Questõessobre Modernismo: Tendências contemporâneas
Ao final de Mayombe, de Pepetela, o narrador titular apresenta-se e ficamos sabendo que se trata de(o)
Sobre a divisão do foco narrativo em Mayombe, de Pepetela, é correto afirmar que ela
Sobre o romance “Lavoura Arcaica”, de Raduan Nassar, é CORRETO afirmar:
Texto 1
“Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
Que vive de guardar alheio gado;
De tosco trato, de expressões grosseiro,
Dos frios gelado e dos sóis queimado.
Tenho próprio casal e nele assisto
Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;
Das brancas ovelhinhas tiro o leite,
E mais as finas lãs, de que me visto.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!”
(Tomás Antonio Gonzaga)
Assinale a opção que apresenta corretamente a análise crítica de Leite derramado,
de Chico Buarque:
Sobre O fio das missangas, de Mia Couto, é correto afirmar:
Sobre as características da literatura africana, presentes em O fio das missangas, de
Mia Couto, é correto afirmar:
Assinale a opção que apresenta um conteúdo incoerente com Leite derramado, de
Chico Buarque:
Com base na síntese a seguir, assinale a alternativa verdadeira com relação à obra O centauro no jardim, do
escritor Moacyr Scliar.
“No interior do Rio Grande do Sul, na pacata família Tratskovsky, nasce um centauro: um ser metade homem,
metade cavalo. Seu nome é Guedali, quarto filho de um casal de imigrantes judeus russos. Guedali cresce solitário,
excluído da sociedade, e o isolamento o leva a cultivar o hábito da leitura. Inteligente e culto, é ele quem conduz a
narrativa, feita a partir do dia de seu 38° aniversário, comemorado entre amigos num restaurante de São Paulo.
(http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp)
A personagem-narradora de O cesto, que integra O fio das missangas, de Mia
Couto, era desprezada pelo marido. Assinale a opção em que a passagem do texto
NÃO caracteriza o estado de submissão e passividade vivido por ela:
Assinale a opção cujo conteúdo é incoerente com O fio das missangas, de Mia
Couto:
Assinale a opção cujo conteúdo é incoerente com o romance Leite derramado, de Chico
Buarque:
“Na madrugada de uma sexta-feira encontrou Cid Tanus, um cortejador das últimas
polacas e francesas que ainda moravam na cidade decadente (...)”. A decadência de
Manaus descrita por Milton Hatoum em Dois irmãos resulta da produção de borracha
na região amazônica. Assinale a opção que enuncia fatos relacionados ao auge do
primeiro Ciclo da Borracha no Brasil.
Sobre o excerto de Dois irmãos, de Milton Hatoum, apresentado a seguir, é correto
afirmar que:
“Omissões, lacunas, esquecimento. O desejo de esquecer. Mas eu me lembro, sempre tive
sede de lembrança, de um passado desconhecido, jogado sei lá em que praia de rio”.
“Por volta de 1914, Galib inaugurou o restaurante Biblos no térreo da casa. (...)
Desde a inauguração, o Biblos foi um ponto de encontro de imigrantes libaneses,
sírios e judeus marroquinos que moravam na praça Nossa Senhora dos Remédios e
nos quarteirões que a rodeavam”. Sobre a imigração árabe referida no romance Dois
irmãos, de Milton Hatoum, é correto afirmar que:
Sobre o excerto de Dois irmãos, de Milton Hatoum, apresentado a seguir, é correto
afirmar que:
“Manaus cresceu assim: no tumulto de quem chega primeiro. Desse tumulto participava
Halim, que vendia coisas antes de qualquer um”.
Leia os trechos destacados da obra Boca do Inferno, de Ana Miranda:
“Ah, aquela desgraçada cidade, notável desventura de um povo néscio e sandeu. Gregório de Matos foi
informado sobre a morte do alcaide. Sofria ao ver os maus modos de obrar da governança, mas reconhecia
que não apenas aos governantes, mas a toda a cidade, o demo se expunha. Não era difícil assinalar os vícios
em que alguns moradores se depravavam. Pegou sua pena e começou a anotar” (p. 33).
“– Acho que acabou para sempre tua carreira na Relação Eclesiástica, disse Gonçalo Ravasco, rindo.
– Isso ainda veremos. Tratarei de mandar algumas adulações ao arcebispo. Dos meus versos será templo
frequente, onde glórias lhe cante de contino, declarou Gregório de Matos fazendo pantominas.
– Quanta lacônica eloquência!
– Esta é uma grande virtude. Quae fuerant vitia mores sunt. Sim, sim, creio que há vícios que se tornam
virtudes. Tudo depende de quando, como e por que se faz a coisa.
– Para ti tudo são vícios, e por isso vives atormentado com medo do inferno.
– Mas tudo hoje são vícios. E vícios hoje são virtudes” (p. 123-124)”
“A CIDADE DA BAHIA cresceu, modificou-se. Mas haveria de ser sempre um cenário de prazer e pecado,
que encantava a todos os que viviam ou a visitavam, fossem seres humanos, anjos ou demônios. Não
deixaria de ser, nunca, a cidade onde viveu o Boca do Inferno” (p. 331).
Com base na leitura dos trechos e de outros episódios da obra, todas as afirmativas são corretas, EXCETO
Leia os trechos destacados da obra Boca do Inferno, de Ana Miranda:
“Ah, aquela desgraçada cidade, notável desventura de um povo néscio e sandeu. Gregório de Matos foi
informado sobre a morte do alcaide. Sofria ao ver os maus modos de obrar da governança, mas reconhecia
que não apenas aos governantes, mas a toda a cidade, o demo se expunha. Não era difícil assinalar os vícios
em que alguns moradores se depravavam. Pegou sua pena e começou a anotar” (p. 33).
“– Acho que acabou para sempre tua carreira na Relação Eclesiástica, disse Gonçalo Ravasco, rindo.
– Isso ainda veremos. Tratarei de mandar algumas adulações ao arcebispo. Dos meus versos será templo frequente, onde glórias lhe cante de contino, declarou Gregório de Matos fazendo pantominas.
– Quanta lacônica eloquência!
– Esta é uma grande virtude. Quae fuerant vitia mores sunt. Sim, sim, creio que há vícios que se tornam virtudes. Tudo depende de quando, como e por que se faz a coisa.
– Para ti tudo são vícios, e por isso vives atormentado com medo do inferno.
– Mas tudo hoje são vícios. E vícios hoje são virtudes” (p. 123-124)”
“A CIDADE DA BAHIA cresceu, modificou-se. Mas haveria de ser sempre um cenário de prazer e pecado,
que encantava a todos os que viviam ou a visitavam, fossem seres humanos, anjos ou demônios. Não
deixaria de ser, nunca, a cidade onde viveu o Boca do Inferno” (p. 331).
Com base na leitura dos trechos e de outros episódios da obra, todas as afirmativas são corretas, EXCETO
O romance Nove noites apresenta o antropólogo Buel Quain como um aluno da antropóloga estadunidense Ruth
Benedict. Ambos são personagens reais e atuaram, efetivamente, como pesquisadores da área. A tentativa de
representar aspectos ligados aos povos indígenas retoma uma temática da Literatura Brasileira presente, ao menos,
desde a poesia de Gonçalves Dias e de outros indianistas anteriores e posteriores a ele. Considerando isso, leia o
trecho abaixo, extraído de um ensaio de Ruth Benedict, originalmente publicado em 1934:
Nem a razão para usar as sociedades primitivas para discutir as formas sociais tem necessária relação com uma volta romântica
ao primitivo. Essa razão não existe com o espírito de poetizar os povos mais simples. Existem muitos modos pelos quais a
cultura de um ou outro povo nos atrai fortemente nesta era de padrões heterogêneos e de tumulto mecânico confuso. Mas não
é por meio de um regresso aos ideais preservados para nós pelos povos primitivos que a nossa sociedade poderá curar-se de
suas moléstias. O utopismo romântico que se dirige aos primitivos mais simples, por mais atraente que seja, às vezes tanto
pode ser no estudo etnológico, um empecilho como um auxílio.
(BENEDICT, Ruth: “A ciência do costume”. PIERSON, Donald. 1970. Estudos de organização social: leituras de sociologia e antropologia social. Tomo
II. Tradução de Olga Dória. São Paulo: Martins. p. 497-513.)
Considerando a leitura integral de Nove Noites e a leitura do trecho extraído da obra da antropóloga, assinale a
alternativa em que a representação dos “povos primitivos” é condicionada pelo que a autora denomina de “utopismo
romântico”, ou, segundo definição dela mesma, o “espírito de poetizar os povos mais simples”.
Nem a razão para usar as sociedades primitivas para discutir as formas sociais tem necessária relação com uma volta romântica ao primitivo. Essa razão não existe com o espírito de poetizar os povos mais simples. Existem muitos modos pelos quais a cultura de um ou outro povo nos atrai fortemente nesta era de padrões heterogêneos e de tumulto mecânico confuso. Mas não é por meio de um regresso aos ideais preservados para nós pelos povos primitivos que a nossa sociedade poderá curar-se de suas moléstias. O utopismo romântico que se dirige aos primitivos mais simples, por mais atraente que seja, às vezes tanto pode ser no estudo etnológico, um empecilho como um auxílio.
(BENEDICT, Ruth: “A ciência do costume”. PIERSON, Donald. 1970. Estudos de organização social: leituras de sociologia e antropologia social. Tomo II. Tradução de Olga Dória. São Paulo: Martins. p. 497-513.)