

37  transformá-lo em “seu lugar”, que aproximaram, cada

38  um à sua maneira, dois mundos nos quais estamos

39  inseridos: o público e o privado.


RODRIGUES, Robson. Moradores de uma terra sem dono

(fragmento adaptado) In: http://sociologiacienciaevida.uol.com.br/

ESSO/edicoes/32/artigo194186-4.asp.

Acesso em 21/8/2014.

A
I e II.
B
I e III.
C
I e IV.
D
II e III.
E
II, III e IV.
67a91083-36
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base nos textos 1 e 2.

Pela leitura dos textos, é possível chegar à seguinte conclusão:

                                   texto 1

          Entre o espaço público e o privado

01       Excluídos da sociedade, os moradores de rua

02  ressignificam o único espaço que lhes foi permitido

03  ocupar, o espaço público, transformando-o em

04  seu “lugar”, um espaço privado. Espalhados pelos

05  ambientes coletivos da cidade, fazendo comida no

06  asfalto, arrumando suas camas, limpando as calçadas

07  como se estivessem dentro de uma casa: assim vivem

08  os moradores de rua. Ao andar pelas ruas de São

09  Paulo, vemos essas pessoas dormindo nas calçadas,

10  passando por situações constrangedoras, pedindo

11  esmolas para sobreviver. Essa é a realidade das

12  pessoas que fazem da rua sua casa e nela constroem

13  sua intimidade. Assim, a ideia de individualização que

14  está nas casas, na separação das coisas por cômodos

15  e quartos que servem para proteger a intimidade do

16  indivíduo, ganha outro sentido. O viver nas ruas, um

17  lugar aparentemente inabitável, tem sua própria lógica

18  de funcionamento, que vai além das possibilidades.

19                   A relação que o homem estabelece com o

20  espaço que ocupa é uma das mais importantes para

21  sua sobrevivência. As mudanças de comportamento

22  social foram sempre precedidas de mudanças físicas

23  de local. Por mais que a rua não seja um local para

24  viver, já que se trata de um ambiente público, de

25  passagem e não de permanência, ela acaba sendo,

26  senão única, a mais viável opção. Alguns pensadores

27  já apontam que a habitação é um ponto base e

28  adquire uma importância para harmonizar a vida.

29 O pensador Norberto Elias comenta que “o quarto

30 de dormir tornou-se uma das áreas mais privadas

31 e íntimas da vida humana. Suas paredes visíveis

32 e invisíveis vedam os aspectos mais ‘privados’,

33 ‘íntimos’, irrepreensivelmente ‘animais’ da nossa

34 existência à vista de outras pessoas”.

35    O modo como essas pessoas constituem o único

36 espaço que lhes foi permitido indica que conseguiram

37 transformá-lo em “seu lugar”, que aproximaram, cada

38 um à sua maneira, dois mundos nos quais estamos

39 inseridos: o público e o privado.

RODRIGUES, Robson. Moradores de uma terra sem dono. (fragmento adaptado)In:http://sociologiacienciaevida.uol.com.br/

ESSO/edicoes/32/artigo194186-4.asp.

Acesso em 21/8/2014.


                                   TEXTO 2


Disponível em: http://www.jornaldaregiaosudeste.com.br/noticias/intensifi cada-campanha--dar-esmolas-nao-ajuda.

Acesso em 29/8/2014.

A
A linguagem do texto 1 é tão persuasiva quanto a do texto 2.
B
Ao contrário do texto 1, o texto 2 apresenta um ponto de vista único.
C
A presença de aspas no texto 1 marca a posição contraditória do autor.
D
Há uma passagem do texto 2 que faz uso de ambiguidade semântica intencional para provocar estranhamento.
E
Em ambos os textos, a variante linguística é a norma padrão.
677d0d2b-36
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, analise as afirmações a seguir sobre a organização das ideias no texto, preenchendo os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).

( ) A sequência descritiva do primeiro parágrafo confere concretude às ideias apresentadas.

( ) Há uma relação de oposição entre as duas últimas frases do primeiro parágrafo.

( ) O segundo parágrafo discorre sobre as causas da situação, apresentando argumentos baseados em dados históricos.

( ) A última frase do texto reforça o ponto de vista do autor e propõe uma solução para o problema discutido.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto


               Entre o espaço público e o privado


01         Excluídos da sociedade, os moradores de rua

02  ressignificam o único espaço que lhes foi permitido

03   ocupar, o espaço público, transformando-o em

04  seu “lugar”, um espaço privado. Espalhados pelos

05  ambientes coletivos da cidade, fazendo comida no

06  asfalto, arrumando suas camas, limpando as calçadas

07 como se estivessem dentro de uma casa: assim vivem

08  os moradores de rua. Ao andar pelas ruas de São

09  Paulo, vemos essas pessoas dormindo nas calçadas,

10  passando por situações constrangedoras, pedindo

11  esmolas para sobreviver. Essa é a realidade das

12  pessoas que fazem da rua sua casa e nela constroem

13  sua intimidade. Assim, a ideia de individualização que

14 está nas casas, na separação das coisas por cômodos

15  e quartos que servem para proteger a intimidade do

16  indivíduo, ganha outro sentido. O viver nas ruas, um

17 lugar aparentemente inabitável, tem sua própria lógica

18  de funcionamento, que vai além das possibilidades.

19                  A relação que o homem estabelece com o

20  espaço que ocupa é uma das mais importantes para

21  sua sobrevivência. As mudanças de comportamento

22  social foram sempre precedidas de mudanças físicas

23  de local. Por mais que a rua não seja um local para

24  viver, já que se trata de um ambiente público, de

25 passagem e não de permanência, ela acaba sendo,

26 senão única, a mais viável opção. Alguns pensadores

27  já apontam que a habitação é um ponto base e

28  adquire uma importância para harmonizar a vida.

29 O pensador Norberto Elias comenta que “o quarto

30 de dormir tornou-se uma das áreas mais privadas

31 e íntimas da vida humana. Suas paredes visíveis

32  e invisíveis vedam os aspectos mais ‘privados’,

33 ‘íntimos’, irrepreensivelmente ‘animais’ da nossa

34  existência à vista de outras pessoas”.

35         O modo como essas pessoas constituem o único

36  espaço que lhes foi permitido indica que conseguiram

37  transformá-lo em “seu lugar”, que aproximaram, cada

38  um à sua maneira, dois mundos nos quais estamos

39  inseridos: o público e o privado.


RODRIGUES, Robson. Moradores de uma terra sem dono

(fragmento adaptado) In: http://sociologiacienciaevida.uol.com.br/

ESSO/edicoes/32/artigo194186-4.asp.

Acesso em 21/8/2014.

A
V – F – V – F
B
V – F – F – F
C
F – F – F – V
D
V – V – V – F
E
F – V – F – V
6777a12c-36
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Pela leitura do texto, é possível concluir que

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto


               Entre o espaço público e o privado


01         Excluídos da sociedade, os moradores de rua

02  ressignificam o único espaço que lhes foi permitido

03   ocupar, o espaço público, transformando-o em

04  seu “lugar”, um espaço privado. Espalhados pelos

05  ambientes coletivos da cidade, fazendo comida no

06  asfalto, arrumando suas camas, limpando as calçadas

07 como se estivessem dentro de uma casa: assim vivem

08  os moradores de rua. Ao andar pelas ruas de São

09  Paulo, vemos essas pessoas dormindo nas calçadas,

10  passando por situações constrangedoras, pedindo

11  esmolas para sobreviver. Essa é a realidade das

12  pessoas que fazem da rua sua casa e nela constroem

13  sua intimidade. Assim, a ideia de individualização que

14 está nas casas, na separação das coisas por cômodos

15  e quartos que servem para proteger a intimidade do

16  indivíduo, ganha outro sentido. O viver nas ruas, um

17 lugar aparentemente inabitável, tem sua própria lógica

18  de funcionamento, que vai além das possibilidades.

19                  A relação que o homem estabelece com o

20  espaço que ocupa é uma das mais importantes para

21  sua sobrevivência. As mudanças de comportamento

22  social foram sempre precedidas de mudanças físicas

23  de local. Por mais que a rua não seja um local para

24  viver, já que se trata de um ambiente público, de

25 passagem e não de permanência, ela acaba sendo,

26 senão única, a mais viável opção. Alguns pensadores

27  já apontam que a habitação é um ponto base e

28  adquire uma importância para harmonizar a vida.

29 O pensador Norberto Elias comenta que “o quarto

30 de dormir tornou-se uma das áreas mais privadas

31 e íntimas da vida humana. Suas paredes visíveis

32  e invisíveis vedam os aspectos mais ‘privados’,

33 ‘íntimos’, irrepreensivelmente ‘animais’ da nossa

34  existência à vista de outras pessoas”.

35         O modo como essas pessoas constituem o único

36  espaço que lhes foi permitido indica que conseguiram

37  transformá-lo em “seu lugar”, que aproximaram, cada

38  um à sua maneira, dois mundos nos quais estamos

39  inseridos: o público e o privado.


RODRIGUES, Robson. Moradores de uma terra sem dono

(fragmento adaptado) In: http://sociologiacienciaevida.uol.com.br/

ESSO/edicoes/32/artigo194186-4.asp.

Acesso em 21/8/2014.

A
os moradores de rua não têm preocupação com sua intimidade.
B
aqueles que fazem da rua sua casa dão um novo significado para seus objetos pessoais.
C
as ruas têm uma lógica própria de funcionamento, que inviabiliza a proteção do indivíduo.
D
os excluídos constroem nas ruas limites invisíveis para substituir o espaço que lhes é vedado.
E
os aspectos mais violentos da existência humana são expostos por aqueles que vivem na rua.
67875000-36
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, analise as possibilidades de reescrita do trecho das linhas 04 a 08.

I. Espalhados pelos ambientes coletivos da cidade, os moradores de rua vivem assim: fazem comida no asfalto, arrumam suas camas, limpam as calçadas, tal como dentro de uma casa.

I. Ao se espalharem pelos ambientes coletivos da cidade, como se estivessem dentro de uma casa os moradores de rua vivem assim: a fazerem comida no asfalto, arrumando suas camas e limpam as calçadas.

III. Os moradores de rua vivem assim: espalham-se pelos ambientes coletivos da cidade como dentro de uma casa, fazem comida no asfalto, arrumando suas camas e limpando as calçadas.

A(s) possibilidade(s) de reescrita que mantém/mantêm o sentido e a correção do texto é/são apenas

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto


               Entre o espaço público e o privado


01         Excluídos da sociedade, os moradores de rua

02  ressignificam o único espaço que lhes foi permitido

03   ocupar, o espaço público, transformando-o em

04  seu “lugar”, um espaço privado. Espalhados pelos

05  ambientes coletivos da cidade, fazendo comida no

06  asfalto, arrumando suas camas, limpando as calçadas

07 como se estivessem dentro de uma casa: assim vivem

08  os moradores de rua. Ao andar pelas ruas de São

09  Paulo, vemos essas pessoas dormindo nas calçadas,

10  passando por situações constrangedoras, pedindo

11  esmolas para sobreviver. Essa é a realidade das

12  pessoas que fazem da rua sua casa e nela constroem

13  sua intimidade. Assim, a ideia de individualização que

14 está nas casas, na separação das coisas por cômodos

15  e quartos que servem para proteger a intimidade do

16  indivíduo, ganha outro sentido. O viver nas ruas, um

17 lugar aparentemente inabitável, tem sua própria lógica

18  de funcionamento, que vai além das possibilidades.

19                  A relação que o homem estabelece com o

20  espaço que ocupa é uma das mais importantes para

21  sua sobrevivência. As mudanças de comportamento

22  social foram sempre precedidas de mudanças físicas

23  de local. Por mais que a rua não seja um local para

24  viver, já que se trata de um ambiente público, de

25 passagem e não de permanência, ela acaba sendo,

26 senão única, a mais viável opção. Alguns pensadores

27  já apontam que a habitação é um ponto base e

28  adquire uma importância para harmonizar a vida.

29 O pensador Norberto Elias comenta que “o quarto

30 de dormir tornou-se uma das áreas mais privadas

31 e íntimas da vida humana. Suas paredes visíveis

32  e invisíveis vedam os aspectos mais ‘privados’,

33 ‘íntimos’, irrepreensivelmente ‘animais’ da nossa

34  existência à vista de outras pessoas”.

35         O modo como essas pessoas constituem o único

36  espaço que lhes foi permitido indica que conseguiram

37  transformá-lo em “seu lugar”, que aproximaram, cada

38  um à sua maneira, dois mundos nos quais estamos

39  inseridos: o público e o privado.


RODRIGUES, Robson. Moradores de uma terra sem dono

(fragmento adaptado) In: http://sociologiacienciaevida.uol.com.br/

ESSO/edicoes/32/artigo194186-4.asp.

Acesso em 21/8/2014.

A
I.
B
II.
C
III.
D
I e II.
E
II e III.