Questão 8d36ce30-d8
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Ao analisar o impacto que a tecnologia representou para sua
geração, Costa da Costa destaca que
Ao analisar o impacto que a tecnologia representou para sua
geração, Costa da Costa destaca que
Leia o texto para responder à questão.
Em 17 de maio de 2016, o diretor do Instituto do Cérebro
do RS (InsCer/RS), Jaderson Costa da Costa, e o professor
do curso de Teologia da Escola de Humanidades da PUCRS
Erico Hammes debateram as interfaces entre o cérebro e a
tecnologia, em mais uma atividade do projeto Fé e Cultura.
O debate começou com Costa da Costa contextualizando
as tecnologias durante as décadas e gerações. “Eu sou de
uma geração que escrevia cartas”, afirmou, explicando que
tinha mais tempo para pensar no que escreveria e em um
possível arrependimento. Na primeira vez que enviou um
fax, contou que, quando viu a folha passando pela máquina,
se arrependeu imediatamente, mas percebeu que não tinha
mais volta. Lembrou, também, que não estava preparado para
aquela tecnologia, utilizando o exemplo para mostrar de que
maneira as inovações mudam o modo como as pessoas vivem
e enxergam o mundo. Segundo ele, a vida é orientada pela
tecnologia, que busca, entre outras coisas, longevidade, inteligência e bem-estar.
Perguntado sobre o impacto da tecnologia no campo da
aprendizagem, o diretor do InsCer declarou ser um entusiasta
do processo, já que não tem medo da tecnologia. Sobre os
efeitos na educação, ele lembra que antigamente a memória
era muito mais utilizada. Hoje, o celular tem todos os dados
e ninguém mais grava números de telefone, por exemplo.
Se isso é bom ou ruim, ele diz que depende do ponto de
vista. Pensando de maneira antiga e tradicional, é prejudicial.
“Mas essa geração não foi feita para nós, essa geração foi
feita para um futuro que ainda temos dificuldade de entender”,
explicou. Por isso, enxerga que, se por um lado a memória
foi prejudicada, por outro a nova geração tem a capacidade
de juntar fragmentos em uma base de tempo aleatória, que
nenhuma outra geração tem. Além disso, o pesquisador defende a ideia de que não existe memória que grave a mesma
coisa, cada um grava pedaços e cria diferentes percepções
no cérebro.
(http://www.pucrs.br. Adaptado)
Leia o texto para responder à questão.
Em 17 de maio de 2016, o diretor do Instituto do Cérebro
do RS (InsCer/RS), Jaderson Costa da Costa, e o professor
do curso de Teologia da Escola de Humanidades da PUCRS
Erico Hammes debateram as interfaces entre o cérebro e a
tecnologia, em mais uma atividade do projeto Fé e Cultura.
O debate começou com Costa da Costa contextualizando as tecnologias durante as décadas e gerações. “Eu sou de uma geração que escrevia cartas”, afirmou, explicando que tinha mais tempo para pensar no que escreveria e em um possível arrependimento. Na primeira vez que enviou um fax, contou que, quando viu a folha passando pela máquina, se arrependeu imediatamente, mas percebeu que não tinha mais volta. Lembrou, também, que não estava preparado para aquela tecnologia, utilizando o exemplo para mostrar de que maneira as inovações mudam o modo como as pessoas vivem e enxergam o mundo. Segundo ele, a vida é orientada pela tecnologia, que busca, entre outras coisas, longevidade, inteligência e bem-estar. Perguntado sobre o impacto da tecnologia no campo da aprendizagem, o diretor do InsCer declarou ser um entusiasta do processo, já que não tem medo da tecnologia. Sobre os efeitos na educação, ele lembra que antigamente a memória era muito mais utilizada. Hoje, o celular tem todos os dados e ninguém mais grava números de telefone, por exemplo. Se isso é bom ou ruim, ele diz que depende do ponto de vista. Pensando de maneira antiga e tradicional, é prejudicial.
“Mas essa geração não foi feita para nós, essa geração foi feita para um futuro que ainda temos dificuldade de entender”, explicou. Por isso, enxerga que, se por um lado a memória foi prejudicada, por outro a nova geração tem a capacidade de juntar fragmentos em uma base de tempo aleatória, que nenhuma outra geração tem. Além disso, o pesquisador defende a ideia de que não existe memória que grave a mesma coisa, cada um grava pedaços e cria diferentes percepções no cérebro.
O debate começou com Costa da Costa contextualizando as tecnologias durante as décadas e gerações. “Eu sou de uma geração que escrevia cartas”, afirmou, explicando que tinha mais tempo para pensar no que escreveria e em um possível arrependimento. Na primeira vez que enviou um fax, contou que, quando viu a folha passando pela máquina, se arrependeu imediatamente, mas percebeu que não tinha mais volta. Lembrou, também, que não estava preparado para aquela tecnologia, utilizando o exemplo para mostrar de que maneira as inovações mudam o modo como as pessoas vivem e enxergam o mundo. Segundo ele, a vida é orientada pela tecnologia, que busca, entre outras coisas, longevidade, inteligência e bem-estar. Perguntado sobre o impacto da tecnologia no campo da aprendizagem, o diretor do InsCer declarou ser um entusiasta do processo, já que não tem medo da tecnologia. Sobre os efeitos na educação, ele lembra que antigamente a memória era muito mais utilizada. Hoje, o celular tem todos os dados e ninguém mais grava números de telefone, por exemplo. Se isso é bom ou ruim, ele diz que depende do ponto de vista. Pensando de maneira antiga e tradicional, é prejudicial.
“Mas essa geração não foi feita para nós, essa geração foi feita para um futuro que ainda temos dificuldade de entender”, explicou. Por isso, enxerga que, se por um lado a memória foi prejudicada, por outro a nova geração tem a capacidade de juntar fragmentos em uma base de tempo aleatória, que nenhuma outra geração tem. Além disso, o pesquisador defende a ideia de que não existe memória que grave a mesma coisa, cada um grava pedaços e cria diferentes percepções no cérebro.
(http://www.pucrs.br. Adaptado)
A
as pessoas vão transformando sua forma de ver e de se
relacionar com o mundo por meio das mudanças proporcionadas pelos recursos tecnológicos disponíveis em
cada época.
B
as transformações tecnológicas ganham espaço na vida
das pessoas porque são rápida e facilmente apreendidas,
uma vez que melhoram a sua qualidade de vida.
C
as novidades são inseridas lentamente na rotina das pessoas, que não conseguem enxergar claramente os benefícios resultantes das transformações tecnológicas.
D
as mudanças provocadas na vida das pessoas trazem
bem-estar, pois, com os recursos tecnológicos, não há
como haver eventuais prejuízos na rotina pessoal e social.
E
os avanços tecnológicos deixam evidente que a maioria
das pessoas não está preparada para suportar grandes
mudanças em sua vida pessoal ou profissional.
Gabarito comentado
Isabel VegaMestra em Letras na UFRJ, Coordenadora e Professora Aposentada de Português do Colégio Pedro II-RJ