Questõesde INSPER sobre Português

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INSPER 2019 - Português - Morfologia

Na passagem “Mas Macron, que havia cuidadosamente preparado seu plano com muita antecedência”, a conjunção sublinhada tem a função de 

Leia o texto para responder à questão.


    Antes acuado e abatido pelos longos meses de revolta dos coletes amarelos em cidades da França, com direito a cenas de guerra civil e vandalismo explícito em Paris, o presidente Emmanuel Macron ressurgiu, neste final de férias do verão europeu, bronzeado e adulado após os três dias da cúpula do G7 organizada em Biarritz. Não era este, no entanto, o cenário mais previsível. O encontro anual dos líderes de Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha, Japão, Itália e Canadá tinha tudo para acabar em mais um convescote diplomático de grandes potências em que nada se decide e tudo se complica. Em um abrasivo contexto mundial, eram esperadas turbulências meteorológicas na orla, fruto das costumeiras intempéries provocadas pelo presidente americano, Donald Trump, confessadamente avesso às instâncias multilaterais. Mas Macron, que havia cuidadosamente preparado seu plano com muita antecedência, conseguiu domar os ímpetos do líder da Casa Branca e obteve, pelo menos, dois avanços significativos e inesperados: trouxe Washington de volta à via diplomática com Teerã na crise do acordo nuclear iraniano, interrompendo o ciclo progressivo de tensões, e abriu caminho para o arrefecimento da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, fator de constantes abalos mundiais.

(Fernando Eichenberg. https://epoca.globo.com, 13.09.2019. Adaptado.) 

A
colocar Macron como o maior líder mundial da contemporaneidade, já que foi capaz de acabar com a guerra comercial existente entre os Estados Unidos e a China.
B
orientar a argumentação favoravelmente ao papel diplomático de Macron, que emerge no encontro como um líder capaz de obter acordos relevantes para as nações mundiais. 
C
consolidar o posicionamento de que Macron não conseguiu impor-se como líder no encontro anual, o que decorre da situação conturbada vivida no país presidido por ele.  
D
questionar o protagonismo de Macron entre os líderes mundiais, uma vez que os avanços obtidos não dão conta de conter as turbulências políticas que assolam as nações.
E
reconhecer a importância do encontro dos líderes mundiais que, como não estão acuados e abatidos como Macron, são capazes de se articular pelo bem comum das nações. 
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INSPER 2019 - Português - Morfologia - Verbos

Nas passagens do terceiro parágrafo “Mas tanto conteúdo” e “ detalhes”, o verbo sublinhado não flexiona, ainda que acompanhado de termo no plural, porque é impessoal. Isso também ocorre no par de frases:  

Leia o texto para responder à questão.


Tudo o que você queria saber sobre gastronomia japonesa 



    O Google Arts & Culture lançou nessa semana a mostra “Meshiagare! Sabores do Japão”, uma coleção com mais de 130 exposições virtuais sobre o assunto. Trata-se da segunda maior coleção sobre cultura japonesa on-line — a primeira chama-se “Made in Japan” e destaca o artesanato. O lançamento aconteceu no mesmo dia em que a mostra foi apresentada no Japão.

    Ela é dividida em três temas: a cultura, os pratos e os ingredientes. E o conteúdo é bastante variado. Dos fatos desde o Período Edo até os mangás que tratam do tema e contam histórias como a do pai que cozinhava para a família e a da garota que sonhava em produzir o melhor saquê do Japão.

    Mas há tanto conteúdo que se perder faz parte da diversão. Na seção sobre a arte do chá japonês há detalhes desde a fermentação até os tipos de cerimonial, disponíveis em vídeo. O saquê também merece uma atenção especial: da mais antiga fábrica da bebida em Kyoto até o método de produção.

    Enfim, um passeio virtual prazeroso pela cultura gastronômica do Japão. E de graça. Vem!

(Marcelo Katsuki. https://marcelokatsuki.blogfolha.uol.com.br,

14.09.2019. Adaptado.) 

A
Ele não sabia que antes aqui existia um belo jardim. / Atrás daquela montanha, deve existir belas planícies. 
B
Ocorreu um acidente naquela estrada vicinal. / Com certeza, ocorrerá reclamações após o resultado final. 
C
Tem gente que não reclama dos preços abusivos dos produtos. / Tem pessoas que acham graça em tudo. 
D
O livro contém histórias bastante engraçadas. / Substâncias nocivas à saúde pode estar contidas nesse remédio. 
E
Deve fazer uma hora que estou esperando o ônibus. / Faz pelo menos dois meses que não chove por aqui.
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INSPER 2019 - Português - Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.

Na charge, a função da linguagem predominante é a 

Leia a charge de Duke para responder à questão.


1Podcast: arquivo digital de áudio transmitido através da internet, cujo conteúdo pode ser variado, normalmente com o propósito de transmitir informações. Qualquer usuário na internet pode criar um podcast.  

A
poética. 
B
referencial. 
C
emotiva.  
D
fática. 
E
apelativa.  
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INSPER 2019 - Português - Morfologia

As informações da charge mostram que o avanço dos recursos tecnológicos 

Leia a charge de Duke para responder à questão.


1Podcast: arquivo digital de áudio transmitido através da internet, cujo conteúdo pode ser variado, normalmente com o propósito de transmitir informações. Qualquer usuário na internet pode criar um podcast.  

A
tem reforçado a necessidade de se manter viva a comunicação tradicional. 
B
mostra-se incapaz de revolucionar a comunicação do ser humano.  
C
vem possibilitando a criação de novas formas para se veicular as informações.  
D
trouxe problemas incontornáveis de comunicação para o homem.  
E
reitera a obsolescência da comunicação humana e por isso a transforma.  
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INSPER 2019 - Português - Gêneros Textuais

Embora tenham um fio temático comum, os dois textos correspondem a diferentes gêneros discursivos, considerando-se suas funções comunicativas, já que têm como objetivos principais, respectivamente,  

Leia os textos para responder à questão.


Os pais dos burros


    Uma das coisas de que mais sinto falta nesta era de computadores é abrir o pesado dicionário em papel para procurar um termo e, no laborioso processo de localização pela ordem alfabética, ir descobrindo palavras novas. A busca por digitação é objetiva demais. Esse misto de pensamento com reminiscência me ocorreu durante a leitura de Word by Word (palavra a palavra), de Kory Stamper, um delicioso e obsessivamente bem-escrito livro sobre dicionários.

    Stamper, que é lexicógrafa profissional e durante vários anos atuou como editora-associada da Merriam-Webster, uma das principais casas de publicação de dicionários dos EUA, conta a história da corrente de protestos de religiosos que ela e seus colegas tiveram de enfrentar quando, numa das reedições, modificaram um dos sentidos da palavra “casamento” para comportar a união entre pessoas do mesmo sexo.

    Entre várias boas histórias, Word by Word dá bem a ideia do trabalho insano que é produzir um dicionário, descrevendo todas as fases do processo, da coleção de averbações à fixação da(s) pronúncia(s), passando pela elaboração da definição e pela etimologia.

    Word by Word, além de entreter, nos educa, contribuindo, ainda que apenas marginalmente, para que nos tornemos consulentes de dicionários um pouco mais conscientes.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 02.06.2019. Adaptado.)


Pai de muitos


    Do ponto de vista da descrição lexicográfica, que é a descrição do léxico da língua, o dicionário fornece um conjunto de informações sobre cada uma das palavras que registra e sua utilidade vai muito além daquele tira-teima sobre a ortografia e/ou significado de uma palavra.

    Ao indicar os diferentes domínios de conhecimentos a que uma determinada palavra está relacionada, ele não apenas amplia o conhecimento semântico dessa palavra, mas também desvenda as relações de forma e conteúdo que ela estabelece com outros vocábulos.

    Para além das funções gramaticais, há um mundo de valores sociais e afetivos relacionados à palavra que o dicionário pode revelar a partir da análise de estilo e linguagem presentes no enunciado.

    Portanto, quanto mais ampla for a seleção vocabular feita por um dicionário, maior será a sua eficácia em desvendar a trajetória de uma palavra na língua.

(Avram Ascot. Língua portuguesa e literatura, edição 76.) 

A
sensibilizar e ordenar.  
B
entreter e criticar.  
C
comentar e resumir. 
D
opinar e informar. 
E
informar e emocionar.  
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INSPER 2019 - Português - Figuras de Linguagem

Leia o quadrinho. 


(Quino. Mafalda inédita, 1993.)


Acrítica que se depreende do quadrinho decorre do emprego de

A
hipérbole.  
B
metáfora. 
C
sinestesia.  
D
paradoxo. 
E
pleonasmo. 
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INSPER 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No último parágrafo, ao afirmar que a melhor resposta seria “vamos estar providenciando”, o autor emprega uma estrutura gramatical conhecida como “gerundismo”. A razão pela qual essa construção foi empregada deve‐se ao fato de que ela sugere

ANVISA MATA‐MOSQUITO
A solicitação da Oxitec está em análise pela diretoria colegiada do órgão e só após sua conclusão será possível fixar um prazo para finalização. "Não é possível estimar o tempo para o registro comercial do produto, tendo em vista que, após a publicação da norma sobre o assunto, a empresa deverá protocolar o pedido de regularização perante a Anvisa."  
Poderia ter dito simplesmente: vamos estar providenciando.
A
categoricamente a execução de providências num futuro distante.
B
ingenuamente a negação do cumprimento de uma ação.
C
ironicamente a realização de um desejo unilateral.
D
desmazeladamente a quebra de um acordo previamente feito.
E
sarcasticamente a falta de compromisso com a questão em pauta.
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INSPER 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Uma das expressões que, no contexto, NÃO se refere simultaneamente a Bernabé e José Moya é

DESVENDADO MISTÉRIO DAS ÁRVORES QUE RESISTEM A INCÊNDIOS FLORESTAIS

Os cientistas espanhóis Bernabé e José Moya não podiam acreditar no que estavam vendo quando se depararam com ciprestes de pé e intactos após um incêndio que devastou 20 mil hectares de floresta. Quando o fogo destruiu uma plantação experimental em Andilla, na província de Valência, em 2012, os pesquisadores se propuseram a desvendar o "mistério" dos ciprestes.
"Quando nós vimos aquela cena dantesca do verão trágico de 2012, uma grande tristeza tomou conta de nós. Estávamos comovidos com as dimensões da devastação", disse à BBC o botânico Bernabé Moya, que chegou ao local do incidente com seu irmão José, licenciado em ciências ambientais – ambos são do Departamento de Árvores Monumentais do Conselho Provincial de Valência.
"As observações acumuladas ao longo dos anos nos faziam alimentar a esperança de que alguns ciprestes teriam sobrevivido", conta ele.
"Assim que chegamos, percebemos que toda a vegetação ao redor, formada por carvalhos e vários tipos de pinheiros, estava completamente queimada. Mas apenas 1,27% dos ciprestes mediterrâneos havia queimado", disse. E agora, após três anos de pesquisa na Espanha e na Itália, Bernabé e José Moya estão entre os autores de um novo estudo que finalmente desvenda o mistério dos ciprestes que sobrevivem aos incêndios. Ele acaba de ser publicado na edição deste mês da revista científica "Journal of Environmental Management".(…)
        Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/2015/09/1676689‐desvendado‐misterio‐das‐arvores‐que‐resistem‐a‐incendios‐florestais.shtml.   Acesso em: 31/08/2015
A
cientistas.
B
pesquisadores.
C
licenciado.
D
ambos.
E
autores.
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INSPER 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O “mistério” ao qual o texto se refere é o fato de

DESVENDADO MISTÉRIO DAS ÁRVORES QUE RESISTEM A INCÊNDIOS FLORESTAIS

Os cientistas espanhóis Bernabé e José Moya não podiam acreditar no que estavam vendo quando se depararam com ciprestes de pé e intactos após um incêndio que devastou 20 mil hectares de floresta. Quando o fogo destruiu uma plantação experimental em Andilla, na província de Valência, em 2012, os pesquisadores se propuseram a desvendar o "mistério" dos ciprestes.
"Quando nós vimos aquela cena dantesca do verão trágico de 2012, uma grande tristeza tomou conta de nós. Estávamos comovidos com as dimensões da devastação", disse à BBC o botânico Bernabé Moya, que chegou ao local do incidente com seu irmão José, licenciado em ciências ambientais – ambos são do Departamento de Árvores Monumentais do Conselho Provincial de Valência.
"As observações acumuladas ao longo dos anos nos faziam alimentar a esperança de que alguns ciprestes teriam sobrevivido", conta ele.
"Assim que chegamos, percebemos que toda a vegetação ao redor, formada por carvalhos e vários tipos de pinheiros, estava completamente queimada. Mas apenas 1,27% dos ciprestes mediterrâneos havia queimado", disse. E agora, após três anos de pesquisa na Espanha e na Itália, Bernabé e José Moya estão entre os autores de um novo estudo que finalmente desvenda o mistério dos ciprestes que sobrevivem aos incêndios. Ele acaba de ser publicado na edição deste mês da revista científica "Journal of Environmental Management".(…)
        Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/2015/09/1676689‐desvendado‐misterio‐das‐arvores‐que‐resistem‐a‐incendios‐florestais.shtml.   Acesso em: 31/08/2015
A
algumas árvores nunca queimarem em incêndios em países mediterrâneos.
B
a maioria dos ciprestes de uma floresta não ter queimado em um incêndio.
C
alguns ciprestes sempre sobreviverem a incêndios de grandes proporções
D
não se conhecerem os motivos dos incêndios que ocorrem em Valência.
E
carvalhos e pinheiros nem sempre queimarem em incêndios mediterrâneos.
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INSPER 2015 - Português - Pontuação, Uso da Vírgula

Em “Percorreram algumas ruas com nomes que ele desconhecia”, a ausência de vírgula antes da palavra “que” se justifica pela(o)

O loteamento ficava num fim de mundo, terrenos baratos para estimular a autoconstrução de modo a valorizar terras do mesmo dono mais próximas ao centro, depois de os moradores conseguirem água, luz e ônibus. Ali, um projeto de lei de um vereador de esquerda deu a cada rua o nome de um desaparecido político, quarenta e sete ruas, quarenta e sete desaparecidos políticos.
(...) Mas passou a prestar atenção nas placas e indicativos de ruas à medida que o micro‐ônibus percorria o caminho de volta. (...)
(...) Percorreram algumas ruas com nomes que ele desconhecia. Depois para espanto de K., uma avenida General Milton Tavares de Souza. Esse ele sabia muito bem quem foi: jamais esqueceria esse nome. O filho do farmacêutico falara dele. Dom Paulo também. Foi quem criou o DOI‐CODI, para onde levaram o Herzog e o mataram.
(...) Centenas de pessoas passam por aqui todos os dias, jovens, crianças, e leem esse nome na placa, e podem pensar que é um herói. Devem pensar isso. Agora ele entendia por que as placas com os nomes dos desaparecidos foram postas num fim do mundo.

                        KUCINSKI, Bernardo. K. ‐ Relato de uma busca. São Paulo, Cosac Naify, 2014, p. 160‐165
A
ideia de restrição assumida pela oração adjetiva “que ele desconhecia”.
B
elipse do sujeito presente na oração “... percorreram algumas ruas”.
C
desvio de linguagem, uma vez que a vírgula sempre ocorre em orações subordinadas.
D
indicação implícita dos nomes de ruas de desaparecidos políticos.
E
referência a um momento de monólogo interior realizado pelo protagonista.
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INSPER 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

K. – relato de uma busca, de Bernardo Kucisnki, é um romance baseado na desaparição da irmã do autor nos anos da Ditadura Militar no Brasil. No fragmento, o personagem K., após participar de uma cerimônia em homenagem a desaparecidos políticos, observa nomes de avenidas e pontes. Sua reflexão a respeito dos nomes que lê nas placas simboliza a

O loteamento ficava num fim de mundo, terrenos baratos para estimular a autoconstrução de modo a valorizar terras do mesmo dono mais próximas ao centro, depois de os moradores conseguirem água, luz e ônibus. Ali, um projeto de lei de um vereador de esquerda deu a cada rua o nome de um desaparecido político, quarenta e sete ruas, quarenta e sete desaparecidos políticos.
(...) Mas passou a prestar atenção nas placas e indicativos de ruas à medida que o micro‐ônibus percorria o caminho de volta. (...)
(...) Percorreram algumas ruas com nomes que ele desconhecia. Depois para espanto de K., uma avenida General Milton Tavares de Souza. Esse ele sabia muito bem quem foi: jamais esqueceria esse nome. O filho do farmacêutico falara dele. Dom Paulo também. Foi quem criou o DOI‐CODI, para onde levaram o Herzog e o mataram.
(...) Centenas de pessoas passam por aqui todos os dias, jovens, crianças, e leem esse nome na placa, e podem pensar que é um herói. Devem pensar isso. Agora ele entendia por que as placas com os nomes dos desaparecidos foram postas num fim do mundo.

                        KUCINSKI, Bernardo. K. ‐ Relato de uma busca. São Paulo, Cosac Naify, 2014, p. 160‐165
A
denúncia de uma manipulação da memória histórica.
B
preservação da memória dos desaparecidos na ditadura militar
C
necessidade de tornar públicos os episódios ocorridos durante o regime.
D
universalização da experiência traumática.
E
incapacidade de recuperação do indivíduo após a experiência traumática.
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INSPER 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No fragmento, o recurso argumentativo empregado para convencer o público a respeito da gravidade da situação foi

DENGUE NO ALVO
Vacinas, insetos geneticamente modificados e armadilhas que funcionam como coletores de dados, além de um teste rápido de diagnóstico, são as estratégias que já estão sendo utilizadas ou estudadas para combater a dengue no Brasil e no mundo. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), hoje cerca de 2,5 bilhões de pessoas, ou 40% da população mundial, vivem em áreas onde há risco de transmissão de dengue. As estimativas apontam que a doença atinge entre 50 milhões e 100 milhões de pessoas todos os anos, incluindo 500 mil casos de dengue hemorrágica e 22 mil mortes, principalmente entre crianças.
(...)Se alguém duvida que a epidemia de dengue é coisa séria, que atente para as estatísticas do Ministério da Saúde: 1.350.406 casos prováveis notificados até o final de julho, entre os quais 1.144 graves e 15.403 com sinais de alarme, que resultaram em 614 mortes.  
Os casos fatais aumentaram 57% sobre os 390 registrados no mesmo período do ano passado. Em 2014 haviam sido 589.107 notificações no total anual. Em apenas sete meses de 2015 chegou‐se ao patamar do ano inteiro de 2013, o pior já registrado, com 1.452.489 casos.  
Parece evidente que o combate ao mosquito transmissor, o famigerado Aedes aegypti, não está funcionando bem. Na ausência de uma vacina, qualquer instrumento para exterminar o inseto vetor seria bem‐ vindo. O sentido de urgência, contudo, não lubrifica as engrenagens da burocracia nacional.  
Uma tecnologia promissora se acha em fase final de testes de campo. Trata‐se da linhagem de mosquitos geneticamente modificados OX513A – sim, mosquitos transgênicos – pela empresa britânica Oxitec (que tem filial em Campinas) para ter prole inviável.
(...) Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/06/16/dengue‐alvo/. Acesso em: 19.09.15
A
eloquência na exposição das consequências.
B
sensibilização por meio de exemplos
C
exposição de argumentos contrários.
D
emprego de linguagem científica.
E
exposição de dados estatísticos.
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INSPER 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em “O sentido de urgência, contudo, não lubrifica as engrenagens da burocracia nacional.”, o autor opõe, de forma crítica,

DENGUE NO ALVO
Vacinas, insetos geneticamente modificados e armadilhas que funcionam como coletores de dados, além de um teste rápido de diagnóstico, são as estratégias que já estão sendo utilizadas ou estudadas para combater a dengue no Brasil e no mundo. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), hoje cerca de 2,5 bilhões de pessoas, ou 40% da população mundial, vivem em áreas onde há risco de transmissão de dengue. As estimativas apontam que a doença atinge entre 50 milhões e 100 milhões de pessoas todos os anos, incluindo 500 mil casos de dengue hemorrágica e 22 mil mortes, principalmente entre crianças.
(...)Se alguém duvida que a epidemia de dengue é coisa séria, que atente para as estatísticas do Ministério da Saúde: 1.350.406 casos prováveis notificados até o final de julho, entre os quais 1.144 graves e 15.403 com sinais de alarme, que resultaram em 614 mortes.  
Os casos fatais aumentaram 57% sobre os 390 registrados no mesmo período do ano passado. Em 2014 haviam sido 589.107 notificações no total anual. Em apenas sete meses de 2015 chegou‐se ao patamar do ano inteiro de 2013, o pior já registrado, com 1.452.489 casos.  
Parece evidente que o combate ao mosquito transmissor, o famigerado Aedes aegypti, não está funcionando bem. Na ausência de uma vacina, qualquer instrumento para exterminar o inseto vetor seria bem‐ vindo. O sentido de urgência, contudo, não lubrifica as engrenagens da burocracia nacional.  
Uma tecnologia promissora se acha em fase final de testes de campo. Trata‐se da linhagem de mosquitos geneticamente modificados OX513A – sim, mosquitos transgênicos – pela empresa britânica Oxitec (que tem filial em Campinas) para ter prole inviável.
(...) Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/06/16/dengue‐alvo/. Acesso em: 19.09.15
A
a necessidade de soluções imediatas para combater a epidemia de dengue à lerdeza do setor administrativo do país na tomada de decisões.
B
os efeitos da doença à maneira como o país administra as questões relacionadas à saúde.
C
necessidade de se solucionar rapidamente a epidemia de dengue à escassez de verba do país para tratar de questões de saúde pública.
D
a emergência diante dos elevados números de morte por dengue à indiferença da sociedade em relação à epidemia.
E
o avanço incontrolável da doença à incapacidade política para gerir a situação.
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INSPER 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em “A bomba, diz‐se, evitaria essa batalha sangrenta”, a expressão “diz‐se” funciona no texto como um indicador de

Os dias 6 e 8 de agosto são datas que marcam dois dos piores eventos que aconteceram no século 20 e talvez em todos os tempos – um leitor mais antenado provavelmente já sabe do que estamos falando. Há exatos 70 anos, em 1945, a Segunda Guerra Mundial se encaminhava para o fim quando os norte‐americanos detonaram sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki duas bombas atômicas.
Na verdade, a Alemanha nazista havia sido derrotada e o Japão também caminhava para perder a guerra que travava no Pacífico contra os Estados Unidos e seus aliados. Porém, como em todas as guerras, aos vencedores coube contar a história. O que se relata, pois, é que havia poucas chances de os japoneses se renderem e, para vencer a disputa, milhões de soldados americanos e japoneses morreriam. A bomba, diz‐se, evitaria essa batalha sangrenta. Fato é que a ação custou a vida de centenas de milhares de pessoas, não somente no momento da destruição, como também ao longo dos anos, devido aos efeitos da radiação. Disponível em:. Acesso em: 20.09
A
formalidade em documentação histórica.
B
ressalva para um fato discutível.
C
redundância para atenuar um evento trágico.
D
destaque de uma ideia consensual.
E
suposição de fatos verossímeis.
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INSPER 2015 - Português - Uso dos conectivos, Sintaxe

Os conectivos destacados no segundo parágrafo contribuem para a articulação das ideias no texto. Sobre as relações semânticas produzidas por eles, é correto afirmar que

Os dias 6 e 8 de agosto são datas que marcam dois dos piores eventos que aconteceram no século 20 e talvez em todos os tempos – um leitor mais antenado provavelmente já sabe do que estamos falando. Há exatos 70 anos, em 1945, a Segunda Guerra Mundial se encaminhava para o fim quando os norte‐americanos detonaram sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki duas bombas atômicas.
Na verdade, a Alemanha nazista havia sido derrotada e o Japão também caminhava para perder a guerra que travava no Pacífico contra os Estados Unidos e seus aliados. Porém, como em todas as guerras, aos vencedores coube contar a história. O que se relata, pois, é que havia poucas chances de os japoneses se renderem e, para vencer a disputa, milhões de soldados americanos e japoneses morreriam. A bomba, diz‐se, evitaria essa batalha sangrenta. Fato é que a ação custou a vida de centenas de milhares de pessoas, não somente no momento da destruição, como também ao longo dos anos, devido aos efeitos da radiação. Disponível em:. Acesso em: 20.09
A
“para”, no primeiro período, expressa ideia de finalidade.
B
“porém”, no segundo período, opõe o que é comum a todas as guerras à versão dada pelos vencedores.
C
“pois” estabelece relação de conclusão entre o segundo e o terceiro períodos.
D
as expressões “não somente” e “como também” estabelecem relação de proporção entre as ideias de momento da destruição e efeitos da radiação
E
“devido a” articula as ideias de “efeito da radiação” e de “ao longo dos anos”, estabelecendo relação de consequência.
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INSPER 2015 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

A passagem “O conceito de fotocatálise é conhecido há anos, mas seu uso aliado ao cimento é algo recente” pode ser reescrita, mantendo o sentido original, da seguinte forma:

Uma ponte que decompõe e “devora” rapidamente mofo, sebo, fuligem, fumaça de cigarro e outros componentes, melhorando a qualidade do ar ao seu redor. Mágica? Longe disso. Trata‐se de um projeto de arquitetos espanhóis para reformar a ponte Sarajevo na cidade de Barcelona.  
Segundo Toni Casamor, do escritório de arquitetura espanhol BCQ, a ponte será reconstruída com um cimento mesclado a aditivos que fazem essa filtragem que mitiga a poluição ambiental. “O processo funciona como uma planta durante a fotossíntese, no sentido que consome o CO2 (dióxido de carbono) e regenera o ar ao seu redor", explicou
Casamor à BBC Mundo.  
Segundo ele, será usando um concreto conhecido como fotocatalítico, que "filtra" a poluição absorvendo os raios ultravioletas e transformam contaminantes em elementos inócuos à saúde humana.  
Por definição, a fotocatálise é o aumento da velocidade de uma reação química pelo efeito da luz de outras energias radiantes. O conceito de fotocatálise é conhecido há anos, mas seu uso aliado ao cimento é algo recente.  
E assim, a nova ponte deve decompor elementos alergênicos, algas, bactérias e óxido de nitrogênio produzidos pelo combustível de automóveis.  
A ponte também terá luminárias LED alimentadas por painéis solares e estruturas com jardins.  
        Disponível em: http://noticias.terra.com.br/ciencia/barcelona‐planeja‐ponte‐que‐come‐poluicao,dd2c26dcd02c4a9c80bffb814b2d1938nd4sRCRD.html.
                                                                                        Acesso em:  27.09.15 (adaptado)
A
Ainda que o conceito de fotocatálise seja conhecido há anos, seu uso aliado ao cimento é algo recente.
B
Por ser conhecido há anos, o conceito de fotocatálise tornou‐se recentemente aliado ao cimento.
C
Embora seu uso aliado ao cimento seja algo recente, o conceito de fotocatálise é conhecido há anos.
D
Conforme o conceito de fotocatálise foi sendo conhecido há anos, seu uso aliado ao cimento tornou‐se recente.
E
O conceito de fotocatálise tornou‐se tão conhecido nos últimos anos, que seu uso aliado ao cimento não é algo recente.
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INSPER 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A imagem que melhor representa a afirmação apresentada no último parágrafo do texto é

Com a evolução tecnológica, escolas ao redor do mundo investiram na aquisição de computadores de ponta, tablets, e outros dispositivos digitais na intenção de potencializar o aprendizado dos alunos em sala de aula. No entanto, um estudo feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 70 países, revelou que o uso de tecnologia na escola não melhora a aprendizagem dos estudantes e, mais do que isso, o uso frequente de computadores em escolas está mais associado a baixos resultados. A pesquisa analisou o impacto da tecnologia no desempenho em testes internacionais como o Pisa, além de avaliar as habilidades digitais nesses países. O estudo argumenta que países que investiram pesado em tecnologia não têm registrado melhora perceptível no desempenho dos alunos nos exames de leitura, matemática ou ciências do Pisa. Em cenário oposto, encontram‐se os sistemas educacionais mais celebrados do mundo: Coreia do Sul, Xangai e Hong Kong, na China, e Japão. Esses países, que possuem baixos níveis de uso de tecnologia nas escolas, estão entre os melhores nos testes que avaliam aprendizagem. “Se você olhar para os sistemas educacionais com melhor desempenho, como os do leste da Ásia, perceberá que têm sido muito cautelosos quanto ao uso de tecnologia em sala de aula. Aqueles alunos que usam tablets e computadores com muita frequência tendem a se sair pior nas avaliações que aqueles que usam moderadamente”, afirmou o diretor de educação da OCDE, Andreas Schleicher, complementando que a tecnologia gerou “falsas esperanças”. De acordo com ele, a tecnologia pode ser uma distração e fazer com que alunos construam respostas “pré‐fabricadas” nas lições de casa, como resultado do que copiam da internet.


Disponível em: http://extra.globo.com/noticias/educacao/uso‐de‐tecnologia‐em‐sala‐de‐aula‐nao‐melhora‐desempenho‐dos‐alunos‐diz‐ocde‐17492369.html   Acesso em: 20.09.15 

A

Disponível em: http://www.jlcarneiro.com/dia‐dos‐professores‐2009/. Acesso em: 30/09/2015

B

Disponível em: https://estudandopsicologia.wordpress.com/tag/criancas/. Acesso em: 30/09/2015

C

Disponível em: http://www.malvados.com.br/. Acesso em: 30/09/2015

D

Folha de S. Paulo, 02/02/2012

E

Adaptado: http://g1.globo.com/sp/piracicaba‐regiao/noticia/2014/06/com‐destaque‐para‐charges‐salao‐universitario‐e‐aberto‐em‐piracicaba.html. .

Acesso em: 30/09/2015


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INSPER 2015 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em suas considerações, o diretor de educação da OCDE, Andreas Schleicher, usa o pronome “você”. Levando em conta o contexto em que foi empregado, entende‐se que esse pronome refere‐se

Com a evolução tecnológica, escolas ao redor do mundo investiram na aquisição de computadores de ponta, tablets, e outros dispositivos digitais na intenção de potencializar o aprendizado dos alunos em sala de aula. No entanto, um estudo feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 70 países, revelou que o uso de tecnologia na escola não melhora a aprendizagem dos estudantes e, mais do que isso, o uso frequente de computadores em escolas está mais associado a baixos resultados. A pesquisa analisou o impacto da tecnologia no desempenho em testes internacionais como o Pisa, além de avaliar as habilidades digitais nesses países. O estudo argumenta que países que investiram pesado em tecnologia não têm registrado melhora perceptível no desempenho dos alunos nos exames de leitura, matemática ou ciências do Pisa. Em cenário oposto, encontram‐se os sistemas educacionais mais celebrados do mundo: Coreia do Sul, Xangai e Hong Kong, na China, e Japão. Esses países, que possuem baixos níveis de uso de tecnologia nas escolas, estão entre os melhores nos testes que avaliam aprendizagem. “Se você olhar para os sistemas educacionais com melhor desempenho, como os do leste da Ásia, perceberá que têm sido muito cautelosos quanto ao uso de tecnologia em sala de aula. Aqueles alunos que usam tablets e computadores com muita frequência tendem a se sair pior nas avaliações que aqueles que usam moderadamente”, afirmou o diretor de educação da OCDE, Andreas Schleicher, complementando que a tecnologia gerou “falsas esperanças”. De acordo com ele, a tecnologia pode ser uma distração e fazer com que alunos construam respostas “pré‐fabricadas” nas lições de casa, como resultado do que copiam da internet.


Disponível em: http://extra.globo.com/noticias/educacao/uso‐de‐tecnologia‐em‐sala‐de‐aula‐nao‐melhora‐desempenho‐dos‐alunos‐diz‐ocde‐17492369.html   Acesso em: 20.09.15 

A
aos educadores.
B
ao jornalista que o entrevistou.
C
a um interlocutor genérico.
D
a si mesmo.
E
aos alunos avaliados no Pisa.
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INSPER 2015 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o verbete “prato”, transcrito do Dicionário Houaiss (texto 2), a locução “prato cheio” (texto 1) não é a mais adequada para o que se pretende comunicar.  Dentre as opções apresentadas no verbete, a melhor escolha para o contexto dado no texto 1 é prato 

Texto 1
A MAIOR USINA SOLAR DO MUNDO FICA NO DESERTO DA CALIFÓRNIA E É CAPAZ DE GERAR ENERGIA SUFICIENTE PARA 140 MIL CASAS
No meio do deserto da Califórnia, nos EUA, 300 mil espelhos trabalham sincronizados a um software especial para produzir energia. Trata‐se do Ivanpah Solar Electric Generating System, a maior usina termo solar do mundo, capaz de gerar energia suficiente para alimentar 140 mil casas. Assim como qualquer usina de energia, a Ivanpah produz energia elétrica ao criar um vapor de alta temperatura e girar uma turbina. A diferença é que, em vez de usar energia fóssil ou nuclear para isso, é utilizado o calor do sol, que, direcionado às torres por meio do sistema inteligente de espelhos, aquece a água, criando o vapor. Ao todo são três unidades de geração de energia, que ocupam uma área equivalente a 14,2 quilômetros quadrados. A Ivanpah é gerenciada pela BrightSource Limitless e pela gigante Google, que tem investido pesado em projetos sustentáveis.
Contudo, a Ivanpah não é incrível apenas pelo seu resultado e tecnologia. Os 300 mil espelhos localizados no deserto são também um prato cheio ao olhar, conforme revelam as imagens abaixo.


Disponível em: http://www.hypeness.com.br/2014/09/a‐maior‐usina‐solar‐do‐mundo‐e‐espetaculo‐tambem‐para‐os‐olhos/. Acesso em 27.09.15

Texto 2

Prato:
Locuções
p. cheio   
fato que dá motivo para zombaria ou crítica        
‹ não faça escândalo, que isso é um p. cheio para a vizinhança maledicente ›
p. comercial   
m.q. prato feito ('refeição')
p. feito   
1 refeição barata, a preço fixo, que já vem servida no prato e consiste ger. de um tipo de carne acompanhado de arroz, feijão, legumes etc., e pode incluir ou não sobremesa e uma bebida não alcoólica; prato comercial, pê‐efe, sortido
2 fig. situação favorável, fato ou conjunto de fatos que leva a determinado objetivo ou que vem a calhar para determinado fim     
‹ a vaga na empresa foi um p. feito para o jovem recém‐formado ›
p. fundo   
o que tem maior profundidade e é us. para sopa; prato covo
p. raso   
prato pouco profundo, us. para comida sólida
p. único   
um só tipo de comida, que constitui uma refeição 

Disponível em: http://houaiss.uol.com.br/busca?palavra=prato. Acesso em: 19.09.15
A
comercial.
B
feito.
C
fundo.
D
raso.
E
único.
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INSPER 2015 - Português - Uso das aspas, Pontuação

No texto, as aspas foram empregadas

Uma ponte que decompõe e “devora” rapidamente mofo, sebo, fuligem, fumaça de cigarro e outros componentes, melhorando a qualidade do ar ao seu redor. Mágica? Longe disso. Trata‐se de um projeto de arquitetos espanhóis para reformar a ponte Sarajevo na cidade de Barcelona.  
Segundo Toni Casamor, do escritório de arquitetura espanhol BCQ, a ponte será reconstruída com um cimento mesclado a aditivos que fazem essa filtragem que mitiga a poluição ambiental. “O processo funciona como uma planta durante a fotossíntese, no sentido que consome o CO2 (dióxido de carbono) e regenera o ar ao seu redor", explicou
Casamor à BBC Mundo.  
Segundo ele, será usando um concreto conhecido como fotocatalítico, que "filtra" a poluição absorvendo os raios ultravioletas e transformam contaminantes em elementos inócuos à saúde humana.  
Por definição, a fotocatálise é o aumento da velocidade de uma reação química pelo efeito da luz de outras energias radiantes. O conceito de fotocatálise é conhecido há anos, mas seu uso aliado ao cimento é algo recente.  
E assim, a nova ponte deve decompor elementos alergênicos, algas, bactérias e óxido de nitrogênio produzidos pelo combustível de automóveis.  
A ponte também terá luminárias LED alimentadas por painéis solares e estruturas com jardins.  
        Disponível em: http://noticias.terra.com.br/ciencia/barcelona‐planeja‐ponte‐que‐come‐poluicao,dd2c26dcd02c4a9c80bffb814b2d1938nd4sRCRD.html.
                                                                                        Acesso em:  27.09.15 (adaptado)
A
com a mesma finalidade nas três ocorrências.
B
como marcador de discurso alheio e de ironia.
C
como indicador de ênfase e de ironia.
D
como indicador de sentido figurado e de discurso direto.
E
como marcador de ironia e de neologismos.