Questõessobre Coesão e coerência

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Foram encontradas 907 questões
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CESMAC 2015 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Analise o seguinte trecho: “diariamente, é possível constatar várias situações que nos revelam como a degradação ambiental causa problemas na saúde”. Lembre-se de que a posição das palavras na sequência dos enunciados é também significativa. Observe, nesse sentido, a alteração que foi feita quanto à posição da palavra sublinhada. Em que alternativa o sentido do enunciado também foi alterado?

A
É possível, diariamente, constatar várias situações que nos revelam como a degradação ambiental causa problemas na saúde.
B
É possível constatar, diariamente, várias situações que nos revelam como a degradação ambiental causa problemas na saúde.
C
É, diariamente, possível constatar várias situações que nos revelam como a degradação ambiental causa problemas na saúde.
D
É possível constatar várias situações que nos revelam como a degradação ambiental causa, diariamente, problemas na saúde.
E
É possível constatar várias situações, diariamente, que nos revelam como, a degradação ambiental causa problemas na saúde.
a60bfef4-d4
CESMAC 2015 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Analise o uso de determinadas expressões que constam no Texto 1 e sua função na criação e sinalização da coesão e da coerência do texto. Analise ainda os comentários que são feitos em cada alternativa.
1) “Entretanto, é fácil constatar que a equação (...) não vem se revelando verdadeira”. (A expressão sublinhada sinaliza um rumo oposto para o sentido em curso.
2) “Nesse sentido, há quem admita que: Tudo se tornou válido em nome do progresso”. (A expressão sublinhada só pode ser entendida se forem retomados os sentidos de partes anteriores do texto).
3) “A água infectada, além de disseminar a doença ao ser ingerida, pode também contaminar peixes, mariscos etc.” (Nesse trecho, são atribuídos dois efeitos à água infectada. A expressão ‘além de’ é fundamental para esse sentido).
4) “Ou seja, diariamente, é possível constatar situações que nos revelam como a degradação ambiental causa problemas na saúde”. (A expressão sublinhada expressa um sentido de comparação).

Estão corretas:


TEXTO 1



A relação entre meio ambiente e saúde

(1) Não é de hoje que as inter-relações entre população, recursos naturais e desenvolvimento têm sido objeto de preocupação social e de estudos científicos. A história mostra que o homem sempre utilizou os recursos naturais para o desenvolvimento da tecnologia e da economia, na pretensão de garantir uma vida com mais qualidade.

(2) Entretanto, é fácil constatar que a equação (exploração de recursos naturais=desenvolvimento econômico e tecnológico=qualidade de vida) não vem se revelando verdadeira. Isso porque os recursos oriundos da natureza estão sendo aproveitados de forma predatória, causando graves danos ao meio ambiente e refletindo negativamente nas condições de vida e de saúde do homem.

(3) Nesse sentido, há quem admita que: “Tudo se tornou válido em nome do progresso, do bem estar da sociedade e da vida mais confortável”, sem se perceber que, paradoxalmente, a busca do homem por uma vida melhor está lhe trazendo doenças, problemas sociais e comprometendo seu futuro na Terra, já que suas ações são altamente degradantes. (...)

(4) Muitas pessoas não percebem que o homem é parte integrante da natureza e, nesta condição, precisa da boa qualidade do meio ambiente para ter uma vida saudável. É certo que qualquer dano causado ao meio ambiente provoca prejuízos à saúde pública e vice-versa. “A existência de um é a própria condição da existência do outro, razão pela qual o ser humano deve realizar suas atividades respeitando e protegendo a natureza.”

(5) É fácil descobrir inúmeras situações que demonstram a relação entre o meio ambiente e a saúde. O vibrião da cólera, por exemplo, é transmitido pelo contato direto com a água ou pela ingestão de alimentos contaminados. A falta de saneamento básico, os maus hábitos de higiene e as condições precárias de vida de determinadas regiões do planeta são fatores que estão intimamente ligados com o meio ambiente e que contribuem para a transmissão da doença. “A água infectada, além de disseminar a doença ao ser ingerida, pode também contaminar peixes, mariscos etc.”

(6) O jornal “A Folha de São Paulo” noticiou, em outubro de 2004, que as enormes quantidades de substâncias químicas encontradas no ar, na água, nos alimentos e nos produtos utilizados rotineiramente estão diretamente relacionadas com uma maior incidência de câncer, de distúrbios neurocomportamentais, de depressão e de perda de memória. Outros dados referem uma pesquisa feita com cinquenta controladores de trânsito da cidade de S. Paulo, não fumantes e sem doenças prévias. A conclusão foi que todos apresentavam elevação de pressão arterial e variação de frequência cardíaca nos dias de maior poluição atmosférica. Além disso, 33% deles possuíam condições típicas de fumantes, como redução da capacidade pulmonar e inflamação frequente dos brônquios.

(7) Ou seja, diariamente, é possível constatar várias situações que nos revelam como a degradação ambiental causa problemas na saúde e nas condições de vida do homem.  

(Paulo Roberto Cunha. http://jus.com.br/947805. Adaptado). 

A
1, 2, 3 e 4
B
1, 2 e 3 apenas
C
1, 2 e 4 apenas
D
3 e 4 apenas
E
1, 3 e 4 apenas
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CÁSPER LÍBERO 2015 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Coesão e coerência, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Redação - Reescritura de texto

Assinale a opção correta, caso o verbo em negrito seja mudado para “tivéssemos” em: “Se tivermos em mente que muitas das maiores e mais habitadas cidades do mundo estão localizadas em litorais, pode-se imaginar que efeito isso terá num tempo não tão longo”:

Meio ambiente: ações tardias e termômetros em alta
Reinaldo Canto


Não será por falta de declarações, compromissos e reconhecimentos que o processo de enfrentamento das mudanças climáticas não irá alcançar bons resultados durante a realização da COP 21 (Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas) em dezembro próximo, em Paris. Mas o que são bons resultados? Basicamente eles se referem a compromissos e não necessariamente a alterações no clima realmente perceptíveis.
Os mais otimistas poderão dizer que as últimas notícias vindas de grandes emissores como Estados Unidos, China e Brasil; de importantes resoluções adotadas em encontros internacionais como a Cúpula do Desenvolvimento Sustentável e até mesmo por declarações de influentes religiosos como o Papa Francisco e lideranças muçulmanas sobre a importância de se cuidar do planeta, parecem mesmo representar um avanço importante no combate ao aquecimento global e às mudanças climáticas.
Já os mais pessimistas ou, melhor dizendo, os mais realistas, aplaudem esses posicionamentos, mas, além de considerá-los ainda tímidos diante dos desafios, também perguntam sem obter respostas: o que está sendo proposto será mesmo suficiente? E, o que ainda é mais angustiante pensar: ainda dará tempo de reverter todo esse processo?
Foram boas e alvissareiras as notícias anunciadas durante a Cúpula do Clima realizada no final de setembro em Nova York e que serviu de palco para diversos países apresentarem seus compromissos nacionais a serem ratificados durante a Conferência Climática de Paris (a COP 21). Grandes empresas também buscaram se destacar e se uniram aos líderes mundiais para selar compromissos de descarbonização de suas atividades e investimentos em energias limpas.
A presidenta Dilma Rousseff também apresentou em Nova York o nosso INDC, sigla em inglês para o compromisso nacional determinado. A meta brasileira é diminuir 37% das emissões até 2025, chegando a 43% de redução em 2030. O incremento no uso de energias limpas, o reflorestamento de 12 milhões de hectares e o fim do desmatamento ilegal até 2030 estão entre as propostas para o alcance das metas estabelecidas pelo governo brasileiro.
Mesmo considerando positiva e apoiando em parte o anúncio oficial do país, organizações e movimentos da sociedade civil se pronunciaram quanto à falta de detalhamento e ousadia do Brasil. Fizeram coro com diferentes abordagens, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura; o coletivo Engajamundo e o Observatório do Clima, entre outros.
Unânime mesmo foi a reprovação da meta de conter definitivamente o desmatamento apenas em 2030. A secretária executiva do Diálogo Florestal, integrante da Coalizão Brasil, Miriam Prochnow, afirmou que “a Coalizão entende que temos a obrigação, inclusive constitucional, de atacar isso imediatamente, com mais força".
Na mesma linha, “declarar que o Brasil vai ‘buscar’ políticas para eliminar o desmatamento ilegal é ridículo. O que o governo está dizendo com isso é que aceita conviver com o crime por sabe-se lá quanto tempo. Isso é uma ofensa ao bom-senso e ao que o Brasil já mostrou que pode fazer no controle do desmatamento”, disse Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima. “É preciso lembrar que todos os outros países tropicais já se comprometeram a zerar o desmatamento em 2030”, acrescentou.
Debates, metas e mesmo críticas à parte, a verdade é que a temperatura continua a subir. Em seu último relatório, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), alertou que a temperatura do planeta subirá quase 5 graus Celsius até 2100. Já relatório divulgado pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, em inglês) constatou que o mês de julho deste ano foi o mais quente já registrado no mundo. O mês registrou temperatura média de 16,61°C nas superfícies dos continentes e dos oceanos, 0,81°C a mais do que a média de temperatura do século XX. O ano passado já havia sido apontado como o ano mais quente da história moderna. Além disso, os 10 anos mais quentes registrados, com exceção de 1998, ocorreram a partir de 2000.
Uma das consequências desse aumento constante na temperatura está nos mares e oceanos. Recentemente a NASA, órgão aeronáutico e espacial norte-americano, divulgou um estudo com imagens de satélite que revela um aumento de 8 centímetros no nível dos oceanos de 1992 para cá, sendo que em alguns lugares do planeta chegou mesmo a 22 centímetros. Derretimentos de geleiras e expansão da água do mar estão entre as principais razões, efeitos, portanto, do aquecimento global.
Só na Groenlândia, por exemplo, a perda de gelo anual está em 303 bilhões de toneladas e na Antártida são em média 118 bilhões de toneladas que todos os anos têm contribuído para elevar o nível dos nossos mares. Se tivermos em mente que muitas das maiores e mais habitadas cidades do mundo estão localizadas em litorais, pode-se imaginar que efeito isso terá num tempo não tão longo.
Entre a constatação do aquecimento planetário e as ações anunciadas para reverter esse processo, o que nos cabe como sociedade é cobrar mais e mais efetividade e urgência. Descarbonizar a economia global, recuperar a cobertura florestal e mudar radicalmente nossa maneira de consumo e descarte não são mais possibilidades ou alternativas, mas necessidades básicas e urgentes para a própria sobrevivência da espécie humana. Vamos, portanto, radicalizar.
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/acoes-tardias-termometros-em-alta-e-o-combate-as-mudancas-climaticas-2413.html

A
se tivéssemos em mente que muitas das maiores e mais habitadas cidades do mundo estão localizadas em litorais, pode-se imaginar que efeito isso terá num tempo não tão longo.
B
se tivéssemos em mente que muitas das maiores e mais habitadas cidades do mundo estivessem localizadas em litorais, poderíamos imaginar que efeito isso tem num tempo não tão longo.
C
se tivéssemos em mente que muitas das maiores e mais habitadas cidades do mundo estão localizadas em litorais, poderíamos ter imaginado que efeito isso teve num tempo não tão longo.
D
se tivéssemos em mente que muitas das maiores e mais habitadas cidades do mundo estariam localizadas em litorais, poderíamos imaginar que efeito isso terá num tempo não tão longo.
E
se tivéssemos em mente que muitas das maiores e mais habitadas cidades do mundo estão localizadas em litorais, poderíamos imaginar que efeito isso teria num tempo não tão longo.
8c831299-ef
CÁSPER LÍBERO 2015 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a opção que apresenta corretamente, um subtítulo para o texto.

Meio ambiente: ações tardias e termômetros em alta
Reinaldo Canto


Não será por falta de declarações, compromissos e reconhecimentos que o processo de enfrentamento das mudanças climáticas não irá alcançar bons resultados durante a realização da COP 21 (Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas) em dezembro próximo, em Paris. Mas o que são bons resultados? Basicamente eles se referem a compromissos e não necessariamente a alterações no clima realmente perceptíveis.
Os mais otimistas poderão dizer que as últimas notícias vindas de grandes emissores como Estados Unidos, China e Brasil; de importantes resoluções adotadas em encontros internacionais como a Cúpula do Desenvolvimento Sustentável e até mesmo por declarações de influentes religiosos como o Papa Francisco e lideranças muçulmanas sobre a importância de se cuidar do planeta, parecem mesmo representar um avanço importante no combate ao aquecimento global e às mudanças climáticas.
Já os mais pessimistas ou, melhor dizendo, os mais realistas, aplaudem esses posicionamentos, mas, além de considerá-los ainda tímidos diante dos desafios, também perguntam sem obter respostas: o que está sendo proposto será mesmo suficiente? E, o que ainda é mais angustiante pensar: ainda dará tempo de reverter todo esse processo?
Foram boas e alvissareiras as notícias anunciadas durante a Cúpula do Clima realizada no final de setembro em Nova York e que serviu de palco para diversos países apresentarem seus compromissos nacionais a serem ratificados durante a Conferência Climática de Paris (a COP 21). Grandes empresas também buscaram se destacar e se uniram aos líderes mundiais para selar compromissos de descarbonização de suas atividades e investimentos em energias limpas.
A presidenta Dilma Rousseff também apresentou em Nova York o nosso INDC, sigla em inglês para o compromisso nacional determinado. A meta brasileira é diminuir 37% das emissões até 2025, chegando a 43% de redução em 2030. O incremento no uso de energias limpas, o reflorestamento de 12 milhões de hectares e o fim do desmatamento ilegal até 2030 estão entre as propostas para o alcance das metas estabelecidas pelo governo brasileiro.
Mesmo considerando positiva e apoiando em parte o anúncio oficial do país, organizações e movimentos da sociedade civil se pronunciaram quanto à falta de detalhamento e ousadia do Brasil. Fizeram coro com diferentes abordagens, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura; o coletivo Engajamundo e o Observatório do Clima, entre outros.
Unânime mesmo foi a reprovação da meta de conter definitivamente o desmatamento apenas em 2030. A secretária executiva do Diálogo Florestal, integrante da Coalizão Brasil, Miriam Prochnow, afirmou que “a Coalizão entende que temos a obrigação, inclusive constitucional, de atacar isso imediatamente, com mais força".
Na mesma linha, “declarar que o Brasil vai ‘buscar’ políticas para eliminar o desmatamento ilegal é ridículo. O que o governo está dizendo com isso é que aceita conviver com o crime por sabe-se lá quanto tempo. Isso é uma ofensa ao bom-senso e ao que o Brasil já mostrou que pode fazer no controle do desmatamento”, disse Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima. “É preciso lembrar que todos os outros países tropicais já se comprometeram a zerar o desmatamento em 2030”, acrescentou.
Debates, metas e mesmo críticas à parte, a verdade é que a temperatura continua a subir. Em seu último relatório, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), alertou que a temperatura do planeta subirá quase 5 graus Celsius até 2100. Já relatório divulgado pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, em inglês) constatou que o mês de julho deste ano foi o mais quente já registrado no mundo. O mês registrou temperatura média de 16,61°C nas superfícies dos continentes e dos oceanos, 0,81°C a mais do que a média de temperatura do século XX. O ano passado já havia sido apontado como o ano mais quente da história moderna. Além disso, os 10 anos mais quentes registrados, com exceção de 1998, ocorreram a partir de 2000.
Uma das consequências desse aumento constante na temperatura está nos mares e oceanos. Recentemente a NASA, órgão aeronáutico e espacial norte-americano, divulgou um estudo com imagens de satélite que revela um aumento de 8 centímetros no nível dos oceanos de 1992 para cá, sendo que em alguns lugares do planeta chegou mesmo a 22 centímetros. Derretimentos de geleiras e expansão da água do mar estão entre as principais razões, efeitos, portanto, do aquecimento global.
Só na Groenlândia, por exemplo, a perda de gelo anual está em 303 bilhões de toneladas e na Antártida são em média 118 bilhões de toneladas que todos os anos têm contribuído para elevar o nível dos nossos mares. Se tivermos em mente que muitas das maiores e mais habitadas cidades do mundo estão localizadas em litorais, pode-se imaginar que efeito isso terá num tempo não tão longo.
Entre a constatação do aquecimento planetário e as ações anunciadas para reverter esse processo, o que nos cabe como sociedade é cobrar mais e mais efetividade e urgência. Descarbonizar a economia global, recuperar a cobertura florestal e mudar radicalmente nossa maneira de consumo e descarte não são mais possibilidades ou alternativas, mas necessidades básicas e urgentes para a própria sobrevivência da espécie humana. Vamos, portanto, radicalizar.
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/acoes-tardias-termometros-em-alta-e-o-combate-as-mudancas-climaticas-2413.html

A
Cúpula do Clima apresenta proposta de “descarbonização” do planeta. E o Brasil com isso?
B
Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas projeta mundo sustentável em quinze anos.
C
Como o Brasil vai implantar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável?
D
Dez respostas para entender as metas para o clima mundial.
E
É inadiável a busca de alternativas que interrompam a fragilização e o aquecimento do planeta.
c6e83087-fd
UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Análise sintática, Coesão e coerência, Uso das aspas, Sintaxe, Pontuação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando os recursos linguísticos que atuam na construção dos sentidos do poema, avalie as seguintes afirmativas:

I. A recorrência das estruturas sintáticas funciona como um elemento de coesão textual e não interfere na formação do ritmo do poema.
II. O vocativo senhores é dirigido aos leitores e, ironicamente, aos poetas que produzem poemas que não fedem e não cheiram.
III. A frase “não fede nem cheira” está empregada em sentido conotativo e expressa uma ideia de indiferença.
IV. As aspas em “Não há vagas” são empregadas porque se trata de uma gíria utilizada no âmbito do mercado de trabalho.

É correto apenas o que se afirma em

Texto para a questão:
Não há vagas
Ferreira Gullar
O preço do feijão
não cabe no poema. O preço
do arroz
não cabe no poema.
 Não cabem no poema o gás
a luz o telefone
a sonegação
do leite
da carne
do açúcar
do pão

O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada
em arquivos.
Como não cabe no poema
o operário que esmerila seu dia de aço
e carvão
nas oficinas escuras

- porque o poema, senhores,
está fechado:
"não há vagas

Só cabe no poema
o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço

O poema, senhores,
não fede
nem cheira

Gullar, Ferreira in 'Antologia Poética'. Disponível em Acesso em 08 de ago. 2018.
A
II e III
B
I e III
C
I e IV
D
II, III e IV
E
I, II e III
5342438f-fc
ENCCEJA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Cigarros mentolados e com sabor de cravo devem parar de ser fabricados, seguindo uma resolução da vigilância sanitária aprovada em 2012, que restringe o uso de substâncias como as que dão sabor característico ao fumo. O veto a esses compostos, determinado em 2012 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), gerou uma batalha entre governo, indústria e antitabagistas. O setor do tabaco defende que os aditivos cumprem funções técnicas. Já especialistas da área da saúde atribuem a eles outras funções: atrair jovens ao tabagismo, disfarçar sabores e odores ruins, atenuar a irritação que o cigarro provoca nas vias respiratórias e até potencializar a dependência da nicotina.
Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 8 set. 2013 (adaptado).

Esse texto traz a informação de que os cigarros com sabor não serão mais fabricados. A expressão “esses compostos” recupera a palavra

A
aditivos.
B
cigarros.
C
substâncias.
D
antitabagistas.
3f5f3d19-fc
UFT 2019 - Português - Interpretação de Textos, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Coesão e coerência, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Pontuação, Uso da Vírgula, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre os aspectos gramaticais e seus respectivos contextos, analise as afirmativas.


I. Em: “[...] o problema do egocentrismo e da falta de amor ao próximo não é exclusivo dos brasileiros. É uma preocupação mundial.” (2º parágrafo), o verbo destacado deveria estar grafado no plural, a fim de manter a concordância verbal.

II. Em: “E é uma característica que pode, sim, ser aprendida ou, pelo menos, treinada.” (3º parágrafo), empregam-se as vírgulas para isolar um elemento adverbial, neste caso, “sim”.

III. Em: “Fez questão de escolher para a pequena uma escola que seguisse os mesmos valores apreciados por ela.” (7º parágrafo), o sujeito da oração é oculto, pois está marcado na oração anterior: “A servidora pública Clara Fagundes”.

IV. Em: “As crianças ajudaram na organização e em toda a decoração: até as mais velhas, que não a conheciam, ajudaram.” (8º parágrafo), o termo destacado faz referência à “decoração”.


Assinale a alternativa CORRETA.

Texto I
Empatia, o sentimento que pode mudar a sociedade

      Sem empatia, sobra intolerância, bullying, violência. Sem gastar um segundo imaginando como o outro se sente, de onde vem, em qual contexto foi criado, ao que foi exposto, sem se lembrar que cada um tem sua história e sem tentar entender como é estar na pele do outro, surgem os crimes de ódio, as discussões acaloradas nas redes sociais, o fim de amizades de uma vida toda. É preciso ter empatia para aprender que não existe verdade absoluta, que tudo depende do ponto de vista.
      Segundo uma pesquisa da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos, o Brasil não é dos países mais empáticos do mundo. Sim, somos conhecidos pela alegria e pela hospitalidade, mas quando falamos em se colocar no lugar do outro e tentar entender o que ele sente, ainda estamos muito longe do ideal. [...] Mas o problema do egocentrismo e da falta de amor ao próximo não é exclusivo dos brasileiros. É uma preocupação mundial.

Afinal, o que é empatia?
      A empatia é, em termos simples, a habilidade de se colocar no lugar do outro. Por exemplo, se você, leitor, escuta uma história sobre uma criança que teve muitos problemas de saúde, que vem de uma família muito pobre, e se comove, é possível ter dois tipos de emoção: o dó, que é a simpatia; ou se colocar no lugar daquela criança, imaginar o que ela passou e tentar entender o que ela sentia, enxergar o panorama a partir dos olhos dela. “É ser sensível a ponto de compreender emoções e sentimentos de outras pessoas”, explica Rodrigo Scaranari, presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional. E é uma característica que pode, sim, ser aprendida ou, pelo menos, treinada. Para Rodrigo, o exercício passa pelo autoconhecimento: para compreender a emoção do outro, é preciso conhecer e entender o que se passa dentro da própria cabeça. [...]
      Mas por que nos colocamos no lugar do outro? Para o psicólogo, psicanalista e professor João Ângelo Fantini, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a empatia seria “uma forma de restabelecer um contato com um objeto de amor perdido, uma parte incompreendida do sujeito”. Enxergamos no outro uma humanidade compartilhada, sentimentos que também temos e que são aplicados em situações completamente diferentes. Por reconhecermos nós mesmos no próximo, temos empatia. [...]

Um caminho desde a infância

      Para reverter o cenário de crianças que crescem cada vez mais centradas em si mesmas e nos próprios problemas como reflexo da sociedade atual, a ONG (Organização Não Governamental) americana Roots of Empathy (Raízes da Empatia) atua em escolas tentando ensinar os pequenos a se colocar no lugar do outro. Uma vez por mês, durante nove meses, uma sala de aula recebe um bebê e sua família, além de um instrutor, para que as crianças acompanhem o crescimento da confiança e dos laços emocionais de outras pessoas. Frequentemente, eles começam a enxergar nos colegas emoções que aprenderam com os instrutores.
       Os resultados desse experimento são crianças menos agressivas, que combatem o bullying por entender como o outro se sente, e que têm inteligência emocional mais apurada, entendendo as próprias emoções. O programa é internacional, mas o ensino da empatia pode ser feito de diversas outras maneiras.
       A servidora pública Clara Fagundes, 32 anos, por exemplo, considera importante estimular a filha, Helena, 3 anos, a conviver harmonicamente com os outros e com o meio ambiente. Fez questão de escolher para a pequena uma escola que seguisse os mesmos valores apreciados por ela. “Minha mãe já era muito adepta ao diálogo comigo nos anos 1980, mas, hoje em dia, há tantas outras questões que não são discutidas, como a do desperdício”, cita Clara.
        A festa de aniversário de Helena foi na escola. Não produziram lixo, não foram usados enfeites descartáveis. As crianças ajudaram na organização e em toda a decoração: até as mais velhas, que não a conheciam, ajudaram. Além disso, em vez de receber um presente de cada colega, a aniversariante ganhou apenas um presente coletivo, feito pelos próprios colegas: uma casinha de papelão. Sem egoísmo, todos brincaram com o presente e, no fim, Helena levou à sua casa.
[...]
Fonte: SCARANARI, Rodrigo. Disponível em:
<http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/ciencia-esaude/2017/01/04/internas_cienciaesaude,682928/empatia-o-sentimento-quepode-mudar-a-sociedade.shtml> Acesso em: 06 fev. 2019 (adaptado).
A
Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
B
Somente as afirmativas I e III estão corretas.
C
Somente as afirmativas II e III estão corretas.
D
Todas as afirmativas estão corretas.
ac7fe7bb-d8
IF-TO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

O trecho Grande parte do que sobrou foi degradado pela derrubada de árvores ou queimadas poderia ser substituído, sem perda de sentido, pela seguinte alternativa:

Texto 1


Os cinco maiores problemas ambientais do
mundo e suas soluções


Poluição do ar, desmatamento, extinção de espécies, degradação do solo e superpopulação representam grandes ameaças que devem ser resolvidas para que o planeta continue sendo um lar para todas as espécies.

(…)

Desmatamento

O problema: florestas ricas em espécies estão sendo destruídas, especialmente nos trópicos, para muitas vezes abrir espaço para criação de gado, plantações de soja ou de óleo de palma, ou para outras monoculturas agrícolas. Cerca de 30% da área terrestre do planeta é coberta por florestas – isso é cerca de metade do que existia antes de o início da agricultura, 11 mil anos atrás. Cerca de 7,3 milhões de hectares de floresta são destruídos a cada ano, principalmente nos trópicos.
Florestas tropicais costumavam cobrir cerca de 15% da área terrestre do planeta. Atualmente elas cobrem de 6% a 7%. Grande parte do que sobrou foi degradado pela derrubada de árvores ou pelas queimadas. As florestas naturais não atuam apenas como reservas da biodiversidade, elas também são reservatórios, que mantêm o carbono fora da atmosfera e dos oceanos.
Soluções: conservar o que resta das florestas naturais e recuperar as áreas degradadas com o replantio de espécies arbóreas nativas. Isso exige um governo forte – só que muitos países tropicais ainda estão em desenvolvimento, têm populações crescentes, carecem de um Estado de Direito e sofrem com nepotismo generalizado e corrupção quando se trata do uso da terra.

(...)

Disponível em: noticias.uol.com.br/ciencia-e-saude. Acesso em: 26 out. 2016.
A
Grande parte do que sobrou foi alterado pelo deslocamento de árvores ou queimadas.
B
Grande parte do que sobrou foi graduado pela dispersão de árvores ou queimadas.
C
Grande parte do que sobrou foi rebaixado pela eliminação de árvores ou queimadas.
D
Grande parte do que sobrou foi destituído pela destituição de árvores ou queimadas.
E
Grande parte do que sobrou foi deteriorado pelo abatimento de árvores ou queimadas.
3032b6ec-fc
PUC - RS 2017 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Supondo-se que fosse possível uma conversa entre Carlos Drummond de Andrade e João Gilberto Noll, tendo em vista o conteúdo dos textos 8 e 9, qual das alternativas a seguir NÃO seria coerente com o ponto de vista dos autores nos segmentos apresentados?

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base nos textos 8 e 9.





A
NOLL: O conceito da sociedade minimal de Ada contraria o teu “Resíduo”, porque implica livrar-se de tudo.
B
DRUMMOND: “Se de tudo fica um pouco”, Ada levaria consigo “o insuportável mau-cheiro da memória”, sem que conseguisse abafá-lo, nem mesmo com loção.
C
NOLL: Vivemos em tempos diferentes, meu caro Drummond. Não existem mais essas angústias existenciais que te sufocam. Ada tem toda a razão ao dizer que não levaria qualquer resíduo para sua sociedade minimal, a não ser ela mesma.
D
DRUMMOND: Ora, Noll, essa busca de Ada comprova que, apesar de os tempos serem outros, continuamos vivendo soterrados por nossos resíduos, querendo emergir para uma nova vida: “um botão” ou “uma sociedade minimal”. Lembre-se de que “uma flor nasceu”.
2ff62c2d-fc
PUC - RS 2017 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

Assinale a alternativa INCORRETA a respeito do emprego de elementos coesivos no texto.

INSTRUÇÃO: Responder às questão com base no texto.



A
As duas ocorrências de “da” (linha 01) indicam a posição do eu lírico em relação ao que vê.
B
O nexo que inicia o verso da linha 06 estabelece uma relação de oposição com uma ideia implícita.
C
O “que” nas linhas 05 e 12 tem valor equivalente nas duas ocorrências.
D
O “porque” nas linhas 12 e 14 poderia ser substituído por “conquanto” sem prejuízo ao sentido dos versos e do poema.
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PUC - PR 2017 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe

Leia o texto a seguir e complete as lacunas com o elemento coesivo correspondente à informação contida entre parênteses. Depois, identifique a alternativa que contenha a sequência de elementos coesivos adequados a cada lacuna.

Uma das crenças mais resistentes do pensamento que imagina a si próprio _______ (comparação) o mais moderno, democrático e popular do Brasil é a lenda da inocência dos criminosos pobres. Por essa maneira de ver as coisas, um crime não é um crime _______(condição) o autor nasceu no lado errado da vida, cresceu dentro da miséria e não conheceu os suportes básicos de uma família regular, de uma escola capaz de tirá-lo da ignorância e do convívio com gente de bem. _______(conformidade) as fábulas sociais atualmente em vigência, pessoas assim não tiveram a oportunidade de ser cidadãos decentes – e _______ (conclusão) ficam dispensadas de ser cidadãos decentes. Ninguém as ajudou; ninguém lhes deu o que faltou em sua vida. Como compensação por esse azar, devem ser autorizadas a cometer delitos – ou, no mínimo, considera-se que não é justo responsabilizá-las pelos atos que praticaram, por piores que sejam. Na verdade, _______ (conformidade) a teoria socialmente virtuosa, não existem criminosos neste país _______ (tempo) se trata de roubo, latrocínio, sequestro _______ (adição) outras ações de violência extrema – _______ (condição) tenham sido cometidos por cidadãos com patrimônio e renda superiores a determinado nível. E de quem seria, nos demais casos, a responsabilidade? Essa é fácil: “a culpa é da sociedade”.
(GUZZO, J. R. Questão de classe. Veja, São Paulo, n. 22, p.98, 3 jun. 2015)

A
tão, desde que, conforme, porque, conforme, mas, nem, a não ser que.
B
como, se, de acordo com, por isso, segundo, quando, e, a menos que.
C
tanto quanto, a menos que, conforme, porque, segundo, antes que, também, a menos que.
D
tanto quanto, a menos que, segundo, portanto, segundo, depois, e, a menos que.
E
como, a não ser que, de acordo com, porque, de acordo com, antes, também, a mais que.
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IFAL 2016 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes demonstrativos, Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe, Conjunções: Relação de causa e consequência, Concordância verbal, Concordância nominal, Pontuação, Morfologia, Uso da Vírgula, Morfologia - Pronomes

Quanto às flexões das palavras no uso da língua, assinale a única alternativa correta.

A
O substantivo feminino “Cara”, no primeiro balão, funciona como vocativo, uma vez que expressa, na conversa, a interpelação de um menino ao outro, razão por que vem separado por vírgula.
B
O verbo “passa”, ainda no primeiro balão, deveria estar no plural concordando com a expressão numérica de porcentagem (93%), que funciona como sujeito.
C
Considerando a relação com as pessoas do discurso, o pronome “essa”, no segundo balão, está empregado corretamente pelo personagem, porque a notícia a que este se refere encontra-se no jornal em suas mãos.
D
A fala do segundo garoto, iniciada pela conjunção “mas”, configura uma circunstância adversativa ao ato de ler, se se tomar por base o conceito de que “ler” é, segundo o Dicionário Aurélio, “4. Decifrar ou interpretar o sentido de”.
E
A expressão “quase nada”, no terceiro balão, pode ser substituída por “coisa alguma”, sem comprometer o discurso do personagem.
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IFAL 2016 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa falsa quanto às relações de coerência textual estabelecidas no poema.

TEXTO 4

Família

Três meninos e duas meninas,
sendo uma ainda de colo.
A cozinheira preta, a copeira mulata,
o papagaio, o gato, o cachorro,
as galinhas gordas no palmo de horta
e a mulher que trata de tudo.

A espreguiçadeira, a cama, a gangorra,
o cigarro, o trabalho, a reza,
a goiabada na sobremesa de domingo,
o palito nos dentes contentes,
o gramofone rouco toda noite
e a mulher que trata de tudo.

O agiota, o leiteiro, o turco,
o médico uma vez por mês,
o bilhete todas as semanas
branco! mas a esperança sempre verde.
A mulher que trata de tudo
e a felicidade.

Carlos Drummond de Andrade. Sentimento do Mundo.
Rio de Janeiro: Record, 1999.
A
Os numerais “três” e “duas”, no primeiro verso, concordam, respectivamente, com os substantivos que acompanham, funcionando como quantificadores destes; entretanto, no que toca à flexão de gênero, apenas o segundo é variável.
B
No poema, a articulação entre as palavras, com predominância de substantivos, estabelece uma coerência que o torna inteligível e constrói um significado para o título “Família”, definindo- a em moldes patriarcais.
C
Considerando-se, não apenas a questão sintática, mas principalmente o contexto, a conjunção “e”, no último verso de cada estrofe, pode sugerir outras relações semânticas que não a de mera adição.
D
O adjetivo “contentes”, que modifica o substantivo “dentes”, na segunda estrofe, traduz a felicidade do homem, satisfeito em suas necessidades pessoais, como o descanso, o erotismo, o prazer do fumo, o trabalho, a religiosidade e o alimento.
E
A conjunção “mas”, na terceira estrofe, é um conectivo que estabelece uma oposição entre “o bilhete todas as semanas branco” e “a esperança sempre verde”, ligando os substantivos “bilhete” e “esperança”, que se opõem entre si.
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IFAL 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Dentre estas afirmações, há uma errada. Assinale-a.

TEXTO 4

Família

Três meninos e duas meninas,
sendo uma ainda de colo.
A cozinheira preta, a copeira mulata,
o papagaio, o gato, o cachorro,
as galinhas gordas no palmo de horta
e a mulher que trata de tudo.

A espreguiçadeira, a cama, a gangorra,
o cigarro, o trabalho, a reza,
a goiabada na sobremesa de domingo,
o palito nos dentes contentes,
o gramofone rouco toda noite
e a mulher que trata de tudo.

O agiota, o leiteiro, o turco,
o médico uma vez por mês,
o bilhete todas as semanas
branco! mas a esperança sempre verde.
A mulher que trata de tudo
e a felicidade.

Carlos Drummond de Andrade. Sentimento do Mundo.
Rio de Janeiro: Record, 1999.
A
Ainda que referente às crianças, a ordem numérica decrescente no primeiro verso do poema sugere uma relação familiar em que o homem é o único que exerce o poder.
B
O verso “a goiabada de domingo na sobremesa” tem o mesmo sentido do verso “a goiabada na sobremesa de domingo”.
C
O verso “o gramofone rouco toda noite” mantém o sentido se for reescrito da seguinte maneira: “o gramofone rouco todas as noites”.
D
O vocábulo “tudo”, em todos as estrofes, expressa uma contradição em relação ao plano secundário a que a mulher está relegada na família patriarcal; apesar da aparente sujeição, é ela quem está à frente de todas as coisas, inclusive da felicidade da qual o marido desfruta.
E
Na última estrofe, os dois primeiros versos insinuam causas para a ação sugerida no terceiro verso, a de comprar um bilhete lotérico semanalmente.
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IFAL 2016 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Nas alternativas a seguir, a identificação dos referentes das palavras destacadas está correta, exceto em:


TEXTO 3


NADA COMO UMA BOA BRIGA

(Duda Teixeira)


COM TODO MUNDO lendo nas redes sociais somente as notícias que corroboram seus preconceitos, os debates entre políticos ganharam uma utilidade pública ainda maior. Ao confrontarem ideias opostas, eles revelam fragilidades e silenciam os radicalismos ancorados na internet. Na segunda-feira, 26, a refrega verbal entre Hillary Clinton e Donald Trump, candidatos à Presidência dos Estados Unidos, estendeu-se por noventa minutos. O republicano Trump escorregou ao dizer que não pode divulgar sua declaração de imposto de renda e ao negar ter sido a favor da Guerra do Iraque. A democrata Hillary não explicou por que passou a criticar os tratados de livre- comércio, os quais sempre defendeu. À vista de todos, nenhuma mentira ficou impune. As afirmações foram conferidas simultaneamente por equipes de jornalistas. Abastecido por eles, o moderador, Lester Holt, da NBC, interpelou várias vezes os dois rivais sobre as falsidades que tinham acabado de dizer. A transparência e a rapidez deixaram tudo mais empolgante e atraíram 84 milhões de espectadores nos Estados Unidos. Apesar do risco de corrigir algo que esteja certo, a checagem dos fatos em tempo real entusiasmou canais de televisão brasileiros, que pensam em reproduzir a iniciativa. Ficou a impressão de que, na era da polarização virtual, a democracia não perdeu vigor, como se especula aqui e ali. Está apenas sendo reinventada.

Veja. Ed. 2498, de 5 de outubro de 2016. p. 39.

A
eles revelam fragilidades” (l. 5) - os debates entre políticos
B
os quais sempre defendeu” (l. 15.) - os tratados de livre-comércio
C
“Abastecido por eles” (l. 18) - jornalistas
D
“que pensam em reproduzir a iniciativa” (l. 26- 27) - os brasileiros
E
“Está apenas sendo reinventada.” (l. 29-30) - a democracia
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Esamc 2018 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

O trecho “ampliação das oportunidades inovativas domésticas” poderia ser reescrito, sem prejuízo de sentido, em:

Releia o excerto a seguir, para a questão.


    Tais órgãos ajudaram a dar as disposições institucionais do sistema brasileiro de C&T contemporâneo. Sistema este que apresenta sim muitas lacunas que dificultam a geração de sinergias e a ampliação das oportunidades inovativas domésticas.

A
maximização das possibilidades de inovação simples.
B
maximização das condições de incremento nacional.
C
aumento das possibilidades de inovação nacional.
D
aumento das possibilidades de inovação simples.
E
crescimento das condições para incrementos simples.
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UFC 2014 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa em que o pronome me só pode ser substituído pelo oblíquo lhe.

COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996, p. 130-132. 

A
Eu não me senti em equilíbrio.
B
A rosa-dos-ventos me orientava.
C
Eu me integrei aqueles bem-te-vis.
D
Não poderei me aproximar do ninho.
E
Outubro me trouxe o casal de pássaros.
dc282e73-fa
UFC 2014 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa cujos termos estão ordenados do mais específico para o mais geral.

COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996, p. 130-132. 

A
casa – terraço.
B
muralha – tijolo.
C
China – dinastia.
D
sudoeste – vento.
E
bem-te-vi – filhote.
dc36ca4f-fa
UFC 2014 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Assinale a alternativa em que as frases O bem-te-vi chama. Vou ao terraço. O bem-te-vi mergulha em voo rasante foram unidas respeitando o mesmo sentido do texto (linha 28).

COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996, p. 130-132. 

A
O bem-te-vi chama, mas, embora eu vá ao terraço, ele mergulha em voo rasante.
B
Como o bem-te-vi chama, vou ao terraço, mas ele mergulha em voo rasante.
C
O bem-te-vi chama, mas mergulha em voo rasante, portanto vou ao terraço.
D
O bem-te-vi chama, mas mergulha em voo rasante, caso eu vá ao terraço.
E
Como vou ao terraço, o bem-te-vi chama, mas mergulha em voo rasante.
dc32eba1-fa
UFC 2014 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes demonstrativos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

No trecho “ele me parece tão antigo quanto aqueles” (linhas 17-18), o termo sublinhado se refere a:

COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996, p. 130-132. 

A
“vizinhos” (linha 06).
B
“tártaros” (linha 06).
C
“invasores” (linha 06).
D
“políticos hesitantes” (linha 15).
E
“antigos construtores” (linha 16).