Questõesde FATEC sobre Período Colonial: produção de riqueza e escravismo
De acordo com o historiador Stuart B. Schwarcz,
durante o período da colonização, havia um ditado
popular que dizia: “Sem açúcar, não há Brasil; sem
a escravidão, não há açúcar; sem Angola, não há
escravos”.
(http://tinyurl.com/njyvll6 Acesso em: 30.06.2014.)
Esse ditado traz elementos que permitem concluir que a
organização colonial
De acordo com o historiador Stuart B. Schwarcz, durante o período da colonização, havia um ditado popular que dizia: “Sem açúcar, não há Brasil; sem a escravidão, não há açúcar; sem Angola, não há escravos”.
(http://tinyurl.com/njyvll6 Acesso em: 30.06.2014.)
Esse ditado traz elementos que permitem concluir que a
organização colonial
O Brasil foi o principal destino dos africanos escravizados especialmente no século XIX. Ainda que pressões
internacionais pusessem cada vez mais restrições ao tráfico transatlântico, os portos do sudeste do país, vários deles
clandestinos, foram o destino de cerca de três quartos das pessoas escravizadas no Brasil entre 1822 e 1866. A escravidão
mantinha, dessa forma, o seu papel fundamental na economia brasileira e na formação das relações sociais do país.
Assinale a alternativa que corresponde corretamente ao contexto apresentado no texto
Ao longo da História, muitas sociedades utilizaram o
trabalho de pessoas escravizadas, como, por exemplo, a
Grécia Clássica e a América Portuguesa.
Refletindo sobre essa forma de exploração do trabalho, é
correto afirmar que
O projeto de ocupação populacional da Colônia foi estabelecido entre 1534 e 1536, com a adoção do sistema de capitanias
hereditárias, que já havia sido empregado com sucesso nas ilhas atlânticas e, além do Brasil, seria estendido à Angola.
O objetivo do rei D. João III com o sistema de capitanias hereditárias era promover a ocupação territorial, transferindo o
ônus para particulares. O sistema consistia na concessão pelo rei de extensos domínios a particulares, os quais recebiam
uma carta de doação real e um foral, no qual estavam especificadas suas obrigações. O donatário, nome dado ao particular
que recebia a capitania, tinha o direito de explorá-la economicamente, administrar a Justiça e, ao mesmo tempo, estava
obrigado a se sujeitar à autoridade da Coroa, a recolher os tributos e a expandir a fé católica, entre outras atribuições. Cabia
ao donatário, ainda, a concessão de sesmarias, grandes extensões de terras que estão na origem do latifúndio no Brasil.
O sistema, contudo, começou a apresentar problemas para os donatários. Poucas foram as capitanias que efetivamente
prosperaram.
<https://tinyurl.com/y6q37ysu> Acesso em: 15.10.2019. Adaptado.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, algumas das causas do fracasso do sistema descrito no texto.
O texto II remete a um período de produção do açúcar em que se estabeleceu um tipo característico de relação social e de trabalho.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, algumas das características dessas relações sociais e de trabalho nos
engenhos de açúcar da América portuguesa, no século XVI.
Leia os textos I e II para responder a questão.
Texto I
O branco açúcar que adoçará meu café
Nesta manhã de Ipanema
Não foi produzido por mim
Nem surgiu dentro do açucareiro por milagre
Vejo-o puro
E afável ao paladar
Como beijo de moça, água
Na pele, flor
Que se dissolve na boca. Mas este açúcar
Não foi feito por mim.
Este açúcar veio
Da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira,
Dono da mercearia.
Este açúcar veio
De uma usina de açúcar em Pernambuco
Ou no Estado do Rio
E tampouco o fez o dono da usina.
Este açúcar era cana
E veio dos canaviais extensos
Que não nascem por acaso
No regaço do vale.
Em lugares distantes,onde não há hospital
Nem escola,
Homens que não sabem ler e morrem de fome
Aos 27 anos
Plantaram e colheram a cana
Que viraria açúcar.
Em usinas escuras,
Homens de vida amarga
E dura
Produziram este açúcar
Branco e puro
Com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
GULLAR, F. “O Açúcar”. Toda poesia. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1980.
Texto II
A escravidão africana foi justificada por diferentes narrativas que utilizavam passagens bíblicas para defender o trabalho
forçado como castigo divino ou como forma de expiação dos supostos pecados dos africanos, que, muitas vezes, na América
portuguesa, foram separados de membros de suas famílias e comunidades.
Durante o período colonial, a exploração de
trabalhadores escravos de origem africana foi
fundamental para o desenvolvimento das atividades
produtivas em toda a América Portuguesa.
No ciclo do ouro, no século XVIII, os escravos não
foram responsáveis apenas pela parte braçal, mas
também pelo desenvolvimento de técnicas que
nunca tinham sido aplicadas na região de Minas
Gerais como, por exemplo, a técnica das canoas
(que eram lavadouros, espécies de mesas) em que se
depositava o cascalho retirado dos rios ou tabuleiros
em pequenos montes para ser lavado e apurado.
(http://www.palmares.gov.br/2008/06/livro-valoriza-historia-afro-brasileira-do-ciclo-de-ouro/ Acesso em: 08.01.2014. Adaptado)
Considerando os elementos apresentados, é correto
concluir que a mineração no período colonial
Segundo o historiador Fernando Novais, o pacto colonial “define o sistema colonial porque é através dele que as colônias preenchem sua
função histórica, isto é, respondem aos estímulos que lhes deram origem, que formam a sua razão de ser, enfim, que lhes dão sentido".
(NOVAIS, Fernando A. O Brasil nos quadros do Antigo Sistema Colonial. In: MOTA, Carlos Guilherme (org.). Brasil em perspectiva. São Paulo: Difusão Europeia
do Livro, 1973, p. 47-63.)
Considerando as ideias expostas, é correto afirmar que a exploração açucareira, no nordeste do Brasil Colonial,
(NOVAIS, Fernando A. O Brasil nos quadros do Antigo Sistema Colonial. In: MOTA, Carlos Guilherme (org.). Brasil em perspectiva. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1973, p. 47-63.)
Considerando as ideias expostas, é correto afirmar que a exploração açucareira, no nordeste do Brasil Colonial,
“A produção açucareira, limitada até o século XV, pôde deslanchar com a conquista do novo mundo.”
(CAMPOS, Flávio de & MIRANDA, Renan Garcia. A escrita da história. São Paulo: Editora Escala Educacional, 2005.p.206.)
A explicação para a afirmação acima está
“A produção açucareira, limitada até o século XV, pôde deslanchar com a conquista do novo mundo.”
(CAMPOS, Flávio de & MIRANDA, Renan Garcia. A escrita da história. São Paulo: Editora Escala Educacional, 2005.p.206.)
A explicação para a afirmação acima está

No trecho citado, parte de uma obra publicada em 1711, o jesuíta Antonil

No trecho citado, parte de uma obra publicada em 1711, o jesuíta Antonil