Questõesde UFRGS sobre Literatura
Leia o poema abaixo, de Fernado Pessoa.
Pobre velha música!
Pobre velha música!
Não sei porque agrado,
Enche-se de lágrimas
Meu olhar parado.
Recordo outro ouvir-te.
Não sei se te ouvi
Nessa minha infância
Que me lembra em ti.
Com que ânsia tão raiva
Quero aquele outrora!
E eu era feliz? Não sei:
Fui-o outrora agora.
Considere as seguintes afirmações sobre o
poema.
I - O sujeito-lírico elege a ―pobre velha
música‖ para expressar o desejo de
recuperar a infância.
II - O verso final indica que a felicidade
passada pode ser uma memória vivida no
presente.
III- A musicalidade do poema, de métrica
tradicional, traduz uma luta contra a
poesia moderna, através da nostalgia
presente em outros heterônimos.
Quais estão corretas?
Leia o poema abaixo, de Fernado Pessoa.
Pobre velha música!
Pobre velha música!
Não sei porque agrado,
Enche-se de lágrimas
Meu olhar parado.
Recordo outro ouvir-te.
Não sei se te ouvi
Nessa minha infância
Que me lembra em ti.
Com que ânsia tão raiva
Quero aquele outrora!
E eu era feliz? Não sei:
Fui-o outrora agora.
Considere as seguintes afirmações sobre o poema.
I - O sujeito-lírico elege a ―pobre velha música‖ para expressar o desejo de recuperar a infância.
II - O verso final indica que a felicidade passada pode ser uma memória vivida no presente.
III- A musicalidade do poema, de métrica tradicional, traduz uma luta contra a poesia moderna, através da nostalgia presente em outros heterônimos.
Quais estão corretas?
Assinale a alternativa correta sobre o Sermão do bom sucesso das armas e o Sermão de Santo
Antônio, do padre Antônio Vieira.
Leia o segmento abaixo.
No Brasil novecentista, uma sociedade escravocrata e patriarcal, o espaço de atuação das mulheres
era restrito. Elas aparecem representadas em Dom Casmurro, de Machado de Assis, e O cortiço, de
Aluísio Azevedo. ........ escolhe ficar com o homem que desperta seu desejo, sem a necessidade de
casar. Paira sobre ........ a desconfiança sobre sua motivação para casar com o vizinho. Por sua vez,
........ casa e descarta o marido, em busca de uma vida livre do domínio masculino.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do segmento acima, na ordem em que
aparecem.
Leia o segmento abaixo.
No Brasil novecentista, uma sociedade escravocrata e patriarcal, o espaço de atuação das mulheres era restrito. Elas aparecem representadas em Dom Casmurro, de Machado de Assis, e O cortiço, de Aluísio Azevedo. ........ escolhe ficar com o homem que desperta seu desejo, sem a necessidade de casar. Paira sobre ........ a desconfiança sobre sua motivação para casar com o vizinho. Por sua vez, ........ casa e descarta o marido, em busca de uma vida livre do domínio masculino.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do segmento acima, na ordem em que aparecem.
Leia o capítulo abaixo, retirado de Dom Casmurro, de Machado de Assis.
CAPÍTULO VIII - É TEMPO
Mas é tempo de tornar àquela tarde de novembro, uma tarde clara e fresca, sossegada como a
nossa casa e o trecho da rua em que morávamos. Verdadeiramente foi o princípio da minha vida;
tudo o que sucedera antes foi como o pintar e vestir das pessoas que tinham de entrar em cena, o
acender das luzes, o preparo das rabecas, a sinfonia... Agora é que eu ia começar a minha ópera. "A
vida é uma ópera", dizia-me um velho tenor italiano que aqui viveu e morreu... E explicou-me um
dia a definição, em tal maneira que me fez crer nela. Talvez valha a pena dá-la; é só um capítulo.
Considere as afirmações abaixo, sobre o capítulo.
I - O narrador refere-se ao momento em que descobriu sua vocação para a vida religiosa.
II - O narrador recorda saudosamente as tardes familiares e a fala de José Dias saudando seus
amores com a vizinha, Capitu.
III- O narrador diz que sua vida começou, quando ouviu José Dias denunciar seus amores com
Capitu.
Quais estão corretas?
Leia o segmento abaixo, do terceiro capítulo de O cortiço, de Aluísio Azevedo.
Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos
e fêmeas. (...) O rumor crescia, condensando-se; o zunzum de todos os dias acentuava-se; já se
não destacavam vozes dispersas, mas um só ruído compacto que enchia todo o cortiço. Começavam
a fazer compras na venda; ensarilhavam-se discussões e rezingas; ouviam-se gargalhadas e pragas;
já se não falava, gritava-se. Sentia-se naquela fermentação sanguínea, naquela gula viçosa de
plantas rasteiras que mergulham os pés vigorosos na lama preta e nutriente da vida, o prazer animal
de existir, a triunfante satisfação de respirar sobre a terra.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre o segmento.
( ) O segmento apresenta a descrição do cortiço sem destacar um personagem, com ênfase na
coletividade para ações triviais de homens, mulheres e crianças.
( ) O despertar, matéria cotidiana, é figurado como fato rotineiro de pessoas executando seus
hábitos higiênicos matinais.
( ) A linguagem do narrador, preocupado em mostrar a dimensão natural presente nas ações
humanas, evidencia-se em expressões como ―prazer animal de existir‖.
( ) O objetivo, nesse segmento, é apresentar o cortiço e a venda como empreendimentos
comerciais usados no enriquecimento de João Romão.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Leia o microconto “Adão”, de João Gilberto Noll, publicado em Mínimos, múltiplos, comuns.
“Resguardo”, palavra vetusta. Verdadeiros camafeus a recebem, figuras fora do alcance de qualquer
viva vibração. Ela estava agora fora do alcance até de si mesma, já era substância de uma outra,
alguém que de fato nunca vira em seus embalos, flutuações, transtornos. Deitada no tapete, feito
roupa despida, sem sustentar por mais de alguns segundos alguma consciência de si ou do entorno.
Já no seu terceiro dia de abandono. Batem à porta, ela não ouve. Soletram bem alto seu nome,
suplicam. Em vão. Até que num ímpeto retorna a seu antigo pesadelo e diz: “Vou atender, vou sim,
é minha viciada missão...”. Levanta-se com esforço, tateia. Ela abre a porta. Olhem ali: a figura que
abre atendendo aos chamados é um homem, estritamente um. Chama-se Adão.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre o microconto.
( ) O microconto apresenta um instante ficcional completo e intenso: a solidão existencial,
representada na figura de Adão.
( ) O narrador é onisciente e poderoso: sabe do passado, presente e futuro da personagem.
( ) O poder do narrador abarca até mesmo o leitor, perceptível na expressão “Olhem ali”.
( ) O tempo está em suspensão, marcado pelos verbos no presente: recebem, ouve, soletram,
retorna, levanta-se, abre.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Leia o microconto “Adão”, de João Gilberto Noll, publicado em Mínimos, múltiplos, comuns.
“Resguardo”, palavra vetusta. Verdadeiros camafeus a recebem, figuras fora do alcance de qualquer viva vibração. Ela estava agora fora do alcance até de si mesma, já era substância de uma outra, alguém que de fato nunca vira em seus embalos, flutuações, transtornos. Deitada no tapete, feito roupa despida, sem sustentar por mais de alguns segundos alguma consciência de si ou do entorno. Já no seu terceiro dia de abandono. Batem à porta, ela não ouve. Soletram bem alto seu nome, suplicam. Em vão. Até que num ímpeto retorna a seu antigo pesadelo e diz: “Vou atender, vou sim, é minha viciada missão...”. Levanta-se com esforço, tateia. Ela abre a porta. Olhem ali: a figura que abre atendendo aos chamados é um homem, estritamente um. Chama-se Adão.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre o microconto.
( ) O microconto apresenta um instante ficcional completo e intenso: a solidão existencial, representada na figura de Adão.
( ) O narrador é onisciente e poderoso: sabe do passado, presente e futuro da personagem.
( ) O poder do narrador abarca até mesmo o leitor, perceptível na expressão “Olhem ali”.
( ) O tempo está em suspensão, marcado pelos verbos no presente: recebem, ouve, soletram, retorna, levanta-se, abre.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Leia as seguintes afirmações sobre o romance a máquina de fazer espanhóis, de Valter Hugo Mãe.
I - Antônio Silva perde a esposa Laura e é internado no Lar da Feliz Idade.
II - A ditadura salazarista aparece na narrativa através de personagens com atuação política, como
o jovem de 21 anos de quem Antônio Silva corta o cabelo.
III- O romance apresenta intertextualidade com o poema "Tabacaria", de Álvaro de Campos.
Quais estão corretas?
Leia as seguintes afirmações sobre o romance a máquina de fazer espanhóis, de Valter Hugo Mãe.
I - Antônio Silva perde a esposa Laura e é internado no Lar da Feliz Idade.
II - A ditadura salazarista aparece na narrativa através de personagens com atuação política, como o jovem de 21 anos de quem Antônio Silva corta o cabelo.
III- O romance apresenta intertextualidade com o poema "Tabacaria", de Álvaro de Campos.
Quais estão corretas?
Leia as seguintes afirmações sobre o romance Diário da queda, de Michel Laub.
I - A narrativa constrói-se na forma de diário, mas sem a forma tradicional, pois não há registro de
datas precisas.
II - O acontecimento no aniversário de João é o ponto de partida para o narrador questionar sua
identidade e sua condição no mundo.
III- A memória do avô e a militância do pai não exercem pressão no narrador, em sua condição judaica.
Quais estão corretas?
Leia as seguintes afirmações sobre o romance Diário da queda, de Michel Laub.
I - A narrativa constrói-se na forma de diário, mas sem a forma tradicional, pois não há registro de datas precisas.
II - O acontecimento no aniversário de João é o ponto de partida para o narrador questionar sua identidade e sua condição no mundo.
III- A memória do avô e a militância do pai não exercem pressão no narrador, em sua condição judaica.
Quais estão corretas?
Leia as seguintes afirmações sobre o conto Fotografias, de Caio Fernando Abreu.
I - Gladys, segundo o narrador, é loira, trintona, gostosa, moderna e extrovertida; hábil datilógrafa
e secretária muito eficiente.
II - Liége, segundo o narrador, é morena, magrinha, ponderada como uma britânica; também é
datilógrafa e secretária muito competente.
III- Gladys e Liége, embora diferentes física e psicologicamente, esperam pelo homem dos sonhos,
pelo grande amor.
Quais estão corretas?
Leia as seguintes afirmações sobre o conto Fotografias, de Caio Fernando Abreu.
I - Gladys, segundo o narrador, é loira, trintona, gostosa, moderna e extrovertida; hábil datilógrafa e secretária muito eficiente.
II - Liége, segundo o narrador, é morena, magrinha, ponderada como uma britânica; também é datilógrafa e secretária muito competente.
III- Gladys e Liége, embora diferentes física e psicologicamente, esperam pelo homem dos sonhos, pelo grande amor.
Quais estão corretas?
Leia este trecho do texto Censura-violência (1979), de Antonio Candido (1918-2017).
Violência física e violência mental são na verdade violência social, como fica mais evidente neste fim
de século especialmente bruto. Ela é fruto da desigualdade econômica, que requer força para se
manter, porque sem força a igualdade se imporia como solução melhor, que na verdade é. Hoje, é
espantoso ouvir e ler os pronunciamentos das autoridades de todos os níveis, que falam com
veemência crescente que a miséria do povo é intolerável, que a concentração da riqueza deve ser
mitigada, que a pobreza é um mal a ser urgentemente superado – não raro com estatísticas
demonstrativas. É espantoso, porque até pouco tempo tais afirmações eram consideradas coisa de
subversivos; e é espantoso porque isso é dito, mas quem diz faz tudo para que as coisas fiquem
como estão, e para que os que querem mudar sejam devidamente enquadrados pela força. Não há
dúvida de que a censura funciona como retificação, como dolorosa ortopedia feita para lembrar aos
incautos a obrigação de não passar da demagogia à luta real pela democracia. A ideia, a palavra, a
imagem podem ser instrumentos perigosos aos olhos dos que desejam apenas escamotear,
operando conscientemente no plano da ideologia para abafar a verdade. Censura, portanto, e
censura como arma para formar com outras o arsenal de manutenção da desigualdade – econômica,
política, social. Por isso, mais em nosso tempo do que em outros, nos quais eram menos variados e
atuantes os meios de expressão, devemos estar cada vez mais preparados para lutar contra a
violência dentro da qual vivemos em todos os níveis. Inclusive a da censura.
Considere as seguintes afirmações sobre o trecho acima.
I - O autor defende que a censura é uma forma de violência a serviço da manutenção da
desigualdade econômica, política e social.
II - O autor elogia as iniciativas de governo que têm verdadeiramente contribuído para a extinção da
pobreza.
III- O autor convoca o leitor a combater todas as formas de violência.
Quais estão corretas?
Leia este trecho do texto Censura-violência (1979), de Antonio Candido (1918-2017).
Violência física e violência mental são na verdade violência social, como fica mais evidente neste fim de século especialmente bruto. Ela é fruto da desigualdade econômica, que requer força para se manter, porque sem força a igualdade se imporia como solução melhor, que na verdade é. Hoje, é espantoso ouvir e ler os pronunciamentos das autoridades de todos os níveis, que falam com veemência crescente que a miséria do povo é intolerável, que a concentração da riqueza deve ser mitigada, que a pobreza é um mal a ser urgentemente superado – não raro com estatísticas demonstrativas. É espantoso, porque até pouco tempo tais afirmações eram consideradas coisa de subversivos; e é espantoso porque isso é dito, mas quem diz faz tudo para que as coisas fiquem como estão, e para que os que querem mudar sejam devidamente enquadrados pela força. Não há dúvida de que a censura funciona como retificação, como dolorosa ortopedia feita para lembrar aos incautos a obrigação de não passar da demagogia à luta real pela democracia. A ideia, a palavra, a imagem podem ser instrumentos perigosos aos olhos dos que desejam apenas escamotear, operando conscientemente no plano da ideologia para abafar a verdade. Censura, portanto, e censura como arma para formar com outras o arsenal de manutenção da desigualdade – econômica, política, social. Por isso, mais em nosso tempo do que em outros, nos quais eram menos variados e atuantes os meios de expressão, devemos estar cada vez mais preparados para lutar contra a violência dentro da qual vivemos em todos os níveis. Inclusive a da censura.
Considere as seguintes afirmações sobre o trecho acima.
I - O autor defende que a censura é uma forma de violência a serviço da manutenção da desigualdade econômica, política e social.
II - O autor elogia as iniciativas de governo que têm verdadeiramente contribuído para a extinção da pobreza.
III- O autor convoca o leitor a combater todas as formas de violência.
Quais estão corretas?
Assinale a alternativa correta sobre o romance A hora da estrela, de Clarice Lispector.
No bloco superior abaixo, estão listados os nomes de personagens de A hora da estrela, de Clarice
Lispector, e de Gota d’água, de Chico Buarque e Paulo Pontes; no inferior, trechos relacionados a
essas personagens.
Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
1 - Macabéa
2 - Joana
( ) Ninguém vai sambar na minha caveira. Vocês tão de prova: eu não sou mulher pra macho
chegar e usar como quer, depois dizer tchau.
( ) Pra não ser trapo nem lixo, nem sombra, objeto, nada, eu prefiro ser um bicho, ser esta besta
danada. Me arrasto, berro, me xingo, me mordo, babo, me bato, me mato, mato e me vingo,
me vingo, me mato e mato.
( ) Então defendia-se da morte por intermédio de um viver de menos, gastando pouco de sua vida
para esta não se acabar.
( ) Ela nascera com maus antecedentes e agora parecia uma filha de um não-sei-o-quê com ar de
se desculpar por ocupar espaço.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
No bloco superior abaixo, estão listados os nomes de personagens de A hora da estrela, de Clarice Lispector, e de Gota d’água, de Chico Buarque e Paulo Pontes; no inferior, trechos relacionados a essas personagens.
Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
1 - Macabéa
2 - Joana
( ) Ninguém vai sambar na minha caveira. Vocês tão de prova: eu não sou mulher pra macho chegar e usar como quer, depois dizer tchau.
( ) Pra não ser trapo nem lixo, nem sombra, objeto, nada, eu prefiro ser um bicho, ser esta besta danada. Me arrasto, berro, me xingo, me mordo, babo, me bato, me mato, mato e me vingo, me vingo, me mato e mato.
( ) Então defendia-se da morte por intermédio de um viver de menos, gastando pouco de sua vida para esta não se acabar.
( ) Ela nascera com maus antecedentes e agora parecia uma filha de um não-sei-o-quê com ar de se desculpar por ocupar espaço.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Leia as seguintes afirmações sobre as peças Hamlet, de Shakespeare, e Gota d’água, de Chico
Buarque e Paulo Pontes.
I - Hamlet e Joana caracterizam-se como heróis trágicos por sua retidão de caráter e pelo ímpeto
de decisão.
II - Os heróis são vítimas da situação corrupta em ambas as peças.
III- A presença de narradores reforça o aspecto moderno das duas tragédias.
Quais estão corretas?
Leia as seguintes afirmações sobre as peças Hamlet, de Shakespeare, e Gota d’água, de Chico Buarque e Paulo Pontes.
I - Hamlet e Joana caracterizam-se como heróis trágicos por sua retidão de caráter e pelo ímpeto de decisão.
II - Os heróis são vítimas da situação corrupta em ambas as peças.
III- A presença de narradores reforça o aspecto moderno das duas tragédias.
Quais estão corretas?
Considere as seguintes afirmações sobre a peça Gota d’água, de Chico Buarque e Paulo Pontes.
I - Jasão é autor do samba que dá título à peça, e o sucesso do samba deve-se unicamente ao
talento e originalidade de Jasão.
II - Joana renega sua origem popular e almeja deixar o conjunto habitacional onde reside.
III- A traição conjugal está associada à traição de classe, já que Jasão abandona Joana para casar-se com Alma, filha do proprietário do conjunto habitacional.
Quais estão corretas?
Considere as seguintes afirmações sobre a peça Gota d’água, de Chico Buarque e Paulo Pontes.
I - Jasão é autor do samba que dá título à peça, e o sucesso do samba deve-se unicamente ao talento e originalidade de Jasão.
II - Joana renega sua origem popular e almeja deixar o conjunto habitacional onde reside.
III- A traição conjugal está associada à traição de classe, já que Jasão abandona Joana para casar-se com Alma, filha do proprietário do conjunto habitacional.
Quais estão corretas?
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as
seguintes afirmações sobre o capítulo Ismália
Caré.
( ) O contexto histórico é o surgimento da
oposição republicana e abolicionista.
( ) O ano é 1884, e Santa Fé é elevada à
categoria de cidade.
( ) Licurgo Cambará casa-se com a prima
Alice Terra, filha de Florêncio.
( ) Licurgo, por respeito e fidelidade à Alice,
termina seu relacionamento com Ismália
Caré.
A sequência correta de preenchimento dos
parênteses, de cima para baixo, é
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre o capítulo Ismália Caré.
( ) O contexto histórico é o surgimento da oposição republicana e abolicionista.
( ) O ano é 1884, e Santa Fé é elevada à categoria de cidade.
( ) Licurgo Cambará casa-se com a prima Alice Terra, filha de Florêncio.
( ) Licurgo, por respeito e fidelidade à Alice, termina seu relacionamento com Ismália Caré.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Leia este trecho de Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus.
18 de dezembro... Eu estava escrevendo. Ela perguntou-me:
– Dona Carolina, eu estou neste livro? Deixa eu ver!
– Não. Quem vai ler isto é o senhor Audálio Dantas, que vai publicá-lo.
– E porque é que eu estou nisto?
– Você está aqui por que naquele dia que o Armin brigou com você e começou a bater-te, você saiu
correndo nua para a rua.
Ela não gostou e disse-me:
– O que é que a senhora ganha com isto?
... Resolvi entrar para dentro de casa. Olhei o céu com suas nuvens negras que estavam prestes a
transformar-se em chuva.
Considere as seguintes afirmações sobre o trecho acima.
I - Está presente no fragmento uma tensão que perpassa o conjunto do livro: ao mesmo tempo em
que se apropria da experiência de pobreza e violência da favela, Carolina quer diferenciar-se
dela.
II - Audálio Dantas aparece como figura que representa oportunidade de publicação e autoridade
letrada.
III- Aparece no fragmento uma alternância narrativa que marca Quarto de despejo: do dia a dia
inclemente na favela para certa linguagem literária idealizada por Carolina.
Quais estão corretas?
Leia este trecho de Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus.
18 de dezembro... Eu estava escrevendo. Ela perguntou-me:
– Dona Carolina, eu estou neste livro? Deixa eu ver!
– Não. Quem vai ler isto é o senhor Audálio Dantas, que vai publicá-lo.
– E porque é que eu estou nisto?
– Você está aqui por que naquele dia que o Armin brigou com você e começou a bater-te, você saiu correndo nua para a rua.
Ela não gostou e disse-me:
– O que é que a senhora ganha com isto?
... Resolvi entrar para dentro de casa. Olhei o céu com suas nuvens negras que estavam prestes a transformar-se em chuva.
Considere as seguintes afirmações sobre o trecho acima.
I - Está presente no fragmento uma tensão que perpassa o conjunto do livro: ao mesmo tempo em que se apropria da experiência de pobreza e violência da favela, Carolina quer diferenciar-se dela.
II - Audálio Dantas aparece como figura que representa oportunidade de publicação e autoridade letrada.
III- Aparece no fragmento uma alternância narrativa que marca Quarto de despejo: do dia a dia inclemente na favela para certa linguagem literária idealizada por Carolina.
Quais estão corretas?
Sobre o álbum Elis & Tom, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações.
( ) A função conativa da linguagem, em que o sujeito cancional dirige-se a um tu/você, está
presente na maioria das canções do álbum.
( ) A maioria das canções do álbum são sonetos de Vinícius de Moraes musicados por Tom Jobim e
interpretados por Elis Regina.
( ) Canções como Águas de março e Chovendo na roseira configuram quadros descritivos do
mundo natural.
( ) Todas as canções do álbum tematizam separações amorosas, o que confere tom sombrio ao disco.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Sobre o álbum Elis & Tom, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações.
( ) A função conativa da linguagem, em que o sujeito cancional dirige-se a um tu/você, está presente na maioria das canções do álbum.
( ) A maioria das canções do álbum são sonetos de Vinícius de Moraes musicados por Tom Jobim e interpretados por Elis Regina.
( ) Canções como Águas de março e Chovendo na roseira configuram quadros descritivos do mundo natural.
( ) Todas as canções do álbum tematizam separações amorosas, o que confere tom sombrio ao disco.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
No bloco superior abaixo, estão listados títulos de canções de Elis & Tom; no inferior, comentários
sobre essas canções.
Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
1 - Modinha
2 - Retrato em branco e preto
3 - Inútil paisagem
4 - Corcovado
( ) O sujeito cancional, solitário, não consegue desfrutar da natureza.
( ) Criação metacancional em que a canção aparece como forma de remediar a desilusão amorosa.
( ) O sujeito cancional expressa sua felicidade em ter morada, amor, violão e a própria canção.
( ) O sujeito cancional manifesta sua reincidência em um amor que já o fez sofrer.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
No bloco superior abaixo, estão listados títulos de canções de Elis & Tom; no inferior, comentários sobre essas canções.
Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
1 - Modinha
2 - Retrato em branco e preto
3 - Inútil paisagem
4 - Corcovado
( ) O sujeito cancional, solitário, não consegue desfrutar da natureza.
( ) Criação metacancional em que a canção aparece como forma de remediar a desilusão amorosa.
( ) O sujeito cancional expressa sua felicidade em ter morada, amor, violão e a própria canção.
( ) O sujeito cancional manifesta sua reincidência em um amor que já o fez sofrer.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
No bloco superior abaixo, estão listados os títulos dos livros de Maria Firmina dos Reis e Carolina
Maria de Jesus; no inferior, trechos desses livros.
Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
1 - Úrsula
2 - Quarto de despejo
( ) Eu estava pagando o sapateiro e conversando com um preto que estava lendo um jornal. Ele
estava revoltado com um guarda civil que espancou um preto e amarrou numa arvore. O guarda
civil é branco. E há certos brancos que transforma preto em bode expiatorio. Quem sabe se
guarda civil ignora que já foi extinta a escravidão e ainda estamos no regime da chibata?
( ) [...] dois homens apareceram, e amarraram-me com cordas. Era uma prisioneira – era uma
escrava! Foi embalde que supliquei em nome de minha filha, que me restituíssem a liberdade:
os bárbaros sorriam das minhas lágrimas, e olhavam-me sem compaixão. Julguei enlouquecer,
julguei morrer, mas não me foi possível... a sorte me reservava ainda longos combates.
( ) Davam-nos a água imunda, podre e dada com mesquinhez, e comida má e ainda mais porca:
vimos morrer ao nosso lado muitos companheiros à falta de ar, de alimento e de água. É
horrível lembrar que criaturas humanas tratem a seus semelhantes assim e que não lhes doa a
consciência de levá-los à sepultura asfixiados e famintos!
( ) Ontem eu comprei açucar e bananas. Os meus filhos comeram banana com açucar, porque não
tinha gordura para fazer comida. Pensei no senhor Tomás que suicidou-se. Mas, se os pobres do
Brasil resolver suicidar-se porque estão passando fome, não ficaria nenhum vivo.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
No bloco superior abaixo, estão listados os títulos dos livros de Maria Firmina dos Reis e Carolina Maria de Jesus; no inferior, trechos desses livros.
Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
1 - Úrsula
2 - Quarto de despejo
( ) Eu estava pagando o sapateiro e conversando com um preto que estava lendo um jornal. Ele estava revoltado com um guarda civil que espancou um preto e amarrou numa arvore. O guarda civil é branco. E há certos brancos que transforma preto em bode expiatorio. Quem sabe se guarda civil ignora que já foi extinta a escravidão e ainda estamos no regime da chibata?
( ) [...] dois homens apareceram, e amarraram-me com cordas. Era uma prisioneira – era uma escrava! Foi embalde que supliquei em nome de minha filha, que me restituíssem a liberdade: os bárbaros sorriam das minhas lágrimas, e olhavam-me sem compaixão. Julguei enlouquecer, julguei morrer, mas não me foi possível... a sorte me reservava ainda longos combates.
( ) Davam-nos a água imunda, podre e dada com mesquinhez, e comida má e ainda mais porca: vimos morrer ao nosso lado muitos companheiros à falta de ar, de alimento e de água. É horrível lembrar que criaturas humanas tratem a seus semelhantes assim e que não lhes doa a consciência de levá-los à sepultura asfixiados e famintos!
( ) Ontem eu comprei açucar e bananas. Os meus filhos comeram banana com açucar, porque não tinha gordura para fazer comida. Pensei no senhor Tomás que suicidou-se. Mas, se os pobres do Brasil resolver suicidar-se porque estão passando fome, não ficaria nenhum vivo.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é