INSTRUÇÃO: Para responder à questão , leia
o excerto do texto dramático Os negros (esboço
de uma peça?), de Lima Barreto, e preencha os
parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).
3º Negro – Os navios, que não nos vejam eles...
Quando vim, da minha terra, dentro deles... Que coisa!
Era escuro, molhado... Estava solto e parecia que
vinha amarrado pelo pescoço. Melhor vale a fazenda...
2º Negro – É longe a tua terra? Lá só há negro?
3º Negro – Não sei... Não sei... Era pequeno. Andei
uma porção de dias. As pernas doíam-me, os braços,
o corpo, e carregavam muito peso. Se queria descanso,
lá vinham uns homens com chicotes. Vínhamos
muitos de vários lugares. Cada qual falava uma língua.
Não nos entendíamos. Todo o dia, morriam dois,
quatro; e os urubus acompanhavam-nos sempre.
– Minha terra... Não sei... Era perto de um rio, muito
largo, como o mar, mas roncava mais... Sim! Tudo
era negro lá... Um dia, houve um grande estrépito,
barulho, tiros e quando dei acordo de mim estava
atado, amarrado e... marchei... Não sei... Não sei...
Negra Velha – Eu não sei nada mais donde vim.
Foi dos ares ou do inferno? Não me lembro...
Com base no texto selecionado e na obra de Lima
Barreto, afirma-se:
( ) A fala dos escravos evidencia que, além da perda
da liberdade, os negros tiveram suas raízes
subtraídas pela escravidão.
( ) O emprego reiterado de recursos expressivos,
como a antítese e a sinestesia, aproxima a linguagem
do texto dramático à estética simbolista.
( ) Uma das principais obras de Lima Barreto, Triste
fim de Policarpo Quaresma, caracteriza-se por
uma forte crítica às forças opressoras escravocratas
durante o período colonial
A sequência correta de preenchimento dos parênteses,
de cima para baixo, é
INSTRUÇÃO: Para responder à questão , leia o excerto do texto dramático Os negros (esboço de uma peça?), de Lima Barreto, e preencha os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).
3º Negro – Os navios, que não nos vejam eles... Quando vim, da minha terra, dentro deles... Que coisa! Era escuro, molhado... Estava solto e parecia que vinha amarrado pelo pescoço. Melhor vale a fazenda...
2º Negro – É longe a tua terra? Lá só há negro?
3º Negro – Não sei... Não sei... Era pequeno. Andei uma porção de dias. As pernas doíam-me, os braços, o corpo, e carregavam muito peso. Se queria descanso, lá vinham uns homens com chicotes. Vínhamos muitos de vários lugares. Cada qual falava uma língua. Não nos entendíamos. Todo o dia, morriam dois, quatro; e os urubus acompanhavam-nos sempre.
– Minha terra... Não sei... Era perto de um rio, muito largo, como o mar, mas roncava mais... Sim! Tudo era negro lá... Um dia, houve um grande estrépito, barulho, tiros e quando dei acordo de mim estava atado, amarrado e... marchei... Não sei... Não sei...
Negra Velha – Eu não sei nada mais donde vim. Foi dos ares ou do inferno? Não me lembro...
Com base no texto selecionado e na obra de Lima Barreto, afirma-se:
( ) A fala dos escravos evidencia que, além da perda da liberdade, os negros tiveram suas raízes subtraídas pela escravidão.
( ) O emprego reiterado de recursos expressivos, como a antítese e a sinestesia, aproxima a linguagem do texto dramático à estética simbolista.
( ) Uma das principais obras de Lima Barreto, Triste fim de Policarpo Quaresma, caracteriza-se por uma forte crítica às forças opressoras escravocratas durante o período colonial
A sequência correta de preenchimento dos parênteses,
de cima para baixo, é