Questõessobre Concordância verbal, Concordância nominal
Na oração “Eu paguei muito caro por esse par de
tênis”, se o pronome pessoal passar para o plural,
quantas palavras além dele sofrerão
necessariamente alteração?
Observe as frases a seguir.
I - Fazem três anos que moro aqui.
II - Vai fazer quinze anos que moro aqui.
III - Deve haver muita gente desempregada.
As conjugações verbais estão corretas em
apenas II.
Conforme as normas da concordância verbal, que
regulam o uso formal da língua portuguesa, sobretudo
em contextos públicos, identifique a alternativa
inteiramente aceitável.
Globalização é, para muitos, apenas um momento da expansão do capitalismo, uma mudança na economia. Para uns, desejável, para outros, inevitável, é vista como uma fatalidade da natureza, um El Niño financeiro. Não é, não. A globalização é fruto da ação organizada dos homens; portanto, um fenômeno da sociedade e não da natureza. Não é como a erupção de um vulcão, uma onda de calor ou a inundação dos grandes rios, que têm a ver com o mundo da natureza.
Assinale a alternativa FALSA, a partir do TEXTO III.
TEXTO III
*Poção mágica utilizada pelos indígenas. (FIOROTTI, Devair. Livro dos amores. São Paulo: Patuá, 2014.)
Sobre os recursos linguísticos que compõem o texto, está
correto o que se afirma em
A importância da educação em ética médica na formação do profissional de Medicina, no Brasil, é reconhecida há muito tempo. As transformações tecnológicas, sociais, legais, econômicas e morais ocorridas de forma acelerada, nas últimas décadas, incentivaram o surgimento de uma comunidade global mais integrada e esclarecida, com impacto no exercício das profissões de saúde. Na Medicina, novas questões éticas são constantemente incorporadas à reflexão, levando a uma contínua necessidade de renovação e atualização de seu ensino. O surgimento da bioética, em 1971, despertou a atenção para a necessidade de uma abordagem transdisciplinar e holística sobre os aspectos éticos em saúde, ampliando o escopo das disciplinas de deontologia e ética médica para a consideração de outras questões que extrapolam simples aplicações práticas de conceitos éticos no campo profissional, além de abrir pontes para a reflexão sobre o futuro da humanidade.
Do ponto de vista das normas da língua escrita padrão, está correta apenas a proposta de
substituição feita, entre colchetes, em
CHEGANDO AO RECIFE, O RETIRANTE SENTA-SE PARA DESCANSAR AO PÉ DE UM MURO ALTO E CAIADO E OUVE, SEM SER NOTADO, A CONVERSA DE DOIS COVEIROS
A frase que interpreta corretamente o texto e que está
redigida com coesão, coerência e em conformidade com a
norma-padrão da língua portuguesa é:
A sintaxe da língua portuguesa prevê normas para o
uso da flexão verbal, em concordância com o sujeito
da construção frasal. Como também prevê normas que
regulam a regência entre verbos e seus
complementos. Com base nesses princípios, analise
as alternativas seguintes e identifique aquela que está
inteiramente conforme tais normas.
A observância às normas da concordância verbal, em
geral, é tida como indício do “bem-falar” e goza, por
isso, de grande prestígio social. Sob esse prisma,
analise os enunciados abaixo.
1) Se cada pessoa, entre aquelas bem informadas,
procurassem adotar um padrão comportamental
favorável à sua saúde, daria, com certeza, uma
contribuição para que tivéssemos uma população
mais saudável.2) Para se melhorar realmente as condições de
saúde de uma população, é necessário adotar
mudanças profundas dos padrões econômicos no
interior destas sociedades.3) Na maior parte do tempo de suas vidas, a maioria
das pessoas são saudáveis.4) Sempre houveram padrões alimentares, ou de
atividade física que tiveram grande influência
sobre a saúde da comunidade. Os cientistas tem
razão quando afirmam isso.5) Nenhum dos pesquisadores ou cientistas
discordam de que a sáude é uma questão intersetorial.
Estão corretas:
(Paulo M. Buss. Folha de S. Paulo).
No trecho "A experiência de violência e dor se repõe, resiste e se dispersa na trajetória do Brasil
moderno", se a palavra "experiência" fosse substituída por "experiências", quantas outras alterações
seriam necessárias, para fins de concordância?
“Uma vez pregada a existência de um pensamento e uma interpretação únicos, no
entanto, para que serviriam o diálogo e o confronto sadio de
interpretações?”(linhas 94–96).
Ao observar a regra de concordância entre adjetivo e substantivo, sobre o trecho
anterior, pode-se afirmar que:
Leia o TEXTO 1 e responda à questão.
TEXTO 1
André Felipe Portugal é advogado e mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra (Portugal).
PORTUGAL, André Felipe. Não ao pensamento único. Disponível em:<http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/nao-ao-pensamento-unico-8n51aku1uc9ghd632l0zsrcqg>Acesso em: 10 jun. 2016 (Adaptado)
Assinale a alternativa que apresenta uma correta análise
de passagem do texto.
Leia o trecho do conto “O mandarim”, de Eça de Queirós, para responder a questão.
Então começou a minha vida de milionário. Deixei bem depressa a casa de Madame Marques – que, desde que me sabia rico, me tratava todos os dias a arroz- -doce, e ela mesma me servia, com o seu vestido de seda dos domingos. Comprei, habitei o palacete amarelo, ao Loreto: as magnificências da minha instalação são bem conhecidas pelas gravuras indiscretas da Ilustração Francesa. Tornou-se famoso na Europa o meu leito, de um gosto exuberante e bárbaro, com a barra recoberta de lâminas de ouro lavrado e cortinados de um raro brocado negro onde ondeiam, bordados a pérolas, versos eróticos de Catulo; uma lâmpada, suspensa no interior, derrama ali a claridade láctea e amorosa de um luar de Verão.
[...]
Entretanto Lisboa rojava-se aos meus pés. O pátio do palacete estava constantemente invadido por uma turba: olhando-a enfastiado das janelas da galeria, eu via lá branquejar os peitilhos da Aristocracia, negrejar a sotaina do Clero, e luzir o suor da Plebe: todos vinham suplicar, de lábio abjeto, a honra do meu sorriso e uma participação no meu ouro. Às vezes consentia em receber algum velho de título histórico: – ele adiantava-se pela sala, quase roçando o tapete com os cabelos brancos, tartamudeando adulações; e imediatamente, espalmando sobre o peito a mão de fortes veias onde corria um sangue de três séculos, oferecia-me uma filha bem-amada para esposa ou para concubina.
Todos os cidadãos me traziam presentes como a um ídolo sobre o altar – uns odes votivas, outros o meu monograma bordado a cabelo, alguns chinelas ou boquilhas, cada um a sua consciência. Se o meu olhar amortecido fixava, por acaso, na rua, uma mulher – era logo ao outro dia uma carta em que a criatura, esposa ou prostituta, me ofertava a sua nudez, o seu amor, e todas as complacências da lascívia.
Os jornalistas esporeavam a imaginação para achar adjetivos dignos da minha grandeza; fui o sublime Sr. Teodoro, cheguei a ser o celeste Sr. Teodoro; então, desvairada, a Gazeta das Locais chamou-me o extraceleste Sr. Teodoro! Diante de mim nenhuma cabeça ficou jamais coberta – ou usasse a coroa ou o coco. Todos os dias me era oferecida uma presidência de Ministério ou uma direção de confraria. Recusei sempre, com nojo.
(Eça de Queirós. O mandarim, s/d.)
Em relação à frase "Conecte seu PC agora", é correto afirmar que:
Texto III
Estas mensagens constam em algumas versões do sistema operacional Windows 10, e surgem na tela do usuário quando o programa detecta que a bateria do computador pessoal (PC) utilizado possui, respectivamente, 10% e 7% de carga.
Fonte: Windows 10
Leia os fragmentos retirados da obra Terras do sem fim de
Jorge Amado, em seguida, observe os termos destacados e a
análise feita em cada uma das proposições:
I - “(...) Ester ficou com os avós que lhe faziam todas as
vontades, que a mimavam”. A flexão do verbo “fazer” está
perfeita, concordando com o sujeito “os avós”;
II - “escapou da justa condenação devido à chacina de
advogados que desmoralizavam a profissão, mas não escapou
da condenação pública”. O uso da crase na expressão “à
chacina” está de acordo com a norma culta; bem como a
ausência da crase na expressão “a profissão” também está
correta em função da transitividade do verbo “desmoralizar”;
III - “O vestido é meu, foi o senhor quem me deu”, a colocação
do pronome “me” não está de acordo com a norma culta.
O correto seria “... o senhor quem deu-me”, não há nenhum
elemento atrativo para a posição proclítica, ou seja, o pronome
antes do verbo;
IV - “Passo a passo até alcançar o caminho mais largo, onde
são menos numerosos os espinhos e os atoleiros.” A crase é
obrigatória na expressão “passo à passo”;
V - “O menino que assistia ao júri, saíra pela mão do pai, mas já estava na porta da sala quando o meirinho badalou a grande
sineta chamando os advogados e os escrivães.” A regência do
verbo “assistir” está de acordo com a norma culta, ou seja,
assistir com sentido de “presenciar” é transitivo indireto e
exige o emprego da preposição “a”, portanto, a expressão “ao
júri” está corretíssima.
Considerando a análise feita em cada proposição, é CORRETO
afirmar que:
Leia os fragmentos retirados da obra “Dois irmãos”, em
seguida, observe a análise feita referente a cada termo
destacado:
I - “Trouxera livros de matemática para mim e roupa para
Domingas”. Os termos “livros” e “roupa” são objetos diretos;
enquanto o pronome “mim” e o substantivo “Domingas” são
objetos indiretos;
II - “(…) eu tentava dizer que as coisas não têm alma nem
carne”. A oração destacada é subordinada substantiva objetiva
direta - exerce função de objeto direto do verbo dizer;
III - “Uma carta de Yaqub, pontual, chegava de São Paulo no
fim de cada mês.” Ambos são adjuntos adverbiais;
IV - “Os filhos haviam se intrometido na vida de Halim,” A
concordância do verbo haver está em desacordo com a
norma culta, fazendo a correção ficaria: “Os filhos havia ...”;
V - “(…) Omar cometia o erro de trair a mulher que nunca
o havia traído. Zana se remexeu na cadeira ao ver o filho
aproximar-se de Dália…” todos os termos destacados exercem
função de sujeito.
Assinale a alternativa em que a análise NÃO corresponde aos
termos destacados:
Leia os fragmentos retirados da obra “Dois irmãos”, em seguida, observe a análise feita referente a cada termo destacado:
I - “Trouxera livros de matemática para mim e roupa para Domingas”. Os termos “livros” e “roupa” são objetos diretos; enquanto o pronome “mim” e o substantivo “Domingas” são objetos indiretos;
II - “(…) eu tentava dizer que as coisas não têm alma nem carne”. A oração destacada é subordinada substantiva objetiva direta - exerce função de objeto direto do verbo dizer;
III - “Uma carta de Yaqub, pontual, chegava de São Paulo no fim de cada mês.” Ambos são adjuntos adverbiais;
IV - “Os filhos haviam se intrometido na vida de Halim,” A concordância do verbo haver está em desacordo com a norma culta, fazendo a correção ficaria: “Os filhos havia ...”;
V - “(…) Omar cometia o erro de trair a mulher que nunca o havia traído. Zana se remexeu na cadeira ao ver o filho aproximar-se de Dália…” todos os termos destacados exercem função de sujeito.
Assinale a alternativa em que a análise NÃO corresponde aos termos destacados:
Assinale a alternativa cujo enunciado atende à norma-
-padrão da língua portuguesa.
Leia o texto para responder a questão.
A palavra falada é um fenômeno natural; a palavra escrita é um fenômeno cultural. O homem natural pode viver perfeitamente sem ler nem escrever. Não o pode o homem a que chamamos civilizado: por isso, como disse, a palavra escrita é um fenômeno cultural, não da natureza mas da civilização, da qual a cultura é a essência e o esteio.
Pertencendo, pois, a mundos (mentais) essencialmente diferentes, os dois tipos de palavra obedecem forçosamente a leis ou regras essencialmente diferentes. A palavra falada é um caso, por assim dizer, democrático. Ao falar, temos que obedecer à lei do maior número, sob pena de ou não sermos compreendidos ou sermos inutilmente ridículos. Se a maioria pronuncia mal uma palavra, temos que a pronunciar mal. Se a maioria usa de uma construção gramatical errada, da mesma construção teremos que usar. Se a maioria caiu em usar estrangeirismos ou outras irregularidades verbais, assim temos que fazer. Os termos ou expressões que na linguagem escrita são justos, e até obrigatórios, tornam-se em estupidez e pedantaria, se deles fazemos uso no trato verbal. Tornam- -se até em má-criação, pois o preceito fundamental da civilidade é que nos conformemos o mais possível com as maneiras, os hábitos, e a educação da pessoa com quem falamos, ainda que nisso faltemos às boas maneiras ou à etiqueta, que são a cultura exterior.
(Fernando Pessoa. A língua portuguesa, 1999. Adaptado.)
Analise a reescrita dos textos dos ditados populares,
de acordo com a norma padrão, após feitas as modificações solicitadas entre parênteses. Assinale a alternativa
correta.
Após a tempestade, vem a bonança. (sujeito no plural)
Após as tempestades, vêm a bonança.
Há males que vêm para o bem. (singular)
Há mal que vêm para o bem.
Antes que cases, vê o que fazes. (3ª pessoa singular)
Antes que case, veja o que faz.
Com relação à concordância verbal, assinale a alternativa correta, conforme a norma culta padrão.
Excerto de Folha Universal, 16 de agosto de 2015, pp. 4 a 5.