Questõessobre Barroco

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FUVEST 2016 - Literatura - Barroco, Escolas Literárias

Analise as seguintes afirmações relativas à arquitetura das igrejas sob a estética do Barroco:


I. Unemse, no edifício, diferentes artes, para assaltar de uma vez os sentidos, de modo que o público não possa escapar.

II. O arquiteto procurava surpreender o observador, suscitando nele uma reação forte de maravilhamento.

III. A arquitetura e a ornamentação dos templos deviam encenar, entre outras coisas, a preeminência da Igreja.


A experiência que se expressa no poema de Drummond registra, em boa medida, as reações do eu lírico ao que se encontra registrado em

 Considere as imagens e o texto, para responder à questão.



 II / São Francisco de Assis     


 Senhor, não mereço isto.           

  Não creio em vós para vos amar.

Trouxestesme a São Francisco  

e me fazeis vosso escravo.        

 

 Não entrarei, senhor, no templo,  

seu frontispício me basta.            

Vossas flores e querubins           

são matéria de muito amar.         


Dai-me, senhor, a só beleza         

destes ornatos. E não a alma.      

Pressente-se dor de homem,        

 paralela à das cinco chagas.          


 Mas entro e, senhor, me perco        

na rósea nave triunfal.                    

Por que tanto baixar o céu?            

 por que esta nova cilada?                


Senhor, os púlpitos mudos              

entretanto me sorriem.                   

Mais que vossa igreja, esta            

sabe a voz de me embalar.             


Perdão, senhor, por não amar-vos.

Carlos Drummond de Andrad

*O texto faz parte do conjunto de poemas “Estampas de Vila Rica”, que integra a edição crítica de Claro enigma. São Paulo: Cosac Naify, 2012

A
I, apenas.
B
II, apenas.
C
II e III, apenas.
D
I e III, apenas.
E
I, II e III.
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Univille 2017 - Literatura - Barroco, Modernismo: Concretismo, Escolas Literárias, Romantismo

Assinale a alternativa correta em relação à caracterização do autor.

A
O escritor “Visconde Taunay ficou conhecido sobretudo pela obra Inocência, romance em que narra a história de um amor impossível, tendo como cenário a exuberante natureza do Brasil Central, os costumes regionais e, sobretudo, peculiaridades da fala do nosso sertanejo”.
B
Sobre o estilo de João Guimarães Rosa, a crítica aponta como características fundamentais a clareza, a transparência e a correção. Em suas obras emprega regionalismos gauchescos, diferenciando-se assim dos escritores nordestinos.
C
A obra satírica de Gregório de Matos Guerra é complexa como o tempo em que ele viveu, assim como a visão cultural do período Romântico. O riso que seus romances provocam não diminui a força dos ataques às figuras corruptas da corte, no Rio de Janeiro.
D
Mário de Andrade, autor do livro de contos Brás, Bexiga e Barra Funda (1927), é também autor do Manifesto da Poesia Pau-Brasil, que propunha, basicamente, a “devoração” da cultura estrangeira e sua elaboração com autonomia.
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CESMAC 2015 - Literatura - Barroco, Escolas Literárias

As criações literárias deixam transparecer marcas dos contextos históricos em que foram produzidas. São, assim, de certa forma, representativas de aspectos sociais e culturais de cada época, como se pode constatar na alternativa seguinte.

A
No Barroco, a literatura expressa a tensão que existia entre os interesses mundanos e os valores espirituais, entre a religiosidade e a descrença. Daí, o estilo rebuscado marcado pelas antíteses e paradoxos e outros recursos que sugerem um estado de conflito.
B
No Romantismo, a literatura reflete os processos de industrialização e urbanização além das novas concepções filosóficas e científicas da época. É natural que o ‘objetivismo’ e o ‘positivismo’ marcassem a estética desse período literário.
C
A criação literária própria do Realismo – sobretudo na prosa – gira em torno da diversidade cultural entre ‘o urbano’ e ‘o campo’, de que resultou, além do romance indianista, o romance regionalista. José de Alencar é o maior expoente dessa época.
D
A poesia do Parnasianismo, produzida no final do século XIX, inspira-se na literatura clássica, mas recupera o sentimentalismo, a idealização e a liberdade formal próprios do Romantismo. Como poetas, destacam-se Olavo Bilac e Alberto de Oliveira.
E
No Modernismo, prevalece o cuidado por manter os cânones literários de valorização da forma, da métrica, da rima, da submissão à sintaxe portuguesa, como propôs, em um de seus poemas, o poeta Manuel Bandeira.
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IF Sudeste - MG 2016 - Literatura - Barroco, Naturalismo, Modernismo, Parnasianismo, Escolas Literárias, Romantismo

A respeito das personagens encontradas na obra Capitães da areia, marque a alternativa CORRETA.

A
Dona Dora, prostituta e mãe biológica de Pedro Bala.
B
Sem-Pernas, garoto coxo que trabalha como espião.
C
Volta Seca, coronel do exército brasileiro.
D
Cabloco Raimundo, prefeito de Salvador.
E
Professor João José, maior inimigo de Pedro Bala.
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UNIOESTE 2016 - Literatura - Barroco, Parnasianismo, Escolas Literárias, Arcadismo, Romantismo

Assinale a alternativa INCORRETA, considerando os poemas originais de onde os versos foram extraídos.

Instrução: para responder a questão, leia o texto abaixo.

De ficção e realidade: diálogo possível

– Literatura é fuga do real, cara! Veja o Brasil que temos: propina, tráfico de influência, delações, politicalha, trapaças...  
– Quem disse que a Literatura não tem os pés fincados na realidade? Para o momento brasileiro, valem os versos: “Começa o mundo enfim pela ignorância,/ e tem qualquer dos bens por natureza”.
– Que bens? A rifa das licitações? O propinoduto?  
– É isso mesmo, cara! Diferente do fantasma romântico, parece que o dinheiro virou uma “febre que nunca descansa,/ O delírio que te há de matar!...”. 
 – O que nós temos é uma safra de corruptos e corrompidos.
– Verdade! Sujeito assim safado mereceria “ser das gentes o espectro execrado”. O tal “Ouro branco! Ouro preto! Ouro podre” corrompeu muito político. “De cada ribeirão trepidante e de cada recosto/ de montanha, o metal rolou na cascalhada/ Para o fausto d’El-Rei”. Que vergonha!
– É! Mas, certamente, esse não é o “Ouro nativo que na ganga impura/ A bruta mina entre os cascalhos vela...”.
– Sei lá! O que mais nos reserva a Lava-Jato?
– Veja só, cara! Ouvindo os noticiários, tenho a impressão que o assalto do vampiro tem mais equidade: “
– Cê vem com a gente. É uma loja. Nós roubamos e dividimos o dinheiro. Em partes iguais”
– Então, ainda há o que cantar neste país?
– Claro! Vai o legado das Olimpíadas e das Paralimpíadas: “Entre o laboratório de erros/ e o labirinto de surpresas,/ canta o conhecimento do limite,/ a madura experiência a brotar da rota esperança”.  
A
“Começa o mundo enfim pela ignorância” faz parte do poema barroco “À instabilidade das cousas do mundo”, de Gregório de Matos Guerra.
B
A “febre” e o “delírio que te há de matar”, simbolicamente, estão associados ao erotismo presente nos versos românticos de Álvares de Azevedo.
C
“O metal rolou na cascalhada/ Para o fausto d’El-Rei” são versos atribuídos ao árcade inconfidente mineiro Tomás Antônio Gonzaga.
D
O verso “ser das gentes o espectro execrado” integra a maldição do velho tupi ao seu filho, no poema indianista de Gonçalves Dias.
E
“Ouro nativo que na ganga impura” corresponde a uma figura metafórica para Língua Portuguesa, do poeta parnasiano Olavo Bilac.
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IF-MT 2016 - Literatura - Barroco, Naturalismo, Modernismo, Parnasianismo, Escolas Literárias, Romantismo

Manifestou na literatura das últimas três décadas do século XIX e caracterizou-se pela tentativa de alcançar a objetividade da linguagem, opondo-se ao sentimentalismo dos românticos. O traço principal desse movimento era a busca de modelos teóricos científicos que ajudassem a descrever e explicar o comportamento dos personagens e o funcionamento da sociedade, especialmente de seus aspectos mais grotescos e doentios.

O texto refere-se ao movimento literário denominado:

A QUESTÃO REFERE-SE AO TEXTO I.

A
Modernismo.
B
Naturalismo.
C
Barroco.
D
Romantismo.
E
Parnasianismo.
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CESMAC 2017 - Literatura - Barroco, Escolas Literárias

O trecho de Machado, um dos maiores representantes da literatura brasileira, revela certa intertextualidade com a literatura do período:

Começo a arrepender-me deste livro. Não que ele me canse; eu não tenho que fazer, e, realmente expedir alguns magros capítulos para esse mundo sempre é tarefa que distrai um pouco da eternidade. Mas o livro é enfadonho, cheira a sepulcro, traz certa contração cadavérica; vício grave, e aliás ínfimo, porque o maior defeito deste livro és tu, leitor. Tu tens pressa de envelhecer, e o livro anda devagar; tu amas a narração direta e nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e o meu estilo são como os ébrios, guinam à direita e à esquerda, andam e param, resmungam, urram, gargalham, ameaçam o céu, escorregam e caem... E caem! – Folhas misérrimas do meu cipestre, heis de cair, como quaisquer outras belas e vistosas; e, se eu tivesse olhos, dar-vos-ia uma lágrima de saudade. Esta é a grande vantagem da morte, que, se não deixa boca para rir, também não deixa olhos para chorar...

    (Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas.)  
A
Barroco, pois é evidente a ocorrência de antíteses, um recurso de linguagem muito comum naquele período, em que dominava o conflito entre matéria e espírito, razão e fé, corpo e alma.
B
Romântico, período literário em que é corriqueiro o apagamento de toda e qualquer manifestação dos pensamentos e dos sentimentos dos personagens.
C
conhecido como Arcadismo, uma vez que se pode perceber a proposta de uma visão racionalista e científica do mundo, expressa numa linguagem clara e simples.
D
Realista, com base em que os fatos são narrados, como se pode ver no trecho acima, com toda a imparcialidade e objetividade sem o concurso dos personagens.
E
do Modernismo, pois a linguagem do fragmento em análise se alinha com a sintaxe lusíada, um dos ideais do Modernismo brasileiro, defendido, inclusivamente, por Mário de Andrade e Manuel Bandeira.
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IF Sul - MG 2017 - Literatura - Barroco, Naturalismo, Modernismo, Realismo, Escolas Literárias, Arcadismo, Romantismo

Assinale a alternativa INCORRETA a respeito dos movimentos literários brasileiros abaixo.

A
Realismo e Naturalismo são contemporâneos e não sucessivos como aconteceu na Europa e ambos retratam a realidade objetivamente.
B
Romantismo é voltado para os temas nacionalistas, para a idealização do herói, no caso, o índio.
C
Barroco e Arcadismo figuram na Era Colonial e caracterizam-se por ser essencialmente poéticos e bastante presos, ainda, ao modelo europeu.
D
Modernismo, conhecido a partir da “Semana de Arte Moderna”, caracterizou-se por ser apenas um período de transposição das vanguardas europeias para o Brasil.
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CESMAC 2018 - Literatura - Barroco, Escolas Literárias

Considerado o mais prolífico poeta do Barroco brasileiro, Gregório de Matos criticou e satirizou tanto os fidalgos “caramurus” quanto os mestiços e as mulatas. No entanto, a sua obra poética não só se compõe de críticas e de sátiras, mas explora também temas como:


1) A devoção religiosa.
2) A crítica ao papado.
3) A fugacidade da vida.
4) A crítica aos senhores de engenho.
5) A defesa de uma República federalista.


Estão corretas, apenas:

A
1, 3 e 4
B
2, 3 e 4
C
1, 2 e 5
D
1, 2 e 3
E
2, 3 e 5.
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FEI 2014 - Literatura - Barroco, Simbolismo, Naturalismo, Parnasianismo, Realismo, Escolas Literárias, Arcadismo, Romantismo

A linguagem orgânica, cientificista, com termos advindos da química, causou estranhamento na crítica da época. O estilo de Augusto dos Anjos não se enquadrou nem mesmo dentro das escolas às quais ele era contemporâneo, a saber:

Leia atentamente o poema de Augusto dos Anjos e responda à questão a seguir:

Psicologia de um vencido


A
Romantismo e Barroco.
B
Naturalismo e Arcadismo.
C
Barroco e Parnasianismo.
D
Simbolismo e Parnasianismo.
E
Realismo e Barroco.
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FAMEMA 2018 - Literatura - Barroco, Naturalismo, Realismo, Escolas Literárias, Arcadismo, Romantismo

    Recusando as regras, os modelos e as normas, seus autores defendem a total liberdade criadora. Aos gêneros estanques opõem a sua mistura, conforme o livre-arbítrio do escritor; à ordem clássica, a aventura; ao equilíbrio racional, a anarquia, o caos; ao universalismo estético, o individualismo; ao Cosmos, o “eu” particular; o seu ego constitui a única paisagem que lhe interessa, de tal forma que a Natureza se lhe afigura mera projeção do seu mundo interior.

                                           

    (Massaud Moisés. Dicionário de termos literários, 2004. Adaptado.)


O comentário do crítico Massaud Moisés refere-se aos autores do seguinte movimento literário:

A
Arcadismo.
B
Naturalismo.
C
Realismo.
D
Romantismo.
E
Barroco.
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FAMEMA 2018 - Literatura - Barroco, Escolas Literárias

A veia lírico-amorosa do poeta barroco Gregório de Matos (1636-1696) está bem exemplificada em:

A
“Aquele não sei quê, que, Inês, te assiste No gentil corpo, e na graciosa face, Não sei donde te nasce, ou não te nasce, Não sei onde consiste, ou não consiste.”
B
“Ofendi-vos, meu Deus, é bem verdade, É verdade, Senhor, que hei delinquido, Delinquido vos tenho, e ofendido, Ofendido vos tem minha maldade.”
C
“Senhor Antão de Sousa de Meneses, Quem sobe a alto lugar, que não merece, Homem sobe, asno vai, burro parece, Que o subir é desgraça muitas vezes.”
D
“Que és terra, homem, e em terra hás de tornar-te, Te lembra hoje Deus por sua Igreja; De pó te faz espelho, em que se veja A vil matéria, de que quis formar-te.”
E
“A cada canto um grande conselheiro, Que nos quer governar cabana e vinha; Não sabem governar sua cozinha, E podem governar o mundo inteiro.”
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Fadba 2012 - Literatura - Barroco, Escolas Literárias, Arcadismo, Romantismo

Numere os parênteses, obedecendo a seguinte convenção:


1. Barroco

2. Arcadismo

3. Romantismo


( ) Exacerbação do sentimento, envolto numa visão de amor idealista.

( ) Visão dualista do universo, refletida numa linguagem essencialmente antitética.

( ) Expressão constante e quase monótona da fugacidade da vida.

( ) Ênfase na incorrespondência amorosa das tiranas donzelas.

( ) Sobre a exaltação da beleza feminina, superior aos elementos da natureza.



De cima para baixo, a resposta é:

Computador ainda não entrou na sala de aula brasileira


Levantamento nacional mostra que só 4% das escolas públicas nacionais contam com uma máquina em sala de aula.

Para a escola pública brasileira, a tecnologia ainda é um desafio. Essa é a conclusão de pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Comitê Gestor da Internet (CGI.br) que aponta que 100% das unidades possuem ao menos um computador e 92% delas têm acesso à internet. No entanto, apenas 4% possuem computadores instalados em sala de aula (88% instalaram a máquina na sala da coordenação) e 81% das unidades contam com laboratório de informática.

As escolas apresentam em média 23 computadores instalados, sendo 18 em funcionamento, a cada 800 alunos matriculados. Cerca de 50% das instituições afirmam ter uma pessoa contratada para trabalhar especificamente com a internet. Uma pesquisa divulgada há pouco pela OCDE, organização que reúne os países mais desenvolvidos do mundo, aponta que o Brasil possui a terceira pior taxa de computador por aluno.

A pesquisa revela que 18% dos professores usam internet na sala de aula. Em geral, são jovens e habituados a se relacionar com essa tecnologia fora do ambiente escolar. Escolas públicas localizadas na região Sul apresentam o maior índice de utilização das tecnologias pelo professor em atividades com alunos. Um exemplo é a atividade de “pesquisa de informações utilizando o computador e a internet”, praticada por 56% dos professores do Sul, enquanto o percentual do Brasil é de 44%.

A principal limitação para maior uso das tecnologias na escola está relacionada ao nível de conhecimento dos professores acerca dessas tecnologias. A maioria deles (64%) concorda que os alunos sabem mais sobre computador e internet do que os docentes.

Para 75%, a principal fonte de apoio para o desenvolvimento de suas habilidades tecnológicas são os contatos informais com outros educadores. Na perspectiva do docente, ele depende principalmente de sua motivação pessoal e da ajuda dos colegas para desenvolver habilidades no uso de computador e da web.

Devido ao baixo envolvimento do professor com as tecnologias, as atividades que tomam mais tempo do professor - como aula expositiva, interpretação de texto e exercícios práticos e de fixação do conteúdo- utilizam muito pouco o computador e a internet. A rotina das salas de aula se apoia em práticas que mantêm o professor como figura central.

Na pesquisa amostral, foram estudadas 497 escolas públicas municipais e estaduais urbanas do país. Participaram do estudo 4.987 alunos, 1.541 professores, 428 coordenadores e 497 diretores de escolas. O objetivo da pesquisa foi identificar o uso e a apropriação da internet banda larga nas escolas públicas urbanas do país.
(veja.abril.com.br/)
A
3,1,1,2,1.
B
2,1,1,3,2.
C
1,3,2,1,2.
D
3,1,2,2,1.
E
1,2,2,3,1.
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Fadba 2012 - Literatura - Barroco, Escolas Literárias

Metáforas, antíteses e hipérboles são figuras de linguagem representadas em que período literário?

Computador ainda não entrou na sala de aula brasileira


Levantamento nacional mostra que só 4% das escolas públicas nacionais contam com uma máquina em sala de aula.

Para a escola pública brasileira, a tecnologia ainda é um desafio. Essa é a conclusão de pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Comitê Gestor da Internet (CGI.br) que aponta que 100% das unidades possuem ao menos um computador e 92% delas têm acesso à internet. No entanto, apenas 4% possuem computadores instalados em sala de aula (88% instalaram a máquina na sala da coordenação) e 81% das unidades contam com laboratório de informática.

As escolas apresentam em média 23 computadores instalados, sendo 18 em funcionamento, a cada 800 alunos matriculados. Cerca de 50% das instituições afirmam ter uma pessoa contratada para trabalhar especificamente com a internet. Uma pesquisa divulgada há pouco pela OCDE, organização que reúne os países mais desenvolvidos do mundo, aponta que o Brasil possui a terceira pior taxa de computador por aluno.

A pesquisa revela que 18% dos professores usam internet na sala de aula. Em geral, são jovens e habituados a se relacionar com essa tecnologia fora do ambiente escolar. Escolas públicas localizadas na região Sul apresentam o maior índice de utilização das tecnologias pelo professor em atividades com alunos. Um exemplo é a atividade de “pesquisa de informações utilizando o computador e a internet”, praticada por 56% dos professores do Sul, enquanto o percentual do Brasil é de 44%.

A principal limitação para maior uso das tecnologias na escola está relacionada ao nível de conhecimento dos professores acerca dessas tecnologias. A maioria deles (64%) concorda que os alunos sabem mais sobre computador e internet do que os docentes.

Para 75%, a principal fonte de apoio para o desenvolvimento de suas habilidades tecnológicas são os contatos informais com outros educadores. Na perspectiva do docente, ele depende principalmente de sua motivação pessoal e da ajuda dos colegas para desenvolver habilidades no uso de computador e da web.

Devido ao baixo envolvimento do professor com as tecnologias, as atividades que tomam mais tempo do professor - como aula expositiva, interpretação de texto e exercícios práticos e de fixação do conteúdo- utilizam muito pouco o computador e a internet. A rotina das salas de aula se apoia em práticas que mantêm o professor como figura central.

Na pesquisa amostral, foram estudadas 497 escolas públicas municipais e estaduais urbanas do país. Participaram do estudo 4.987 alunos, 1.541 professores, 428 coordenadores e 497 diretores de escolas. O objetivo da pesquisa foi identificar o uso e a apropriação da internet banda larga nas escolas públicas urbanas do país.
(veja.abril.com.br/)
A
Pré-modernismo
B
Romantismo
C
Barroco
D
Simbolismo
E
Arcadismo
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UFPEL 2019 - Literatura - Barroco, Escolas Literárias

Leia os fragmentos textuais a seguir, para resolução da questão

[...] Ergui a gola do sobretudo, desci a aba do chapéu até perto dos olhos e troquei as dependências do hotel pelas da cerração. Satolep estava apropriadamente decorada para minha festa solitária. As coisas geometrizadas pelo frio mostravam-se voláteis. Linhas rigorosas à luz do dia eram agora ausência de contornos. Fazer trinta anos era perder-me no nevoeiro tendo em vista a concretude da cidade ou o contrário? Um cão flutuava atrás de uma charrete que passava. O granito do meio-fio corria a meu lado, às vezes reluzente em sua umidade, às vezes dissipado em vapor luminoso; um outro cão, de pedra e de nuvem, cão de alguma mitologia, condenado a nascer e morrer indefinidamente. Nascer pedra e morrer nuvem? Nascer nuvem e morrer pedra? Trinta anos. Soprei velinhas imaginárias, e minha alma revoluteou diante de mim. (RAMIL, 2008, p.08)

Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.

Porém, se acaba o Sol, porque nascia?
Se formosa a Luz é, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza,
Na formosura não se crê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.


Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.

(Gregório de Matos 1636 – 1695)

Os excerto lidos anteriormente pertencem a diferentes épocas e gêneros literários, entretanto apresentam algumas proximidades temáticas. Considerando os excertos e suas respectivas significações literárias, é correto afirmar que os textos

A
negam a valorização do sofrimento, como bem explicitam a estrofe final do soneto e a frase que encerra a descrição do personagem protagonista.
B
descrevem espaços urbanos e os sentimentos dos cidadãos que vivem nas grandes cidades, bem como o grande estresse causado pela vida contemporânea.
C
reiteram a temática da fugacidade da vida, representados na narrativa pelas imagens do nevoeiro e do teorema “Nascer pedra e morrer nuvem? Nascer nuvem e morrer pedra?”; e no poema pela sua construção a partir de palavras contraditórias que ressaltam as contradições cotidianas.
D
comparam situações semelhantes, cujos protagonistas passam por momentos de perturbação psicológica causado pelo sentimento de impotência frente às durezas da vida cotidiana.
E
transferem a responsabilidade da instabilidade da vida humana para a natureza, como comprovam os versos “A firmeza somente na inconstância” / “Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza”, e a expressão “As coisas geometrizadas pelo frio mostravam-se voláteis.
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Unimontes - MG 2019 - Literatura - Barroco, Escolas Literárias

Excerto 1
INCONSTÂNCIA DOS BENS DO MUNDO (317)
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?

Excerto 2
DEFINE A SUA CIDADE (94)
[...]
Bahia tem letras cinco
que são BAHIA,
logo ninguém me dirá
que dous ff chega a ter
pois nenhum contém sequer,
salvo se em boa verdade
são os ff da cidade
um furtar, outro foder.

MATOS, Gregório de. Seleção de Obras Poéticas. p. 2-5. Disponível em: <http//www.bibvirt.futuro.usp.br.> Acesso em: 11 nov. 2019.

Com base nos trechos, todas as afirmativas estão corretas, EXCETO:

A
No segundo excerto, o sujeito lírico realiza uma crítica ferina, denunciando comportamentos hipócritas.
B
A poesia de Gregório de Matos é dividida pelos estudiosos em sacra, lírica e satírica. De acordo com essa divisão, pode-se afirmar que os dois excertos citados fazem parte da poética sacra do poeta baiano.
C
No primeiro excerto, há a representação de uma visão comum ao homem barroco e, em especial, ao poeta baiano, em relação à metamorfose rápida das coisas, à preocupação com a efemeridade da vida.
D
Apesar da presença de termos obscenos no segundo excerto, pode-se detectar um forte senso crítico e de observação inerentes à personalidade irrequieta e questionadora de Gregório de Matos.
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FAG 2019 - Literatura - Barroco, Simbolismo, Modernismo, Escolas Literárias, Romantismo

Considerando a inserção do Conto “O homem que sabia javanês” nos estilos de época da literatura brasileira, a obra de Lima Barreto pertence ao:

A
Pré-Modernismo, pois apresenta tom coloquial através de linguagem simples e de fácil entendimento.
B
Romantismo, visto que se apresentam impregnados de forte emoção com a intenção de fugir da realidade.
C
Modernismo, pois utiliza o diálogo em sua composição, estratégia comum aos primeiros poetas modernos.
D
Simbolismo, pois se utiliza do soneto, gênero poético clássico cultuado pelos poetas vinculados à tradição.
E
Barroco, marcada por uma forte linguagem culta e erudita.
182f146b-e6
FAG 2019 - Literatura - Barroco, Simbolismo, Modernismo, Escolas Literárias, Romantismo

Considerando a inserção do Conto “O homem que sabia javanês” nos estilos de época da literatura brasileira, a obra de Lima Barreto pertence ao:

A
Pré-Modernismo, pois apresenta tom coloquial através de linguagem simples e de fácil entendimento.
B
Romantismo, visto que se apresentam impregnados de forte emoção com a intenção de fugir da realidade.
C
Modernismo, pois utiliza o diálogo em sua composição, estratégia comum aos primeiros poetas modernos.
D
Simbolismo, pois se utiliza do soneto, gênero poético clássico cultuado pelos poetas vinculados à tradição.
E
Barroco, marcada por uma forte linguagem culta e erudita.
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FPS 2017 - Literatura - Barroco, Escolas Literárias

Acerca do poema de Gregório de Matos, analise as afirmativas a seguir.

1) Desejoso de sair da condição em que se encontra, o homem, de certa forma, lança um desafio a Deus ao argumentar: “Mostrai, Senhor, a grandeza/ de tão imenso poder,/ unindo este baixo ser/ a tão suprema beleza”.
2) Destaca-se no poema o contraste entre a miséria humana e a supremacia divina, perspectiva que põe em relevo o conflito humano entre o mundo material e o mundo espiritual, um dos principais temas do Barroco.
3) Sobressaem-se, ainda, no poema, uma seleção vocabular apropriada para valorizar a figura divina (grandeza, imenso poder, suprema beleza) e o emprego de figuras de linguagem, como a antítese “baixo ser/ ser divino”.
4) O poema revela a premissa barroca da profunda identidade entre o divino e o humano, evidente no modo altivo e sem cerimônia como o eu lírico dirige-se a Deus (Senhor), exigindo: “ligai-vos comigo amante,/ convosco em laço constante”.

Estão corretas:

Texto 5  


Mostrai, Senhor, a grandeza
de tão imenso poder,
unindo este baixo ser
a tão suprema beleza:
uni, Senhor, com firmeza
a este barro nada fino,
o vosso ser tão divino,
ligai-vos comigo amante,
convosco em laço constante
uni meu sujeito indigno.


Gregório de Matos. In: MALARD, Letícia. Poemas
de Gregório de Matos. Belo Horizonte: Autêntica,
1998. p. 35. (excerto)  

A
1 e 2, apenas.
B
1, 2 e 3, apenas.
C
2, 3 e 4, apenas.
D
3 e 4, apenas.
E
1, 2, 3 e 4.
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FPS 2017 - Literatura - Barroco, Modernismo, Parnasianismo, Escolas Literárias, Arcadismo, Romantismo

As obras artísticas são marcadas por seu tempo histórico e mostram, assim, os valores humanos, estéticos e estilísticos da arte de cada época. Tais características, entretanto, dificilmente serão inteiramente novas ou originais, ou por causa da interação (entre tempos e entre artistas) ou por reação ao novo, quando o artista revisita o passado para se opor ao presente. Acerca das relações entre estilos de época e entre autores e suas obras na literatura brasileira, analise as afirmativas a seguir.

1) O Romantismo de Castro Alves, distante dos ideais libertários, retoma a retórica jesuítica, de feição barroca, dos sermões de Pe. Antônio Vieira.
2) O Parnasianismo pretendeu combater os temas próprios do Romantismo, calcado em referências clássicas e buscando a perfeição formal.
3) Os valores defendidos pelo Arcadismo foram retomados na linguagem fluida, mística e subjetiva do Simbolismo de Cruz e Sousa.
4) O modernista Graciliano Ramos buscou no Romantismo de José de Alencar as temáticas voltadas para o homem em sua relação com o meio.
5) Com “Macunaíma”, o modernista Mário de Andrade contrapõe-se ao herói indígena de Alencar, um modo de posicionar-se criticamente frente ao nacionalismo ufanista do Romantismo.

Estão corretas, apenas:

Texto 3

O problema da norma culta 


O problema da norma culta – de que tanto se fala hoje no discurso da escola e da mídia – não se resolve pela insistência em corrigir pontualmente os erros de português. 
A norma culta, na função moderna que lhe atribui a sociedade urbanizada, massificada e alfabetizada, está diretamente correlacionada com a escolarização, com o letramento, com a superação do analfabetismo funcional. 

Nosso problema linguístico não é a regência desse ou daquele verbo; não é esta ou aquela concordância verbal; não são as regras de colocação dos pronomes oblíquos. 

Nosso problema linguístico são 5 milhões de jovens entre 15 e 17 anos que estão fora da escola. Nosso problema são os elevados índices de evasão escolar. Nosso problema é termos ainda algo em torno de 12% de analfabetos na população adulta. Nosso problema é o tamanho do analfabetismo funcional, isto é, a quantidade daqueles que, embora frequentem ou tenham frequentado a escola, não conseguem ler e entender um texto medianamente complexo. 

Os estudos sugerem que apenas 25% da população adulta brasileira, perto de 30 milhões de pessoas, conseguem ler e entender um texto medianamente complexo.


FARACO, Carlos Alberto. Norma culta brasileira.
São Paulo: Parábola, 2008.p. 71-72. 
A
1, 2 e 3.
B
1, 3 e 4.
C
1, 3 e 5.
D
2 e 5.
E
4 e 5.