Questõesde IF-PR sobre Interpretação de Textos

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IF-PR 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o texto a seguir.

- Tem aviso que alguém estaria ''abiscoitando'' algo.

- Ah, deve ser ''agá'' do pessoal!

- Não é, não! Disseram ainda que o cara é ''021'' e que tava ''colando as placas''. Também parece que tá portando ''aço'' e ''canela seca''.

- Ok. Vamos ver essa ''bagaça''. E aí? Pegamos a ''baratinha''?

- Pelo ''bizu'' que recebi é melhor ir de ''barca''. E vê se não esquece a ''lurdinha''!

O diálogo acima, embora pouco esclarecedor para a população civil, é perfeitamente compreensível por policiais militares. A ''linguagem técnica'' desse setor é tão extensa e variada que já resultou até em um dicionário, elaborado por um tenente de Curitiba (Folha de Londrina 18/08/2003).


Assinale a alternativa que justifique a linguagem do texto.

A
A ignorância do povo em relação a sua própria língua leva a absurdos como o apresentado no texto acima. O desrespeito à língua não é exclusividade de policiais. A maioria dos jovens também fala errado
B
Essa "linguagem técnica" demonstra o poder dos policiais que têm até uma forma própria de se comunicarem, para despistar os malfeitores a respeito de suas operações.
C
As mudanças na língua, que ocorrem com o passar do tempo, se justificam, pois tudo se moderniza. No entanto, é inaceitável que cada qual crie sua própria maneira de falar, ignorando a gramática oficial, como faz o texto da questão.
D
As línguas são dinâmicas e estão sujeitas a mudanças por vários fatores, como o passar do tempo, as regionalidades, jargões das áreas profissionais ou a fala de certos grupos sociais. O texto é um exemplo dessa dinamicidade.
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IF-PR 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando o "Poema em linha reta", sobretudo os versos "Quem me dera ouvir de alguém a voz humana" (31a linha) e "Onde é que há gente no mundo?" (39a linha), assinale a alternativa INCORRETA.


A
O eu lírico considera que viver sem assumir suas covardias, atos ridículos e fraquezas desumaniza quem assim o faz.
B
O eu lírico se apresenta como o único ser que pode ser chamado de humano, por assumir suas fraquezas e vilezas.
C
O eu lírico expressa antipatia por aqueles que escondem suas vilezas, embora ressaltando-as como aspectos nem sempre honoráveis.
D
O eu lírico afirma que, para os demais, ser traído, ter pecado, ser violento, não é aceitável; o que pode ser aceito é o ridículo, a covardia, a infâmia.
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IF-PR 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando o verso "Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas" (10ª linha), assinale a alternativa correta.


A
O eu lírico afirma que ele não sabe se portar em ambientes requintados, por isso os evita.
B
O eu lírico se apresenta como alguém que ousa se assumir publicamente do jeito que é.
C
O eu lírico expressa simpatia por aqueles que escondem suas vilezas, embora ressaltando-as como aspectos nem sempre honrosos.
D
O eu lírico assume que precisa deixar de sofrer enxovalho e de cometer atos ridículos.
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IF-PR 2019 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

Assinale a alternativa que reescreve os versos assinalados em negrito no texto, sem alterar o sentido original.


A
Assim, sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? Poderão as mulheres não os terem amado, Podem ter sido traídos – conquanto ridículos nunca!
B
Contudo, sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? Poderão as mulheres não os terem amado, Podem ter sido traídos – mais ridículos nunca!
C
Em contrapartida, sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? Poderão as mulheres não os terem amado, Podem ter sido traídos – porém ridículos nunca!
D
Assim, sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? Poderão as mulheres não os terem amado, Podem ter sido traídos – porém ridículos nunca!
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IF-PR 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa correta.


A
No "Poema em Linha Reta", o eu lírico afirma que só os seus amigos são bem sucedidos na vida, e ele se envergonha de não sê-lo.
B
O eu lírico se compara aos semideuses, pois consegue perceber as incoerências nos discursos de todos os que dizem não pecar.
C
O eu lírico expressa simpatia por aqueles que assumem suas vilezas, embora ressaltando-as como aspectos nem sempre honrosos.
D
O eu lírico gostaria de conseguir reagir às piadas das criadas de hotel e dos moços de fretes.
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe

Assinale a alternativa em que o texto apresente falha em sua estruturação.

A
Não há evidências científicas que comprovem ou neguem a alteração do pH sanguíneo devido à alimentação. No caso do limão, que tem alto teor de minerais alcalinizantes, alto teor de água, baixo teor de açúcares e baixa carga ácida, não é possível modificar de forma significativa o pH sanguíneo (Superinteressante, set. 2016).
B
O conceito de saúde “envolve aspectos mais amplos, como o bem-estar físico, mental e social. (...) a promoção da saúde depende de comportamentos individuais e também de aspectos de dimensão coletiva sendo, este último caso, uma questão intimamente relacionada às políticas públicas (mundo educação.bol. uol.com.br).
C
De tudo ficou um pouco



Do meu medo. Do teu asco



Dos gritos gagos. Da rosa



ficou um pouco (Carlos Drummond de Andrade).
D
O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim:


Esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa,


Sossega e depois desinquieta.


O que ela quer da gente é coragem (Guimarães Rosa).
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

Assinale em qual das alternativas há texto incoerente.

A
Não existiria som se não houvesse o silêncio
Não haveria luz se não fosse a escuridão
A vida é mesmo assim
Dia e noite, não e sim (Lulu Santos/ Nelson Motta).
B
A ONU apresentou hoje a primeira universidade global em linha e de matrícula gratuita, com a qual impulsionará o acesso à educação superior (...) Os únicos gastos para os alunos são uma matrícula que varia entre os 15 e 50 dólares por exame (O País, maio 2009).
C
“A contradição é privilégio das mulheres bonitas, dos homens inteligentes e dos governos realistas” (Roberto Campos).
D
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar (William Shakespeare).
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Assinale a alternativa que reescreve o texto, a seguir, melhorando-lhe a estruturação, sem mudar-lhe o sentido.
Mesmo que o idoso nunca tenha treinado na vida, ele tem uma possibilidade muito alta de melhorar a sua própria força. Se fizer de duas a três vezes por semana um exercício físico que misture duas modalidades, resistência e aeróbico, como musculação, caminhadas ou corridas, será mais que suficiente para aprimorar todos os aspectos cardíacos e respiratórios (Viver Bem, nov. 2015).

A
Mesmo que o idoso nunca tenha treinado na vida, ele tem uma possibilidade muito alta de melhorar a sua própria força. Se fizer de duas a três vezes por semana um exercício físico que misturem duas modalidades de resistência e aeróbico, como musculação, caminhadas ou corridas, é mais que suficiente para aprimorar todos os aspectos cardíaco e respiratório.
B
Até o idoso que nunca tenha treinado na vida, ele tem uma possibilidade muito alta de melhorar a sua própria força, com, de duas a três vezes por semana, um exercício físico que misture duas modalidades, resistência e aeróbico, como musculação, caminhadas ou corridas, é mais que suficiente para aprimorar todos os aspectos cardíacos e respiratórios.
C
Mesmo que o idoso nunca tenha treinado na vida, ele tem uma possibilidade de melhorar a sua própria força. Se fizer, de duas a três vezes por semana, um exercício físico que misture: resistência e aeróbico (como musculação, caminhadas ou corridas), será mais que suficiente para aprimorar todos os aspectos cardíacos e respiratórios.
D
Mesmo se o idoso nunca tenha treinado na vida, ele tem uma possibilidade muito alta de melhorar a sua própria força. Fazendo de duas a três vezes por semana um exercício físico que misture duas modalidades, resistência e aeróbico, como musculação, caminhadas ou corridas, é mais que suficiente para aprimorar todos os aspectos cardíacos e respiratórios.
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia atentamente os textos a seguir.

I) Sempre que se começa a ter amor a alguém, no ramerrão, o amor pega e cresce é porque, de certo jeito, a gente quer que isso seja, e vai, na ideia, querendo e ajudando, mas quando é destino dado, maior que o miúdo, a gente ama inteiriço fatal, carecendo de querer, e é um só facear com as surpresas. Amor desse, cresce primeiro; brota é depois (Guimarães Rosa)

II) Quem já passou

Por esta vida e não viveu

Pode ser mais, mas sabe menos do que eu

Porque a vida só se dá

Pra quem se deu

Pra quem amou, pra quem chorou

Pra quem sofreu, ai (Vinícius de Moraes de Toquinho).


III) Mas quem sente muito, cala;

Quem quer dizer quanto sente

Fica sem alma nem fala,

Fica só, inteiramente! (Fernando Pessoa).


IV) João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número

Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro

Bebeu

Cantou

Dançou

Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado. (Manuel Bandeira).


V) Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura (Friedrich Nietzsche).


Da mesma forma que o texto de Ferreira Gullar, são textos poéticos: 

(...)
Em lugares distantes, onde não há hospital
nem escola
homens que não sabem ler e morrem de fome
aos 27 anos
plantaram e colheram a cana
que viraria açúcar.
Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
A
I, III e V apenas.
B
I, II, III e V apenas.
C
II, III e IV apenas.
D
I, II, III e IV apenas.
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Na 2ª estrofe do poema de Ferreira Gullar, há figuras de linguagem que reforçam a carga poética do texto. Leia atentamente os textos a seguir.

I) O amor é o fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer (Legião Urbana).

II) Na outra margem do rio uma casa acendeu. Dois galos ensaiaram. O farol que estava na mão do homem apagou. A lancha apitou despedida. O Porto de manga está amanhecendo (Manoel de Barros).

III) Se fosse só para medir a dimensão de nossos homens públicos, nem teria sido necessário inventar o sistema métrico decimal (Millôr Fernandes).

IV) Como, se na desordem do armário embutido

Meu paletó enlaça o teu vestido

E o meu sapato inda pisa no teu (Chico Buarque).


Identifique, em quais textos, pelo menos um desses recursos está presente e assinale a alternativa correspondente.

(...)
Em lugares distantes, onde não há hospital
nem escola
homens que não sabem ler e morrem de fome
aos 27 anos
plantaram e colheram a cana
que viraria açúcar.
Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
A
I e III apenas.
B
II e IV apenas.
C
I, II e III apenas.
D
II, III e IV apenas.
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.

Os recursos expressivos e o enfoque do tema emprestam ao texto um caráter:

(...)
Em lugares distantes, onde não há hospital
nem escola
homens que não sabem ler e morrem de fome
aos 27 anos
plantaram e colheram a cana
que viraria açúcar.
Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
A
informativo: revelando o processo de fabricação do açúcar desde o trabalho nos engenhos até a chegada na mesa do consumidor
B
político-social: enfoca as desastrosas condições de vida dos trabalhadores na indústria açucareira.
C
panfletário: ausência de valor poético, resultando em uma “convocação para a luta”
D
conformista: o eu lírico não se percebe como integrante da realidade enfocada e não demonstra interesse em desvendá-la.
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação aos elementos negritados no texto, é possível afirmar que:

Deuses e Demônios.

A possessão constituía um fenômeno familiar no mundo grego. Gente de todas as camadas sociais consultava o oráculo de Apolo, em Delfos, onde a pitonisa, em transe, oferecia respostas – por vezes enigmáticas e ambíguas – às questões apresentadas. O domínio dos corpos pela divindade era habitual nos rituais sagrados, como o de Dionísio, (a)que deu origem ao teatro. Por sua vez, Platão chegou a afirmar (b)que muitos poetas criavam sob o domínio das Musas e de outras deidades, sem controle sobre as palavras proferidas.

Milênios depois, os principais estudiosos do psiquismo empreenderam o exame da possessão. Jung, por exemplo, abordou o fenômeno já na sua tese de doutoramento, focalizando o caso de uma adolescente (c)que dizia “receber” o espírito do avô já falecido. Mais tarde, o criador da psicologia analítica desenvolveria o conceito de arquétipos – representações inatas e específicas da humanidade (d)que são o correspondente psíquico dos instintos –, que se revelaria de enorme valor no estudo das mais diversas manifestações culturais. O culto a Dionísio, por exemplo, foi considerado um arquétipo da fertilidade humana. O pensador suíço também escreveu sobre o oráculo de Delfos, relacionando a obscuridade das respostas com as mensagens ambíguas do inconsciente.

O cenário da possessão esteve igualmente presente no desenvolvimento de outro conceito junguiano fundamental: os complexos, “ilhas de fantasia” psíquicas (e)que atuam sobre o eu e chegam a dominá-lo. Tornam-se nocivos quando ganham autonomia, sem se integrar à estrutura do psiquismo; Jung chegou a comparar o controle do eu pelos complexos autônomos com a noção medieval de possessão demoníaca (Mente, Cérebro e Filosofia, nº1, Duetto)

A
as expressões “o criador da psicologia analítica” e “o pensador suíço” (2o parágrafo) são referenciais para um mesmo termo, utilizados na coesão do texto.
B
as palavras “possessão”, “transe” e “domínio” (1o parágrafo) são empregadas para designar diferentes comportamentos humanos diante de entidades.
C
a palavra “onde”, na expressão “onde a pitonisa, em transe” (1o parágrafo), foi utilizada da mesma forma que em: “A principal dica, onde se está próximo ao mercado produtor, é tentar adquirir peixe direto do pescador, voltar à cultura das feiras e parar a cultura do supermercado”, recomenda (Gazeta do povo, 13/09/2016).
D
as expressões: “por vezes enigmáticas e ambíguas” (1o parágrafo) e “com a noção medieval de possessão demoníaca” (3o parágrafo) se equivalem, sintaticamente.
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Da leitura do texto, pode-se inferir que:

Deuses e Demônios.

A possessão constituía um fenômeno familiar no mundo grego. Gente de todas as camadas sociais consultava o oráculo de Apolo, em Delfos, onde a pitonisa, em transe, oferecia respostas – por vezes enigmáticas e ambíguas – às questões apresentadas. O domínio dos corpos pela divindade era habitual nos rituais sagrados, como o de Dionísio, (a)que deu origem ao teatro. Por sua vez, Platão chegou a afirmar (b)que muitos poetas criavam sob o domínio das Musas e de outras deidades, sem controle sobre as palavras proferidas.

Milênios depois, os principais estudiosos do psiquismo empreenderam o exame da possessão. Jung, por exemplo, abordou o fenômeno já na sua tese de doutoramento, focalizando o caso de uma adolescente (c)que dizia “receber” o espírito do avô já falecido. Mais tarde, o criador da psicologia analítica desenvolveria o conceito de arquétipos – representações inatas e específicas da humanidade (d)que são o correspondente psíquico dos instintos –, que se revelaria de enorme valor no estudo das mais diversas manifestações culturais. O culto a Dionísio, por exemplo, foi considerado um arquétipo da fertilidade humana. O pensador suíço também escreveu sobre o oráculo de Delfos, relacionando a obscuridade das respostas com as mensagens ambíguas do inconsciente.

O cenário da possessão esteve igualmente presente no desenvolvimento de outro conceito junguiano fundamental: os complexos, “ilhas de fantasia” psíquicas (e)que atuam sobre o eu e chegam a dominá-lo. Tornam-se nocivos quando ganham autonomia, sem se integrar à estrutura do psiquismo; Jung chegou a comparar o controle do eu pelos complexos autônomos com a noção medieval de possessão demoníaca (Mente, Cérebro e Filosofia, nº1, Duetto)

A
as respostas enigmáticas e ambíguas do oráculo de Delfos, nos estudos de Jung, podem ser explicadas pela possessão demoníaca que se abatia sobre a pitonisa.
B
o fenômeno da “possessão” pode ser encontrado em diferentes épocas e se manifestar em situações diversas, como durante o ato criativo, por exemplo. 
C
depois de Jung, outros pesquisadores se debruçaram sobre a questão das possessões, abrindo caminho para a psicologia analítica.
D
as manifestações de possessão demoníaca estão ligadas a manifestações dos complexos autônomos, de acordo com Jung.
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IF-PR 2018 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Analise a imagem com atenção.



As imagens do texto publicitário acima foram utilizadas, em sua maioria, para traduzir um recurso de linguagem muito usado na vida cotidiana. Assinale a alternativa que apresenta esse recurso.

A
Ditos populares.
B
Fala interiorana.
C
Hipérbole.
D
Metonímia.
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IF-PR 2018 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos dois-pontos, Coesão e coerência, Pontuação, Redação - Reescritura de texto

Assinale a alternativa na qual a redação foi alterada para eliminar o uso de dois pontos (:), sem prejudicar o sentido do trecho em negrito no texto.

Obsessão por felicidade pode deixar você Extremamente infeliz


     A felicidade é algo tão subjetivo quanto científico. Biologicamente, poderíamos falar em serotonina e ocitocina, ou outros nomes difíceis de neurotransmissores (mensageiros químicos) que estão relacionados com a existência dessa sensação. Mas psicologicamente a história é outra. Como a maioria dos sentimentos, substantivos abstratos, felicidade representa algo diferente para cada ser humano. De acordo com a “psicologia positiva”, não precisamos esperar que a felicidade dê as caras: ela está ao alcance das nossas mãos.

     Mas até que ela virou uma ditadura não tão feliz assim. Essa obrigação de ser feliz não é novidade, mas ninguém realmente sabe quem primeiro cunhou essa regra – e como ela se tornou o objetivo de vida de quase todo mundo. O que se sabe é que ela vem machucando: “a depressão é o mal de uma sociedade que decidiu ser feliz a todo preço”, diz o escritor francês Pascal Bruckner no livro A Euforia Perpétua. E ele estava certo: um novo estudo da Universidade de Melbourne, Austrália, finalmente concluiu que a infelicidade de muita gente é causada pela tentativa incessante de ser feliz. (...)

(super.abril.com.br/comportamento/obsessao-por-felicidade-pode-deixar-voce-extremamente-infeliz – acesso em 22.08.18)

A
Sabe-se que ela vem machucando, pois todos sabemos que “a depressão é o mal de uma sociedade que decidiu ser feliz a todo preço”, diz o escritor francês Pascal Bruckner no livro A Euforia Perpétua.
B
Segundo diz o escritor francês Pascal Bruckner no livro A Euforia Perpétua “o que se sabe é que ela vem machucando já que a depressão é o mal de uma sociedade que decidiu ser feliz a todo preço”.
C
O que se sabe sobre a depressão, segundo o escritor francês Pascal Bruckner no livro A Euforia Perpétua, “é que ela vem machucando porque é o mal de uma sociedade que decidiu ser feliz a todo preço”
D
O que se sabe é que ela vem machucando, pois, como diz o escritor francês Pascal Bruckner no livro A Euforia Perpétua, “a depressão é o mal de uma sociedade que decidiu ser feliz a todo preço”.
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IF-PR 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação às funções dos recursos verbais e não-verbais utilizados no texto, assinale a alternativa correta.

A
A linguagem descuidada do transeunte não condiz com a seriedade necessária a uma campanha de trânsito.
B
Recursos verbais e não-verbais articulam-se formando um todo interdependente.
C
Superando a imagem, a fala do transeunte é mais eficaz para a comunicação do que aquilo que diz a placa de trânsito.
D
Por ser a imagem sempre mais chamativa, ela ganha importância maior para a apreensão da mensagem produzida.
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IF-PR 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale o que confere humor ao texto.

A
Os recursos não-verbais.
B
A indignação do personagem com os pedágios do governo.
C
A prática de cobrança governamental.
D
A interpretação que o personagem deu à palavra “faixa”.
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IF-PR 2018 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa em que se identifica um texto incoerente.

A
Da vida, não quero muito. Satisfaço-me com a sensação de dever cumprido.
B
Todos nós devemos buscar o amor e a amizade, mas no mundo de hoje, ninguém deve confiar em ninguém e, por isso, é melhor que vivamos sós.
C
A grande ironia dos dias de hoje: os inteligentes estão cheios de dúvidas; os idiotas, de certezas.
D
Nada é maior do que o pequeno carinho de uma criança ao tocar a face da mãe.
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IF-PR 2018 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Problemas da língua culta, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando apenas os elementos negritados nos textos das alternativas abaixo, retirados da revista Capricho, identifique onde a norma padrão está sendo respeitada.

A
Se você está se sentindo preguiçosa, sem muita energia e até mesmo um pouco cabisbaixa, fica tranquila, porque está ruim para todo mundo.
B
Sabe aquela risadinha que vem depois de um comentário racista? Então, que tal substituir ela por uma conversa com o coleguinha que não cansa de passar vergonha?
C
De acordo com a lenda que se espalhou rapidamente pela web, a Momo é um espírito maligno que pode entrar em contato com você ou pode ser invocado.
D
Você procura a sua estabilidade? Você gostaria de ser nomeado em um concurso público o quanto antes? Você não aguenta mais familiares e amigos lhe pressionando por resultados nos concursos?
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IF-PR 2018 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação ao assunto: “poema, prosa e poesia”, analise as informações sobre os textos de Mia Couto e de Millôr Fernandes.

I) Os dois textos apresentados diferem: o de Mia Couto está escrito em prosa, ainda que incorpore poesia, e o de Millôr é um poema, esvaziado de poesia.
II) A narrativa de Mia Couto possui muitos elementos poéticos, perceptíveis especialmente pelas palavras e expressões que ganham significados diversos dos habituais, por vezes, incomuns.
III) O texto de Millôr pode ser considerado poético, por se tratar de um poema e ser essa a condição indispensável para ganhar essa caracterização.
IV) Sequência de versos sem métrica e sem rima, que abordam assunto risível, como acontece com o texto de Millôr, sequer pode ser chamada de poema.
V) Não há possibilidade de definir ambos os textos como poesia, porque lhes faltam as características principais para tanto, entre as quais estão: métrica, ritmo, rima.
Estão corretas apenas:

Os infelizes cálculos da felicidade (fragmento),
                                                          Mia Couto.

    O homem da história é chamado Julio Novesfora. Noutras falas o mestre Novesfora. Homem bastante matemático, vivendo na quantidade exata, morando sempre no acertado lugar. O mundo, para ele, estava posto em equação de infinito grau. Qualquer situação lhe algebrava o pensamento. Integrais, derivadas, matrizes para tudo existia a devida fórmula. A maior parte das vezes mesmo ele nem incomodava os neurónios*:
    – É conta que se faz sem cabeça.
    Doseava o coração em aplicações regradas, reduzida a paixão ao seu equivalente numérico. Amores, mulheres, filhos: tudo isso era hipótese nula. O sentimento, dizia ele, não tem logaritmo. Por isso, nem se justifica a sua equação. Desde menino se abstivera de afetos. Do ponto de vista da álgebra, dizia, a ternura é um absurdo. Como o zero negativo. Vocês vejam, dizia ele aos alunos: a erva não se enerva, mesmo sabendo-se acabada em ruminagem de boi. E a cobra morde sem ódio. É só o justo praticar da dentadura injetável dela. Na natureza não se concebe sentimento. Assim, a vida prosseguia e Julio Novesfora era nela um aguarda-factos*. Certa vez, porém, o mestre se apaixonou por uma aluna, menina de incorreta idade. Toda a gente advertia: essa menina é mais que nova, não dá para si*.
    – Faça as contas mestre.
    Mas o mestre já perdera o cálculo. Desvalessem os razoáveis conselhos. Ainda mais grave: ele perdia o matemático tino. Já nem sabia o abecedário dos números. Seu pensamento perdia as limpezas da lógica. Dizia coisas sem pés. Parecia, naquele caso, se confirmar o lema: quanto mais sexo menos nexo. Agora, a razão vinha tarde de mais*. O mestre já tinha traçado a hipotenusa à menina. Em folgas e folguedos, Julio Novesfora se afastava dos rigores da geometria. O oito deitado é um infinito. E, assim, o professor ataratonto, relembrava:
– A paixão é o mundo a dividir por zero.

*grafia usada em Moçambique 


Poesia matemática, Millôr Fernandes.


Às folhas tantas
Do livro matemático
Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base.
Uma figura ímpar:
Olhos romboides, boca trapezoide,
Corpo ortogonal, seios esferoides.
Fez da sua
Uma vida Paralela à dela
Até que se encontraram No infinito.
“Quem és tu?” indagou ele
Com ânsia radical.
“Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode chamar-me de Hipotenusa.”
E de falarem descobriram que eram
— O que, em aritmética, corresponde
A almas irmãs
— Primos entre si.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Retas, curvas, círculos e linhas sinusoidais.
A
I e II.
B
II e III
C
I e V.
D
III e IV.