Questõesde FAG sobre Português

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Foram encontradas 178 questões
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FAG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa que apresenta as informações em seu sentido literal, ou seja, que não apresenta figura de linguagem, sentido figurado, em suas expressões.

Texto 1


ACORDA, MENINO!


    O que diz o menino que dorme na praia? Talvez fale dos perigos do mar, da displicência dos pais. Ou de um assassinato a ser esclarecido.
    Mas é só um menino. Não deveria nos dar esta sensação de naufrágio da humanidade. Há dias, não adianta acusar governos, etnias, religiões, porque a falta de ar não cessa.
    É lágrima que não pinga, não seca nem escorre. É mais que um cadáver, é um assombro, uma dor insepulta de que tentamos nos livrar.
    E ainda suspeitamos de nós mesmos.
    Em nome dos deuses fazemos coisas que até o diabo duvida. Duvida e se defende, dizendo que não chegaria a tanto, embora comemore o resultado.
    Queríamos não ter visto nem sabido — maldito fotógrafo, maldita web e maldita imagem que, mesmo escorraçada da memória, dorme no tapete da sala e à noite repousa no nosso travesseiro, naquela pose mesmo que o mar beijava.
    Fica-nos a sensação de que Alá deu de ombros, Jeová lavou as mãos e, embriagados na bacanal do Olimpo, os outros também ignoraram o presente de grego numa praia do Mediterrâneo.
    Enquanto isso, no Hades, dançando e atualizando Castro Alves com outras infâmias no mar, ri-se Satanás.
http://www.cronicadodia.com.br/2015/09/acorda-menino-albir-jose-inacio-da-silva.html
A
“Queríamos não ter visto...”
B
“O que diz o menino que dorme na praia?”
C
“Não deveria nos dar esta sensação de naufrágio da humanidade.”
D
“...imagem que, mesmo escorraçada da memória, dorme no tapete da sala e à noite repousa no nosso travesseiro, naquela pose mesmo que o mar beijava.”
E
“Jeová lavou as mãos.”
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FAG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa correta quanto às informações apresentadas ou inferidas do texto 1.

Texto 1


ACORDA, MENINO!


    O que diz o menino que dorme na praia? Talvez fale dos perigos do mar, da displicência dos pais. Ou de um assassinato a ser esclarecido.
    Mas é só um menino. Não deveria nos dar esta sensação de naufrágio da humanidade. Há dias, não adianta acusar governos, etnias, religiões, porque a falta de ar não cessa.
    É lágrima que não pinga, não seca nem escorre. É mais que um cadáver, é um assombro, uma dor insepulta de que tentamos nos livrar.
    E ainda suspeitamos de nós mesmos.
    Em nome dos deuses fazemos coisas que até o diabo duvida. Duvida e se defende, dizendo que não chegaria a tanto, embora comemore o resultado.
    Queríamos não ter visto nem sabido — maldito fotógrafo, maldita web e maldita imagem que, mesmo escorraçada da memória, dorme no tapete da sala e à noite repousa no nosso travesseiro, naquela pose mesmo que o mar beijava.
    Fica-nos a sensação de que Alá deu de ombros, Jeová lavou as mãos e, embriagados na bacanal do Olimpo, os outros também ignoraram o presente de grego numa praia do Mediterrâneo.
    Enquanto isso, no Hades, dançando e atualizando Castro Alves com outras infâmias no mar, ri-se Satanás.
http://www.cronicadodia.com.br/2015/09/acorda-menino-albir-jose-inacio-da-silva.html
A
Há grande comoção e indignação por parte do autor do texto referente às atitudes da humanidade. Em nenhum momento, o autor se culpa pela morte do menino. Na verdade, as maiores vicissitudes da vida são atribuídas ao diabo.
B
Segundo o autor do texto, nem o diabo é capaz de engendrar tamanha atrocidade. O diabo também se comoveu devido à situação.
C
A sensação é de que a humanidade está se afundando e a dor é tanta que seria melhor se as pessoas não tivessem sabido do infortúnio.
D
Pela imagem divulgada, não se sabia se o menino já havia morrido quando foi encontrado. A esperança é de que tenha contado antes de morrer quando, como, porque ou quem o havia abandonado naquela situação.
E
É uma dor muito grande, mas o que alivia é saber que, conforme o autor expõe no segundo parágrafo, aconteceu somente com um menino: “Mas é só um menino”
098271b3-e0
FAG 2016 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O texto 1 “Acorda, menino!” é uma crônica que remete a um retrato de um menino encontrado morto na praia da Turquia após naufrágio. A cena comoveu o mundo. São características da crônica, EXCETO:

Texto 1


ACORDA, MENINO!


    O que diz o menino que dorme na praia? Talvez fale dos perigos do mar, da displicência dos pais. Ou de um assassinato a ser esclarecido.
    Mas é só um menino. Não deveria nos dar esta sensação de naufrágio da humanidade. Há dias, não adianta acusar governos, etnias, religiões, porque a falta de ar não cessa.
    É lágrima que não pinga, não seca nem escorre. É mais que um cadáver, é um assombro, uma dor insepulta de que tentamos nos livrar.
    E ainda suspeitamos de nós mesmos.
    Em nome dos deuses fazemos coisas que até o diabo duvida. Duvida e se defende, dizendo que não chegaria a tanto, embora comemore o resultado.
    Queríamos não ter visto nem sabido — maldito fotógrafo, maldita web e maldita imagem que, mesmo escorraçada da memória, dorme no tapete da sala e à noite repousa no nosso travesseiro, naquela pose mesmo que o mar beijava.
    Fica-nos a sensação de que Alá deu de ombros, Jeová lavou as mãos e, embriagados na bacanal do Olimpo, os outros também ignoraram o presente de grego numa praia do Mediterrâneo.
    Enquanto isso, no Hades, dançando e atualizando Castro Alves com outras infâmias no mar, ri-se Satanás.
http://www.cronicadodia.com.br/2015/09/acorda-menino-albir-jose-inacio-da-silva.html
A
texto curto ligado à vida cotidiana e que leva o leitor à reflexão.
B
pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico.
C
geralmente é publicada em jornais e revistas.
D
a linguagem é simples, clara e informal.
E
objetiva informar fatos diários, apresenta lide e morre depressa.
0b1e6041-e4
FAG 2015 - Português - Adjetivos, Artigos, Advérbios, Análise sintática, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe, Morfologia

Em relação ao excerto: “Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente.”, é correto afirmar que:

Texto 3


A CHAVE
Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo
IVAN MARTINS


    Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou.
    O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.
    Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.
    Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.
    Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.
    O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.
    [...]
    Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.
    Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.
    [...]
    A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito. Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.
    Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.
Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html
A
“chave” exerce função de sujeito na primeira e na segunda oração do período.
B
“quem” exerce função de sujeito nas orações em que está presente.
C
“reciproca” é uma palavra proparoxítona e deveria receber acento agudo, grafando-se “recíproca”.
D
todos os termos “a” presentes no período são artigos femininos.
E
“verdadeiramente” é um advérbio que expressa intensidade.
0b1b395a-e4
FAG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação ao texto 3, assinale a alternativa correta.

Texto 3


A CHAVE
Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo
IVAN MARTINS


    Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou.
    O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.
    Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.
    Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.
    Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.
    O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.
    [...]
    Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.
    Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.
    [...]
    A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito. Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.
    Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.
Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html
A
O autor considera as chaves da despedida a pior coisa do mundo.
B
O autor considera o ato de entregar a chave de sua casa ao outro mais um simples passo que ocorre com a evolução do relacionamento.
C
O autor considera a chave um dos objetos que dão a medida exata de um relacionamento.
D
Para o autor, quando você dá a chave de sua casa para alguém, é o momento em que você confirma e assume sua privacidade em nome do amor.
E
Para o autor, a chave de sua casa, entregue ao outro, carrega somente expectativas boas e nenhum temor.
0b16c85d-e4
FAG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

No trecho “Mas todos nós sabemos que felicidade não se compra.”, o termo sublinhado pode ser substituído, sem alteração de sentido do texto, por:

Texto 2


    Vivemos uma geração em que “tomar um porre” é sinônimo de status. Vi, durante os três últimos anos, amigos que eram totalmente contrários ao exagero etílico tornarem-se verdadeiros bebuns. Uma pena. Eles acreditam que a bebida é a desculpa para se tornarem quem eles não têm coragem de ser sóbrios. Ficam mais “alegres”, sentem-se poderosos, sem limites, porém se esquecem de metade das coisas que ocorreram na noite anterior. Pergunto-me qual seria o grande trunfo de viver dessa maneira.
    Será que a influência vem da mídia? Comerciais mostram que consumir cerveja atrai mulheres lindas e momentos agradáveis. Somos manipulados por propagandas? Em parte. De certa forma, a ideia daquela felicidade que nos é vendida gera a ansiedade de conquistá-la por meio da bebida.
     Mas todos nós sabemos que felicidade não se compra. A impressão que tenho é a de um hábito intrínseco à passagem para a maturidade, como se a bebida fosse um passaporte à vida adulta. [...] A responsabilidade é o que diferencia as fases da vida, e ser independente é muito mais do que comprar uma garrafa de vodka sem precisar mostrar a identidade.
    Cada vez mais novos, somos postos em um mundo de loucura e repressão. As algemas atadas são falsamente libertadas quando o álcool passa a atuar na mente. É tudo mera ilusão. Os problemas continuam, a vida permanece a mesma. A diferença é que, por algumas horas, você é que se aliena. Você é que perde a percepção da realidade. Você é que deixa de vivenciar o que existe de fato para fantasiar.
    Vale a pena? Embriaguez, alienação, ou sobriedade... Você pode viver da maneira que quiser, é só uma questão de escolha. No entanto, não se esqueça de que para cada escolha haverá uma consequência, uma renúncia e talvez o arrependimento.
SHIMABUKURO, Márcia. Disponível em: <http://blogdofolhateen.folha.blog.uol.com.br>  Acesso em 15 fev. 2015 [Adaptado]
A
Aliás.
B
Contudo.
C
Enfim.
D
Portanto.
E
Talvez.
0b104047-e4
FAG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No texto 2, a autora defende a ideia de que a

Texto 2


    Vivemos uma geração em que “tomar um porre” é sinônimo de status. Vi, durante os três últimos anos, amigos que eram totalmente contrários ao exagero etílico tornarem-se verdadeiros bebuns. Uma pena. Eles acreditam que a bebida é a desculpa para se tornarem quem eles não têm coragem de ser sóbrios. Ficam mais “alegres”, sentem-se poderosos, sem limites, porém se esquecem de metade das coisas que ocorreram na noite anterior. Pergunto-me qual seria o grande trunfo de viver dessa maneira.
    Será que a influência vem da mídia? Comerciais mostram que consumir cerveja atrai mulheres lindas e momentos agradáveis. Somos manipulados por propagandas? Em parte. De certa forma, a ideia daquela felicidade que nos é vendida gera a ansiedade de conquistá-la por meio da bebida.
     Mas todos nós sabemos que felicidade não se compra. A impressão que tenho é a de um hábito intrínseco à passagem para a maturidade, como se a bebida fosse um passaporte à vida adulta. [...] A responsabilidade é o que diferencia as fases da vida, e ser independente é muito mais do que comprar uma garrafa de vodka sem precisar mostrar a identidade.
    Cada vez mais novos, somos postos em um mundo de loucura e repressão. As algemas atadas são falsamente libertadas quando o álcool passa a atuar na mente. É tudo mera ilusão. Os problemas continuam, a vida permanece a mesma. A diferença é que, por algumas horas, você é que se aliena. Você é que perde a percepção da realidade. Você é que deixa de vivenciar o que existe de fato para fantasiar.
    Vale a pena? Embriaguez, alienação, ou sobriedade... Você pode viver da maneira que quiser, é só uma questão de escolha. No entanto, não se esqueça de que para cada escolha haverá uma consequência, uma renúncia e talvez o arrependimento.
SHIMABUKURO, Márcia. Disponível em: <http://blogdofolhateen.folha.blog.uol.com.br>  Acesso em 15 fev. 2015 [Adaptado]
A
decisão entre estar ébrio ou estar sóbrio é opção de cada indivíduo.
B
aquisição de bebida sem identificação será uma importante conquista.
C
bebida liberta a nova geração de repressões socialmente impostas.
D
ingestão de bebida alcoólica é um modo de conquistar a maturidade.
E
Nenhuma das alternativas anteriores.
0b09b225-e4
FAG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Quanto ao gênero e ao tipo textual, o texto 1 pode ser classificado como um(a):

Texto 1


Coragem


MEDEIROS, Marta. A graça das coisas. Porto Alegre - RS: L&PM, 2014, p. 90-91.

A
debate sobre a importância da coragem.
B
tese sobre a relação entre coragem e aventura.
C
artigo de natureza informativa sobre coragem e ousadia.
D
crônica em que os fatos relatados servem a uma argumentação.
E
Nenhuma das alternativas anteriores
0b1340ef-e4
FAG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

São temas abordados no texto 2, EXCETO

Texto 2


    Vivemos uma geração em que “tomar um porre” é sinônimo de status. Vi, durante os três últimos anos, amigos que eram totalmente contrários ao exagero etílico tornarem-se verdadeiros bebuns. Uma pena. Eles acreditam que a bebida é a desculpa para se tornarem quem eles não têm coragem de ser sóbrios. Ficam mais “alegres”, sentem-se poderosos, sem limites, porém se esquecem de metade das coisas que ocorreram na noite anterior. Pergunto-me qual seria o grande trunfo de viver dessa maneira.
    Será que a influência vem da mídia? Comerciais mostram que consumir cerveja atrai mulheres lindas e momentos agradáveis. Somos manipulados por propagandas? Em parte. De certa forma, a ideia daquela felicidade que nos é vendida gera a ansiedade de conquistá-la por meio da bebida.
     Mas todos nós sabemos que felicidade não se compra. A impressão que tenho é a de um hábito intrínseco à passagem para a maturidade, como se a bebida fosse um passaporte à vida adulta. [...] A responsabilidade é o que diferencia as fases da vida, e ser independente é muito mais do que comprar uma garrafa de vodka sem precisar mostrar a identidade.
    Cada vez mais novos, somos postos em um mundo de loucura e repressão. As algemas atadas são falsamente libertadas quando o álcool passa a atuar na mente. É tudo mera ilusão. Os problemas continuam, a vida permanece a mesma. A diferença é que, por algumas horas, você é que se aliena. Você é que perde a percepção da realidade. Você é que deixa de vivenciar o que existe de fato para fantasiar.
    Vale a pena? Embriaguez, alienação, ou sobriedade... Você pode viver da maneira que quiser, é só uma questão de escolha. No entanto, não se esqueça de que para cada escolha haverá uma consequência, uma renúncia e talvez o arrependimento.
SHIMABUKURO, Márcia. Disponível em: <http://blogdofolhateen.folha.blog.uol.com.br>  Acesso em 15 fev. 2015 [Adaptado]
A
renúncia e sobriedade.
B
independência e responsabilidade.
C
etilismo e remorso.
D
solidariedade e constrangimento.
E
Nenhuma das alternativas anteriores.
0b0d31e3-e4
FAG 2015 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Morfologia - Verbos, Regência, Colocação Pronominal, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia - Pronomes

Julgue as afirmações abaixo com base nas noções de sintaxe.


I. Há erro de regência em “tem o combustível que necessitamos” (linha 5).
II. Os verbos “resolveram” (linha 11) e “foram” (linha 12) estão no plural porque têm sujeito composto.
III. A colocação do pronome oblíquo em “que lhe servem de sustentação” (linha 4) obedece à norma padrão. IV.De acordo com a norma culta, em “Enfrentar helicópteros, vulcões, corredeiras e tobogãs exige...” (linhas 19 e 20), há desvio de concordância.


Está correto o que se afirma em

Texto 1


Coragem


MEDEIROS, Marta. A graça das coisas. Porto Alegre - RS: L&PM, 2014, p. 90-91.

A
I e III.
B
II e III.
C
II e IV.
D
I, II e IV.
E
II, III e IV.
c4740479-e3
FAG 2015 - Português - Uso dos conectivos, Sintaxe

Como não se viam há algum tempo, logo que se encontraram no trânsito, os amigos ficaram felizes e puderam conversar um pouco.”

Considerando as palavras sublinhadas no fragmento acima, indique a alternativa que contém a relação semântica, na sequência, de cada uma delas: 

Texto 3


que da vida não se descreve...
Eu me recordo daquele dia. O professor de redação me desafiou a descrever o sabor da laranja. Era dia de prova e o desafio valeria como avaliação final. Eu fiquei paralisado por um bom tempo, sem que nada fosse registrado no papel. Tudo o que eu sabia sobre o gosto da laranja não podia ser traduzido para o universo das palavras. Era um sabor sem saber, como se o aprimorado do gosto não pertencesse ao tortuoso discurso da epistemologia e suas definições tão exatas. Diante da página em branco eu visitava minhas lembranças felizes, quando na mais tenra infância eu via meu pai chegar em sua bicicleta Monark, trazendo na garupa um imenso saco de laranjas. A cena era tão concreta dentro de mim, que eu podia sentir a felicidade em seu odor cítrico e nuanças alaranjadas. A vida feliz, parte miúda de um tempo imenso; alegrias alojadas em gomos caudalosos, abraçados como se fossem grandes amigos, filhos gerados em movimento único de nascer. Tudo era meu; tudo já era sabido, porque já sentido. Mas como transpor esta distância entre o que sei, porque senti, para o que ainda não sei dizer do que já senti? Como falar do sabor da laranja, mas sem com ele ser injusto, tornando-o menor, esmagando-o, reduzindo-o ao bagaço de minha parca literatura?
Não hesitei. Na imensa folha em branco registrei uma única frase. "Sobre o sabor eu não sei dizer. Eu só sei sentir!" Eu nunca mais pude esquecer aquele dia. A experiência foi reveladora. Eu gosto de laranja, mas até hoje ainda me sinto inapto para descrever o seu gosto. O que dele experimento pertence à ordem das coisas inatingíveis. Metafísica dos sabores? Pode ser...
O interessante é que a laranja se desdobra em inúmeras realidades. Vez em quando, eu me pego diante da vida sofrendo a mesma angústia daquele dia. O que posso falar sobre o que sinto? Qual é a palavra que pode alcançar, de maneira eficaz, a natureza metafísica dos meus afetos? O que posso responder ao terapeuta, no momento em que me pede para descrever o que estou sentindo? Há palavras que possam alcançar as raízes de nossas angústias?
Não sei. Prefiro permanecer no silêncio da contemplação. É sacral o que sinto, assim como também está revestido de sacralidade o sabor que experimento. Sabores e saberes são rimas preciosas, mas não são realidades que sobrevivem à superfície.
Querer a profundidade das coisas é um jeito sábio de resolver os conflitos. Muitos sofrimentos nascem e são alimentados a partir de perguntas idiotas.
Quero aprender a perguntar menos. Eu espero ansioso por este dia. Quero descobrir a graça de sorrir diante de tudo o que ainda não sei. Quero que a matriz de minhas alegrias seja o que da vida não se descreve...
Extraído: http://pensador.uol.com.br/textos_reflexivos_para_o_professor/ 
A
comparação / condicionalidade / explicação.
B
causalidade / temporalidade / causalidade.
C
comparação / adição / conclusão.
D
finalidade / temporalidade / explicação.
E
causalidade / temporalidade / adição.
c4704d3c-e3
FAG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

“O seu coração é uma casa de portas abertas, Amigo, você é o mais certo nas horas incertas.”
(Roberto Carlos e Erasmo Carlos)

Sobre o fragmento da letra da música acima, marque a alternativa que contém, na sequência, as duas figuras de linguagem presentes nele:

Texto 3


que da vida não se descreve...
Eu me recordo daquele dia. O professor de redação me desafiou a descrever o sabor da laranja. Era dia de prova e o desafio valeria como avaliação final. Eu fiquei paralisado por um bom tempo, sem que nada fosse registrado no papel. Tudo o que eu sabia sobre o gosto da laranja não podia ser traduzido para o universo das palavras. Era um sabor sem saber, como se o aprimorado do gosto não pertencesse ao tortuoso discurso da epistemologia e suas definições tão exatas. Diante da página em branco eu visitava minhas lembranças felizes, quando na mais tenra infância eu via meu pai chegar em sua bicicleta Monark, trazendo na garupa um imenso saco de laranjas. A cena era tão concreta dentro de mim, que eu podia sentir a felicidade em seu odor cítrico e nuanças alaranjadas. A vida feliz, parte miúda de um tempo imenso; alegrias alojadas em gomos caudalosos, abraçados como se fossem grandes amigos, filhos gerados em movimento único de nascer. Tudo era meu; tudo já era sabido, porque já sentido. Mas como transpor esta distância entre o que sei, porque senti, para o que ainda não sei dizer do que já senti? Como falar do sabor da laranja, mas sem com ele ser injusto, tornando-o menor, esmagando-o, reduzindo-o ao bagaço de minha parca literatura?
Não hesitei. Na imensa folha em branco registrei uma única frase. "Sobre o sabor eu não sei dizer. Eu só sei sentir!" Eu nunca mais pude esquecer aquele dia. A experiência foi reveladora. Eu gosto de laranja, mas até hoje ainda me sinto inapto para descrever o seu gosto. O que dele experimento pertence à ordem das coisas inatingíveis. Metafísica dos sabores? Pode ser...
O interessante é que a laranja se desdobra em inúmeras realidades. Vez em quando, eu me pego diante da vida sofrendo a mesma angústia daquele dia. O que posso falar sobre o que sinto? Qual é a palavra que pode alcançar, de maneira eficaz, a natureza metafísica dos meus afetos? O que posso responder ao terapeuta, no momento em que me pede para descrever o que estou sentindo? Há palavras que possam alcançar as raízes de nossas angústias?
Não sei. Prefiro permanecer no silêncio da contemplação. É sacral o que sinto, assim como também está revestido de sacralidade o sabor que experimento. Sabores e saberes são rimas preciosas, mas não são realidades que sobrevivem à superfície.
Querer a profundidade das coisas é um jeito sábio de resolver os conflitos. Muitos sofrimentos nascem e são alimentados a partir de perguntas idiotas.
Quero aprender a perguntar menos. Eu espero ansioso por este dia. Quero descobrir a graça de sorrir diante de tudo o que ainda não sei. Quero que a matriz de minhas alegrias seja o que da vida não se descreve...
Extraído: http://pensador.uol.com.br/textos_reflexivos_para_o_professor/ 
A
pleonasmo / metonímia.
B
metáfora / elipse.
C
comparação / antítese.
D
metáfora / antítese.
E
catacrese / hipérbole.
c460e507-e3
FAG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

O texto 2 que serve de base para esta prova é classificado como informativo; a característica que NÃO marca geralmente esse tipo de texto é:

Texto 2


Um dos maiores mitos propagados por aí é o de que dois raios não caem no mesmo lugar. Mas não dê ouvidos a tudo o que lhe dizem. Em áreas de grande incidência, podem cair não somente dois, mas diversos raios. Prova disso é o Cristo Redentor, agraciado por seis raios por ano, em média, de acordo com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). E o Empire State Building, em Nova York, que recebe 25 descargas, sendo que já aconteceu de o topo do prédio ser atingido oito vezes em apenas oito minutos.
A chance de uma pessoa ser atingida diretamente por um raio é muito baixa, em termos estatísticos: é menor do que um para um milhão. O que não é motivo para baixar a guarda. Se você estiver em uma área descampada (como uma praia ou campo de futebol) durante uma tempestade forte, a probabilidade é bem maior: de um para mil. Isso porque o seu corpo acaba se transformando em para-raios nessas situações.
Raios são descargas elétricas de grande intensidade que conectam as nuvens de tempestade e o solo. Ou seja: para que eles ocorram, é necessário haver uma nuvem carregada de partículas com carga negativa (geradas pelo choque das partículas de gelo) e um solo repleto de partículas com carga positiva. Como os campos elétricos costumam se acumular em extremidades, não é de se estranhar que arranha-céus, monumentos pontiagudos, copas de árvores e cabeças sejam mais vulneráveis.
É bom lembrar que relâmpago é o nome genérico que se dá às descargas elétricas, mas os raios são só os que se conectam ao solo. E o trovão? É o som produzido pelo ar que se aquece e se expande rapidamente na região em que circula a corrente elétrica do raio.
http://noticias.uol.com.br/ciencia/
A
a preocupação com a precisão das informações.
B
o cuidado com a clareza da linguagem.
C
a intenção de veicular dados necessários ou desconhecidos.
D
a procura de um equilíbrio na distribuição de informações.
E
a presença da linguagem erudita, por ser a de mais amplo uso.
c46cedff-e3
FAG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa CORRETA sobre o texto 3.

Texto 3


que da vida não se descreve...
Eu me recordo daquele dia. O professor de redação me desafiou a descrever o sabor da laranja. Era dia de prova e o desafio valeria como avaliação final. Eu fiquei paralisado por um bom tempo, sem que nada fosse registrado no papel. Tudo o que eu sabia sobre o gosto da laranja não podia ser traduzido para o universo das palavras. Era um sabor sem saber, como se o aprimorado do gosto não pertencesse ao tortuoso discurso da epistemologia e suas definições tão exatas. Diante da página em branco eu visitava minhas lembranças felizes, quando na mais tenra infância eu via meu pai chegar em sua bicicleta Monark, trazendo na garupa um imenso saco de laranjas. A cena era tão concreta dentro de mim, que eu podia sentir a felicidade em seu odor cítrico e nuanças alaranjadas. A vida feliz, parte miúda de um tempo imenso; alegrias alojadas em gomos caudalosos, abraçados como se fossem grandes amigos, filhos gerados em movimento único de nascer. Tudo era meu; tudo já era sabido, porque já sentido. Mas como transpor esta distância entre o que sei, porque senti, para o que ainda não sei dizer do que já senti? Como falar do sabor da laranja, mas sem com ele ser injusto, tornando-o menor, esmagando-o, reduzindo-o ao bagaço de minha parca literatura?
Não hesitei. Na imensa folha em branco registrei uma única frase. "Sobre o sabor eu não sei dizer. Eu só sei sentir!" Eu nunca mais pude esquecer aquele dia. A experiência foi reveladora. Eu gosto de laranja, mas até hoje ainda me sinto inapto para descrever o seu gosto. O que dele experimento pertence à ordem das coisas inatingíveis. Metafísica dos sabores? Pode ser...
O interessante é que a laranja se desdobra em inúmeras realidades. Vez em quando, eu me pego diante da vida sofrendo a mesma angústia daquele dia. O que posso falar sobre o que sinto? Qual é a palavra que pode alcançar, de maneira eficaz, a natureza metafísica dos meus afetos? O que posso responder ao terapeuta, no momento em que me pede para descrever o que estou sentindo? Há palavras que possam alcançar as raízes de nossas angústias?
Não sei. Prefiro permanecer no silêncio da contemplação. É sacral o que sinto, assim como também está revestido de sacralidade o sabor que experimento. Sabores e saberes são rimas preciosas, mas não são realidades que sobrevivem à superfície.
Querer a profundidade das coisas é um jeito sábio de resolver os conflitos. Muitos sofrimentos nascem e são alimentados a partir de perguntas idiotas.
Quero aprender a perguntar menos. Eu espero ansioso por este dia. Quero descobrir a graça de sorrir diante de tudo o que ainda não sei. Quero que a matriz de minhas alegrias seja o que da vida não se descreve...
Extraído: http://pensador.uol.com.br/textos_reflexivos_para_o_professor/ 
A
O autor achou muito difícil o tema da sua prova, pois não sabia o que era uma laranja.
B
O autor lembrou-se da sua infância quando o seu pai trazia, na garupa de sua bicicleta, um saco imenso de laranjas.
C
O autor do texto não sentiu dificuldade em transpor para o papel o sabor da laranja.
D
O autor afirma que gosta muito de laranja. Em tempos de outrora não era capaz de descrever o sabor da laranja. Mas atualmente considera-se apto a descrever o sabor da fruta.
E
O professor deveria ter feito uma prova com outros temas, tendo em vista que falar sobre o sabor de uma laranja não é o tema a ser aplicado em uma prova.
c4645219-e3
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“É bom lembrar que relâmpago é o nome genérico que se dá às descargas elétricas, mas os raios são só os que se conectam ao solo. E o trovão? É o som produzido pelo ar que se aquece e se expande rapidamente na região em que circula a corrente elétrica do raio.” Este último parágrafo do texto 2 se preocupa em:

Texto 2


Um dos maiores mitos propagados por aí é o de que dois raios não caem no mesmo lugar. Mas não dê ouvidos a tudo o que lhe dizem. Em áreas de grande incidência, podem cair não somente dois, mas diversos raios. Prova disso é o Cristo Redentor, agraciado por seis raios por ano, em média, de acordo com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). E o Empire State Building, em Nova York, que recebe 25 descargas, sendo que já aconteceu de o topo do prédio ser atingido oito vezes em apenas oito minutos.
A chance de uma pessoa ser atingida diretamente por um raio é muito baixa, em termos estatísticos: é menor do que um para um milhão. O que não é motivo para baixar a guarda. Se você estiver em uma área descampada (como uma praia ou campo de futebol) durante uma tempestade forte, a probabilidade é bem maior: de um para mil. Isso porque o seu corpo acaba se transformando em para-raios nessas situações.
Raios são descargas elétricas de grande intensidade que conectam as nuvens de tempestade e o solo. Ou seja: para que eles ocorram, é necessário haver uma nuvem carregada de partículas com carga negativa (geradas pelo choque das partículas de gelo) e um solo repleto de partículas com carga positiva. Como os campos elétricos costumam se acumular em extremidades, não é de se estranhar que arranha-céus, monumentos pontiagudos, copas de árvores e cabeças sejam mais vulneráveis.
É bom lembrar que relâmpago é o nome genérico que se dá às descargas elétricas, mas os raios são só os que se conectam ao solo. E o trovão? É o som produzido pelo ar que se aquece e se expande rapidamente na região em que circula a corrente elétrica do raio.
http://noticias.uol.com.br/ciencia/
A
estabelecer diferenças de significados entre palavras.
B
esclarecer vocábulos empregados no próprio texto.
C
distinguir entre causas e consequências de alguns elementos naturais.
D
diferenciar entre tipos variados de descargas elétricas.
E
conectar as informações para um público infantil.
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Entre os dois períodos do primeiro parágrafo do texto 1, a oposição mais importante para o próprio texto é:

Texto 1


UM PÉ DE MILHO


Os americanos, através do radar, entraram em contato com a Lua, o que não deixa de ser emocionante. Mas o fato mais importante da semana aconteceu com o meu pé de milho.
Aconteceu que, no meu quintal, em um monte de terra trazida pelo jardineiro, nasceu alguma coisa que podia ser um pé de capim – mas descobri que era um pé de milho. Transplantei-o para o exíguo canteiro da casa. Secaram as pequenas folhas; pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu. Quando estava do tamanho de um palmo, veio um amigo e declarou desdenhosamente que aquilo era capim. Quando estava com dois palmos, veio um outro amigo e afirmou que era cana.
Sou um ignorante, um pobre homem da cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu, está com dois metros, lança suas folhas além do muro e é um esplêndido pé de milho. Já viu o leitor um pé de milho? Eu nunca tinha visto. Tinha visto centenas de milharais – mas é diferente. Um pé de milho sozinho, em um canteiro espremido, junto do portão, numa esquina de rua – não é um número numa lavoura, é um ser vivo e independente. Suas raízes roxas se agarram no chão e suas folhas longas e verdes nunca estão imóveis. Detesto comparações surrealistas – mas na lógica de seu crescimento, tal como vi numa noite de luar, o pé de milho parecia um cavalo empinado, de crinas ao vento e em outra madrugada, parecia um galo cantando.
Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse inesperado: meu pé de milho pendoou. Há muitas flores lindas no mundo, e a flor de milho não será a mais linda. Mas aquele pendão firme, vertical, beijado pelo vento do mar, veio enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma força e uma alegria que me fazem bem. É alguma coisa que se afirma com ímpeto e certeza. Meu pé de milho é um belo gesto da terra. Eu não sou mais um medíocre homem que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da rua Júlio de Castilhos.
Rubem Braga
A
estrangeiros X brasileiros
B
emocionante X frio
C
universal X particular
D
cósmico X terrestre
E
tecnológico X rudimentar
c4688f84-e3
FAG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A ideia central propagada no texto 3 é:

Texto 3


que da vida não se descreve...
Eu me recordo daquele dia. O professor de redação me desafiou a descrever o sabor da laranja. Era dia de prova e o desafio valeria como avaliação final. Eu fiquei paralisado por um bom tempo, sem que nada fosse registrado no papel. Tudo o que eu sabia sobre o gosto da laranja não podia ser traduzido para o universo das palavras. Era um sabor sem saber, como se o aprimorado do gosto não pertencesse ao tortuoso discurso da epistemologia e suas definições tão exatas. Diante da página em branco eu visitava minhas lembranças felizes, quando na mais tenra infância eu via meu pai chegar em sua bicicleta Monark, trazendo na garupa um imenso saco de laranjas. A cena era tão concreta dentro de mim, que eu podia sentir a felicidade em seu odor cítrico e nuanças alaranjadas. A vida feliz, parte miúda de um tempo imenso; alegrias alojadas em gomos caudalosos, abraçados como se fossem grandes amigos, filhos gerados em movimento único de nascer. Tudo era meu; tudo já era sabido, porque já sentido. Mas como transpor esta distância entre o que sei, porque senti, para o que ainda não sei dizer do que já senti? Como falar do sabor da laranja, mas sem com ele ser injusto, tornando-o menor, esmagando-o, reduzindo-o ao bagaço de minha parca literatura?
Não hesitei. Na imensa folha em branco registrei uma única frase. "Sobre o sabor eu não sei dizer. Eu só sei sentir!" Eu nunca mais pude esquecer aquele dia. A experiência foi reveladora. Eu gosto de laranja, mas até hoje ainda me sinto inapto para descrever o seu gosto. O que dele experimento pertence à ordem das coisas inatingíveis. Metafísica dos sabores? Pode ser...
O interessante é que a laranja se desdobra em inúmeras realidades. Vez em quando, eu me pego diante da vida sofrendo a mesma angústia daquele dia. O que posso falar sobre o que sinto? Qual é a palavra que pode alcançar, de maneira eficaz, a natureza metafísica dos meus afetos? O que posso responder ao terapeuta, no momento em que me pede para descrever o que estou sentindo? Há palavras que possam alcançar as raízes de nossas angústias?
Não sei. Prefiro permanecer no silêncio da contemplação. É sacral o que sinto, assim como também está revestido de sacralidade o sabor que experimento. Sabores e saberes são rimas preciosas, mas não são realidades que sobrevivem à superfície.
Querer a profundidade das coisas é um jeito sábio de resolver os conflitos. Muitos sofrimentos nascem e são alimentados a partir de perguntas idiotas.
Quero aprender a perguntar menos. Eu espero ansioso por este dia. Quero descobrir a graça de sorrir diante de tudo o que ainda não sei. Quero que a matriz de minhas alegrias seja o que da vida não se descreve...
Extraído: http://pensador.uol.com.br/textos_reflexivos_para_o_professor/ 
A
O sabor da laranja é muito ruim, por isso as pessoas não fazem mais suco dessa fruta.
B
A prova que pedia para descrever o sabor da laranja foi muito difícil, e o aluno tirou uma nota ruim.
C
O autor descreve que sabe sentir o sabor da laranja, entretanto não sabe transpor para a sua literatura o sabor da fruta. E resume o seu pensamento da seguinte forma: “Sobre o sabor eu não sei dizer. Eu só sei sentir”.
D
O autor do texto se perde nos seus próprios pensamentos e demonstra que nunca provou uma laranja, e sequer conhece a fruta.
E
O Brasil não é considerado um grande produtor de laranja.
c7c56eab-e3
FAG 2014 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Tipologia Textual

O gênero textual utilizado no Texto III possui tipologia:

TEXTO III


Os problemas de escrita nas empresas que podem tornar a comunicação profissional um inferno


    A comunicação é um ato diário e constante, que faz a diferença entre o sucesso e o fracasso de relações profissionais, pessoais e familiares. No entanto, muitas pessoas preferem transferir o problema ao leitor ou interlocutor, afirmando que ele não é capaz de entender a sua mensagem. Nunca param para analisar que a limitação pode estar na maneira como se expressam.
    Para eliminar essa barreira comportamental rumo ao sucesso na comunicação, temos de deixar de lado a postura egoísta que registramos na infância. Ainda bebês, mesmo com muita dificuldade, limitações e erros, nossos pais e familiares conseguem nos entender, passando a falsa imagem de que é fácil sermos entendidos e não há necessidade de nos esforçarmos.
    No mundo corporativo, há anos já não existe mais a figura da secretária de departamento responsável pela elaboração e revisão de comunicados, apresentações e relatórios. Na era do conhecimento e da internet, em que qualquer funcionário escreve e-mails para toda a empresa, fornecedores e clientes, e não raro escreve em nome da empresa, a exigência da comunicação eficiente em português tornou-se fundamental.
    O e-mail se consolidou como uma ferramenta de comunicação corporativa, mas também é um documento que, na maioria das empresas, ficará arquivado por muito tempo, um registro de erros. Por isso, é preciso que as pessoas dediquem uma especial atenção a essa modalidade de interação.
(Lígia Velozo Crispino) 
A
dissertativa e injuntiva
B
instrucional e descritiva
C
descritiva e dissertativa
D
dissertativa e expositiva
E
narrativa e descritiva
c7c12dea-e3
FAG 2014 - Português - Interpretação de Textos, Advérbios, Estrutura das Palavras: Radical, Desinência, Prefixo e Sufixo, Regência, Problemas da língua culta, Sintaxe, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia a Frase abaixo:


“O meu governo está diuturnamente, e até noturnamente, atento a todas as pressões inflacionárias, venham de onde vier.”
DILMA ROUSSEFF, presidente da República, prometendo atacar a inflação e nocauteando a língua portuguesa. (Veja, de 04 de maio de 2011).


Levando em consideração a frase citada e a observação referente, julgue os itens a seguir.


I. Em e nocauteando a língua portuguesa, há uma alusão a forte equívoco de ordem léxico-semântica na construção da mensagem citada.
II. O indevido emprego da palavra onde no plano sintático da norma padrão, assim como as transgressões de regência verbal, fazem um ataque decisivo à língua portuguesa.
III. Há um adequado paralelismo semântico, sem falhas de significados básicos na frase citada pela revista, no emprego das palavras terminadas em -mente, portanto essa construção está fora do nocaute.
IV. A frase destacada pela revista não está plenamente respaldada pela recomendação gramatical: “usando-se em uma frase mais de um advérbio terminado em -mente só o último deve receber esse sufixo; intentando-se ênfase, porém, cada advérbio poderá vir com esse sufixo desde que sejam considerados a seleção e ajuste dos itens lexicais, de modo adequado”, portanto a língua portuguesa, na mensagem citada, recebeu uma pancada.


Conclui-se que está CORRETO apenas o que se afirma em: 

A
I e IV.
B
III.
C
I e II.
D
II e IV.
E
IV.
c7bd6b7f-e3
FAG 2014 - Português - Ortografia, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos

Em relação à acentuação gráfica do vocábulo varêia, empregado com tal grafia de maneira intencional pelo autor da charge, para que não houvesse confusão em relação à sua pronúncia e significação, é correto afirmar que: 

A questão tem com referência a charge abaixo: 



Disponível em: <http://blog.educacional.com.br/glaucegrar>

A
está de acordo com as regras de acentuação gráfica da Língua Portuguesa, pois se trata de uma oxítona composta por ditongo aberto seguido de hiato, portanto deve ser acentuada.
B
não está de acordo com as regras de acentuação gráfica da Língua Portuguesa, pois o Acordo Ortográfico que está em vigor extinguiu o acento gráfico das oxítonas compostas por ditongo aberto seguido de hiato.
C
não está de acordo com as regras de acentuação gráfica da Língua Portuguesa, pois se trata de uma paroxítona composta por ditongo fechado seguido de hiato, à qual não se deve acentuar.
D
está de acordo com as regras de acentuação gráfica da Língua Portuguesa, pois se trata de uma palavra proparoxítona, e todas as palavras proparoxítonas devem ser acentuadas.
E
não está de acordo com as regras de acentuação gráfica da Língua Portuguesa, pois se trata de uma palavra proparoxítona e de acordo com as regras de acentuação em vigor, as palavras proparoxítonas não são acentuadas.