Questõesde MACKENZIE sobre História

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5e28389f-dc
MACKENZIE 2014 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A expulsão da Companhia de Jesus de todos os territórios portugueses, em 1759, foi uma das medidas mais polêmicas tomadas por Pombal. Em geral, as justificativas para esse ato são a total incompatibilidade entre o controle das práticas pedagógicas adotadas pelos jesuítas e o projeto educacional iluminista pombalino. Todavia, é importante assinalar que tal expulsão também está relacionada

A
aos embates entre o Despotismo Esclarecido e as convicções dogmáticas da Igreja, que persistiram no governo de Pombal e de D. Maria I.
B
à imposição do catolicismo como religião oficial da colônia, fruto da subordinação da coroa portuguesa às decisões do papa.
C
ao controle do comércio de escravos africanos pelos jesuítas na região norte, impedindo lucros para a coroa portuguesa.
D
à influência da burguesia huguenote na corte de D. José I, exigindo o direito de educar os filhos dos colonos, até então monopólio dos jesuítas.
E
ao interesse em estabelecer o controle sobre as fronteiras da América portuguesa e sobre os recursos econômicos produzidos nessas regiões.
d2915ade-dc
MACKENZIE 2013 - História - História do Brasil, Reconstrução Democrática : Governo Sarney



As imagens acima, respectivamente do Comício para Diretas Já, em 1984 e do movimento estudantil dos Caras Pintadas, em 1992, marcaram a história do Brasil contemporâneo. Tais imagens evidenciam

A
a manutenção, no país, das desigualdades sociais, fruto da política inflacionária econômica, adotada desde o final do regime militar, o que gerou tais manifestações populares.
B
a ampliação das práticas democráticas no país, e contou com a adesão de diversos setores da sociedade brasileira, que lutaram pelo direito de manifestar-se no cenário político da época.
C
o caráter elitista das duas manifestações, que não contaram com a adesão das camadas populares da população brasileira, ainda distante da participação política nos assuntos públicos do país.
D
a insatisfação nacional diante da ineficácia dos planos econômicos, que não estabilizaram a nossa economia e também não conseguiram acabar com a inflação que alcançou, principalmente em 1984, índices alarmantes.
E
que nos dois momentos, as multidões que foram às ruas exigiam o impeachment (afastamento) do presidente, devido a investigações das CPIs, que indicavam denúncias de corrupção envolvendo a liderança governamental.
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MACKENZIE 2013 - História - História da América Latina, América Latina na segunda metade do século XX: revoluções, transformações e permanências

Com a morte do presidente venezuelano Hugo Chávez (1954-2013), muito se discutiu sobre o futuro do socialismo bolivariano. Tal expressão, utilizada pelo então presidente para designar sua visão de socialismo, diferenciava-se do socialismo tradicional. A respeito do governo de Chávez e das diretrizes políticas por ele adotadas, considere as afirmativas abaixo:

I. Hugo Chávez defendia o que chamava de Revolução Bolivariana, que seria responsável por promover o que denominava de socialismo do século XXI. Tal socialismo seria caracterizado por sua postura contra o neoliberalismo, contra a globalização e contra a postura internacional dos Estados Unidos, com quem teve fortes desavenças.

II. O Socialismo Bolivariano se declara defensor das causas democráticas e socialistas. Também se declara progressista e atesta, para isso, a adoção – em consecutivos mandatos –, de uma política social em que houve diminuição nos índices de pobreza da nação venezuelana.

III. A renda advinda da extração petrolífera venezuelana permitiu, durante o governo Chávez, dinamizar e modernizar os demais setores industriais, asim como sua agricultura, transformando a economia desse país em modelo de autossuficiência.

Assinale a alternativa correta.

A
Somente a afirmativa I está correta.
B
Somente a afirmativa II está correta.
C
Somente a afirmativa III está correta.
D
Somente as afirmativas II e III estão corretas.
E
Somente as afirmativas I e II estão corretas.
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MACKENZIE 2013 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

[…] a herança do tempo de Vargas se materializou em instituições e projetos que extrapolam o contexto em que emergiram e continuaram a influenciar nossa história social depois do trágico suicídio. O suicida continuou presente, como referência positiva ou negativa, para os homens que pretendiam fazer o futuro, e que consideravam que o passado que herdavam era marcado sobretudo pela figura do estadista”.
Pedro Paulo Zahluth Bastos e Pedro Cezer Dutra Fonseca (orgs). “Apresentação”. In: A Era Vargas: Desenvolvimento, Economia e Sociedade. São Paulo: Editora UNESP, 2012, p.08

Podemos citar, como herança do tempo de Vargas,

A
o populismo, pois é um dos motivos pelas críticas internacionais feitas aos governos recentes do Brasil, habituados ao mandonismo local e à censura.
B
a política trabalhista, uma vez que praticamente toda a legislação atualmente em vigor foi elaborada durante a Era Vargas.
C
o poder coercitivo sobre a população, já que tanto naquela época quanto atualmente os presidentes são oriundos de grupos latifundiários autoritários.
D
a manipulação e censura à imprensa, prática de raízes históricas e de difícil superação no Brasil, em função do controle estatal dos meios de comunicação.
E
a política industrial, pois o intervencionismo é o aspecto mais marcante tanto da Era Vargas quanto dos governos pós-Regime Militar.
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MACKENZIE 2013 - História - História Geral, Construção do Estado Liberal: Independência das Treze Colônias (EUA)

A respeito do processo de independência das 13 Colônias, julgue os itens a seguir.

I. Inseriu-se no contexto de crise do Antigo Sistema Colonial, combatendo tentativas de imposição do “Pacto Colonial”, por parte de sua metrópole.

II. Inaugurou a época das lutas pelas independências na América, sendo seguida, quase que ao mesmo tempo, pela independência brasileira.

III. Baseou-se nos princípios liberais do Iluminismo, adotando o federalismo, a tripartição dos poderes e o sufrágio universal para alfabetizados.

IV. Resultou na promulgação de uma Constituição, em 1787, que, apesar de práticas liberais, manteve a escravidão e o poder político nas mãos de certos grupos.

V. Teve na religião católica seu substrato ideológico, por isso, o puritanismo rapidamente espalhou-se pelo país e o “Destino Manifesto” originou a sua expansão territorial.

Estão corretas

A
III e IV, apenas.
B
I, II, III e IV.
C
I, III e IV, apenas.
D
I e IV, apenas.
E
I, II e III, apenas.
d2800eb8-dc
MACKENZIE 2013 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

Em março de 2013, o argentino Mário Bergoglio foi eleito papa, com o título “Francisco”. A mídia, à época, enfatizou dois aspectos dessa eleição: pela primeira vez a Igreja escolhia um papa não europeu para governá-la e, além disso, buscou entre os jesuítas o responsável pela condução de uma instituição que possui mais de um bilhão de fiéis espalhados pelo mundo. Um estudante atento, ao analisar essas informações, fez as seguintes considerações a respeito da Companhia de Jesus.

I. Surgiu no século XVI, em um contexto de efervescência cultural, de tolerância e pluralismo religiosos nos países europeus. Nesse quadro, serviu como mecanismo propagador da fé católica.

II. Fundada por Inácio de Loyola, surgiu como resultado dos conflitos religiosos do século XVI, na Europa. Tais conflitos giravam em torno de práticas e dogmas até então impostos pela Igreja.

III. Além dos votos tradicionais (pobreza, castidade e obediência), os jesuítas prometiam obediência ao papa, por isso um dos motivos de seu rápido destaque e expansão dentro da Igreja.

IV. Exímios teólogos, os jesuítas transformaram-se no “braço armado” da Igreja, responsáveis pela propagação do catolicismo por meio da evangelização e do ensino em colégios e em universidades espalhados pelo mundo.

V. Teve papel preponderante na evangelização de povos indígenas no Brasil, preservando as culturas ameríndias e servindo como instrumento de controle do Estado português sobre a América.

Estão corretas

A
II, III e IV.
B
I, IV e V.
C
II, IV e V.
D
I, II e IV.
E
I, III e V.
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MACKENZIE 2013 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil


A imagem acima, do artista francês Jean-Baptiste Debret, presente em seu livro, Viagem pitoresca e Histórica ao Brasil, retrata uma cena referente aos costumes presentes no Brasil colonial. A respeito da sociedade que se organizou em função da economia agroexportadora, implantada no século XVI, em nosso país é correto afirmar que

A
a colonização do Brasil, durante o século XVI, sustentou-se, exclusivamente, na escravidão do aborígine, em que o escravo africano estava presente apenas para realizar as tarefas domésticas, como documenta a imagem acima.
B
seguindo os moldes europeus, transpuseram-se para a colônia brasileira os princípios do feudalismo, em que a relação servil impunha para os trabalhadores africanos uma série de obrigações perante seus senhores, presentes na imagem.
C
a predominância na utilização do trabalho escravo, em detrimento da escravidão dos indígenas é justificada, principalmente, na dificuldade de adaptar-se o índio ao trabalho, já que nas sociedades tribais é incumbência feminina o trabalho na lavoura.
D
a mão de obra africana representou a base das atividades econômicas do Brasil colonial, pois, além de trabalhar nos engenhos e nas minas, os africanos também foram utilizados em outros setores como, no transporte, comércio e serviço doméstico.
E
o senhor de engenho monopolizava a riqueza e, com ela, o prestígio e o poder de comando em suas terras. Na vida doméstica, contudo, o convívio entre senhores e escravos era permeado por relações mais informais, como demonstra a imagem de Debret.
d2446963-dc
MACKENZIE 2013 - História - História do Brasil, Reconstrução Democrática : Governo Sarney

Considere as afirmativas:

I. A Constituição do Brasil prevê a distribuição proporcional entre a população e o número de parlamentares para cada Unidade Federativa, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado.
II. A alteração informada na reportagem é consequência da dinâmica populacional brasileira. Assim, diferenças nos índices de crescimento vegetativo e nos movimentos migratórios entre diferentes estados provocaram a necessidade de adequação representativa.
III. As regiões Norte e Nordeste possuem maior número de Unidades Federativas e, portanto, maior número de cadeiras no Senado, 48, em um total de 81.
IV. Os estados que ganharam cadeiras na alteração feita pelo TSE apresentam importantes áreas de atividades econômicas apenas dos setores secundário e terciário, o que tem sido um atrativo para migrações internas de outros Estados.

Assinale a alternativa que apresenta apenas as afirmativas corretas.

TSE MODIFICA NÚMERO DE DEPUTADOS FEDERAIS DE 13 ESTADOS
Redistribuição se baseou em dados populacionais do IBGE; oito Estados perderão cadeiras na Câmara e cinco ganharão cargos.
Jornal O Estado de São Paulo, em 09/04/2013.
    A partir da próxima legislatura, em 2014, oito Estados perderão cadeiras na Câmara e cinco ganharão cargos. Os Estados que perderão um deputado são Alagoas, Espírito Santo, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Já os Estados da Paraíba e do Piauí perderão duas cadeiras. Ganharão um posto os Estados do Amazonas e Santa Catarina. Ceará e Minas Gerais ganharão duas cadeiras e o Pará, quatro.
    A redistribuição será feita com base em dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a população a partir do Censo de 2010.
    [...]O TSE tomou a decisão ao julgar um pedido da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas. Em maio de 2012, o tribunal realizou uma audiência pública para ouvir deputados e especialistas. Na ocasião, deputados amazonenses afirmaram que o Estado deveria ter mais do que oito parlamentares na Câmara. Eles observaram que o Estado tem uma população maior do que Alagoas e Piauí, que tinham 9 e 10 deputados.
A
I e II.
B
II e IV.
C
II e III.
D
I e III.
E
I e IV.
f8d053d9-d8
MACKENZIE 2011 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

“Os anseios democráticos e os ideais patrióticos contidos na crítica à monarquia e na propaganda republicana tiveram que aguardar outras oportunidades. Eles foram colocados sob controle ou mesmo suprimidos. Policarpo Quaresma, personagem de um romance de Lima Barreto, é o símbolo dos ideais não realizados do republicanismo e teve um triste fim.”

NADAI, Elza e NEVES, Joana, História do Brasil

O texto refere-se à

A
participação do Partido Republicano e sua preocupação em contar com o envolvimento de toda a sociedade brasileira na construção de um novo regime político.
B
concepção, por parte dos chamados “republicanos revolucionários”, de que a república somente se instalaria a partir de um movimento envolvendo apenas as elites militares.
C
ideologia presente no movimento republicano que acreditava que a sociedade brasileira somente se modificaria por meio de uma agitação revolucionária.
D
mudança verificada no processo histórico brasileiro com o advento da república que, se não alteraram as bases sociais, ao menos modificou completamente nosso modelo econômico.
E
permanência das mesmas bases de organização social do período monárquico, mantendo as classes populares afastadas da participação política, restrita apenas a uma reduzida elite nacional.
f8be5c1a-d8
MACKENZIE 2011 - História - Construção de Estados e o Absolutismo, História Geral, Revolução Intelectual do século XVIII: Iluminismo

“O fim último, causa final de desígnio dos homens (que amam naturalmente a liberdade e o domínio sobre os outros), ao introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob a qual vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com a vida mais satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela mísera condição de guerra que é a consequência necessária [...] das paixões naturais dos homens, quando não há um poder visível capaz de os manter em respeito, forçando-os, por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito àquelas leis da natureza [...]”.

“Portanto todo homem, pelo ato de [concordar] [...] com outros em formar um corpo político debaixo de um governo, se obriga para com cada um dos membros dessa sociedade a se submeter à determinação da maioria, e a ser governado por ela”.

Pela análise dos excertos, conclui-se que

A
o primeiro se refere às ideias anarquistas, uma vez que rejeita toda e qualquer prática de governo constituído pela burguesia, concebendo-o, como justo, se levar em conta os anseios e as reivindicações trabalhistas do conjunto da sociedade.
B
o segundo refere-se às ideias liberais, uma vez que concebe o governo como um corpo autônomo e dotado de amplos poderes, capaz de suprimir as liberdades individuais em nome da vontade do governante (único capaz de salvaguardar os interesses da sociedade).
C
ambos partem de pressupostos para conceber ideias sobre o governo: o primeiro, absolutista, o entende como um corpo punitivo e autoritário; o segundo, iluminista, o concebe como um corpo formado a partir das decisões e das vontades da maioria.
D
ambos negam práticas coercitivas de poder, uma vez que, iluministas, entendem o governo como uma entidade formada pelas decisões da maioria, sendo suas leis e práticas elaboradas com o intuito de se evitarem conflitos pelo poder entre seus membros.
E
o primeiro, absolutista, entende, por governo, um conjunto de regras e práticas elaboradas pela sociedade; o segundo, iluminista, concebe o governo como órgão fiscalizador, punitivo e autoritário, criado para se evitarem conflitos que levem os homens ao estágio anterior à sociedade.
f8c23643-d8
MACKENZIE 2011 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, História do Brasil

Após a criação desse sistema, estabeleceu-se um centro que serviria como o “coração” do território nacional. Segundo Rodolfo Garcia, o regimento de 1548 introduziu uma alteração significativa no caráter da legislação metropolitana editada no Brasil, na medida em que o principal meio pelo qual o rei mandava povoar o Brasil era o da redução da população indígena à fé católica. Não por acaso, os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil na comitiva de Tomé de Souza.
Adaptado de Ronaldo Vainfas. Dicionário do Brasil Colonial.

O texto trata de um sistema conhecido como

A
Provedor-mor.
B
Capitanias Hereditárias.
C
Período Pré-colonial.
D
Intendente das Minas.
E
Governo Geral.
f8c6ff6f-d8
MACKENZIE 2011 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

“Vale dizer que, naquele momento, não se reconhecia com precisão a data oficial da Independência do Brasil. [...] [Alguns] a situavam na convocação da Assembleia Constituinte no Brasil em junho de 1822. O próprio D. Pedro só em 1823 se referiu ao 7 de setembro. Pesava mais [após a obtenção de apoios locais e da pressão portuguesa contra os interesses brasileiros] o grito, o gesto fundador e seu lema [Independência ou Morte], pois o problema residia na legítima autodeterminação de um povo que estabelece o seu governo e proclama a Independência sob o risco de uma morte patriótica que se sacrifica pelo bem público.
A aclamação no Rio de Janeiro, com a presença efetiva de D. Pedro, ocorreu em 12 de outubro de 1822, depois que o Senado da Câmara do Rio de Janeiro tomou para si a tarefa de congregar as adesões e investir D. Pedro na condição de rei constitucional. Conciliava-se, aí, a data do aniversário do imperador com o descobrimento da América, reforçando seus vínculos. [...]
A coroação de D. Pedro I acontece em 1º de dezembro de 1822, no Rio de Janeiro, depois de várias aclamações, das adesões das Câmaras, do início da guerra de Independência. [...]
SOUZA, I.L.C. A independência do Brasil.

Considerando o texto, e com base em seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.

A
As elites brasileiras passaram por um longo processo de acomodação política, ocasionando conflitos com a metrópole e com o povo brasileiro, excluídos de representação. Em virtude disso, para os populares, somente D. Pedro poderia lhes garantir certos direitos.
B
A indicação de um descendente da Casa de Bragança para o trono brasileiro revela a intenção de romper, política e economicamente, com as principais monarquias europeias. Assim, tal independência somente seria assegurada e consolidada por Pedro I.
C
A busca por legitimação da independência promoveu uma série de ritos e celebrações na corte imperial. Em virtude disso, o Império alcançaria seu auge com o governo de D. Pedro I, responsável direto pela independência brasileira, e sua consolidação.
D
A busca por legitimação – interna e externa – da independência brasileira gerou todo um processo de ritos e celebrações em torno da figura de D. Pedro. Porém, a falta de um projeto efetivo ameaçou a consolidação dessa independência, em seus primeiros anos.
E
A independência se insere em um contexto maior, de crise do Antigo Sistema Colonial e acomodação política das elites. Assim, a sacralização da figura do imperador demonstrava os anseios populares de que suas condições melhorariam a partir do Império.
58fcb159-d7
MACKENZIE 2010 - História - História Geral, Revolução Chinesa

Em 1949, Mao Tsé-Tung liderou a Revolução que implantou o socialismo na China. Entre as medidas adotadas pelo governo socialista de Mao, destaca-se

A
a aproximação, de imediato, com o mundo capitalista ocidental, como meio de contrapor o poder da URSS sobre o bloco socialista.
B
a criação das comunas populares, com o intuito de mobilizar a população chinesa para aumentar a produção agrícola.
C
a criação da Longa Marcha, ampla manifestação espontânea de trabalhadores das indústrias chinesas, entendida como uma manobra política para enaltecer a figura do líder da nação.
D
desenvolvimento da NEP (Nova Política Econômica), visando a implantação de medidas capitalistas na China e, assim, recuperar a economia em crise.
E
eleições democráticas para o Parlamento chinês, demonstrando a intenção do novo governo em dialogar abertamente com a oposição ao regime.
5908ea25-d7
MACKENZIE 2010 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

A partir de 1850, a tradicional dependência política e econômica do Brasil com relação à Inglaterra, já não era total, o que levou Dom Pedro II a afirmar que “é política consolidada do Brasil evitar aceitar estipulações de tratados com países estrangeiros mais fortes e que não sejam limítrofes.” Na prática, a maior autonomia nacional perante o capital inglês possibilitou adotarmos uma certa autonomia perante o imperialismo inglês. Tal “política consolidada” foi resultado

A
da ação de empresários nacionais como Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, que, quebrando a “vocação agrária” do nosso país, passou a investir no setor industrial e financeiro, contando com apoio irrestrito por parte do governo imperial.
B
da adoção de políticas alfandegárias protecionistas, como a Tarifa Alves Branco, que perdurou até o final do Segundo Reinado, auxiliando no desenvolvimento das nossas indústrias e aumentando a oferta de manufaturados nacionais.
C
dentre outros fatores, da superação da Inglaterra, nesse período, como principal importadora dos produtos brasileiros, pelos Estados Unidos. Tal fato permitiu que o Brasil adotasse uma política de maior independência com relação aos interesses ingleses.
D
do aumento da exportação de café que, nessa fase, proporcionou um superávit na balança comercial brasileira, o que nos levou a lançar mão do recurso amplamente até então utilizado pelo nosso governo, de tomar empréstimos junto aos bancos ingleses.
E
de acordos realizados entre os governos do Brasil e da Inglaterra para resolver as questões relativas ao fim do tráfico negreiro, que atenderam de comum acordo a ambas as partes não gerando qualquer tipo de desgaste político entre as nações amigas.
58f45faf-d7
MACKENZIE 2010 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

“Enfim, em novembro de 1095, (...) o papa Urbano II (...) dirigiu à aristocracia guerreira francesa uma advertência, divulgada, a seguir, por toda a Europa: aqueles que até então tinham vivido como saqueadores, martirizando seus irmãos cristãos, poderiam ir para o Oriente, onde os cristãos encontravam-se ameaçados pelos muçulmanos, e empregar suas energias contra os infiéis. Assim, com o recurso deste expediente destinado a ‘exportar a violência’, foi assentada a primeira pedra no edifício das futuras Cruzadas”.
Jacques Le Goff & Jean-Claude Schmitt. Dicionário Temático do Ocidente Medieval

De acordo com o texto, é correto afirmar que as Cruzadas

A
foram expedições de caráter essencialmente religioso, conclamando os europeus para um acordo de paz com os “infiéis” no Oriente Médio.
B
tiveram nas ações militares contra os “infiéis” no Oriente sua característica mais marcante, como maneira de solucionar problemas sociais vividos na Europa.
C
tiveram a característica de exportar para a América a ideia fixa de converter os indígenas em seguidores fiéis do cristianismo.
D
analisaram sistematicamente as civilizações do Oriente, com o intuito de preservar sua cultura após a luta contra os “infiéis”.
E
mesclaram princípios religiosos e militares, buscando, por meio da conversão dos “infiéis” no Oriente, aumentar seguidores do Cristianismo, então ameaçado pela Reforma Religiosa.
58f7f7b2-d7
MACKENZIE 2010 - História - História Geral, Mercantilismo, Colonialismo e a ocupação portuguesa no Brasil, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos, História do Brasil, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

“Desde cedo, aprendemos, em casa ou na escola, que o Brasil foi descoberto por Pedro Álvares Cabral, em abril de 1500. Esse fato constitui um dos episódios da expansão marítima portuguesa, iniciada em princípios do século XV. Para entendê-la, devemos começar pelas transformações ocorridas na Europa Ocidental, a partir de uma data situada em torno de 1150.”

Boris Fausto. História do Brasil

Entre as transformações citadas no texto, e que se encontram entre as causas da expansão marítima europeia no século XV, podemos, corretamente, citar

A
o conflito religioso resultante da Reforma na Europa, o que fez com que missionários luteranos desembarcassem na América Ibérica, convertendo milhares de nativos à fé protestante, em detrimento do Catolicismo.
B
o estudo das atividades marítimas e técnicas de navegação desenvolvidas na Espanha medieval, principalmente em relação à exploração do litoral africano, o que fez deste país o pioneiro na navegação do Oceano Atlântico no século XV.
C
a precoce centralização do poder na Inglaterra – garantida pela união da monarquia plantageneta com a rica burguesia comercial –, possibilitando, aos ingleses, investimentos na compra de navios portugueses entre os séculos XIII e XV.
D
a permanência do “espírito cruzadista” na Península Ibérica, o que fez com que Portugal e Espanha estivessem empenhados na luta contra os “infiéis” no Oriente Médio, atrasando em dois séculos (XIV-XVI) a Expansão Marítima Ibérica.
E
a contradição entre o crescimento populacional nesse período e a baixa produção feudal, gerando a necessidade de se procurar novas áreas geográficas para exploração europeia, aumentando, assim, a quantidade de recursos materiais e alimentícios na Europa.
58ef9fea-d7
MACKENZIE 2010 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

    “Podemos sempre nos deparar com dois mapas encontrados em quase todos os livros didáticos (...): ‘A África por volta de 1880’, e ‘A África em 1914’. No primeiro, vê-se um número bem pequeno de possessões européias na África; no segundo, virtualmente, a totalidade do continente negro está dividida em colônias européias”.
H.L. Wesseling. Dividir para Dominar: A partilha da África (1880-1914)



A diferença entre os mapas africanos, em 1880 e 1914, apresentada no texto e ilustradas, é explicada

A
pelo fato de, no período citado, o continente ter sido dividido por potências europeias, no contexto da corrida imperialista dos séculos XIX e XX.
B
por acordos estabelecidos entre as potências europeias desde o século XVI e que, na prática, foram anulados em 1914, em virtude da predominância de colônias italianas e alemãs.
C
por um pacto assinado entre Inglaterra e França, as maiores potências da época, que aceitaram a divisão pacífica do território africano.
D
pela resistência das nações africanas à divisão do continente, o que obrigou os europeus a organizarem força conjunta de ataque.
E
pelas ambições imperialistas europeias, típicas do período citado, que promoveram a divisão do continente e impediram a eclosão da Primeira Guerra Mundial.
03991eeb-db
MACKENZIE 2012 - História - História da América Latina



O movimento liderado por Simon Bolívar, no início do século XIX, foi responsável pela libertação da Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia do jugo espanhol, e acendeu a chama libertária por toda a América do Sul. O começo do século XXI testemunhou um ressurgimento do nacionalismo populista burguês, em grande parte da América Latina, onde os novos líderes se intitulam como herdeiros do movimento bolivariano.

Considere as afirmações abaixo.

I. As eleições do presidente Hugo Chávez na Venezuela, a de Evo Morales na Bolívia, o retorno do ex-líder sandinista Daniel Ortega para a presidência da Nicarágua, bem como a eleição de Rafael Correa no Equador, foram todas acompanhadas da retórica nacionalista e populista.
II. Dando continuação à cruzada de Bolívar contra a dominação estrangeira, o discurso de tais líderes locais é voltado contra a dominação imperialista, transmitindo a ideia de que tais governos estão se orientando para a adoção de um novo tipo de socialismo. No entanto, em cada um desses países, o domínio do capital permanece intacto.
III. Os partidos de direita na América Latina se especializaram em semear ilusões nacionalistas a partir de tais lideranças, e na perspectiva de um retorno continental do “socialismo Bolivariano”.

Assinale

A
se somente a afirmativa I estiver correta.
B
se somente a afirmativa II estiver correta.
C
se somente a afirmativa III estiver correta.
D
se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
E
se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
03902dc4-db
MACKENZIE 2012 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

“O ar da cidade torna os homens mais livres”
O provérbio medieval acima denota uma mudança no cenário europeu com o declínio do feudalismo e ressurgimento das cidades. As alterações que ocorreram no final da Idade Média refletiam a nova visão do homem desse tempo perante o mundo. Considerando o provérbio acima e as transformações decorrentes da transição do feudalismo para o capitalismo, é correto afirmar que,

A
graças ao Renascimento Comercial, verificado na Baixa Idade Média, as cidades medievais ficaram livres do pagamento das antigas taxas e tributos feudais, liberando os ocupantes das cidades de tais encargos monetários.
B
em virtude das Cruzadas (1096-1270), aumentou o intercâmbio religioso entre Oriente e o Ocidente, ocasionando uma maior tolerância religiosa nas cidades medievais, que passaram a se espelhar no modelo de Jerusalém.
C
enquanto a vida no campo era marcada por uma estrutura social estratificada, nos novos centros urbanos, o desenvolvimento comercial e artesanal criaram condições para a possibilidade de ascensão social para o homem urbano.
D
por contar com seu próprio conjunto de leis e jurisprudência, livres da influência dos senhores feudais, as cidades medievais proporcionaram liberdade a todos quantos se sentiam oprimidos pelo modelo social feudal da época.
E
enquanto fazia parte da condição servil, trabalhar nas terras do senhor e a ele entregar parte da colheita, nas cidades, já no século XII, as relações de trabalho eram totalmente assalariadas.
0394be8f-db
MACKENZIE 2012 - História - História do Brasil, Reconstrução Democrática: Governos FHC

A respeito do Plano Real, programa brasileiro com o objetivo de estabilização econômica, é correto afirmar que

A
foi elaborado pelo ministro da Economia da época, Dílson Funaro, e apesar da resistência por parte dos partidos de oposição, foi implantado, com sucesso, no final do governo José Sarney.
B
o ministro Fernando Henrique Cardoso, durante o governo Itamar Franco, anunciou o programa que tinha como objetivo acabar com a inflação e estabilizar a economia.
C
o plano econômico, idealizado pela equipe econômica do governo Itamar Franco, não apresentou, inicialmente, resultados expressivos no combate à inflação, o que gerou um desgaste político para o presidente Itamar.
D
a desconfiança, por parte dos partidos de oposição, na eficácia do Plano Real em efetivamente combater a inflação não permitiu que o presidente Itamar pudesse se candidatar à reeleição como presidente da República.
E
o presidente Fernando Henrique Cardoso, para tentar solucionar os problemas relacionados à ineficácia do Plano Real instituiu, no inicio do seu governo em 1995, uma nova moeda, o real.