Questõesde IFN-MG sobre Português

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Foram encontradas 85 questões
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IFN-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A literatura nascente no Brasil compreende os textos com objetivo informativo e formativo. Sobre os dois trechos, apresentados nos TEXTOS 5 e 6, que compõem as crônicas do “Descobrimento do Brasil”, pode-se afirmar que:

Leia os textos 5 e 6 para responder à questão.

TEXTO 5 

A língua de que usam, por toda a costa, carece de três letras; convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não têm Fé, nem Lei, nem Rei, e essa maneira vivem desordenadamente, sem terem além disto conta, nem peso, nem medida. 

GÂNGAVO, P. M.. A primeira história do Brasil: história da província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2004 (Adaptado)


TEXTO 6 

Águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem!

Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar. E que não houvesse mais do que ter Vossa Alteza aqui esta pousada para essa navegação de Calicute bastava. Quanto mais, disposição para se ela cumprir e fazer o que Vossa Alteza tanto deseja, a saber, acrescentamento da nossa fé! [...]”.(Fragmento da Carta de Pero Vaz de Caminha).

Disponível em: <http://escolakids.uol.com.br/carta-de-pero-vaz-de-caminha.htm>. Acesso em: 24 ago. 2016. 

A
os trechos dos TEXTOS 5 e 6 revelam o choque cultural entre europeus e indígenas brasileiros.
B
os trechos de textos revelam a inexistência de religiosidade indígena, e a real necessidade dos europeus catequizarem os indígenas brasileiros.
C

os trechos de textos trazem informações sobre a estruturação social indígena, desprovida de organização social e de ausência de religiosidade.

D
os textos revelam o sentimento de superioridade dos europeus em relação aos indígenas, no que tange à organização social e à religiosidade dos nativos brasileiros.
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IFN-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na letra da música “os anjos”, podemos verificar a utilização de:

Leia o TEXTO 4, que contém um trecho de música do grupo Legião Urbana, para responder à questão.

Os anjos
Legião Urbana

Hoje não dá
Hoje não dá
Não sei mais o que dizer
E nem o que pensar
[...]
Stop! Como é que é?
Calma! Como se faz uma receita pra intolerância e a injustiça?
Vamos lá! 

Pegue duas medidas de estupidez
Junte trinta e quatro partes de mentira
Coloque tudo numa forma, untada previamente
Com promessas não cumpridas
Adicione a seguir o ódio e a inveja
À dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça, antes de levar ao forno
Temperar com essência de espírito de porco
Duas xícaras de indiferença
e um tablete e meio de preguiça
[...]  

Disponível em: <http://www.kboing.com.br/legiao-urbana/1-1113290>. Acesso em: 29 ago. 2016 
A
estrangeirismo
B
pleonasmo vicioso
C
arcaísmo
D
neologismo
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IFN-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com relação à letra da música “Os anjos”, pode-se afirmar que:

Leia o TEXTO 4, que contém um trecho de música do grupo Legião Urbana, para responder à questão.

Os anjos
Legião Urbana

Hoje não dá
Hoje não dá
Não sei mais o que dizer
E nem o que pensar
[...]
Stop! Como é que é?
Calma! Como se faz uma receita pra intolerância e a injustiça?
Vamos lá! 

Pegue duas medidas de estupidez
Junte trinta e quatro partes de mentira
Coloque tudo numa forma, untada previamente
Com promessas não cumpridas
Adicione a seguir o ódio e a inveja
À dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça, antes de levar ao forno
Temperar com essência de espírito de porco
Duas xícaras de indiferença
e um tablete e meio de preguiça
[...]  

Disponível em: <http://www.kboing.com.br/legiao-urbana/1-1113290>. Acesso em: 29 ago. 2016 
A
a letra da música em questão trata da intolerância e da injustiça, portanto, não dialoga com nenhum dos textos anteriores (TEXTOS 1, 2 e 3).
B
a intenção do compositor é informar como se constrói uma nação estúpida, para tanto, ele fornece a receita. O gênero do texto é receita culinária.
C
na música, predomina a função poética e conativa ou apelativa da linguagem, porque o autor ocupa-se da estética do texto e pretende utilizar o código linguístico para explorar o próprio código.
D
o compositor utilizou elementos próprios do gênero “receita culinária”, tais como medidas e verbos “junte”, “coloque”, construindo o que podemos considerar como uma receita poética, cujo efeito estético está a favor da crítica social.
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IFN-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Adjetivos, Estrutura das Palavras: Radical, Desinência, Prefixo e Sufixo, Substantivos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Morfologia

Sobre o efeito semântico de empregos linguísticos e/ou sinonímia das palavras utilizadas no TEXTO 3, é correto afirmar que:

Leia o TEXTO 3 e responda à questão.

TEXTO 3 

Intolerância religiosa é crime de ódio e fere a dignidade. O direito de criticar dogmas e encaminhamentos é assegurado como liberdade de expressão, mas atitudes agressivas, ofensas e tratamento diferenciado a alguém, em função de crença ou de não ter religião, são crimes inafiançáveis e imprescritíveis. 


Disponível em: <http://juventudeespirita.tumblr.com/post/96974768531/intoler%C3%A2ncia-religiosa-

%C3%A9-crime-de-%C3%B3dio-e-fere-a>  . Acesso em: 24 ago. 2016 

A
na primeira parte do TEXTO 3, a palavra “crime”, no primeiro momento, funciona como termo qualificador (adjetivo) e, na segunda ocorrência, é termo nomeador.
B
as palavras “inafiançável” e “imprescritível” são exemplos de derivação parassintética, cujos prefixos têm valor negativo; a primeira funciona como substantivo e a segunda como adjetivo.
C
“inafiançável”, da rubrica do direito penal e processual, significa “que admite livramento por fiança”, já “imprescritível” é o que não prescreve, isto é, não fica sem efeito por ter decorrido certo prazo legal.
D
“discriminar” significa isentar de culpa, absolver, tornar evidente a ausência de crime; e “descriminar” significa distinguir, discernir, estabelecer diferenças. Portanto, houve erro no emprego da palavra no TEXTO 3.
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IFN-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética., Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Nas campanhas comunitárias, ou publicitárias, é comum o predomínio da função conativa da linguagem. No TEXTO 3, pode-se observar que:

Leia o TEXTO 3 e responda à questão.

TEXTO 3 

Intolerância religiosa é crime de ódio e fere a dignidade. O direito de criticar dogmas e encaminhamentos é assegurado como liberdade de expressão, mas atitudes agressivas, ofensas e tratamento diferenciado a alguém, em função de crença ou de não ter religião, são crimes inafiançáveis e imprescritíveis. 


Disponível em: <http://juventudeespirita.tumblr.com/post/96974768531/intoler%C3%A2ncia-religiosa-

%C3%A9-crime-de-%C3%B3dio-e-fere-a>  . Acesso em: 24 ago. 2016 

A
embora predomine a função conativa ou apelativa da linguagem, o TEXTO 3 não é persuasivo, falta-lhe recursos linguísticos para tal. O objetivo desse texto é definir o que é um crime de discriminação religiosa.
B
o objetivo do TEXTO 3 é tão somente esclarecer ao leitor o que é o crime de discriminação religiosa, e as consequências dessa prática. Portanto, o foco da campanha está no referente e não no interlocutor.
C
o objetivo do TEXTO 3 é influenciar, sensibilizar o leitor, por meio do discurso persuasivo, que é sustentado pelo verbo “respeite”, no modo imperativo, reforçado pela função referencial da linguagem, quando traz informações sobre o crime de discriminação religiosa.
D
o discurso está organizado de forma que o produtor do TEXTO 3 preocupou-se com a parte estética, utilizando palavras em fontes maiores, para dar destaque às expressões “É CRIME” E “RESPEITE”, portanto, podemos dizer que há marcas da função estética da linguagem; entretanto, não há marcas de persuasão.
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IFN-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A tirinha através da síntese e da linguagem verbal e não-verbal (imagens) dialoga com o texto “Não ao pensamento único”. Marque o trecho do TEXTO 1 que dialoga com a reflexão proposta nessa tirinha.


Leia o TEXTO 2 e responda à questão.

 TEXTO 2

Disponível em:<http://woc6.com/br/link/dr-pepper-intolerante-extremista-09 05-2016> . Acesso em: 12 ago. 2016.  

A
“[...] não há um pensamento único e abstrato, e todo pensamento é limitado.” (linhas 27–28).
B
“[...] a linguagem se caracteriza justamente por buscar ordenar, estruturar e atribuir algum sentido a esse ambiente caótico.” (linhas 13–14).
C
“[...] a minha interpretação ou perspectiva não é única, e é bem possível que ela nem sequer seja a melhor dentre as existentes.” (linhas 29–31).
D
“Uma vez pregada a existência de um pensamento e uma interpretação únicos [...]. É fácil perceber que não sobraria espaço para a tolerância, [...].”(linhas 94– 97).
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IFN-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

“a minha interpretação ou perspectiva não é única, e é bem possível que ela nem sequer seja a melhor dentre as existentes. Há outras que podem ser igualmente válidas, com as quais posso aprender alguma coisa. Também é possível que eu discorde delas, mas isso não significará, necessariamente, que elas são erradas ou menos válidas do que a minha [...]”. (linhas 29–34)

No trecho acima, observamos a utilização de mecanismos linguísticos que permitiram a sequência lógico-semântica entre as partes do texto, isto é, funcionaram para estabelecer a coesão textual. Observando a utilização desses conectores, marque a opção correta.

Leia o TEXTO 1 e responda à questão. 

TEXTO 1 


André Felipe Portugal é advogado e mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra (Portugal). 

PORTUGAL, André Felipe. Não ao pensamento único. Disponível em:<http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/nao-ao-pensamento-unico-8n51aku1uc9ghd632l0zsrcqg>Acesso em: 10 jun. 2016 (Adaptado)

A
O pronome pessoal “ela” retoma a expressão anterior “minha interpretação ou perspectiva”; “as, outras, as quais, delas, elas” retomam “as interpretações”; termo omitido no trecho, mas facilmente compreendido pelo contexto.
B
Na expressão “mas isso não significará”, o pronome demonstrativo “isso” funciona como mecanismo linguístico que retoma uma ideia anterior e faz o texto progredir. Há uma retomada da ideia anterior, estabelecendo uma ideia consecutiva, através da conjunção “mas”.
C
Os elementos linguísticos que funcionam como mecanismos de coesão são apenas o pronome pessoal “ela”; os demais, no plural (as, outras, as quais, delas e elas), retomam o sujeito “a minha interpretação ou perspectiva”, portanto, o uso desse plural foi equivocado.
D
No trecho “[...] que elas são erradas ou menos válidas do que a minha” o pronome possessivo “minha” substitui a palavra “coisa”, dita anteriormente.
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IFN-MG 2016 - Português - Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Sintaxe

Marque a opção em que há pronome pessoal que exerce a função sintática de complemento verbal:

Leia o TEXTO 1 e responda à questão. 

TEXTO 1 


André Felipe Portugal é advogado e mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra (Portugal). 

PORTUGAL, André Felipe. Não ao pensamento único. Disponível em:<http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/nao-ao-pensamento-unico-8n51aku1uc9ghd632l0zsrcqg>Acesso em: 10 jun. 2016 (Adaptado)

A
“Logo, pode-se dizer que [...]” (linhas 4–5)
B
“Também é possível que eu discorde delas [...]” (linhas 32–33) 
C
“Afinal, eles nem sequer reconhecem a complexidade do mundo [...]” (linhas 87– 88) 
D
“[...] para que a verdade lhes seja transmitida, mas também o seu sofrimento físico.” (linhas 57–58)
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IFN-MG 2016 - Português - Adjetivos, Substantivos, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia

“Uma vez pregada a existência de um pensamento e uma interpretação únicos, no entanto, para que serviriam o diálogo e o confronto sadio de interpretações?”(linhas 94–96).

Ao observar a regra de concordância entre adjetivo e substantivo, sobre o trecho anterior, pode-se afirmar que:

Leia o TEXTO 1 e responda à questão. 

TEXTO 1 


André Felipe Portugal é advogado e mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra (Portugal). 

PORTUGAL, André Felipe. Não ao pensamento único. Disponível em:<http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/nao-ao-pensamento-unico-8n51aku1uc9ghd632l0zsrcqg>Acesso em: 10 jun. 2016 (Adaptado)

A
trata-se de um caso facultativo de concordância. Nesse caso, poderia ser a concordância com os substantivos englobados (pensamento e interpretação), ou com o núcleo mais próximo (interpretação).
B
há erro de concordância no trecho, uma vez que o adjetivo destacado deveria ser “única”, para concordar com “uma interpretação”.
C
trata-se de caso de adjetivo posposto a substantivo. Conforme a gramática normativa, quando o adjetivo se refere a dois substantivos de mesmo gênero, o adjetivo fica sempre no masculino e plural.
D
há erro de concordância no trecho, uma vez que o adjetivo destacado deveria ser “únicas” para concordar com o núcleo mais próximo (Interpretação) e plural, porque também se refere a “pensamento”.
d7912653-b7
IFN-MG 2016 - Português - Uso dos conectivos, Análise sintática, Sintaxe

“[...] Logo, pode-se dizer que, a não ser pela linguagem, pelas palavras, não conseguimos compreendê-lo. O que é o real? Não saberemos senão através da linguagem. Isto é, não saberemos – ao menos não completamente.” (linhas 4–7)

Considerando o trecho do TEXTO 1, destacado anteriormente, o discurso se organiza, sequencialmente, por elementos linguísticos que, além de estabelecerem a coesão, introduzem ideias de:

Leia o TEXTO 1 e responda à questão. 

TEXTO 1 


André Felipe Portugal é advogado e mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra (Portugal). 

PORTUGAL, André Felipe. Não ao pensamento único. Disponível em:<http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/nao-ao-pensamento-unico-8n51aku1uc9ghd632l0zsrcqg>Acesso em: 10 jun. 2016 (Adaptado)

A
conclusão, concessão, condição e explicação.
B
adição, alternância, concessão e explicação.
C
conclusão, alternância, condição e explicação.
D
conclusão, adversidade, consequência e explicação.
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IFN-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O autor do TEXTO 1 utiliza-se de argumentos de autoridade, fatos, exemplos e constrói suas opiniões para fortalecer a argumentação. Dos trechos a seguir, a única opção em que se recorreu ao fato é:

Leia o TEXTO 1 e responda à questão. 

TEXTO 1 


André Felipe Portugal é advogado e mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra (Portugal). 

PORTUGAL, André Felipe. Não ao pensamento único. Disponível em:<http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/nao-ao-pensamento-unico-8n51aku1uc9ghd632l0zsrcqg>Acesso em: 10 jun. 2016 (Adaptado)

A
“Interpretações diversas seriam mera “ideologia”, objeto de doutrinação. Não há, contudo, pensamento que não seja ideológico, como bem advertiu Contardo Calligaris, em excelente coluna publicada na Folha de S.Paulo algum tempo atrás.” (linhas 78–81)
B
“[...] a linguagem não é uma entidade objetiva e atemporal, mas, pelo contrário, essencialmente intersubjetiva e historicamente determinada. Não há uma só linguagem, mas várias, tanto quanto há formas de vida, todas com o mesmo fim de descrever o mundo tal como ele é.” (linhas 19–23)
C
“Existem, é verdade, diferenças entre tais pretensos líderes, mas as semelhanças são mais evidentes: todos se veem como portadores de uma verdade atemporal, neutra, não “ideológica”, a ser necessariamente divulgada e, se necessário, imposta, de modo violento, a todos.” (linhas 74–77)
D
“Não é uma mera coincidência que tais pretensos líderes defendam soluções simplistas e demagogas para problemas naturalmente complexos. [...] Afinal, eles nem sequer reconhecem a complexidade do mundo, limitando-o e definindo-o de acordo com o que a sua interpretação, cega pela intolerância, dele consegue perceber”. (linhas 82–90)
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IFN-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Segundo o TEXTO 1, os discursos autoritários, ao redor do mundo, trazem como consequência:

Leia o TEXTO 1 e responda à questão. 

TEXTO 1 


André Felipe Portugal é advogado e mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra (Portugal). 

PORTUGAL, André Felipe. Não ao pensamento único. Disponível em:<http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/nao-ao-pensamento-unico-8n51aku1uc9ghd632l0zsrcqg>Acesso em: 10 jun. 2016 (Adaptado)

A
o conflito de posicionamentos que geram debates na sociedade. 
B
o fortalecimento das vozes da alteridade, as violências físicas e morais. 
C
o enfraquecimento dos regimes autoritários no mundo e o silenciamento das vozes da alteridade. 
D
o ódio contra grupos, etnias, formas de vida e classes sociais e a exigência do silenciamento das vozes da alteridade.
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IFN-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Quando o articulista do TEXTO 1 admite que a interpretação ou perspectiva particular não deve ser única e nem sequer pode ser a melhor dentre as existentes, indica ao interlocutor que a conduta em relação ao pensamento divergente requer:

Leia o TEXTO 1 e responda à questão. 

TEXTO 1 


André Felipe Portugal é advogado e mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra (Portugal). 

PORTUGAL, André Felipe. Não ao pensamento único. Disponível em:<http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/nao-ao-pensamento-unico-8n51aku1uc9ghd632l0zsrcqg>Acesso em: 10 jun. 2016 (Adaptado)

A
a subjugação das interpretações díspares das nossas interpretações particulares.
B
a consideração de que a interpretação da qual se discorda é menos válida, e, por isso, errada.
C
o respeito e a aprendizagem a partir das ideias diferentes, de modo a assumir um imperativo de tolerância. 
D
a discordância do posicionamento alheio, já que as ideias dos outros são vinculadas às experiências particulares de cada um.
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IFN-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ao iniciar o artigo, refletindo sobre as propriedades da linguagem, o autor do TEXTO 1 constrói sua argumentação com o objetivo de:

Leia o TEXTO 1 e responda à questão. 

TEXTO 1 


André Felipe Portugal é advogado e mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra (Portugal). 

PORTUGAL, André Felipe. Não ao pensamento único. Disponível em:<http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/nao-ao-pensamento-unico-8n51aku1uc9ghd632l0zsrcqg>Acesso em: 10 jun. 2016 (Adaptado)

A
demonstrar que a interpretação e/ou o pensamento não são únicos, portanto, a tentativa de impor “verdades objetivas” gera ódio, intolerância e violência.
B
destacar que o pensamento único contribui para a construção da democracia e para a reestruturação do mundo caótico.
C
rebater o autoritarismo nos discursos dos políticos, uma vez que esses discursos geram ódio, intolerância e violência.
D
destacar a importância do diálogo nas relações sociais, uma vez que a sociedade carece de tolerância e paz.
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IFN-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“[...] a linguagem não é uma entidade objetiva e atemporal, mas, pelo contrário, essencialmente intersubjetiva e historicamente determinada.” (linhas 19-21)

Ao defender que a linguagem não é uma entidade objetiva e atemporal, o autor do TEXTO 1 reconhece que:

Leia o TEXTO 1 e responda à questão. 

TEXTO 1 


André Felipe Portugal é advogado e mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra (Portugal). 

PORTUGAL, André Felipe. Não ao pensamento único. Disponível em:<http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/nao-ao-pensamento-unico-8n51aku1uc9ghd632l0zsrcqg>Acesso em: 10 jun. 2016 (Adaptado)

A
a linguagem é perpassada pela intersubjetividade, entretanto, é atemporal e essencialmente objetiva.
B
a linguagem é utilizada e organizada de modos diversos, portanto, é arbitrária. A interpretação é objetiva, independente dos sujeitos envolvidos no ato da comunicação.
C
a linguagem não é marcada pela intersubjetividade, isto é, não tem influência de quem produz e quem interpreta a linguagem; entretanto, pode ser interpretada de modos diferentes, em tempos diferentes.
D
a linguagem possibilita diferentes usos e organizações e também diferentes modos de interpretação e ainda é determinada pelo contexto, ou seja, pelas condições históricas de produção do sujeito e o seu tempo.
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IFN-MG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Conforme o TEXTO 1, representamos o mundo real por meio da linguagem. Contudo, a descrição do mundo por meio da linguagem:

Leia o TEXTO 1 e responda à questão. 

TEXTO 1 


André Felipe Portugal é advogado e mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra (Portugal). 

PORTUGAL, André Felipe. Não ao pensamento único. Disponível em:<http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/nao-ao-pensamento-unico-8n51aku1uc9ghd632l0zsrcqg>Acesso em: 10 jun. 2016 (Adaptado)

A
é feita de maneira organizada para atribuir sentido ao mundo caótico
B
é mais complexa que o mundo real, portanto, suficiente para descrevê-lo.
C
é caótica porque o mundo também é caótico e, por isso, a interpretação é precária.
D
permite que compreendamos o mundo completamente, porque a linguagem é organizada.
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IFN-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Disponível em:<http://sobreviviendoenpareja.blogspot.com.br/search?updated-max=2013-03-04T03:59:00-08:00&maxresults=100&reverse-paginate=true>. Acesso em: 09 abr 2017.



A tirinha cômica Magola foi criada pela ilustradora e desenhista colombiana Adriana Mosquera Soto (Nani) e aparece diariamente em jornais como El Espectador de Bogotá, expressando opiniões sobre a política, a religião e a situação da mulher na modernidade. 



Sobre o TEXTO 07, é possível afirmar que:

TEXTO 01
Los marginados del planeta no están incluidos en las prioridades de desarrollo



21 de marzo, 2017 — Noruega sigue siendo el país más desarrollado del mundo y el promedio de vida en Suazilandia es de 48,9 años, 35 menos que en Hong Kong, donde viven los más longevos del planeta.

          El mundo ha superado desafíos que parecían intimidatorios hace 25 años, con más de 2.000 millones de personas fuera de la pobreza y, sin embargo, casi 800 millones subsisten hoy con menos de 2 dólares diarios.
       Esos y otros datos se incluyen en el Informe de Desarrollo Humano 2016, presentado este martes en Estocolmo, en una ceremonia que contó con la participación del primer ministro sueco, Stefan Löfven, y la directora del PNUD, Helen Clark.
      El impresionante avance alcanzado en desarrollo humano durante los últimos 25 años sigue dejando atrás a muchas personas, que afrontan obstáculos estructurales, a menudo no cuantificados, para salir adelante.
        El informe señala que para garantizar un desarrollo humano sostenible para todas las personas, resulta necesario centrar los esfuerzos sobre quienes hasta ahora han sido excluidos y adoptar medidas para enfrentar las barreras que los marginan. El Informe constata que, aunque en promedio el nivel de desarrollo humano mejoró considerablemente en todas las regiones del mundo entre 1990 y 2015, una de cada tres personas sigue viviendo con bajos niveles de desarrollo humano.
      Al presentar los principales hallazgos del documento, Helen Clark señaló que no solo hay millones de personas que aún sufren carencias extremas, sino que las desventajas afectan de manera desproporcionada a ciertos grupos. ―
      El índice de Desarrollo Humano, como promedio, ha tenido avances indiscutibles en todas las regiones, pero cuando se hurga debajo de las cifras, queda claro que hay muchas personas que apenas se han beneficiado. Un tercio de la población mundial vive con bajos niveles de desarrollo‖, señaló.
     Clark añadió que millones de esas personas viven en países considerados desarrollados o de ingresos medios.
       El informe apunta además que las mujeres y las niñas, los habitantes de las zonas rurales, los pueblos indígenas, las minorías étnicas, las personas con discapacidad, los migrantes y refugiados y la comunidad LGBTI se encuentran de manera desproporcionada representadas entre los más marginados.
 

Disponível em: <http://www.un.org/spanish/News/story.asp?NewsID=36985&Kw1=migra#.WPUOp4JrjIU>. Acesso em: 17 de abr de 2017.


TEXTO 2





TEXTO 3




Disponível em: http://www.telesurtv.net/news/Contra-la-esclavitud-infantil-20150414-0041.html. Acesso em: 19 de abr de 2017.



TEXTO 04



En conflictos y catástrofes, protejamos a los niños del trabajo infantil
12 de junio de 2017




           En el mundo, más de 1,5 billones de personas viven en países afectados por conflictos, violencia o que se encuentran en situación de fragilidad. Al mismo tiempo, cada año, alrededor de 200 millones de personas se ven afectadas por catástrofes naturales. Un tercio de los cuales son niños. Una proporción importante de los 168 millones de niños víctimas del trabajo infantil viven en zonas afectadas por conflictos y catástrofes. Este año, el Día mundial contra el trabajo infantil se centrará en el impacto de los conflictos y catástrofes en el trabajo infantil.
        Los conflictos y catástrofes tienen un impacto devastador en la vida de las personas; matan, mutilan y lesionan a las personas y los obligan a huir de sus hogares, destruyen sus medios de subsistencia, los hacen caer en la pobreza y el hambre, y los atrapan en situaciones en las que sus derechos humanos fundamentales son violados. Los niños suelen ser las primeras víctimas de estas situaciones, cuando las escuelas son destruidas y los servicios básicos son interrumpidos. Muchos niños son desplazados o refugiados en otros países, y son particularmente vulnerables a la trata y al trabajo infantil. Millones de niños se encuentran en situación de trabajo infantil como resultado de las situaciones de conflictos y catástrofes.           Mientras que el mundo se esfuerza por lograr la eliminación del trabajo infantil para 2025, unamos nuestras fuerzas en este Día mundial para acabar con el trabajo infantil en las zonas afectadas por conflictos y catástrofes.


Disponível em: <http://www.oit.org/ipec/Campaignandadvocacy/wdacl/2017/lang--es/index.htm>. Acesso em: 19 de abr de2017. 
A
Apresenta dados sobre a morte de pássaros, principalmente na Colômbia.
B
Apresenta uma denúncia sobre o silêncio mediante as mortes daqueles que lutam pela paz na Colômbia.
C
Apresenta uma divergência de opinião sobre o aumento inexplicável da morte de pássaros pelo mundo.
D
Apresenta uma denúncia sobre a morte de milhares de pombas, símbolo de paz na Colômbia.
dd6eb993-c2
IFN-MG 2017 - Português - Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe

Considere o trecho do TEXTO 01


"(...) faz-se necessário, fundamentalmente, lograr êxito em tolerar o outro (ou os outros), bem como suas complexidades, contradições e diferenças.‖ (Linhas 11 - 12)


Marque a opção CORRETA:



Fonte: http://sociologia.uol.com.br/barbarie-e-terror-ou-a-conta-chegou/ 30.12.2016. Acesso em: 23 de mar 2017.



TEXTO 2



TEXTO 3



A
“lograr êxito em tolerar o outro (ou os outros)” funciona como complemento exigido pelo verbo “fazer”, portanto, é um complemento verbal.
B
“Suas complexidades, contradições e diferenças” funcionam como núcleos do verbo “lograr.
C
“o outro (ou os outros)” funciona como sujeito do verbo tolerar.
D
“lograr êxito em tolerar o outro (ou os outros)” funciona como o sujeito da oração “faz-se necessário”.
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IFN-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

Considere o trecho do TEXTO 01:


Nossos ancestrais descobriram que enfrentar o mundo que os circunscrevia seria muito mais fácil e eficiente se o fizessem em grupo. (Linhas 16 - 17) 


Em relação aos termos destacados, é correto afirmar que: 



Fonte: http://sociologia.uol.com.br/barbarie-e-terror-ou-a-conta-chegou/ 30.12.2016. Acesso em: 23 de mar 2017.



TEXTO 2



TEXTO 3



A
Funcionam como recursos linguísticos coesivos, em que “os” retoma “nossos ancestrais” e “o” retoma “enfrentar o mundo...”.
B
Esses recursos funcionam como operadores argumentativos, uma vez que contrapõem argumentos orientados para conclusões contrárias.
C
Esses recursos funcionam como operadores argumentativos, uma vez que estabelecem relações de comparação.
D

Funcionam como recursos linguísticos coesivos, em que “os” retoma “nossos ancestrais” e “o” retoma “mundo”.

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IFN-MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia a charge que se segue para responder à questão proposta:

Fonte: http://grupodmlt.blogspot.com.br/2013/06/gestao-democratica.html. Acesso em: 15 de mar 2017.

Marque a opção que NÃO interpretou corretamente a função estabelecida entre as palavras da referida charge e a semântica a partir das escolhas linguísticas.



Fonte: http://sociologia.uol.com.br/barbarie-e-terror-ou-a-conta-chegou/ 30.12.2016. Acesso em: 23 de mar 2017.



TEXTO 2



TEXTO 3



A
No primeiro balão, “democraticamente” modifica a locução verbal “posso discordar”, indicando o modo como se processa a ação, sendo classificada, portanto, como advérbio. Já a palavra “democrático”, no segundo balão, caracteriza “pensamento”, por isso exerce a função adjetiva.
B
“dominantemente” modifica a locução verbal “posso discordar”, por isso é advérbio de modo; já “democrático”, no segundo balão, caracteriza “pensamento”, exercendo, portanto, uma função adjetiva.
C
A escolha da frase interrogativa, no primeiro balão, em contraposição à frase exclamativa, no segundo balão, foram aleatórias, isto é, não reforçam o lugar de oposição que os sujeitos enunciadores ocupam.
D
O jogo com as palavras “democrático” e “dominante”, alternando as suas funções de qualificadores e indicadores de modo, configuram-se como um recurso apropriado para demonstrar o jogo que envolve as ações democráticas versus ações ditatoriais.