Questõesde UNESP sobre História
No presidencialismo, a instabilidade da coalisão pode
atingir diretamente a presidência. É menor o grau de liberdade
de recomposição de forças, através da reforma do gabinete,
sem que se ameacem as bases de sustentação da
coalisão governante. No Congresso, a polarização tende a
transformar “coalisões secundárias” e facções partidárias
em “coalisões de veto”, elevando perigosamente a probabilidade
de paralisia decisória e consequente ruptura da ordem
política.
(Sérgio Henrique H. de Abranches. “Presidencialismo de coalisão:
o dilema institucional brasileiro”. Dados, 1988.)
Os impasses do chamado “presidencialismo de coalisão”
podem ser identificados em pelo menos dois momentos da
história brasileira:
No presidencialismo, a instabilidade da coalisão pode atingir diretamente a presidência. É menor o grau de liberdade de recomposição de forças, através da reforma do gabinete, sem que se ameacem as bases de sustentação da coalisão governante. No Congresso, a polarização tende a transformar “coalisões secundárias” e facções partidárias em “coalisões de veto”, elevando perigosamente a probabilidade de paralisia decisória e consequente ruptura da ordem política.
(Sérgio Henrique H. de Abranches. “Presidencialismo de coalisão: o dilema institucional brasileiro”. Dados, 1988.)
Os impasses do chamado “presidencialismo de coalisão” podem ser identificados em pelo menos dois momentos da história brasileira:
Em 1955 foi realizada na Indonésia a Conferência de Bandung,
que lançou as bases do chamado Movimento dos Não
Alinhados. Considerando o contexto do Pós-Segunda Guerra
Mundial, a Conferência de Bandung expressava
a consolidação da influência socialista no hemisfério oriental, com a redefinição de antigas fronteiras políticas.
A chamada “política do Big Stick”, desenvolvida pelo presidente
norte-americano Theodore Roosevelt, manifestou-se
por meio
Dado que o Presidente eleito Donald Trump articulou uma visão coerente dos assuntos externos, parece que os Estados Unidos devem rejeitar a maioria das políticas do período pós-1945. Para Trump, a OTAN é um mau negócio, a corrida nuclear é algo bom, o presidente russo Vladimir Putin é um colega admirável, os grandes negócios vantajosos apenas para nós, norte-americanos, devem substituir o livre-comércio.
Com seu estilo peculiar, Trump está forçando uma pergunta que, provavelmente, deveria ter sido levantada há 25 anos: os Estados Unidos devem ser uma potência global, que mantenha a ordem mundial – inclusive com o uso de armas, o que Theodore Roosevelt chamou, como todos sabem, de Big Stick?
Curiosamente, a morte da União Soviética e o fim da Guerra Fria não provocaram imediatamente esse debate. Na década de 1990, manter um papel de liderança global para os Estados Unidos parecia barato – afinal, outras nações pagaram pela Guerra do Golfo Pérsico de 1991. Nesse conflito e nas sucessivas intervenções norte-americanas na antiga Iugoslávia, os custos e as perdas foram baixos. Então, no início dos anos 2000, os americanos foram compreensivelmente absorvidos pelas consequências do 11 de setembro e pelas guerras e ataques terroristas que se seguiram. Agora, para melhor ou para pior, o debate está nas nossas mãos.
(Eliot Cohen. “Should the U.S. still carry a ‘big stick’?”. www.latimes.com, 18.01.2017. Adaptado.)
O texto identifica dois períodos distintos nas relações globais
após o fim da Guerra Fria. Tais períodos podem ser descritos
da seguinte forma:
Dado que o Presidente eleito Donald Trump articulou uma visão coerente dos assuntos externos, parece que os Estados Unidos devem rejeitar a maioria das políticas do período pós-1945. Para Trump, a OTAN é um mau negócio, a corrida nuclear é algo bom, o presidente russo Vladimir Putin é um colega admirável, os grandes negócios vantajosos apenas para nós, norte-americanos, devem substituir o livre-comércio.
Com seu estilo peculiar, Trump está forçando uma pergunta que, provavelmente, deveria ter sido levantada há 25 anos: os Estados Unidos devem ser uma potência global, que mantenha a ordem mundial – inclusive com o uso de armas, o que Theodore Roosevelt chamou, como todos sabem, de Big Stick?
Curiosamente, a morte da União Soviética e o fim da Guerra Fria não provocaram imediatamente esse debate. Na década de 1990, manter um papel de liderança global para os Estados Unidos parecia barato – afinal, outras nações pagaram pela Guerra do Golfo Pérsico de 1991. Nesse conflito e nas sucessivas intervenções norte-americanas na antiga Iugoslávia, os custos e as perdas foram baixos. Então, no início dos anos 2000, os americanos foram compreensivelmente absorvidos pelas consequências do 11 de setembro e pelas guerras e ataques terroristas que se seguiram. Agora, para melhor ou para pior, o debate está nas nossas mãos.
(Eliot Cohen. “Should the U.S. still carry a ‘big stick’?”. www.latimes.com, 18.01.2017. Adaptado.)
A Inconfidência Mineira (1789) e a Conjuração Baiana (1798)
tiveram semelhanças e diferenças significativas. É correto
afirmar que
Nem todos os homens se renderam diante das forças irresistíveis
do novo mundo fabril, e a experiência do movimento
dos quebradores de máquina demonstra uma inequívoca
capacidade dos trabalhadores para desencadear uma luta
aberta contra o sistema de fábrica. De um lado, esse movimento
de resistência visava investir contra as novas relações
hierárquicas e autoritárias introduzidas no interior do processo
de trabalho fabril, e nessa medida a destruição das máquinas
funcionava como mecanismo de pressão contra a nova
direção organizativa das empresas; de outro lado, inúmeras
atividades de destruição carregaram implicitamente uma profunda
hostilidade contra as novas máquinas e contra o marco
organizador da produção que essa tecnologia impunha.
(Edgar de Decca. O nascimento das fábricas, 1982. Adaptado.)
De acordo com o texto, os movimentos dos quebradores de
máquinas, na Inglaterra do final do século XVIII e início do XIX,
Nem todos os homens se renderam diante das forças irresistíveis do novo mundo fabril, e a experiência do movimento dos quebradores de máquina demonstra uma inequívoca capacidade dos trabalhadores para desencadear uma luta aberta contra o sistema de fábrica. De um lado, esse movimento de resistência visava investir contra as novas relações hierárquicas e autoritárias introduzidas no interior do processo de trabalho fabril, e nessa medida a destruição das máquinas funcionava como mecanismo de pressão contra a nova direção organizativa das empresas; de outro lado, inúmeras atividades de destruição carregaram implicitamente uma profunda hostilidade contra as novas máquinas e contra o marco organizador da produção que essa tecnologia impunha.
(Edgar de Decca. O nascimento das fábricas, 1982. Adaptado.)
De acordo com o texto, os movimentos dos quebradores de máquinas, na Inglaterra do final do século XVIII e início do XIX,
Na passagem dos anos 1920 para a década seguinte, a política de valorização do café no Brasil
A Revolta dos Malês, ocorrida em 1835 na Bahia, contou com
ampla participação popular e defendeu, entre outras propostas,
Examine duas pinturas produzidas na Caverna de Altamira,
Espanha, durante o Período Paleolítico Superior.

Tais pinturas rupestres podem ser consideradas como
Examine duas pinturas produzidas na Caverna de Altamira, Espanha, durante o Período Paleolítico Superior.
Tais pinturas rupestres podem ser consideradas como
O alvo dos ataques extremistas é o Iluminismo. E a
melhor defesa é o próprio Iluminismo. “Por mais que seus
valores estejam sendo atacados por elementos como os
fundamentalistas americanos e o islamismo radical, isto
é, pela religião organizada, o Iluminismo continua sendo a
força intelectual e cultural dominante no Ocidente. O Iluminismo
continua oferecendo uma arma contra o fanatismo”.
Estas palavras do historiador britânico Anthony Pagden
chegam em um momento em que algumas forças insistem
em dinamitar a herança do Século das Luzes. “O Iluminismo
é um projeto importante e em incessante evolução.
Proporciona uma imagem de um mundo capaz tanto de
alcançar certo grau de universalidade quanto de libertar-se das restrições do tipo de normas morais oferecidas
pelas comunidades religiosas e suas análogas ideologias
laicas: o comunismo, o fascismo e, agora, inclusive, o comunitarismo”,
afirma Pagden.
(Winston Manrique Sabogal. “‘O Iluminismo continua oferecendo uma
arma contra o fanatismo’”. www.unisinos.br. Adaptado.)
No texto, o Iluminismo é entendido como
Observe o cartaz, relativo ao plebiscito realizado em janeiro
de 1963.

cartaz alude à situação histórica brasileira marcada por

Os impasses do desenvolvimento industrial brasileiro,
apontados pelo texto, foram enfrentados no governo Juscelino
Kubitschek (1956-1961) com o Plano de Metas,
cujo objetivo era promover a industrialização por meio
A Igreja foi responsável direta por mais uma transformação,
formidável e silenciosa, nos últimos séculos do
Império: a vulgarização da cultura clássica. Essa façanha
fundamental da Igreja nascente indica seu verdadeiro
lugar e função na passagem para o Feudalismo. A condi-
ção de existência da civilização da Antiguidade em meio
aos séculos caóticos da Idade Média foi o caráter de
resistência da Igreja. Ela foi a ponte entre duas épocas.
(Perry Anderson. Passagens da Antiguidade
ao Feudalismo, 2016. Adaptado.)
O excerto permite afirmar corretamente que a Igreja cristã
Art. 3º
O governo paraguaio se reconhece obrigado
à celebração do Tratado da Tríplice Aliança de 1º de
maio de 1865, entendendo-se estabelecido desde já que
a navegação do Alto Paraná e do Rio Paraguai nas águas
territoriais da república deste nome fica franqueada aos
navios de guerra e mercantes das nações aliadas, livres
de todo e qualquer ônus, e sem que se possa impedir ou
estorvar-se de nenhum modo a liberdade dessa navegação comum.
(“Acordo Preliminar de Paz Celebrado entre Brasil, Argentina e Uruguai
com o Paraguai (20 junho 1870)”. In: Paulo Bonavides e Roberto Amaral
(orgs.). Textos políticos da história do Brasil, 2002. Adaptado.)
O tratado de paz imposto pelos países vencedores da
guerra contra o Paraguai deixa transparente um dos motivos
da participação do Estado brasileiro no conflito:

A pintura representa no martírio de Cristo os seguintes
princípios culturais do Renascimento italiano:
A pintura representa no martírio de Cristo os seguintes
princípios culturais do Renascimento italiano: