Questõesde INSPER sobre Interpretação de Textos

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Foram encontradas 123 questões
12e36b2d-d8
INSPER 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No último parágrafo, ao afirmar que a melhor resposta seria “vamos estar providenciando”, o autor emprega uma estrutura gramatical conhecida como “gerundismo”. A razão pela qual essa construção foi empregada deve‐se ao fato de que ela sugere

ANVISA MATA‐MOSQUITO
A solicitação da Oxitec está em análise pela diretoria colegiada do órgão e só após sua conclusão será possível fixar um prazo para finalização. "Não é possível estimar o tempo para o registro comercial do produto, tendo em vista que, após a publicação da norma sobre o assunto, a empresa deverá protocolar o pedido de regularização perante a Anvisa."  
Poderia ter dito simplesmente: vamos estar providenciando.
A
categoricamente a execução de providências num futuro distante.
B
ingenuamente a negação do cumprimento de uma ação.
C
ironicamente a realização de um desejo unilateral.
D
desmazeladamente a quebra de um acordo previamente feito.
E
sarcasticamente a falta de compromisso com a questão em pauta.
12d46622-d8
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O “mistério” ao qual o texto se refere é o fato de

DESVENDADO MISTÉRIO DAS ÁRVORES QUE RESISTEM A INCÊNDIOS FLORESTAIS

Os cientistas espanhóis Bernabé e José Moya não podiam acreditar no que estavam vendo quando se depararam com ciprestes de pé e intactos após um incêndio que devastou 20 mil hectares de floresta. Quando o fogo destruiu uma plantação experimental em Andilla, na província de Valência, em 2012, os pesquisadores se propuseram a desvendar o "mistério" dos ciprestes.
"Quando nós vimos aquela cena dantesca do verão trágico de 2012, uma grande tristeza tomou conta de nós. Estávamos comovidos com as dimensões da devastação", disse à BBC o botânico Bernabé Moya, que chegou ao local do incidente com seu irmão José, licenciado em ciências ambientais – ambos são do Departamento de Árvores Monumentais do Conselho Provincial de Valência.
"As observações acumuladas ao longo dos anos nos faziam alimentar a esperança de que alguns ciprestes teriam sobrevivido", conta ele.
"Assim que chegamos, percebemos que toda a vegetação ao redor, formada por carvalhos e vários tipos de pinheiros, estava completamente queimada. Mas apenas 1,27% dos ciprestes mediterrâneos havia queimado", disse. E agora, após três anos de pesquisa na Espanha e na Itália, Bernabé e José Moya estão entre os autores de um novo estudo que finalmente desvenda o mistério dos ciprestes que sobrevivem aos incêndios. Ele acaba de ser publicado na edição deste mês da revista científica "Journal of Environmental Management".(…)
        Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/2015/09/1676689‐desvendado‐misterio‐das‐arvores‐que‐resistem‐a‐incendios‐florestais.shtml.   Acesso em: 31/08/2015
A
algumas árvores nunca queimarem em incêndios em países mediterrâneos.
B
a maioria dos ciprestes de uma floresta não ter queimado em um incêndio.
C
alguns ciprestes sempre sobreviverem a incêndios de grandes proporções
D
não se conhecerem os motivos dos incêndios que ocorrem em Valência.
E
carvalhos e pinheiros nem sempre queimarem em incêndios mediterrâneos.
12d7e390-d8
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Uma das expressões que, no contexto, NÃO se refere simultaneamente a Bernabé e José Moya é

DESVENDADO MISTÉRIO DAS ÁRVORES QUE RESISTEM A INCÊNDIOS FLORESTAIS

Os cientistas espanhóis Bernabé e José Moya não podiam acreditar no que estavam vendo quando se depararam com ciprestes de pé e intactos após um incêndio que devastou 20 mil hectares de floresta. Quando o fogo destruiu uma plantação experimental em Andilla, na província de Valência, em 2012, os pesquisadores se propuseram a desvendar o "mistério" dos ciprestes.
"Quando nós vimos aquela cena dantesca do verão trágico de 2012, uma grande tristeza tomou conta de nós. Estávamos comovidos com as dimensões da devastação", disse à BBC o botânico Bernabé Moya, que chegou ao local do incidente com seu irmão José, licenciado em ciências ambientais – ambos são do Departamento de Árvores Monumentais do Conselho Provincial de Valência.
"As observações acumuladas ao longo dos anos nos faziam alimentar a esperança de que alguns ciprestes teriam sobrevivido", conta ele.
"Assim que chegamos, percebemos que toda a vegetação ao redor, formada por carvalhos e vários tipos de pinheiros, estava completamente queimada. Mas apenas 1,27% dos ciprestes mediterrâneos havia queimado", disse. E agora, após três anos de pesquisa na Espanha e na Itália, Bernabé e José Moya estão entre os autores de um novo estudo que finalmente desvenda o mistério dos ciprestes que sobrevivem aos incêndios. Ele acaba de ser publicado na edição deste mês da revista científica "Journal of Environmental Management".(…)
        Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/2015/09/1676689‐desvendado‐misterio‐das‐arvores‐que‐resistem‐a‐incendios‐florestais.shtml.   Acesso em: 31/08/2015
A
cientistas.
B
pesquisadores.
C
licenciado.
D
ambos.
E
autores.
12be2cb4-d8
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K. – relato de uma busca, de Bernardo Kucisnki, é um romance baseado na desaparição da irmã do autor nos anos da Ditadura Militar no Brasil. No fragmento, o personagem K., após participar de uma cerimônia em homenagem a desaparecidos políticos, observa nomes de avenidas e pontes. Sua reflexão a respeito dos nomes que lê nas placas simboliza a

O loteamento ficava num fim de mundo, terrenos baratos para estimular a autoconstrução de modo a valorizar terras do mesmo dono mais próximas ao centro, depois de os moradores conseguirem água, luz e ônibus. Ali, um projeto de lei de um vereador de esquerda deu a cada rua o nome de um desaparecido político, quarenta e sete ruas, quarenta e sete desaparecidos políticos.
(...) Mas passou a prestar atenção nas placas e indicativos de ruas à medida que o micro‐ônibus percorria o caminho de volta. (...)
(...) Percorreram algumas ruas com nomes que ele desconhecia. Depois para espanto de K., uma avenida General Milton Tavares de Souza. Esse ele sabia muito bem quem foi: jamais esqueceria esse nome. O filho do farmacêutico falara dele. Dom Paulo também. Foi quem criou o DOI‐CODI, para onde levaram o Herzog e o mataram.
(...) Centenas de pessoas passam por aqui todos os dias, jovens, crianças, e leem esse nome na placa, e podem pensar que é um herói. Devem pensar isso. Agora ele entendia por que as placas com os nomes dos desaparecidos foram postas num fim do mundo.

                        KUCINSKI, Bernardo. K. ‐ Relato de uma busca. São Paulo, Cosac Naify, 2014, p. 160‐165
A
denúncia de uma manipulação da memória histórica.
B
preservação da memória dos desaparecidos na ditadura militar
C
necessidade de tornar públicos os episódios ocorridos durante o regime.
D
universalização da experiência traumática.
E
incapacidade de recuperação do indivíduo após a experiência traumática.
12a7f789-d8
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No fragmento, o recurso argumentativo empregado para convencer o público a respeito da gravidade da situação foi

DENGUE NO ALVO
Vacinas, insetos geneticamente modificados e armadilhas que funcionam como coletores de dados, além de um teste rápido de diagnóstico, são as estratégias que já estão sendo utilizadas ou estudadas para combater a dengue no Brasil e no mundo. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), hoje cerca de 2,5 bilhões de pessoas, ou 40% da população mundial, vivem em áreas onde há risco de transmissão de dengue. As estimativas apontam que a doença atinge entre 50 milhões e 100 milhões de pessoas todos os anos, incluindo 500 mil casos de dengue hemorrágica e 22 mil mortes, principalmente entre crianças.
(...)Se alguém duvida que a epidemia de dengue é coisa séria, que atente para as estatísticas do Ministério da Saúde: 1.350.406 casos prováveis notificados até o final de julho, entre os quais 1.144 graves e 15.403 com sinais de alarme, que resultaram em 614 mortes.  
Os casos fatais aumentaram 57% sobre os 390 registrados no mesmo período do ano passado. Em 2014 haviam sido 589.107 notificações no total anual. Em apenas sete meses de 2015 chegou‐se ao patamar do ano inteiro de 2013, o pior já registrado, com 1.452.489 casos.  
Parece evidente que o combate ao mosquito transmissor, o famigerado Aedes aegypti, não está funcionando bem. Na ausência de uma vacina, qualquer instrumento para exterminar o inseto vetor seria bem‐ vindo. O sentido de urgência, contudo, não lubrifica as engrenagens da burocracia nacional.  
Uma tecnologia promissora se acha em fase final de testes de campo. Trata‐se da linhagem de mosquitos geneticamente modificados OX513A – sim, mosquitos transgênicos – pela empresa britânica Oxitec (que tem filial em Campinas) para ter prole inviável.
(...) Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/06/16/dengue‐alvo/. Acesso em: 19.09.15
A
eloquência na exposição das consequências.
B
sensibilização por meio de exemplos
C
exposição de argumentos contrários.
D
emprego de linguagem científica.
E
exposição de dados estatísticos.
12ab4b9d-d8
INSPER 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em “O sentido de urgência, contudo, não lubrifica as engrenagens da burocracia nacional.”, o autor opõe, de forma crítica,

DENGUE NO ALVO
Vacinas, insetos geneticamente modificados e armadilhas que funcionam como coletores de dados, além de um teste rápido de diagnóstico, são as estratégias que já estão sendo utilizadas ou estudadas para combater a dengue no Brasil e no mundo. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), hoje cerca de 2,5 bilhões de pessoas, ou 40% da população mundial, vivem em áreas onde há risco de transmissão de dengue. As estimativas apontam que a doença atinge entre 50 milhões e 100 milhões de pessoas todos os anos, incluindo 500 mil casos de dengue hemorrágica e 22 mil mortes, principalmente entre crianças.
(...)Se alguém duvida que a epidemia de dengue é coisa séria, que atente para as estatísticas do Ministério da Saúde: 1.350.406 casos prováveis notificados até o final de julho, entre os quais 1.144 graves e 15.403 com sinais de alarme, que resultaram em 614 mortes.  
Os casos fatais aumentaram 57% sobre os 390 registrados no mesmo período do ano passado. Em 2014 haviam sido 589.107 notificações no total anual. Em apenas sete meses de 2015 chegou‐se ao patamar do ano inteiro de 2013, o pior já registrado, com 1.452.489 casos.  
Parece evidente que o combate ao mosquito transmissor, o famigerado Aedes aegypti, não está funcionando bem. Na ausência de uma vacina, qualquer instrumento para exterminar o inseto vetor seria bem‐ vindo. O sentido de urgência, contudo, não lubrifica as engrenagens da burocracia nacional.  
Uma tecnologia promissora se acha em fase final de testes de campo. Trata‐se da linhagem de mosquitos geneticamente modificados OX513A – sim, mosquitos transgênicos – pela empresa britânica Oxitec (que tem filial em Campinas) para ter prole inviável.
(...) Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/06/16/dengue‐alvo/. Acesso em: 19.09.15
A
a necessidade de soluções imediatas para combater a epidemia de dengue à lerdeza do setor administrativo do país na tomada de decisões.
B
os efeitos da doença à maneira como o país administra as questões relacionadas à saúde.
C
necessidade de se solucionar rapidamente a epidemia de dengue à escassez de verba do país para tratar de questões de saúde pública.
D
a emergência diante dos elevados números de morte por dengue à indiferença da sociedade em relação à epidemia.
E
o avanço incontrolável da doença à incapacidade política para gerir a situação.
128ce454-d8
INSPER 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em “A bomba, diz‐se, evitaria essa batalha sangrenta”, a expressão “diz‐se” funciona no texto como um indicador de

Os dias 6 e 8 de agosto são datas que marcam dois dos piores eventos que aconteceram no século 20 e talvez em todos os tempos – um leitor mais antenado provavelmente já sabe do que estamos falando. Há exatos 70 anos, em 1945, a Segunda Guerra Mundial se encaminhava para o fim quando os norte‐americanos detonaram sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki duas bombas atômicas.
Na verdade, a Alemanha nazista havia sido derrotada e o Japão também caminhava para perder a guerra que travava no Pacífico contra os Estados Unidos e seus aliados. Porém, como em todas as guerras, aos vencedores coube contar a história. O que se relata, pois, é que havia poucas chances de os japoneses se renderem e, para vencer a disputa, milhões de soldados americanos e japoneses morreriam. A bomba, diz‐se, evitaria essa batalha sangrenta. Fato é que a ação custou a vida de centenas de milhares de pessoas, não somente no momento da destruição, como também ao longo dos anos, devido aos efeitos da radiação. Disponível em:. Acesso em: 20.09
A
formalidade em documentação histórica.
B
ressalva para um fato discutível.
C
redundância para atenuar um evento trágico.
D
destaque de uma ideia consensual.
E
suposição de fatos verossímeis.
1260a6dd-d8
INSPER 2015 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

A passagem “O conceito de fotocatálise é conhecido há anos, mas seu uso aliado ao cimento é algo recente” pode ser reescrita, mantendo o sentido original, da seguinte forma:

Uma ponte que decompõe e “devora” rapidamente mofo, sebo, fuligem, fumaça de cigarro e outros componentes, melhorando a qualidade do ar ao seu redor. Mágica? Longe disso. Trata‐se de um projeto de arquitetos espanhóis para reformar a ponte Sarajevo na cidade de Barcelona.  
Segundo Toni Casamor, do escritório de arquitetura espanhol BCQ, a ponte será reconstruída com um cimento mesclado a aditivos que fazem essa filtragem que mitiga a poluição ambiental. “O processo funciona como uma planta durante a fotossíntese, no sentido que consome o CO2 (dióxido de carbono) e regenera o ar ao seu redor", explicou
Casamor à BBC Mundo.  
Segundo ele, será usando um concreto conhecido como fotocatalítico, que "filtra" a poluição absorvendo os raios ultravioletas e transformam contaminantes em elementos inócuos à saúde humana.  
Por definição, a fotocatálise é o aumento da velocidade de uma reação química pelo efeito da luz de outras energias radiantes. O conceito de fotocatálise é conhecido há anos, mas seu uso aliado ao cimento é algo recente.  
E assim, a nova ponte deve decompor elementos alergênicos, algas, bactérias e óxido de nitrogênio produzidos pelo combustível de automóveis.  
A ponte também terá luminárias LED alimentadas por painéis solares e estruturas com jardins.  
        Disponível em: http://noticias.terra.com.br/ciencia/barcelona‐planeja‐ponte‐que‐come‐poluicao,dd2c26dcd02c4a9c80bffb814b2d1938nd4sRCRD.html.
                                                                                        Acesso em:  27.09.15 (adaptado)
A
Ainda que o conceito de fotocatálise seja conhecido há anos, seu uso aliado ao cimento é algo recente.
B
Por ser conhecido há anos, o conceito de fotocatálise tornou‐se recentemente aliado ao cimento.
C
Embora seu uso aliado ao cimento seja algo recente, o conceito de fotocatálise é conhecido há anos.
D
Conforme o conceito de fotocatálise foi sendo conhecido há anos, seu uso aliado ao cimento tornou‐se recente.
E
O conceito de fotocatálise tornou‐se tão conhecido nos últimos anos, que seu uso aliado ao cimento não é algo recente.
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INSPER 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A imagem que melhor representa a afirmação apresentada no último parágrafo do texto é

Com a evolução tecnológica, escolas ao redor do mundo investiram na aquisição de computadores de ponta, tablets, e outros dispositivos digitais na intenção de potencializar o aprendizado dos alunos em sala de aula. No entanto, um estudo feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 70 países, revelou que o uso de tecnologia na escola não melhora a aprendizagem dos estudantes e, mais do que isso, o uso frequente de computadores em escolas está mais associado a baixos resultados. A pesquisa analisou o impacto da tecnologia no desempenho em testes internacionais como o Pisa, além de avaliar as habilidades digitais nesses países. O estudo argumenta que países que investiram pesado em tecnologia não têm registrado melhora perceptível no desempenho dos alunos nos exames de leitura, matemática ou ciências do Pisa. Em cenário oposto, encontram‐se os sistemas educacionais mais celebrados do mundo: Coreia do Sul, Xangai e Hong Kong, na China, e Japão. Esses países, que possuem baixos níveis de uso de tecnologia nas escolas, estão entre os melhores nos testes que avaliam aprendizagem. “Se você olhar para os sistemas educacionais com melhor desempenho, como os do leste da Ásia, perceberá que têm sido muito cautelosos quanto ao uso de tecnologia em sala de aula. Aqueles alunos que usam tablets e computadores com muita frequência tendem a se sair pior nas avaliações que aqueles que usam moderadamente”, afirmou o diretor de educação da OCDE, Andreas Schleicher, complementando que a tecnologia gerou “falsas esperanças”. De acordo com ele, a tecnologia pode ser uma distração e fazer com que alunos construam respostas “pré‐fabricadas” nas lições de casa, como resultado do que copiam da internet.


Disponível em: http://extra.globo.com/noticias/educacao/uso‐de‐tecnologia‐em‐sala‐de‐aula‐nao‐melhora‐desempenho‐dos‐alunos‐diz‐ocde‐17492369.html   Acesso em: 20.09.15 

A

Disponível em: http://www.jlcarneiro.com/dia‐dos‐professores‐2009/. Acesso em: 30/09/2015

B

Disponível em: https://estudandopsicologia.wordpress.com/tag/criancas/. Acesso em: 30/09/2015

C

Disponível em: http://www.malvados.com.br/. Acesso em: 30/09/2015

D

Folha de S. Paulo, 02/02/2012

E

Adaptado: http://g1.globo.com/sp/piracicaba‐regiao/noticia/2014/06/com‐destaque‐para‐charges‐salao‐universitario‐e‐aberto‐em‐piracicaba.html. .

Acesso em: 30/09/2015


12497fef-d8
INSPER 2015 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o verbete “prato”, transcrito do Dicionário Houaiss (texto 2), a locução “prato cheio” (texto 1) não é a mais adequada para o que se pretende comunicar.  Dentre as opções apresentadas no verbete, a melhor escolha para o contexto dado no texto 1 é prato 

Texto 1
A MAIOR USINA SOLAR DO MUNDO FICA NO DESERTO DA CALIFÓRNIA E É CAPAZ DE GERAR ENERGIA SUFICIENTE PARA 140 MIL CASAS
No meio do deserto da Califórnia, nos EUA, 300 mil espelhos trabalham sincronizados a um software especial para produzir energia. Trata‐se do Ivanpah Solar Electric Generating System, a maior usina termo solar do mundo, capaz de gerar energia suficiente para alimentar 140 mil casas. Assim como qualquer usina de energia, a Ivanpah produz energia elétrica ao criar um vapor de alta temperatura e girar uma turbina. A diferença é que, em vez de usar energia fóssil ou nuclear para isso, é utilizado o calor do sol, que, direcionado às torres por meio do sistema inteligente de espelhos, aquece a água, criando o vapor. Ao todo são três unidades de geração de energia, que ocupam uma área equivalente a 14,2 quilômetros quadrados. A Ivanpah é gerenciada pela BrightSource Limitless e pela gigante Google, que tem investido pesado em projetos sustentáveis.
Contudo, a Ivanpah não é incrível apenas pelo seu resultado e tecnologia. Os 300 mil espelhos localizados no deserto são também um prato cheio ao olhar, conforme revelam as imagens abaixo.


Disponível em: http://www.hypeness.com.br/2014/09/a‐maior‐usina‐solar‐do‐mundo‐e‐espetaculo‐tambem‐para‐os‐olhos/. Acesso em 27.09.15

Texto 2

Prato:
Locuções
p. cheio   
fato que dá motivo para zombaria ou crítica        
‹ não faça escândalo, que isso é um p. cheio para a vizinhança maledicente ›
p. comercial   
m.q. prato feito ('refeição')
p. feito   
1 refeição barata, a preço fixo, que já vem servida no prato e consiste ger. de um tipo de carne acompanhado de arroz, feijão, legumes etc., e pode incluir ou não sobremesa e uma bebida não alcoólica; prato comercial, pê‐efe, sortido
2 fig. situação favorável, fato ou conjunto de fatos que leva a determinado objetivo ou que vem a calhar para determinado fim     
‹ a vaga na empresa foi um p. feito para o jovem recém‐formado ›
p. fundo   
o que tem maior profundidade e é us. para sopa; prato covo
p. raso   
prato pouco profundo, us. para comida sólida
p. único   
um só tipo de comida, que constitui uma refeição 

Disponível em: http://houaiss.uol.com.br/busca?palavra=prato. Acesso em: 19.09.15
A
comercial.
B
feito.
C
fundo.
D
raso.
E
único.
124132b6-d8
INSPER 2015 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em suas considerações, o diretor de educação da OCDE, Andreas Schleicher, usa o pronome “você”. Levando em conta o contexto em que foi empregado, entende‐se que esse pronome refere‐se

Com a evolução tecnológica, escolas ao redor do mundo investiram na aquisição de computadores de ponta, tablets, e outros dispositivos digitais na intenção de potencializar o aprendizado dos alunos em sala de aula. No entanto, um estudo feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 70 países, revelou que o uso de tecnologia na escola não melhora a aprendizagem dos estudantes e, mais do que isso, o uso frequente de computadores em escolas está mais associado a baixos resultados. A pesquisa analisou o impacto da tecnologia no desempenho em testes internacionais como o Pisa, além de avaliar as habilidades digitais nesses países. O estudo argumenta que países que investiram pesado em tecnologia não têm registrado melhora perceptível no desempenho dos alunos nos exames de leitura, matemática ou ciências do Pisa. Em cenário oposto, encontram‐se os sistemas educacionais mais celebrados do mundo: Coreia do Sul, Xangai e Hong Kong, na China, e Japão. Esses países, que possuem baixos níveis de uso de tecnologia nas escolas, estão entre os melhores nos testes que avaliam aprendizagem. “Se você olhar para os sistemas educacionais com melhor desempenho, como os do leste da Ásia, perceberá que têm sido muito cautelosos quanto ao uso de tecnologia em sala de aula. Aqueles alunos que usam tablets e computadores com muita frequência tendem a se sair pior nas avaliações que aqueles que usam moderadamente”, afirmou o diretor de educação da OCDE, Andreas Schleicher, complementando que a tecnologia gerou “falsas esperanças”. De acordo com ele, a tecnologia pode ser uma distração e fazer com que alunos construam respostas “pré‐fabricadas” nas lições de casa, como resultado do que copiam da internet.


Disponível em: http://extra.globo.com/noticias/educacao/uso‐de‐tecnologia‐em‐sala‐de‐aula‐nao‐melhora‐desempenho‐dos‐alunos‐diz‐ocde‐17492369.html   Acesso em: 20.09.15 

A
aos educadores.
B
ao jornalista que o entrevistou.
C
a um interlocutor genérico.
D
a si mesmo.
E
aos alunos avaliados no Pisa.
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INSPER 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os textos I e II abordam a adoção de novos comportamentos associados ao uso de ferramentas tecnológicas de comunicação e informação: “texting” e “selfie”. A palavra que melhor indica a causa dos acidentes provocados por esses perigosos comportamentos é

TEXTO I
(...) A insegurança no trânsito é um problema mundial crescente e alarmante. Ainda que muitos países se esforcem para reduzir a quantidade de acidentes, eles são hoje uma das maiores causas de óbitos no mundo, tirando a vida de mais de 1,3 milhão de pessoas por ano.
(...) Em 2030, os acidentes de trânsito devem se tornar a 7ª maior causa de óbitos no mundo, matando mais do que doenças como diabetes e hipertensão. (...)  
(...) De acordo com o Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos(National Safety Council), um em cada quatro acidentes de trânsito no país é causado por uso indevido de telefones por motoristas. Além disso, muito mais grave do que dirigir e falar ao telefone é a disseminação de um novo comportamento: fazer texting (trocar mensagens de texto) ao volante. Pesquisa de 2013 da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, concluiu que o hábito de checar a todo momento o smartphone aumenta em 400% o risco de acidentes. Estima‐se que 5 segundos são o mínimo de tempo durante o qual a atenção de um motorista é desviada ao fazer texting ao volante. Se ele estiver a 80 km/h, terá percorrido a extensão de um campo de futebol sem ver direito o que se passa do lado de fora do carro. (...)
(...) Além de uma coalizão de esforços guiada por metas objetivas, o trabalho para a redução no número de acidentes de trânsito deve girar em torno de cinco principais pilares, conforme recomendação da ONU (...). Pilar 2 ‐ Veículos mais seguros: Defende a padronização técnica global dos veículos; a realização de rígidos testes de segurança; o desenvolvimento de carros inteligentes e sempre equipados com itens como cinto de segurança, airbag e freio ABS; e o investimento em pesquisa e desenvolvimento com foco nos usuários vulneráveis. (...)
          
Disponível em: http://iris.onsv.org.br/portaldados/downloads/retrato2014.pdf. Acesso em 27.09.15.

TEXTO II

Há dias, no Parque Nacional de Yellowstone, nos EUA, cinco pessoas foram chifradas por búfalos ao tirar selfies ao lado dos pobres bichos. Os búfalos não gostam de ser fotografados desprevenidos. Na Rússia, dois homens morreram nos Montes Urais ao se fotografarem puxando o pino de uma granada. Seu erro foi o de conferir se a foto tinha saído boa antes de se livrarem da granada. (...)
Quando se resgatam as câmeras desses infelizes e se visualizam as fotos que eles tiraram no momento fatal, constata‐ se que não eram infelizes – todos morreram sorrindo. Ou, pelo menos, estavam sorrindo um segundo antes de despencarem no abismo ou serem trespassados pelo chifre do búfalo
.                             Adaptado. Ruy Castro, Folha de S. Paulo 28/09/2015
A
agilidade
B
exibicionismo
C
simultaneidade
D
distração
E
fatalidade
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INSPER 2015 - Português - Interpretação de Textos, Substantivos, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O ENGENHEIRO
A luz, o sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
superfícies, tênis, um copo de água.

O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projeto, o número:
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre.

(Em certas tardes nós subíamos
ao edifício. A cidade diária,
como um jornal que todos liam,
ganhava um pulmão de cimento e vidro.)

A água, o vento, a claridade
de um lado o rio, no alto as nuvens,
situavam na natureza o edifício
crescendo de suas forças simples.

MELO NETO, João Cabral de. In: Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

Para delinear o perfil do engenheiro, o poeta modernista recorre a uma enumeração de substantivos. De acordo com o poema, uma característica marcante desse profissional é a/o

A
pragmatismo, por se afastar de qualquer envolvimento sentimental.
B
dualismo, ao tentar conciliar objetividade e imaginação.
C
simplicidade, ao criar objetos a partir de elementos da natureza.
D
inovação, por encontrar soluções arrojadas para as necessidades.
E
superioridade, por ter a capacidade de transformar os elementos da natureza.
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INSPER 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O objetivo desse texto é

PETROBRAS ANUNCIA PRODUÇÃO DE BIODIESEL A PARTIR DE ÓLEO DE PEIXE

A Petrobras vai começar a produzir ainda este mês biodiesel a partir do óleo de peixe. Em nota, a estatal informou que a produção do biodiesel a partir dessa matéria‐prima vai beneficiar inicialmente 300 piscicultores familiares e garantir a compra de 15 toneladas de resíduos e gorduras de peixe, por mês, de piscicultores cearenses. A produção será feita pela Petrobras Biocombustíveis na Usina de Quixadá, no Ceará, a partir do óleo extraído de vísceras de peixe, conhecido como OGR (óleos e gorduras residuais) de peixe. A companhia recebeu, em dezembro, 4,55 toneladas do produto para produção de biodiesel. Segundo informações da estatal, o volume é resultado do primeiro contrato de compra firmado com a Cooperativa dos Produtores do Curupati, em Jaguaribara, região centro‐sul do estado, em 18 de dezembro de 2014. Na ocasião, também foi assinado convênio com a Secretaria da Pesca e Aquicultura do Ceará para assistência técnica aos piscicultores dos açudes do Castanhão e de Orós. [...]

Disponível em: http://www.jb.com.br/ciencia‐e‐tecnologia/noticias/2015/01/22/petrobras‐anuncia‐producao‐de‐biodiesel‐a‐partir‐de‐oleo‐de‐peixe/. Acesso em: 27. 09.15
A
noticiar o início da produção de biodiesel a partir de óleo de peixe em Quixadá.
B
anunciar a descoberta de uma técnica de produção de biodiesel a partir de gordura.
C
narrar a dificuldade dos piscicultores cearenses em comercializar OGR de peixe.
D
informar a população sobre a importância dos convênios firmados pela Petrobras.
E
ratificar a necessidade de incentivar parcerias para melhorar nossa matriz energética.
11ec4b72-d8
INSPER 2015 - Português - Interpretação de Textos, Adjetivos, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O uso dos adjetivos nas expressões “piscicultores familiares”, “OGR (óleos e gorduras residuais) de peixe” e “assistência técnica”

PETROBRAS ANUNCIA PRODUÇÃO DE BIODIESEL A PARTIR DE ÓLEO DE PEIXE

A Petrobras vai começar a produzir ainda este mês biodiesel a partir do óleo de peixe. Em nota, a estatal informou que a produção do biodiesel a partir dessa matéria‐prima vai beneficiar inicialmente 300 piscicultores familiares e garantir a compra de 15 toneladas de resíduos e gorduras de peixe, por mês, de piscicultores cearenses. A produção será feita pela Petrobras Biocombustíveis na Usina de Quixadá, no Ceará, a partir do óleo extraído de vísceras de peixe, conhecido como OGR (óleos e gorduras residuais) de peixe. A companhia recebeu, em dezembro, 4,55 toneladas do produto para produção de biodiesel. Segundo informações da estatal, o volume é resultado do primeiro contrato de compra firmado com a Cooperativa dos Produtores do Curupati, em Jaguaribara, região centro‐sul do estado, em 18 de dezembro de 2014. Na ocasião, também foi assinado convênio com a Secretaria da Pesca e Aquicultura do Ceará para assistência técnica aos piscicultores dos açudes do Castanhão e de Orós. [...]

Disponível em: http://www.jb.com.br/ciencia‐e‐tecnologia/noticias/2015/01/22/petrobras‐anuncia‐producao‐de‐biodiesel‐a‐partir‐de‐oleo‐de‐peixe/. Acesso em: 27. 09.15
A
produz efeito de objetividade, como é típico em textos jornalísticos que valorizam a função referencial.
B
é marca da subjetividade do enunciador, o que sugere a predominância da função emotiva no texto.
C
serve para explicar o sentido de outras expressões do texto, configurando um exemplo de metalinguagem.
D
procura esclarecer o significado de termos técnicos, dando destaque à função conativa da linguagem.
E
revela a preocupação do enunciador com o plano da expressão, preocupação típica desse gênero.
11c0f123-d8
INSPER 2015 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na última oração do primeiro parágrafo, a seleção vocabular caracteriza‐se por

O FUNDO DO POÇO

    O primeiro sinal veio em 2004. Foi nesse ano que a Sabesp, empresa de abastecimento de São Paulo, renovou a autorização para administrar a água na cidade. Mastinha alguma coisa errada: a estrutura dos reservatórios parecia insuficiente para dar conta de tanta demanda e seria preciso realizar obras para aumentar a capacidade de armazenamento de água. De acordo com os planos da Sabesp, a cidade de São Paulo ficaria bastante dependente do Sistema Cantareira, o que era preocupante. Se a água dos tanques do sistema acabasse, seria o caos. E foi. Em julho de 2014, o volume útil da Cantareira, que atende 8,8 milhões de pessoas na Grande SP, esgotou. Com o esvaziamento do reservatório e as previsões pessimistas de falta de chuva, São Paulo se afogou na maior crise hídrica dos últimos 80 anos.
    (...) Para diminuir o problema, em maio, a Sabesp decidiu usar o volume morto, uma reserva de 400 bilhões de litros que fica abaixo das comportas que retiram água do Sistema Cantareira. Foram feitas obras para bombear mais de 180 bilhões de litros dessa reserva. (...)

A
denotação.
B
formalismo.
C
regionalismo.
D
jargões da mídia.
E
expressividade.
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INSPER 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ao falar sobre o impacto da tecnologia no campo da aprendizagem, Costa da Costa pondera que a nova geração

Leia o texto para responder à questão.

    Em 17 de maio de 2016, o diretor do Instituto do Cérebro do RS (InsCer/RS), Jaderson Costa da Costa, e o professor do curso de Teologia da Escola de Humanidades da PUCRS Erico Hammes debateram as interfaces entre o cérebro e a tecnologia, em mais uma atividade do projeto Fé e Cultura.
    O debate começou com Costa da Costa contextualizando as tecnologias durante as décadas e gerações. “Eu sou de uma geração que escrevia cartas”, afirmou, explicando que tinha mais tempo para pensar no que escreveria e em um possível arrependimento. Na primeira vez que enviou um fax, contou que, quando viu a folha passando pela máquina, se arrependeu imediatamente, mas percebeu que não tinha mais volta. Lembrou, também, que não estava preparado para aquela tecnologia, utilizando o exemplo para mostrar de que maneira as inovações mudam o modo como as pessoas vivem e enxergam o mundo. Segundo ele, a vida é orientada pela tecnologia, que busca, entre outras coisas, longevidade, inteligência e bem-estar.     Perguntado sobre o impacto da tecnologia no campo da aprendizagem, o diretor do InsCer declarou ser um entusiasta do processo, já que não tem medo da tecnologia. Sobre os efeitos na educação, ele lembra que antigamente a memória era muito mais utilizada. Hoje, o celular tem todos os dados e ninguém mais grava números de telefone, por exemplo. Se isso é bom ou ruim, ele diz que depende do ponto de vista. Pensando de maneira antiga e tradicional, é prejudicial.
    “Mas essa geração não foi feita para nós, essa geração foi feita para um futuro que ainda temos dificuldade de entender”, explicou. Por isso, enxerga que, se por um lado a memória foi prejudicada, por outro a nova geração tem a capacidade de juntar fragmentos em uma base de tempo aleatória, que nenhuma outra geração tem. Além disso, o pesquisador defende a ideia de que não existe memória que grave a mesma coisa, cada um grava pedaços e cria diferentes percepções no cérebro.

(http://www.pucrs.br. Adaptado)
A
poderá ter prejuízos severos na memória, mas ainda é cedo para falar sobre eles, já que a geração dele continua tendo dificuldades de entender as inovações.
B
mantém os mesmos padrões das gerações antigas ao tratar as informações, o que indica que não houve prejuízo à memória das pessoas.
C
tende a juntar fragmentos de informações em uma base de tempo aleatória, o que deixa claro os prejuízos que houve à memória dessa geração.
D
desenvolveu uma forma diferente de tratar as informações, o que pode ser estranho para as gerações mais antigas, mas pode ser produtivo para a atual.
E
desenvolveu percepções equivocadas de tratamento das informações, o que é prejudicial à sociedade, que ainda tem dificuldade de entender as mudanças.
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INSPER 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Analise a tabela.



É correto afirmar que a mensagem desse texto

A
tem pouca clareza, porque se vale de palavras e exige cálculos do leitor.
B
veicula diferentes informações graças à diversidade de sistemas sígnicos que utiliza.
C
constitui um exemplo de gráfico a ser lido com base em informações implícitas.
D
propõe uma nova maneira de ler informações, recorrendo a cifras descontextualizadas.
E
tem a sua interpretação dependente de leituras subjetivas que o leitor determinar.
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INSPER 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ao analisar o impacto que a tecnologia representou para sua geração, Costa da Costa destaca que

Leia o texto para responder à questão.

    Em 17 de maio de 2016, o diretor do Instituto do Cérebro do RS (InsCer/RS), Jaderson Costa da Costa, e o professor do curso de Teologia da Escola de Humanidades da PUCRS Erico Hammes debateram as interfaces entre o cérebro e a tecnologia, em mais uma atividade do projeto Fé e Cultura.
    O debate começou com Costa da Costa contextualizando as tecnologias durante as décadas e gerações. “Eu sou de uma geração que escrevia cartas”, afirmou, explicando que tinha mais tempo para pensar no que escreveria e em um possível arrependimento. Na primeira vez que enviou um fax, contou que, quando viu a folha passando pela máquina, se arrependeu imediatamente, mas percebeu que não tinha mais volta. Lembrou, também, que não estava preparado para aquela tecnologia, utilizando o exemplo para mostrar de que maneira as inovações mudam o modo como as pessoas vivem e enxergam o mundo. Segundo ele, a vida é orientada pela tecnologia, que busca, entre outras coisas, longevidade, inteligência e bem-estar.     Perguntado sobre o impacto da tecnologia no campo da aprendizagem, o diretor do InsCer declarou ser um entusiasta do processo, já que não tem medo da tecnologia. Sobre os efeitos na educação, ele lembra que antigamente a memória era muito mais utilizada. Hoje, o celular tem todos os dados e ninguém mais grava números de telefone, por exemplo. Se isso é bom ou ruim, ele diz que depende do ponto de vista. Pensando de maneira antiga e tradicional, é prejudicial.
    “Mas essa geração não foi feita para nós, essa geração foi feita para um futuro que ainda temos dificuldade de entender”, explicou. Por isso, enxerga que, se por um lado a memória foi prejudicada, por outro a nova geração tem a capacidade de juntar fragmentos em uma base de tempo aleatória, que nenhuma outra geração tem. Além disso, o pesquisador defende a ideia de que não existe memória que grave a mesma coisa, cada um grava pedaços e cria diferentes percepções no cérebro.

(http://www.pucrs.br. Adaptado)
A
as pessoas vão transformando sua forma de ver e de se relacionar com o mundo por meio das mudanças proporcionadas pelos recursos tecnológicos disponíveis em cada época.
B
as transformações tecnológicas ganham espaço na vida das pessoas porque são rápida e facilmente apreendidas, uma vez que melhoram a sua qualidade de vida.
C
as novidades são inseridas lentamente na rotina das pessoas, que não conseguem enxergar claramente os benefícios resultantes das transformações tecnológicas.
D
as mudanças provocadas na vida das pessoas trazem bem-estar, pois, com os recursos tecnológicos, não há como haver eventuais prejuízos na rotina pessoal e social.
E
os avanços tecnológicos deixam evidente que a maioria das pessoas não está preparada para suportar grandes mudanças em sua vida pessoal ou profissional.
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INSPER 2018 - Português - Interpretação de Textos, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.

No texto, a função da linguagem predominante é a

Leia o texto para responder à questão


    A palavra vernáculo caracteriza um modo de aprender as línguas: o aprendizado que se dá, por assimilação espontânea e inconsciente, no ambiente em que as pessoas são criadas. A vernáculo opõe-se tudo aquilo que é transmitido através da escola. Para exemplificar com fatos conhecidos, basta que o leitor brasileiro pense em formas verbais como eu farei e eu fizera, ou em construções como fá-lo-ei, dir-lhe-ia, tu o fizeste ou Ninguém lho negaria. A parte da população brasileira que as conhece chegou a elas pela escola, provavelmente através da leitura de textos literários bastante antigos, pois no Brasil de hoje é quase nula a chance de que essas formas ou construções sejam usadas de maneira espontânea.


(Rodolfo Ilari e Renato Basso. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que falamos)

A
poética, por meio da qual se enfatiza a espontaneidade expressiva presente na língua do brasileiro, muitas vezes abandonada na escola.
B
apelativa, por meio da qual se induz o leitor à aprendizagem da língua com liberdade, porém sem utilidade prática para os usos cotidianos.
C
emotiva, por meio da qual se enaltece a forma intuitiva de se aprender a língua de forma mais produtiva, notadamente fora da escola.
D
informativa, por meio da qual se explica a língua em seus usos espontâneos, o que revela a necessidade de se oferecer estudo às crianças.
E
metalinguística, por meio da qual os autores estabelecem a diferença entre a aprendizagem natural da língua e a transmitida pela escola.