Questão 12ab4b9d-d8
Prova:INSPER 2015
Disciplina:Português
Assunto:Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em “O sentido de urgência, contudo, não lubrifica as engrenagens da burocracia nacional.”, o autor opõe, de forma crítica,

DENGUE NO ALVO
Vacinas, insetos geneticamente modificados e armadilhas que funcionam como coletores de dados, além de um teste rápido de diagnóstico, são as estratégias que já estão sendo utilizadas ou estudadas para combater a dengue no Brasil e no mundo. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), hoje cerca de 2,5 bilhões de pessoas, ou 40% da população mundial, vivem em áreas onde há risco de transmissão de dengue. As estimativas apontam que a doença atinge entre 50 milhões e 100 milhões de pessoas todos os anos, incluindo 500 mil casos de dengue hemorrágica e 22 mil mortes, principalmente entre crianças.
(...)Se alguém duvida que a epidemia de dengue é coisa séria, que atente para as estatísticas do Ministério da Saúde: 1.350.406 casos prováveis notificados até o final de julho, entre os quais 1.144 graves e 15.403 com sinais de alarme, que resultaram em 614 mortes.  
Os casos fatais aumentaram 57% sobre os 390 registrados no mesmo período do ano passado. Em 2014 haviam sido 589.107 notificações no total anual. Em apenas sete meses de 2015 chegou‐se ao patamar do ano inteiro de 2013, o pior já registrado, com 1.452.489 casos.  
Parece evidente que o combate ao mosquito transmissor, o famigerado Aedes aegypti, não está funcionando bem. Na ausência de uma vacina, qualquer instrumento para exterminar o inseto vetor seria bem‐ vindo. O sentido de urgência, contudo, não lubrifica as engrenagens da burocracia nacional.  
Uma tecnologia promissora se acha em fase final de testes de campo. Trata‐se da linhagem de mosquitos geneticamente modificados OX513A – sim, mosquitos transgênicos – pela empresa britânica Oxitec (que tem filial em Campinas) para ter prole inviável.
(...) Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/06/16/dengue‐alvo/. Acesso em: 19.09.15

A
a necessidade de soluções imediatas para combater a epidemia de dengue à lerdeza do setor administrativo do país na tomada de decisões.
B
os efeitos da doença à maneira como o país administra as questões relacionadas à saúde.
C
necessidade de se solucionar rapidamente a epidemia de dengue à escassez de verba do país para tratar de questões de saúde pública.
D
a emergência diante dos elevados números de morte por dengue à indiferença da sociedade em relação à epidemia.
E
o avanço incontrolável da doença à incapacidade política para gerir a situação.

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