Questõessobre Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil

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UEL 2010 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Leia o texto a seguir.


Desde os primórdios da colonização portuguesa, o desenvolvimento da escravidão indígena enquanto instituição minimamente estável foi limitado por diversos obstáculos.
(Adaptado de: MONTEIRO, J. Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. p. 130.)


Assinale a alternativa que apresenta corretamente um desses obstáculos enfrentados pelos portugueses para implantar a escravidão indígena na colônia.

A
A resistência dos próprios índios à escravização.
B
O fato de os índios não se adaptarem ao sedentarismo da agricultura.
C
A “preguiça” natural do índio, que o tornava incapacitado para o trabalho.
D
As ações dos bandeirantes, que protegiam os índios da escravidão.
E
A baixa produtividade do trabalho indígena.
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CEDERJ 2019, CEDERJ 2019 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

O indianismo foi a forma com que o romantismo brasileiro construiu a base histórica da nação, porque ele convidava o Brasil independente a fazer parte de uma história que começaria muito antes da chegada dos portugueses ao país, permitindo o anúncio da oposição ao período de domínio lusitano denominado:

A
Período colonial
B
Período de transição entre feudalismo e capitalismo
C
Período de eclesiástico
D
Período do ciclo do pau brasil.
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PUC - RS 2010 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Entre 1500 e 1530, os interesses da coroa portuguesa, no Brasil, focavam o pau-brasil, madeira abundante na Mata Atlântica e existente em quase todo o litoral brasileiro, do Rio Grande do Norte ao Rio de Janeiro. A extração era feita de maneira predatória e assistemática, com o objetivo de abastecer o mercado europeu, especialmente as manufaturas de tecido, pois a tinta avermelhada da seiva dessa madeira era utilizada para tingir tecidos. A aquisição dessa matéria-prima brasileira era feita por meio da

A
exploração escravocrata dos europeus em relação aos índios brasileiros.
B
criação de núcleos povoadores, com utilização de trabalho servil.
C
utilização de escravos africanos, que trabalhavam nas feitorias.
D
exploração da mão-de-obra livre dos imigrantes portugueses, franceses e holandeses.
E
exploração do trabalho indígena, no estabelecimento de uma relação de troca, o conhecido escambo.
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PUC - RJ 2018, PUC - RJ 2018 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil, História da América Latina

Considerando as características comuns das colonizações portuguesa e espanhola nas Américas nos sécs. XVI e XVII assinale a alternativa CORRETA:

A
A adoção do trabalho compulsório e a implantação de uma economia de subsistência.
B
A diversificação das atividades econômicas para ampliar o comércio com as metrópoles.
C
A existência de uma estrutura social altamente hierarquizada e estratificada.
D
O incentivo metropolitano para a ampliação dos mercados internos coloniais.
E
A produção estruturada em função dos núcleos de mineração da prata e ouro.
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UFT 2013 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

O Brasil atual, herdeiro da América Portuguesa, ocupa 47,3% da superfície da América do Sul. Suas fronteiras atuais estendem-se por 23.086 km lineares, sendo 7.367 km de Costa Litorânea Atlântica e 15.719km de fronteira terrestre. Para alcançar toda essa dimensão, Portugal precisou assinar tratados com a Coroa Espanhola (adaptado de TERRA,L. et al. Conexões: Estudos de Geografia Geral e do Brasil, 2010, p. 14, vol I e II).

Considerando o texto acima, a assinatura do Tratado de Madri culminou com a expansão mais representativa do território brasileiro na porção:

A
Centro-Oriental 
B
Centro-Ocidental  
C
Centro-Meridional 
D
Setentrional 
E
Meridional 
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UNEMAT 2010 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Na primeira metade do século XVI, Dom João III (1521-1557), ao decidir dar impulso ao processo de colonização no Brasil, optou por adotar o sistema de donatárias.


Sobre o tema, assinale alternativa correta.

A
A grande maioria das capitanias deu resultados positivos, excetuando as de Pernambuco e São Vicente que fracassaram, entre outros fatores, pela falta de recursos e ataques indígenas.
B
Ao ceder as capitanias, o rei automaticamente abdicava de sua soberania sobre as terras repassadas aos donatários.
C
O donatário possuía o monopólio sobre as drogas e especiarias.
D
Como forma de garantir o recolhimento das rendas da Coroa e fiscalizar os capitães e colonos, o rei nomeava funcionários para atuarem na capitania.
E
Uma das características das capitanias hereditárias era a ausência de normas que regulassem o sistema de donatárias.
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UECE 2013 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Em dezembro de 1815, Dom João elevou o Brasil à condição de Reino Unido de Portugal e Algarves. Atente para o que é dito sobre esse assunto.


I. Tal medida deveu-se à transferência da família real portuguesa para o Brasil, posto que acabara de desembarcar e precisava oficializar a nova sede do governo português.

II. O Brasil deixou de ser colônia e, tornando-se a sede da monarquia portuguesa, equiparava-se politicamente à metrópole.

III. A medida facilitou as relações comerciais, e possibilitou maior autonomia à antiga colônia.


Está correto o que se afirma em

A
I e II apenas.
B
II e III apenas.
C
I e III apenas.
D
I, II e III.
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UNESP 2013 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

A vinda da Corte portuguesa para o Brasil, ocorrida em 1808 e citada no texto, foi provocada, sobretudo,

        Com a vinda da Corte, pela primeira vez, desde o início da colonização, configuravam-se nos trópicos portugueses preocupações próprias de uma colônia de povoamento e não apenas de exploração ou feitoria comercial, pois que no Rio teriam que viver e, para sobreviver, explorar “os enormes recursos naturais” e as potencialidades do Império nascente, tendo em vista o fomento do bem-estar da própria população local.


(Maria Odila Leite da Silva Dias.

A interiorização da metrópole e outros estudos, 2005.)

A
pelo fim da ocupação francesa em Portugal e pelo projeto, defendido pelos liberais portugueses, de iniciar a gradual descolonização do Brasil.
B
pela pressão comercial espanhola e pela disposição, do príncipe regente, de impedir a expansão e o sucesso dos movimentos emancipacionistas na colônia.
C
pelo interesse de expandir as fronteiras da colônia, avançando sobre terras da América Espanhola, para assegurar o pleno domínio continental do Brasil.
D
pela invasão francesa em Portugal e pela proximidade e aliança do governo português com a política da Inglaterra.
E
pela intenção de expandir, para a América, o projeto de união ibérica, reunindo, sob a mesma administração colonial, as colônias espanholas e o Brasil.
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FGV 2016, FGV 2016 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Leia o excerto de uma peça teatral, de 1973.

Nassau

Como Governador-Geral do Pernambuco, a minha maior preocupação é fazer felizes os seus moradores. Mesmo porque eles são mais da metade da população do Brasil, e esta região, com a concentração dos seus quase 350 engenhos de açúcar, domina a produção mundial de açúcar. Além do mais, nessa disputa entre a Holanda, Portugal e Espanha, quero provar que a colonização holandesa é a mais benéfica. Minha intenção é fazê-los felizes… sejam portugueses, holandeses ou os da terra, ricos ou pobres, protestantes ou católicos romanos e até mesmo judeus.
Senhores, a Companhia das Índias Ocidentais, que financiou a campanha das Américas, fecha agora o balanço dos últimos quinze anos com um saldo devedor aos seus acionistas da ordem de dezoito milhões de florins.

Moradores
Viva! Já ganhou! (...) Viva ele! Viva!

(Chico Buarque de Holanda e Ruy Guerra. Calabar: o elogio da traição, 1976. Adaptado)

Sobre o fato histórico ao qual a obra teatral faz referência, é correto afirmar que

A
as bases religiosas da colonização holandesa no nordeste brasileiro produziram uma organização administrativa que privilegiava a elite luso-brasileira, ao oferecer financiamento com juros subsidiados e parcelas importantes do poder político aos grandes proprietários católicos.
B
a grande distância entre as promessas de tolerância religiosa e a realidade presente no cotidiano dos moradores da capitania de Pernambuco deu-se porque os dirigentes da companhia holandesa impuseram o calvinismo como religião oficial e perseguiram as demais religiões.
C
a presença da Companhia das Índias Ocidentais no nordeste da América portuguesa trouxe benefícios aos proprietários luso-brasileiros, como o financiamento da produção, mas reproduziu a lógica do colonialismo, ao concentrar a riqueza no setor mercantil e não no produtivo.
D
a felicidade prometida pelos invasores holandeses não pôde ser efetivada em função da lógica diplomática presente na relação entre Portugal e Holanda, pois se tratava de nações inimigas desde o século XV, em virtude da disputa pelo comércio oriental.
E
as promessas dos invasores holandeses se confirmaram, e a elite ligada à produção açucareira e ao comércio colonial foi amplamente beneficiada, principalmente pelo livre comércio, o que explica a resistência desses setores sociais ao interesse português em retomar a região invadida pela Holanda.
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FGV 2016, FGV 2016 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

O que queremos destacar com isso é que o tráfico atlântico tendia a reforçar a natureza mercantil da sociedade colonial: apesar das intenções aristocráticas da nobreza da terra, as fortunas senhoriais podiam ser feitas e desfeitas facilmente. Ao mesmo tempo, observa-se a ascensão dos grandes negociantes coloniais, fornecedores de créditos e escravos à agricultura de exportação e às demais atividades econômicas. Na Bahia, desde o final do século XVII, e no Rio de Janeiro, desde pelo menos o início do século XVIII, o tráfico atlântico de escravos passou a ser controlado pelas comunidades mercantis locais (...).
(João Fragoso et alli. A economia colonial brasileira (séculos XVI-XIX), 1998)

O texto permite inferir que

A
o tráfico atlântico de escravos prejudicou a economia colonial brasileira porque uma enorme quantidade de capitais, oriunda da produção agroindustrial, era remetida para a África e para Portugal.
B
as transações comercias envolvendo a África e a América portuguesa deveriam, necessariamente, passar pelas instâncias governamentais da Metrópole, condição típica do sistema colonial.
C
a monopolização do tráfico negreiro nas mãos de comerciantes encareceu essa mão de obra e atrasou o desenvolvimento das atividades manufatureiras nas regiões mais ricas da América portuguesa.
D
as rivalidades econômicas e políticas entre fidalgos e burgueses, no espaço colonial, impediram o crescimento mais acelerado da produção de outras mercadorias além do açúcar e do tabaco.
E
nem todos os fluxos econômicos, durante o processo de colonização portuguesa na América, eram controlados pela Coroa portuguesa, revelando uma certa autonomia das elites coloniais em relação à burguesia metropolitana.
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FGV 2016, FGV 2016 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

A colonização do Novo Mundo na época moderna apresenta-se como peça de um sistema, instrumento da acumulação primitiva, da época do capitalismo mercantil. Na realidade, nem toda colonização se desenrola dentro das travas do sistema colonial, pois a colonização inglesa na América do Norte, colônias de povoamento, deu-se fora dos mecanismos definidores do sistema colonial mercantilista.

(Fernando Novais. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial, 1989. Adaptado)

A partir do texto, é correto afirmar que

A
coexistem, no processo de colonização na Idade Moderna, dois tipos de colônias: as de exploração e as de povoamento, sendo estas as mais encontradas, uma vez que se baseiam em pequena propriedade, trabalho livre e mercado interno; além disso, o Antigo Sistema Colonial garantia superlucros às respectivas metrópoles.
B
dois tipos de colonização significam a coexistência de dois processos históricos diferentes, um ligado à Idade Média e outro ligado à Idade Moderna, com características semelhantes, como o comércio triangular, a grande e a pequena propriedades, o autogoverno e o exclusivo metropolitano.
C
a colonização de povoamento, típica do Sistema Colonial Mercantilista, baseia-se em grande propriedade, trabalho escravo e produção voltada para o mercado externo, o que implica o exclusivo metropolitano como base das relações entre Metrópole e Colônia.
D
os dois tipos de colonização, de exploração e de povoamento, explicam-se por processos diferentes: a de exploração está ligada à acumulação de riqueza para a Metrópole moderna, com grande propriedade e trabalho escravo, enquanto a colonização de povoamento liga-se à Metrópole industrializada.
E
o sentido profundo da colonização moderna é comercial e capitalista, pois as colônias de exploração, típicas do Antigo Sistema Colonial, nasceram para as Metrópoles acumularem riqueza; e é dentro desse processo de análise de conjunto que se torna inteligível a existência do outro tipo, a colonização de povoamento.
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FGV 2018 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Encontro, teoricamente inexplicável, de dois fenômenos que deveriam em princípio repelir-se um ao outro: o Mercantilismo e a Ilustração. Entretanto, ali estavam eles juntos, articulados, durante todo o período pombalino.

FALCON, F. J. C., A época pombalina. São Paulo: Ática, 1982, p. 483.


Entre as medidas implementadas durante o período em que o Marquês de Pombal foi o principal ministro do rei português D. José I, é correto apontar:

A
A anistia aos mineradores da colônia que possuíam débitos tributários com a metrópole portuguesa.
B
A implementação de medidas liberalizantes e a extinção das companhias de comércio monopolistas.
C
O estabelecimento do Diretório dos Índios, que significou uma tentativa de enfraquecer o poder dos jesuítas.
D
A intensificação das perseguições aos judeus e cristãos-novos bem como o fortalecimento do Tribunal do Santo Ofício.
E
O fortalecimento da nobreza e do clero em detrimento dos setores financeiros e mercantis da sociedade portuguesa.
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UFRGS 2019 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Sobre as atividades econômicas e a mão de obra na América Portuguesa, entre os séculos XVI e XVII, é correto afirmar que a produção

A
era voltada exclusivamente para o mercado externo, restrita ao cultivo em plantations, e a mão de obra era exclusivamente de indígenas e africanos escravizados.
B
era voltada para além do mercado externo, com diversas culturas ligadas ao mercado interno, e a mão de obra era majoritariamente de escravizados, mas com a presença de trabalhadores livres.
C
era voltada exclusivamente para o mercado interno, através do cultivo de itens de subsistência, e a mão de obra era exclusivamente de indígenas e africanos escravizados.
D
não se resumia ao mercado externo, com diversas culturas voltadas ao mercado interno, e a mão de obra era exclusivamente de indígenas e africanos escravizados.
E
era voltada exclusivamente para o mercado externo, restrita ao cultivo em plantations, e a mão de obra era majoritariamente de escravizados, mas com a presença de trabalhadores livres.
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ENEM 2018 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

TEXTO I


E pois que em outra cousa nesta parte me não posso vingar do demônio, admoesto da parte da cruz de Cristo Jesus a todos que este lugar lerem, que deem a esta terra o nome que com tanta solenidade lhe foi posto, sob pena de a mesma cruz que nos há de ser mostrada no dia final, os acusar de mais devotos do pau-brasil que dela.

BARROS, J. In: SOUZA, L. M. Inferno atlântico: demonologia e colonização: séculos XVI-XVIII. São Paulo: Cia. das Letras, 1993.


TEXTO II


E deste modo se hão os povoadores, os quais, por mais arraigados que na terra estejam e mais ricos que sejam, tudo pretendem levar a Portugal, e, se as fazendas e bens que possuem souberam falar, também lhes houveram de ensinar a dizer como os papagaios, aos quais a primeira coisa que ensinam é: papagaio real para Portugal, porque tudo querem para lá.

SALVADOR, F. V. In: SOUZA, L. M. (Org.). História da vida privada no Brasil: cotidiano evida privada na América portuguesa. São Paulo: Cia. das Letras, 1997.


As críticas desses cronistas ao processo de colonização portuguesa na América estavam relacionadas à

A
utilização do trabalho escravo.
B
implantação de polos urbanos.
C
devastação de áreas naturais.
D
ocupação de terras indígenas.
E
expropriação de riquezas locais.
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UFU-MG 2017 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil, Pré-História Brasileira: Legado de povos nativos

Refiro-me à destruição que pudemos fazer da grande (20 x 40 metros) e velha maloca taracuá [...] Sabe V. Rvma. que para o índio a maloca é cozinha, dormitório, refeitório, tenda de trabalho, lugar de reunião na estação de chuvas e sala de dança nas grandes solenidades. [...] A maloca é também, como costumava dizer o zeloso dom Bazola, a “casa do diabo”, pois que ali se fazem as orgias infernais, maquinam-se as mais atrozes vinganças contra os brancos e contra outros índios...

Monsenhor Pedro Massa, início século XX. In: ZENUN, K. H. e ADISSI, V. M. A. Ser índio hoje: a tensão territorial. 2.ed. São Paulo: Loyola, 1999, p. 70. (Adaptado).

Com a chegada dos europeus ao continente americano, teve início a subjetivação da figura do índio, delineando-se, gradativamente, a imagem do nativo ocioso, preguiçoso, indisciplinado e desorganizado. Esse ponto de vista atravessou séculos e sobrevive em nossos dias. Dessa maneira, de acordo com a citação, derrubar a maloca seria uma ação necessária, pois a moradia indígena representava o(a)

A
tradição da cultura pagã que contrariava os planos de conversão e domínio espiritual.
B
baluarte de expressão da organização tribal, influência do contato com a cultura africana.
C
símbolo de superioridade da cultura indígena, quando comparada à europeia.
D
obstáculo que impedia o trabalho de catequese no espaço conhecido como reduções.
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ENEM 2013 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

A vinda da família real deslocou definitivamente o eixo da vida administrativa da Colônia para o Rio de Janeiro, mudando também a fisionomia da cidade. A presença da Corte implicava uma alteração do acanhado cenário urbano da Colônia, mas a marca do absolutismo acompanharia a alteração.

FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995 (fragmento).


As transformações ocorridas na cidade do Rio de Janeiro em decorrência da presença da Corte estavam limitadas à superfície das estruturas sociais porque

A
a pujança do desenvolvimento comercial e industrial retirava da agricultura de exportação a posição de atividade econômica central na Colônia.
B
a expansão das atividades econômicas e o desenvolvimento de novos hábitos conviviam com a exploração do trabalho escravo.
C
a emergência das práticas liberais, com a abertura dos portos, impedia uma renovação política em prol da formação de uma sociedade menos desigual.
D
a integração das elites políticas regionais, sob a liderança do Rio de Janeiro, ensejava a formação de um projeto político separatista de cunho republicano.
E
a dinamização da economia urbana retardava o letramento de mulatos e imigrantes, importante para as necessidades do trabalho na cidade.
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UECE 2011 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Considere as seguintes afirmações sobre o período da história do Brasil, compreendido entre 1500 e 1530, no que concerne ao seu entendimento pela historiografia tradicional:

I. Período pré-colonial em virtude da ausência de povoamento efetivo nas novas terras, em que Portugal enviava, de vez em quando, expedições exploratórias que também tinham o fim de expulsar invasores.

II. Período de colonização, visto que Portugal auferia lucros exorbitantes e realizava grandes investimentos nos negócios com o corte e a venda do pau-brasil, exportando o produto para o oriente.

III. Período de pouco interesse de Portugal por essa possessão de terras, posto que estava envolvido com o comércio nas Índias e com a exploração do litoral africano.

Está correto o que se afirma em

A
II apenas.
B
II e III apenas.
C
I e III apenas.
D
I apenas.
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ENEM 2011 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Como tratar com os índios


A experiência de trezentos anos tem feito ver que a aspereza é um meio errado para domesticar os índios; parece, pois, que brandura e afago são os meios que nos restam. Perdoar-lhes alguns excessos, de que sem dúvida seria causa a sua barbaridade e longo hábito com a falta de leis. Os habitantes da América são menos sanguinários do que os negros d’África, mais mansos, tratáveis e hospitais.

VILHENA, L. S. A Bahia no século XVIII. Salvador: Itapuã, 1969 (adaptado).


O escritor português Luís Vilhena escreve, no século XVIII, sobre um tema recorrente para os homens da sua época. Seu posicionamento emerge de um contexto em que

A
o índio, pela sua condição de ingenuidade, representava uma possibilidade de mão de obra nas indústrias.
B
a abolição da escravatura abriu uma lacuna na cadeia produtiva, exigindo, dessa forma, o trabalho do nativo.
C
o nativo indígena, estereotipado como um papel em branco, deveria adequar-se ao mundo do trabalho compulsório.
D
a escravidão do indígena apresentou-se como alternativa de mão de obra assalariada para a lavoura açucareira.
E
a escravidão do negro passa a ser substituída pela indígena, sob a alegação de os primeiros serem selvagens.
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UNB 2010 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

As Ordenações Filipinas, como tal, nunca chegaram a ser aplicadas no território brasileiro.

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Considerando o texto acima, que apresenta um extrato das Ordenações Filipinas, base do direito português do início do século XVII até meados do século XIX, julgue o item que se segue.

C
Certo
E
Errado
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PUC - RS 2016 - História - Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil, Pré-História Brasileira: Legado de povos nativos

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere as afirmações sobre a viagem de Pedro Álvares Cabral, que aportou no litoral brasileiro em abril de 1500, dando origem ao “descobrimento do Brasil”.

I. A expedição foi um empreendimento estatal comandado e controlado pela Coroa Portuguesa, sem que houvesse participação de investimentos privados na sua montagem e execução.

II. A viagem de Cabral contou com o apoio da Igreja Católica, que desejava expandir o cristianismo para além da Europa; ademais, o reconhecimento oficial da Igreja conferia legitimidade às novas conquistas.

III. A escolha do comandante da esquadra portuguesa teve como principais critérios a competência e a experiência profissional de Cabral, sinalizando o rompimento do Estado português com os privilégios aristocráticos na sua burocracia.

IV. A expedição tinha como objetivo final estabelecer rotas comerciais de especiarias com o Oriente; a “descoberta do Brasil”, porém, estava entre os resultados possíveis, devido ao interesse português em controlar a navegação no Atlântico Sul.

Estão corretas apenas as afirmativas

A
I e II.
B
II e IV.
C
I, II e III.
D
I, III e IV.
E
II, III e IV.