Questõesde UFVJM-MG sobre História
Este quadro, elaborado pelo historiador Philippe Fabry, apresenta informações acerca da noção de direita e
esquerda na França, após a Revolução Francesa.
Considerando as informações desse quadro, pode-se afirmar que:
Este quadro, elaborado pelo historiador Philippe Fabry, apresenta informações acerca da noção de direita e esquerda na França, após a Revolução Francesa.
Considerando as informações desse quadro, pode-se afirmar que:
Durante a Revolução Industrial as cidades eram uma mescla de fábricas e moradia. Apresentavam
condições insalubres, tanto para as pessoas quanto para o meio ambiente, já que não havia nenhum tipo de
legislação e, tampouco, preocupação com o meio natural.
Os principais problemas, nesse período, relacionados ao meio urbano foram:
Neste trecho, o poeta português Luís de Camões faz uma equivalência entre as incursões navais e
conquistas territoriais dos gregos e romanos àquelas realizadas pelos portugueses.
Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Netuno e Marte obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.
Fonte: CAMÕES, Luís Vaz de. Os Lusíadas. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1980. Canto I.
Esse tipo de comparação estava em consonância com grande parte da literatura produzida no período
renascentista, quando a intelectualidade europeia tinha como modelo:
Analise este trecho sobre as interpretações da Revolução Francesa de Jacques Godechot.
A história da Revolução francesa, como a própria Revolução, apaixonou multidões. Por
um século essas paixões tornaram difícil qualquer estudo objetivo, e ainda hoje têm
influência sobre a historiografia revolucionária. A história da Revolução foi por muito
tempo uma arma nas lutas políticas do século XIX — em tais condições foram
valorizados certos problemas e deixados de lado outros igualmente importantes.
Fonte: GODECHOT, Jacques. As grandes correntes da historiografia da
Revolução Francesa, de 1789 aos nossos dias. In:
Revista de História. v. 39 n. 80, 1969.
De acordo com esse trecho, é correto afirmar que:
Em 1763, James Watt aprimorou a máquina a vapor, fundamental para o desenvolvimento da Revolução
Industrial. Este desenho esboçado ilustra seu funcionamento.
Sobre a máquina a vapor utilizada na Revolução Industrial, é correto afirmar que:
Em 1929, foi publicado na Alemanha o livro "Nada de Novo no Front" de Eric Maria Remarque, sobre a
visão de um soldado no front de batalha da Primeira Guerra Mundial.
Leia este fragmento.
"Todos falam de paz e armistício. Todos esperam. Se for outra decepção, eles vão se
desmoronar. As esperanças são muito fortes; é impossível destruí-las sem uma reação brutal.
Se não houver paz, então haverá revolução."
Fonte: REMARQUE, Erich Maria. Nada de novo no front. São Paulo: L&PM Pockets, 2004
Esse fragmento evidencia que:
Este mapa representa as decisões acordadas na Conferência de Berlim.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/conferencia-de-berlim/ acessado em 02/09/2019
Sobre a referida conferência é correto afirmar que:
Leia este fragmento retirado de entrevista concedida por Benito Mussolini, em 1932, quando explicou uma
característica do fascismo.
Os tronos precisam de guerras para se manter, mas as ditaduras às vezes podem
sobreviver sem elas. O poder sobre uma nação é o resultado de inúmeros
elementos, e eles não são apenas militares. Ainda assim, devo admitir que, até
agora, na opinião geral, a posição de uma nação dependeu da sua força militar.
As pessoas consideram a capacidade para a guerra como a síntese de todas as
energias nacionais.
Fonte: https://operamundi.uol.com.br/memoria/54338/o-fascismo-por-ele-mesmo-benito-mussolini
acessado em 02/09/2019
A característica do fascismo, demonstrada nesse fragmento, é:
Este trecho foi retirado da música "Russians", lançada em 1985, pelo cantor inglês Sting.
Na Europa e na América
Há um crescente sentimento de histeria
Direcionada para responder a todas as ameaças
Na retórica dos discursos soviéticos
O senhor Khrushchev disse: "Nós vamos enterrar vocês"
Eu não aprovo seu ponto de vistaIsso seria uma coisa muito ignorante a fazerSe os russos amam suas crianças também
Fonte: STING. Russians [1985]. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=wHylQRVN2Qs. Acesso em 4 set. de 2019.
Considerando os eventos históricos ocorridos no século XX, esses versos se referem a:
“Em primeiro lugar, a Guerra Fria baseava-se numa crença ocidental, retrospectivamente absurda mas
bastante natural após a Segunda Guerra Mundial, de que a Era da Catástrofe não chegara de modo algum
ao fim; de que o futuro do capitalismo mundial e da sociedade liberal não estava de modo algum
assegurado."
Fonte: HOBSBAW M, Eric. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991).
São Paulo: Cia das Letras, 1995. p.228
Considerando a citação acima sobre a Guerra Fria é CORRETO afirmar que:
O fascismo foi uma doutrina política que, inicialmente, se desenvolveu em diferentes países europeus. O
Fascismo italiano que teve como líder Benito Mussolini, o Nazismo alemão durante a gestão política de
Adolf Hitler e o Franquismo, liderado por Francisco Franco na Espanha, são exemplos de regimes políticos
fascistas.
Uma característica comum à doutrina fascista é:
O epicentro da modernidade foi a cidade. Inclusive, com as novas experiências no urbano e rápidas
transformações ocorridas nele, surgiu (...) a sua ciência, o urbanismo moderno. (...)
O crescimento acelerado das cidades, o aumento da concentração de pessoas em um mesmo local, a
intensificação da produção e circulação do capital estimularam saberes e experiências em várias áreas que
passaram a intervir no urbano; um exemplo foi o do Plano Urbanístico. Houve os casos mais famosos como
o de Paris, de Viena, do Rio de Janeiro no início do século 20 (...).
Outra área de atuação foi a médica e sanitária. Os problemas e a busca de soluções articularam-se a novos
valores e padrões de comportamento da burguesia no público e no privado. A partir desses referenciais,
foram criadas instituições, projetos, regulamentos e práticas que visavam ao controle das classes
populares, com a intenção de normatizá-las a partir de valores exteriores a elas. Os saberes técnicos, como
o médico e urbano, se mesclaram às práticas policiais quando a questão eram as classes populares.
Fonte: LOSNAK, Célio José. Polifonia urbana: imagens e representações
Bauru: 1950-1980. Bauru:SP: EDUSC, 2004, p.43-44.
O texto acima relaciona-se ao processo de urbanização ocorrido em diferentes lugares no mundo ocidental.
No Brasil, nas primeiras décadas do século XX, a articulação entre projetos de urbanização, saneamento e
imposição de novos valores e comportamentos às classes populares geraram reações. Dentre os eventos
históricos aponte aquele que representa resistência a tais projetos:
“Nas cidades coloniais de Minas, as festas religiosas sempre se revestem de brilho excepcional. Oferecem a
melhor oportunidade ao estudioso dos nossos costumes, ao observador das tradições regionais. Daí o
encanto maior dessas festas populares e a necessidade de recolher quanto antes os rasgos característicos,
espontâneos e peculiares”.
Fonte: MACHADO FILHO, Aires da Mata. Dias e noites em Diamantina.
Belo Horizonte: 1972. p.57. Adaptado
Em relação às festas religiosas de origem colonial é CORRETO afirmar que:
Texto I
“Nos idos de 1788-1789, figuras proeminentes da sociedade de Minas Gerais fizeram sucessivas reuniões,
nas quais debateram a situação da capitania, a possibilidade, as estratégias e os alvos de uma sedição,
traçando as linhas muito gerais de uma nova ordem política e econômica.”
Texto II
“Os inconfidentes da Bahia de 1798 tocavam, ao mesmo tempo, na condição de dominação política; no
instrumento da integração subordinada das colônias ao império luso (exclusivo comercial); e nas
decorrências do escravismo, embora não defendessem a abolição, bandeira presente apenas
marginalmente.”
Fonte: VILLALTA, Luiz Carlos. 1789-1808: o império luso-brasileiro e os brasis.
São Paulo: Cia das Letras, 2000, p.37 e p. 110.
As duas sedições, às quais o autor se refere acima, são contemporâneas de um grande movimento
antiabsolutista que ficou conhecido com o nome de:
“Nos idos de 1788-1789, figuras proeminentes da sociedade de Minas Gerais fizeram sucessivas reuniões, nas quais debateram a situação da capitania, a possibilidade, as estratégias e os alvos de uma sedição, traçando as linhas muito gerais de uma nova ordem política e econômica.”
“Os inconfidentes da Bahia de 1798 tocavam, ao mesmo tempo, na condição de dominação política; no instrumento da integração subordinada das colônias ao império luso (exclusivo comercial); e nas decorrências do escravismo, embora não defendessem a abolição, bandeira presente apenas marginalmente.”
“Os escravos tudo perdem sob seus grilhões, até o desejo de escapar deles. (...) A força fez os primeiros
escravos, sua covardia os perpetuou”.
Fonte: ROUSSEAU, J.J. Do contrato social. São Paulo: Abril Cultural, 1999. p. 57.
No trecho acima, o filósofo iluminista, Jean-Jacques Rousseau, toma posição sobre um tema muito debatido
nos círculos intelectuais do seu tempo, a escravidão. Sua reflexão esclarece que:
Desde a revolução industrial, o sistema capitalista vem aperfeiçoando sistemas de produção visando
aumentar a eficiência da produção com menor uso de matéria-prima, melhor aproveitamento da mão-de-obra, eficiência energética e logística de distribuição, diminuindo custos e aumentando a lucratividade.
O mais recente exemplo desses sistemas de produção, que se caracteriza pela diminuição da rigidez da
linha de produção, pela absorção de mudanças rápidas e pela obsolescência programada, é denominado:
O fragmento apresentado refere-se a um dos diversos momentos de resistência escravas no Brasil.
De acordo com as informações apresentadas, trata-se
O fragmento apresentado refere-se a um dos diversos momentos de resistência escravas no Brasil.
De acordo com as informações apresentadas, trata-se
Na noite do dia 24 para 25 de janeiro de 1835, um grupo de africanos e libertos ocupou as ruas de Salvador, Bahia, e durante mais de três horas enfrentou soldados e civis armados. Os organizadores do levante eram [...] africanos muçulmanos.
Embora durasse pouco tempo, apenas algumas horas, foi o levante de escravos urbanos mais sério ocorrido nas Américas e teve efeitos duradouros para o conjunto do Brasil escravista. Centenas de insurgentes participaram, cerca de setenta morreram e mais de quinhentos, numa estimativa conservadora, foram depois punidos com pena de morte, prisão, açoites e deportação.
Fonte: Rebelião escrava no Brasil.[...] REIS, João José. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p.9.
A relação mencionada pelo autor nesse trecho aponta para a
Todos os grandes cientistas e artistas da Europa moderna viveram intensamente esse processo e contribuíram para ele: Copérnico, Michelangelo, Leonardo da Vinci, Cristóvão Colombo, Newton, Galileu, Thomas Hobbes, Camões, Shakespeare seriam impensáveis sem os ‘antigos’. E a lista é infindável. A opção de reconstruir essa memória deixou uma marca profunda no que viria a ser a moderna concepção do Ocidente. A criação do ‘antigo’ foi uma verdadeira revolução cultural que, aos poucos, atingiu todas as camadas da população. O ‘mundo antigo’ tornou-se assim um participante ativo e necessário de outras revoluções: políticas, sociais e econômicas, cujas consequências sentimos até hoje.
Fonte: GUARINELLO, Norberto L. História Antiga. São Paulo: Contexto, 2013. p. 19.
Estas imagens representam as batalhas de Curupaiti e do Avaí durante a Guerra do Paraguai.
Quadro 1- Candido Lopez (1840-1902) Detalhe da pintura batalha de Curupaiti.
Museu Nacional de Belas Artes. Buenos Aires. Argentina.
Quadro 2- Pedro Américo. Batalha do Avaí, 1870.
Museu Nacional de Belas Artes. RJ
Sabendo que a Guerra do Paraguai foi travada com uma longa permanência dos soldados das tropas
aliadas (Brasil, Argentina e Uruguai) nas trincheiras do Paraguai, entre 1864 e 1870, pode-se afirmar que
esses quadros representam
Estas imagens representam as batalhas de Curupaiti e do Avaí durante a Guerra do Paraguai.
Quadro 1- Candido Lopez (1840-1902) Detalhe da pintura batalha de Curupaiti. Museu Nacional de Belas Artes. Buenos Aires. Argentina.
Quadro 2- Pedro Américo. Batalha do Avaí, 1870. Museu Nacional de Belas Artes. RJ
Sabendo que a Guerra do Paraguai foi travada com uma longa permanência dos soldados das tropas
aliadas (Brasil, Argentina e Uruguai) nas trincheiras do Paraguai, entre 1864 e 1870, pode-se afirmar que
esses quadros representam