Questõesde UNESP sobre História Geral

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Foram encontradas 6 questões
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UNESP 2021 - História - História Geral, Primeira Guerra Mundial

Entre as tensões anteriores à Primeira Guerra Mundial (1914-1918) que contribuíram para o desgaste das relações diplomáticas e para o início do conflito armado, é possível citar:

A
o acirramento das disputas geoestratégicas entre Estados Unidos e União Soviética.
B
o expansionismo territorial e político japonês no continente asiático e nas ilhas do Oceano Pacífico.
C
os esforços dos países capitalistas para conter o avanço do socialismo no Leste europeu.
D
as disputas, entre as potências europeias, por áreas coloniais no continente africano.
E
a incapacidade da Sociedade das Nações de coordenar as negociações entre os países membros.
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UNESP 2021 - História - História Geral, Revolução Industrial

O importante trabalho de fazer um alfinete é dividido em mais ou menos dezoito operações distintas. Vi uma pequena fábrica que só empregava dez operários e onde, em consequência, alguns deles eram encarregados de duas ou três operações. Mas, embora a fábrica fosse muito pobre e, por isso, mal aparelhada, quando em atividade, eles conseguiam fazer cerca de doze libras de alfinetes por dia: ora, cada libra contém mais de quatro mil alfinetes de tamanho médio. Assim, esses dez operários podiam fazer mais de quarenta e oito mil alfinetes por dia de trabalho; logo, se cada operário fez um décimo desse produto, podemos dizer que fez, num dia de trabalho, mais de quatro mil e oitocentos alfinetes. Mas, se todos tivessem trabalhado à parte e independentemente uns dos outros, e se eles não tivessem sido moldados a essa tarefa particular, cada um deles não teria feito, com certeza, vinte alfinetes.


(Adam Smith. A riqueza das nações (1776). Apud: André Gorz.
Crítica da divisão do trabalho, 1980. Adaptado.)


Considerando que uma libra equivale a aproximadamente 450 gramas, o texto indica que

A
o modelo de fábrica ampliou imensamente a capacidade de produção de alfinetes, pois as máquinas substituíram o trabalho humano com evidente melhoria na qualidade da mercadoria final.
B
a mecanização e o parcelamento de tarefas reduziram a capacidade de produção de alfinetes, pois criaram dificuldades para que o conjunto dos operários operasse as máquinas.
C
a massa de um alfinete de tamanho médio equivale a 10% de uma libra e, em decorrência, a produção diária da fábrica gerava cerca de 4,5 kg de mercadorias.
D
o trabalho individual de cada operário envolvia o manejo diário de quatro mil e oitocentos alfinetes, que representavam, em massa, cerca de 540 gramas.
E
a divisão de tarefas na fábrica homogeneizou a capacidade produtiva individual dos trabalhadores e eliminou a necessidade de controle patronal sobre a produção.
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UNESP 2021 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos

A expansão romana pelo mar Mediterrâneo pode ser considerada um exemplo de “globalização em sociedades pré-modernas”, pois envolveu

    Atualmente, muitos estudiosos acreditam que é possível identificar processos de globalização em sociedades pré-modernas, em vista de fenômenos como o encurtamento relativo das distâncias (através de meios de transporte e comunicação mais eficazes), maior conectividade entre regiões previamente isoladas [...].


(Rafael Scopacasa. Revista de História, no 177, 2018.)

A
eliminação da influência helenista e homogeneização dos hábitos alimentares na zona mediterrânica.
B
imposição do monoteísmo romano e unidade monetária em todas as províncias controladas.
C
descaracterização cultural dos povos dominados e interrupção da circulação marítima na região.
D
uniformização linguística no entorno do mar e intercâmbios culturais entre os povos da região.
E
mobilidade intensa de bens e interdependência entre regiões e povos distantes.
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UNESP 2021 - História - Guerra Fria e seus desdobramentos, História Geral

O apoio à recuperação das economias capitalistas da Europa Ocidental e os investimentos na Ásia, na África e na América Latina, mencionados no texto, correspondem à atuação dos Estados Unidos

    Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos se viram numa situação privilegiada, como a mais forte, coesa e próspera economia mundial. O governo americano coordenou um vasto plano de apoio para recuperar as economias capitalistas da Europa Ocidental, já no contexto da Guerra Fria. As agitações revolucionárias na Ásia, África e América Latina forçariam desdobramentos dos investimentos americanos também para essas áreas.

    O resultado desse conjunto de medidas foi um crescimento econômico sem precedentes das economias industriais. Entre 1953 e 1975 a taxa de produção industrial cresceu na escala extraordinária de seis por cento ao ano. O crescimento da riqueza foi de cerca de quatro por cento per capita em todo esse período. Mesmo com a crise do petróleo, que atingiu e abateu os mercados entre 1973 e 1980, o crescimento continuou, embora reduzido a cerca de dois e meio por cento ao ano, o que ainda era uma escala notável.

(Nicolau Sevcenko. A corrida para o século XXI: no loop da montanha-russa, 2001. Adaptado.)

A
na defesa de posições políticas e ideológicas de caráter globalista e multicultural, após a onda nacionalista trazida pela Segunda Guerra.
B
na disputa pelos mercados internos dos países do centro e oriente da Europa e dos países do Hemisfério Sul.
C
no cenário geopolítico do pós-Segunda Guerra, em meio às disputas de caráter econômico, militar e ideológico com o bloco socialista.
D
na constituição de uma hegemonia mundial unilateral, favorecida pelo declínio econômico e militar dos países do centro e do ocidente europeus.
E
no esforço de reconstrução dos países afetados diretamente pelos bombardeios e pelas invasões territoriais durante a Segunda Guerra.
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UNESP 2021 - História - Conflitos na antiga Europa do Leste, História Geral

Essas notícias têm em comum conflitos que envolvem questões

Quinta-feira, 14 de novembro de 1991


Para checheno, russos impõem “terror real”

    O presidente da Checheno-Ingushia (Cáucaso, sul da Rússia) declarou ontem que a Rússia prepara uma campanha desestabilizadora contra seu país. O Parlamento russo exigiu uma “solução pacífica” e o envio de um grupo de deputados para a negociação.


Segunda-feira, 18 de novembro de 1991

Sérvios derrotam croatas em Vukovar

Croácia admite a perda da cidade para o Exército iugoslavo,

que a sitiava há 86 dias


    A Croácia admitiu ter perdido militarmente para o Exército iugoslavo a cidade sitiada de Vukovar. A queda de Vukovar é uma das piores derrotas sofridas pela Croácia.


Segunda-feira, 16 de maio de 1994

Combate se intensifica na Bósnia

Sérvios e muçulmanos ignoram apelo internacional por diálogo;

denunciadas novas atrocidades


    Tropas muçulmanas e sérvias intensificaram os combates na região de Tuzla, nordeste da Bósnia, ameaçando jogar por terra o esforço por novas conversações de paz. Os novos combates indicam que sérvios e muçulmanos não estão dispostos a aceitar os apelos internacionais por novas conversações.

(https://acervo.folha.com.br. Adaptado.)

A
imperialistas, relacionadas ao controle do Estado, decorrentes da adoção de medidas baseadas em diferenças culturais entre adversários políticos.
B
geopolíticas, relacionadas à dissolução do Pacto de Varsóvia, que tinha como objetivo a formação de uma aliança militar entre os países do Leste Europeu.
C
territoriais, relacionadas ao estabelecimento de novas fronteiras, cujos limites refletem a conjuntura multilateral de formação de blocos econômicos.
D
supranacionais, relacionadas ao esfacelamento do bloco socialista, cujo esgotamento econômico deveu-se à estrutura centralizadora da Rússia.
E
étnico-nacionalistas, relacionadas à constituição de novos Estados, devido a hostilidades que remontam às expansões dos impérios Russo, Otomano e Austro-Húngaro.
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UNESP 2021 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

A classificação das raças em “superiores” e “inferiores”, recorrente desde o século XVII, ganha uma falsa legitimidade baseada no mito iluminista do saber científico, coincidindo com a necessária justificativa de que a dominação e a exploração da África, mais do que “naturais” e inevitáveis, eram “necessárias” para desenvolver os “selvagens” africanos, de acordo com as normas e os valores da civilização ocidental.

(Leila Leite Hernandez. A África na sala de aula: visita à história contemporânea, 2005.)


As teorias raciais utilizadas durante o processo de colonização da África no século XIX eram

A
desdobramentos do pensamento ilustrado, que valorizava a liberdade e a igualdade social e de natureza.
B
manifestações ideológicas que buscavam justificar a exploração e o domínio europeus sobre o continente africano.
C
baseadas no pensamento lamarckista, que explicava a transmissão genética de características fisiológicas e intelectuais adquiridas.
D
validadas pela defesa darwinista do direito dos superiores se imporem aos demais seres vivos.
E
sustentadas pelo pensamento antropológico, que tratava as diferenças culturais dos diversos povos como positivas e necessárias.
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UNESP 2021 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, História Geral

Observe a gravura de Isidore-Stanislas Helman (1743-1806).



O evento representado na imagem mostra

A
o poder legislativo, composto por representantes de todas as classes sociais e responsável pela proposição e criação das leis federais.
B
uma assembleia popular, reunida em caráter permanente e aberta à participação direta de todos os cidadãos.
C
o poder moderador, composto por representantes de organismos sociais e políticos e responsável pelo controle sobre as decisões do rei.
D
o poder executivo, composto pelos membros da nobreza e do clero e responsável pelas decisões relativas à política exterior.
E
uma assembleia consultiva, convocada esporadicamente pelo rei e formada por representantes das três ordens sociais.
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UNESP 2021 - História - História Geral, Mercantilismo e a economia de Estados

As práticas econômicas mercantilistas são frequentemente relacionadas aos Estados modernos e representam

A
uma concentração de capitais, alcançada principalmente por meio da exploração colonial e de mecanismos de proteção comercial.
B
uma difusão do comércio em escala mundial, obtida com a globalização da economia e a multipolaridade geoestratégica.
C
uma redução profunda no grau de intervenção do Estado na economia, que passou a ser gerida pelos movimentos do mercado.
D
o resultado da concentração do poder político nas mãos de governantes que defendiam, sobretudo, os valores e interesses da burguesia industrial.
E
o combate sistemático às formas compulsórias de trabalho, que impediam o crescimento dos mercados consumidores internos nos países europeus.
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UNESP 2021 - História - História Geral, Revolução Industrial

A afirmação do texto de que, diferentemente do medieval, o homem contemporâneo “se sente a ponto de dominar a natureza, por isso se exclui dela” pode ser justificada pela

    Entende-se hoje que a civilização medieval, apesar de limitada segundo os padrões atuais, dava ao homem um sentido de vida. Ele se via desempenhando um papel, por menor que fosse, de alcance amplo, importante para o equilíbrio do Universo. Não sofria, portanto, com o sentimento de substituibilidade que atormenta o homem contemporâneo. O medievo se sentia impotente diante da natureza, mas convivia bem com ela. O ocidental de hoje se sente a ponto de dominar a natureza, por isso se exclui dela.

(Hilário Franco Júnior. A Idade Média: nascimento do Ocidente, 1988.)

A
incerteza diante do futuro, gerada pela impossibilidade de impedir terremotos e outras catástrofes naturais.
B
celebração do progresso e do domínio tecnológico, difundida sobretudo a partir da Revolução Industrial.
C
visão dessacralizada da natureza, proporcionada pelo ateísmo propagado depois da Revolução Russa.
D
superação dos perigos naturais, proporcionada pela atual capacidade de controlar o clima planetário.
E
descrença em relação ao futuro, nascida com a visualização da barbárie das duas guerras mundiais.
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UNESP 2021 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

O “papel de alcance amplo”, “importante para o equilíbrio”, representado pelas pessoas que viviam na Idade Média, pode ser associado, entre outros fatores,

    Entende-se hoje que a civilização medieval, apesar de limitada segundo os padrões atuais, dava ao homem um sentido de vida. Ele se via desempenhando um papel, por menor que fosse, de alcance amplo, importante para o equilíbrio do Universo. Não sofria, portanto, com o sentimento de substituibilidade que atormenta o homem contemporâneo. O medievo se sentia impotente diante da natureza, mas convivia bem com ela. O ocidental de hoje se sente a ponto de dominar a natureza, por isso se exclui dela.

(Hilário Franco Júnior. A Idade Média: nascimento do Ocidente, 1988.)

A
à infixidez das relações sociais de trabalho, estabelecidas a partir da possibilidade de ascensão social e da proibição de desrespeitar o rei.
B
ao reconhecimento do caráter diminuto de todo ser humano ante a grandiosidade da natureza e do conhecimento técnico-científico.
C
à percepção religiosa de que o homem está integrado ao mundo, ligado diretamente a Deus e é objeto de uma contínua luta entre o bem e o mal.
D
ao sentimento de pertencer à espécie humana, dotada de razão e com liberdade e autoridade para agir de acordo com sua vontade.
E
à identificação dos homens como dotados de livre-arbítrio, capazes de decidir seu destino e de recusar interferências humanas ou divinas.
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UNESP 2019 - História - História Geral, Descolonização Afro-asiática : novos Estados, nova arena internacional

Dois fatores que contribuíram para os processos de emancipação política na África e na Ásia no pós-Segunda Guerra Mundial foram:

A
a defesa chinesa de uma política de neutralidade ante os conflitos regionais e o fim da Guerra Fria, que opunha Estados Unidos e União Soviética.
B
a partilha europeia do continente africano e a crise do petróleo, que obrigou os países ricos a negociar com lideranças políticas da África e do Oriente Médio.
C
o nacionalismo de organizações civis dentro das colônias e o princípio da autodeterminação dos povos, que era defendido pela ONU.
D
a crescente autossuficiência econômica dos países africanos e o surgimento do pan-africanismo, que unificou as lutas no continente.
E
a ascensão econômica dos países do chamado Terceiro Mundo e a ação vietcongue, que expulsou os colonizadores da Indochina francesa.
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UNESP 2019 - História - História Geral, Revoluções Liberais na Europa : Ondas de 1820, 1830 e 1848

    Na Europa, as forças reacionárias que compunham a Santa Aliança não viam com bons olhos a emancipação política das colônias ibéricas na América. […] Todavia, o novo Império do Brasil podia contar com a aliança da poderosa Inglaterra, representada por George Canning, primeiro-ministro do rei Jorge IV. […] Canning acabaria por convencer o governo português a aceitar a soberania do Brasil, em 1825. Uma atitude coerente com o apoio que o governo britânico dera aos EUA, no ano anterior, por ocasião do lançamento da Doutrina Monroe, que afirmava o princípio da não intervenção europeia na América.


(Ilmar Rohloff de Mattos e Luis Affonso Seigneur de Albuquerque.

Independência ou morte: a emancipação política do Brasil, 1991.)



O texto relaciona

A
a restauração das monarquias absolutistas no continente europeu, a industrialização dos Estados Unidos e a constituição da Federação dos Estados Independentes da América Latina.
B
a influência da Igreja católica nos assuntos políticos europeus, o controle britânico dos mares depois do Ato de Navegação e o avanço imperialista dos Estados Unidos sobre o Brasil.
C
a disposição europeia de recolonização da América, o Bloqueio Continental determinado pela França e os acordos de livre-comércio do Brasil com os países hispano-americanos.
D
a penetração dos industrializados britânicos nos mercados europeus, a tolerância portuguesa em relação ao emancipacionismo brasileiro e a independência política dos Estados Unidos.
E
a reorganização da Europa continental depois do período de domínio napoleônico, os processos de independência na América e a ampliação do controle comercial mundial pela Inglaterra.
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UNESP 2019 - História - História Geral, Revolução Intelectual do século XVIII: Iluminismo

    Cada um de nós põe em comum sua pessoa e todo o seu poder sob a direção suprema da vontade geral, e recebemos, enquanto corpo, cada membro como parte indivisível do todo. [...] um corpo moral e coletivo, composto de tantos membros quantos são os votos da assembleia [...]. Essa pessoa pública, que se forma, desse modo, pela união de todas as outras, tomava antigamente o nome de cidade e, hoje, o de república ou de corpo político, o qual é chamado por seus membros de Estado [...].


(Jean-Jacques Rousseau. Os pensadores, 1983.)



O texto, produzido no âmbito do Iluminismo francês, apresenta a doutrina política do

A
coletivismo, manifesto na rejeição da propriedade privada e na defesa dos programas socialistas de estatização.
B
humanismo, presente no projeto liberal de valorizar o indivíduo e sua realização no trabalho.
C
socialismo, presente na crítica ao absolutismo monárquico e na defesa da completa igualdade socioeconômica.
D
corporativismo, presente na proposta fascista de unir o povo em torno da identidade e da vontade nacional.
E
contratualismo, manifesto na reação ao Antigo Regime e na defesa dos direitos de cidadania.
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UNESP 2019 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

    A Odisseia choca-se com a questão do passado. Para perscrutar o futuro e o passado, recorre-se geralmente ao adivinho. Inspirado pela musa, o adivinho vê o antes e o além: circula entre os deuses e entre os homens, não todos os homens, mas os heróis, preferencialmente mortos gloriosamente em combate. Ao celebrar aqueles que passaram, ele forja o passado, mas um passado sem duração, acabado.


(François Hartog. Regimes de historicidade:

presentismo e experiências do tempo, 2015. Adaptado.)



O texto afirma que a obra de Homero

A
questiona as ações heroicas dos povos fundadores da Grécia Antiga, pois se baseia na concepção filosófica de physis.
B
valoriza os mitos em que os gregos acreditavam e que estão no fundamento das concepções modernas de tempo e história.
C
é fundadora da ideia de história, pois concebe o passado como um tempo que prossegue no presente e ensina os homens a aprenderem com seus erros.
D
identifica uma forma do pensamento mítico e uma visão de passado estranha à ideia de diálogo entre temporalidades, que caracteriza a história.
E
desenvolve uma abordagem crítica do passado e uma reflexão de caráter racionalista, semelhantes à da filosofia pré-socrática.
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UNESP 2013 - História - História Geral, Segunda Grande Guerra – 1939-1945

Ao mencionar a aliança temporária e bizarra entre capitalismo liberal e comunismo, o texto refere-se

    Enquanto a economia balançava, as instituições da democracia liberal praticamente desapareceram entre 1917 e 1942; restou apenas uma borda da Europa e partes da América do Norte e da Austrália. Enquanto isso, avançavam o fascismo e seu corolário de movimentos e regimes autoritários.
   A democracia só se salvou porque, para enfrentá-lo, houve uma aliança temporária e bizarra entre capitalismo liberal e comunismo [...]. Uma das ironias deste estranho século é que o resultado mais duradouro da Revolução de Outubro, cujo objetivo era a derrubada global do capitalismo, foi salvar seu antagonista, tanto na guerra quanto na paz, fornecendo-lhe o incentivo — o medo — para reformar-se após a Segunda Guerra Mundial [...].

(Eric Hobsbawm. Era dos extremos, 1995.)
A
ao esforço conjunto de União Soviética, França, Inglaterra e Estados Unidos na reunificação da Alemanha, após a Segunda Guerra Mundial.
B
à articulação militar que uniu Estados Unidos e União Soviética, na Segunda Guerra Mundial, contra os países do Eixo.
C
à constituição da Entente que, na Primeira Guerra Mundial, permitiu que países do Ocidente e a Rússia lutassem lado a lado contra a Alemanha.
D
à corrida armamentista entre União Soviética e Estados Unidos, que estimulou o crescimento econômico e industrial dos dois países.
E
aos acordos de paz que, ao final das duas guerras mundiais, ampliaram a influência política e comercial da Rússia e dos países liberais europeus.
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UNESP 2013 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

As redes de comércio, os fortes costeiros, as relações tecidas ao longo dos séculos entre comerciantes europeus e chefes africanos, continuaram a ser o sustentáculo do fornecimento de mercadorias para os europeus, só que agora estas não eram mais pessoas, e sim matérias-primas.


(Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)


O texto refere-se à redefinição das relações comerciais entre europeus e africanos, ocorrida quando

A
portugueses e espanhóis libertaram suas colônias africanas e permitiram que elas comercializassem marfim, café e outros produtos livremente com o resto do mundo.
B
norte-americanos passaram a estimular a independência das colônias africanas, para ampliar o mercado consumidor de seus tecidos e produtos alimentícios.
C
ingleses e holandeses estabeleceram amplo comércio escravista entre os dois litorais do Atlântico Sul.
D
ingleses e franceses buscaram resinas, tinturas e outros produtos na África e desestimularam o comércio escravista.
E
portugueses e espanhóis conquistaram e colonizaram as costas leste e oeste da África.
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UNESP 2013 - História - História Geral, Período Entre-Guerras: Revolução Russa de 1917, Período Entre-Guerras: Totalitarismos, Período Entre-Guerras; Crise de 1929 e seus desdobramentos, Segunda Grande Guerra – 1939-1945

Segundo o texto, a economia balançava e as instituições da democracia liberal praticamente desapareceram entre 1917 e 1942, devido

    Enquanto a economia balançava, as instituições da democracia liberal praticamente desapareceram entre 1917 e 1942; restou apenas uma borda da Europa e partes da América do Norte e da Austrália. Enquanto isso, avançavam o fascismo e seu corolário de movimentos e regimes autoritários.
   A democracia só se salvou porque, para enfrentá-lo, houve uma aliança temporária e bizarra entre capitalismo liberal e comunismo [...]. Uma das ironias deste estranho século é que o resultado mais duradouro da Revolução de Outubro, cujo objetivo era a derrubada global do capitalismo, foi salvar seu antagonista, tanto na guerra quanto na paz, fornecendo-lhe o incentivo — o medo — para reformar-se após a Segunda Guerra Mundial [...].

(Eric Hobsbawm. Era dos extremos, 1995.)
A
à crise financeira que culminou com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque e à ascensão de projetos totalitários de direita.
B
ao avanço do socialismo no continente africano e ao armamentismo alemão após a chegada dos nazistas ao poder.
C
à ascensão econômico-financeira dos Estados Unidos e à Guerra Fria entre Ocidente capitalista e Oriente socialista.
D
ao desenvolvimento do capitalismo industrial na Rússia e à derrota alemã na Segunda Guerra Mundial.
E
ao fim das democracias liberais no Ocidente e ao surgimento de Estados islâmicos no Oriente Médio e Sul asiático.
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UNESP 2013 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

“Servir” ou, como também se dizia, “auxiliar”, – “proteger”: era nestes termos tão simples que os textos mais antigos resumiam as obrigações recíprocas do fiel armado e do seu chefe.


(Marc Bloch. A sociedade feudal, 1987.)


O mais importante dos deveres que, na sociedade feudal, o vassalo tinha em relação ao seu senhor era:

A
o respeito à hierarquia e à unicidade de homenagens, que determinava que cada vassalo só podia ter um senhor.
B
o auxílio na guerra, participando pessoalmente, montado e armado, nas ações militares desenvolvidas pelo senhor.
C
a proteção policial das aldeias e cidades existentes nos arredores do castelo de seu senhor.
D
a participação nos torneios e festejos locais, sem que o vassalo jamais levantasse suas armas contra seu senhor.
E
a servidão, trabalhando no cultivo das terras do senhor e pagando os tributos e encargos que lhe eram devidos.
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UNESP 2013 - História - História Geral, Antiguidade Oriental (Egípcios, Mesopotâmicos, Persas, Indianos e Chineses)

[Na Mesopotâmia,] todos os bens produzidos pelos próprios palácios e templos não eram suficientes para seu sustento. Assim, outros rendimentos eram buscados na exploração da população das aldeias e das cidades. As formas de exploração eram principalmente duas: os impostos e os trabalhos forçados.

(Marcelo Rede. A Mesopotâmia, 2002.)


Entre os trabalhos forçados a que o texto se refere, podemos mencionar a

A
internação de doentes e loucos em áreas rurais, onde deviam cuidar das plantações de algodão, cevada e sésamo.
B
utilização de prisioneiros de guerra como artesãos ou pastores de grandes rebanhos de gado bovino e caprino.
C
escravidão definitiva dos filhos mais velhos das famílias de camponeses, o que caracterizava o sistema econômico mesopotâmico como escravista.
D
servidão por dívidas, que provocava a submissão total, pelo resto da vida, dos devedores aos credores.
E
obrigação de prestar serviços, devida por toda a população livre, nas obras realizadas pelo rei, como templos ou muralhas.
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UNESP 2018 - História - História Geral, Período Entre-Guerras: Totalitarismos

– Então, todos os alemães dessa época são culpados?
– Esta pergunta surgiu depois da guerra e permanece até hoje. Nenhum povo é coletivamente culpado. Os alemães contrários ao nazismo foram perseguidos, presos em campos de concentração, forçados ao exílio. A Alemanha estava, como muitos outros países da Europa, impregnada de antissemitismo, ainda que os antissemitas ativos, assassinos, fossem apenas uma minoria. Estima-se hoje que cerca de 100000 alemães participaram de forma ativa do genocídio. Mas o que dizer dos outros, os que viram seus vizinhos judeus serem presos ou os que os levaram para os trens de deportação?

(Annette Wieviorka. Auschwitz explicado à minha filha, 2000. Adaptado.)

Ao tratar da atitude dos alemães frente à perseguição nazista aos judeus, o texto defende a ideia de que

A
os alemães comportaram-se de forma diversa perante o genocídio, mas muitos mostraram-se tolerantes diante do que acontecia no país.
B
esse tema continua presente no debate político alemão, pois inexistem fontes documentais que comprovem a ocorrência do genocídio.
C
esse tema foi bastante discutido no período do pós-guerra, mas é inadequado abordá-lo hoje, pois acentua as divergências políticas no país.
D
os alemães foram coletivamente responsáveis pelo genocídio judaico, pois a maioria da população teve participação direta na ação.
E
os alemães defendem hoje a participação de seus ancestrais no genocídio, pois consideram que tal atitude foi uma estratégia de sobrevivência.